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AULAS Nº 25, 26, 27 E 28

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UM OUVIDO NA ORELHA, 
OUTRO NO CÉREBRO 
DO OUVINTE. 
 
P R O F . M S . A L A O R I G N Á C I O 
 
A U L A S 2 5 , 2 6 , 2 7 E 2 8 
Produção em rádio 
A funcionalidade de um 
anúncio interativo depende 
dos elementos e conteúdos 
disponibilizados no destino. 
 
 
Portanto, se o público-alvo 
de seu cliente não traz 
consigo o “perfil do 
ciberespaço”, melhor 
produzir um anúncio na 
forma tradicional do rádio. 
Possibilidades iminentes: 
 
 
a) Hipertexto (textos e imagens simultâneas no “visor”) 
 
b) Emissão sob demanda (GPS, opção de programação, 
etc) 
 
c) Segmentação 
Possibilidades usuais: 
 
 
a) Spot ou jingle de 30” 
 
b) Programetes (textos para falas específicas ao vivo) 
 
c) Vinhetas (7”) de patrocínio 
CARACTERÍSTICAS 
DO MAPEAMENTO 
DE MÍDIA / RÁDIO 
A) Abrangência = 
Relação entre a área de 
atuação do cliente e o alcance 
da emissora transmissora. 
B) Segmentação = Escolha adequada da hora, 
faixa etária, locutor, programa, etc... Pode-se 
pensar, inclusive, na criação de promoções, 
jargões ou incentivos específicos à 
particularidade do programa / público-alvo. 
C) Flexibilidade / Amplitude = velocidade de 
inserções + promoções imediatas: brindes, 
descontos, entretenimento, etc... 
CRIAÇÃO DO SPOT 
DOIS ASPECTOS 
ESSENCIAIS: 
1 – TEMPO 
2 - OBJETIVIDADE 
Características da criação no 
interior da agência: 
a) Você receberá do cliente um excesso de informações “para 
que tudo seja inserido” no spot. 
 
b) Você receberá exigência da inserção deste conteúdo. 
 
c) O que é preciso fazer nessa hora? Cortar! Sem deixar 
arestas... 
 
d) Daí a relação tempo/objetividade, que deve ser transmitida 
ao cliente. 
 
e) Lembre-se, “cortar” não significa perder um clima único 
(que atraia a atenção do ouvinte do início ao final do spot). 
OBJETIVIDADE: 
A) Lembre-se sempre: o ouvinte está vivendo um turbilhão de 
informações. 
 
B) Seu texto (e respectiva criação: texto + música + elementos sonoros = 
linguagem radiofônica) deverá “removê-lo” do ambiente que o cerca. 
A criação do spot de rádio exige, por questão óbvia 
(redução da utilização de dois – visão e audição - para 
um sentido: a audição) o dobro do trabalho 
desenvolvido para a criação de um roteiro de TV. 
Algumas “verdades” que fogem dos manuais: 
 
1- Se a criação for comedida demais, informativa em 
excesso, o spot fica “quadrado”, chato, sem emoção. 
 
2- Se utilizar apenas um dos elementos da 
“linguagem radiofônica” (texto + música + efeitos 
sonoros), perderemos na percepção do ouvinte, pois 
a tal linguagem não se completa. 
 
3- É essencial, durante a criação: 
 
a) Ler o texto (escolher as palavras. “Elas têm DNA, 
contexto, época) 
b) Interpretar seu sentido (entonações, elementos 
de suspense, alegria, tédio, surpresa, etc) 
c) Cronometrar o tempo 
O exemplo emblemático 
Título: Dia do Rádio 
Criação: (extinta) W/GGK 
SPOT – 30” 
 
Mulher fala em tom meloso, sensual: 
- Ah! Valdir. Se eu soubesse, eu nem tinha vindo. É muito pequeno esse 
seu pintinho! 
Locutor fala, em tom informativo: 
- Esclarecimento. Trata-se de uma dona-de-casa preocupada em ampliar 
seu galinheiro, conversando com um funcionário de uma avícula. 
 
Homem fala, em tom sorrateiro: 
- Deputado, quanta grana o senhor vai levar nessa? 
Locutor fala, em tom informativo: 
- Esclarecimento. Trata-se do secretário particular de um deputado 
querendo saber que quantia ele vai necessitar para sua viagem. 
 
 (continua) 
Homem fala, com voz sábia, científica: 
- Minha senhora, olhe seu filho com todo o cuidado. Lamento informar, 
mas é bicha. 
Locutor fala, em tom informativo: 
- Esclarecimento. Trata-se de um pediatra informando à jovem mamãe 
que seu bebê é portador de lombrigas, conhecida popularmente como 
bicha ou Ascaris lumbricóides. 
 
Outro locutor fala, em tom conclusivo: 
- Assim é o rádio. O veículo que mais mexe com a imaginação e mais 
esclarece. 
- Semana do rádio. Homenagem desta emissora e da W/GGK 
Publicidade. 
 
VOCÊ É O 
MAESTRO! É 
ÓTIMO, MAS 
NÃO É 
ESSENCIAL 
“SABER 
MÚSICA”. 
 Criação do 
Entretanto, você precisa: 
 
a) Entender um pouco de ritmo; 
 
b) Estar atento às tendências musicais 
(preferencialmente relacionando-as às 
particularidades do produto/cliente, sem perder a 
contextualização) 
 
c) Ter consciência de seu próprio “poder de criação”. 
No caso de sua absoluta inaptidão para letras de 
música, procure “saber pedir” à produtora 
contratada para a execução do jingle. 
Guaraná Antarctica – Pipoca – Duração: 30” 
Criação: Mineiro, Brunetti, Novaes, Simão, Campanelli 
Produção: MCR 
Ano: 1991 
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=uG33lHvslYs 
Bamerindus – O tempo passa – Versão: 15” 
A criação foi de Fernando Rodrigues (hoje Diretor de Criação da 
DPZ), Milce Junqueira e Fernando Leite. 
A produção da Aba Filmes, trilha de NossoEstudio, pos-produção da 
RBS/ Vídeo. 
O jingle fora criado originalmente para o banco no início da década 
de 1970, com letra de Teresa Souza e música de Walter 
Santos, foi resgatado vinte anos depois para a magnífica 
interpretação do grupo “Os três do Rio” cuja versatilidade musical 
então despontava. 
 
As variações criadas a partir do jingle 
“Poupança Bamerindus” 
Agora é com vocês... 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cada agência deve criar um anúncio de rádio (spot ou jingle) 
com 30” de duração... Boas ideias!

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