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Economia Brasileira Contemporânea Política Econômica e suas Perspectivas

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Economia Brasileira Contemporânea: 
 Política Econômica e suas Perspectivas 
Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva – 31.08.2016. 
• Visão de conjunto da Economia Brasileira – análise 
macroeconômica. 
• Os instrumentos de Política Econômica do governo. 
• O Plano Real e suas consequências. 
• A política econômica dos governos recentes (Lula e 
Dilma). 
• Observações sobre a globalização e o sistema 
monetário internacional. 
• Conjuntura recente e perspectivas para o longo prazo. 
 
Economia Brasileira Contemporânea - 
Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva 
2 
Referências para a apresentação sobre a Economia Brasileira 
Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva 
• Pontos de partida para análise da Economia Brasileira 
contemporânea: 
1. Análise macroeconômica ou da economia agregada: seus 
pressupostos e suas consequências. As variáveis macroeconômicas. 
2. O caráter específico da formação econômica do Brasil: Processo 
de colonização, economia primário-exportadora, momento da 
industrialização, diferenças regionais, Papel do Estado na economia. 
3. A inflação brasileira. 
4. Limites e possibilidades da teoria econômica. 
Economia Brasileira Contemporânea - 
Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva 
3 
Referências para a apresentação sobre tópicos teóricos de 
 Economia Internacional 
Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva 
1. O conceito de globalização/mundialização; 
2. Estado nacional e moeda nacional; 
3. Sistema monetário internacional; 
4. Fluxo de capitais, serviços e mercadorias; 
5. Aspectos macroeconômicos e microeconômicos; 
6. Variáveis fluxo e variáveis estoque; 
7. O balanço de pagamentos; 
8. Questões sobre o desenvolvimento econômico. 
Economia Brasileira Contemporânea - 
Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva 
4 
Roteiro de exposição sobre a Economia Brasileira 
Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva 
1. Aspectos históricos da formação econômica do Brasil: passado colonial, inserção na economia 
mundial do século XVI e os ciclos econômicos da economia primário-exportadora. 
2. O processo de desenvolvimento da economia brasileira nas décadas de 1960, 1970, 1980 e 1990. 
3. Aspectos macroeconômicos do período sob análise: 
– O processo de crescimento econômico e os ciclos econômicos 
– Endividamento interno/externo 
– Processo inflacionário e mecanismos de indexação formal e informal 
– A drástica redução da entrada de recursos externos e a crise da dívida externa a partir do 
início da década de 1980. 
– O significado da década de 1980 (A década perdida) 
– Os planos de estabilização econômica: a política de Delfim Neto, O plano cruzado (1986), o 
cruzadinho, cruzado II, Plano Bresser (1987), Plano Verão (1989), Política do arroz com 
feijão. 
4. A década de 1990: Plano Collor I e II (tentativas de desindexação da economia brasileira), abertura 
da economia e o processo de privatizações. 
5. A implantação do Plano Real a partir de 1994 e o contexto da economia globalizada/mundializada. 
O Plano Real em suas três fases. 
6. A política econômica a partir do governo Lula, ciclo expansivo recente da economia mundial e a 
crise econômica de 2008. 
Economia Brasileira Contemporânea - 
Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva 
5 
Roteiro de exposição sobre a Economia Brasileira 
Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva 
7. Aspectos macroeconômicos do Plano Real: 
• Aspectos do déficit fiscal, a dívida pública, as âncoras cambial, monetária e salarial, 
a dependência do fluxo de capitais externos, o aumento de impostos, a 
administração da taxa de juros, a redução dos investimentos e a estagnação da 
economia brasileira. 
• A redução da inflação e a desindexação da economia. 
8.O período de “moeda estável” e as possibilidades de crescimento/desenvolvimento 
da economia brasileira. 
9. O Plano Real a partir de 1999 e o sistema de metas de inflação. A economia brasileira 
em 2002. 
10. A política econômica dos governos Lula e Dilma. 
11. A “inserção passiva” no processo de globalização. 
12. O Brasil e o movimento da economia mundial através da integração econômica 
mundial. 
13. Brasil: indicadores econômicos e sociais. 
Economia Brasileira Contemporânea - 
Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva 
6 
Terminologia básica utilizada no curso de Economia Brasileira: 
Prof. Dr.Flávio Mesquita Saraiva 
 
• Agências de rating, alongamento do perfil da dívida pública, Ancoragem, Arbitragem 
cambial, Ataque especulativo, Banco Central, Blindagem, Bolsa de Valores, Carry 
Over, Capital volátil, Centralização cambial, Clean floating, Corrente de comércio 
exterior, Congelamento de preços, Core inflation, Credit Crunch, Crise Financeira 
Global; Currency Board, Debêntures, Default, Debt strategy, Déficit comercial, 
Déficit do Balanço de Pagamentos, Déficit em conta-corrente, Desregulamentação, 
Dirty floating, Divisas, Dívida interna, dívida externa, Dívida Mobiliária, Dívida 
contratual, Efeito Fisher, Federal Reserve Board (FED), Fly to quality, Fundo 
monetário Internacional (FMI), Fundo soberano, Gap, Hedge, Hiperinflação, IED, 
Inflação, IBOVESPA, Inflation Targeting, Investimento, Investment grade, IPO, 
Jobless recovery, Keynesianismo, Lastro, Manada, Moeda e suas funções (meio de 
troca, medida de valores, reserva de valor, padrão de pagamentos diferidos, poder 
liberatório, meio de pagamento internacional), Moral hazard, Muddling through, Non-
tradable, Operações de open market, PPP, Política Fiscal, Política monetária, 
Poupança, Reservas internacionais, Risco-Brasil, Risco-país, Rolagem das dívidas, 
SELIC, Sistema financeiro, Soft Landing, Spread bancário, Tabelamento de preços, 
Tradable, Termos de troca, Twin Deficits, Yield curve. 
7 
Economia Brasileira 
Os instrumentos de política econômica 
x Podemos definir Política Econômica 
como o “conjunto de medidas tomadas 
pelo governo de um país com o objetivo de 
atuar e influir sobre os mecanismos de 
produção, distribuição e consumo de bens e 
serviços” (Sandroni) 
 
Instrumentos de Política 
 Econômica 
 
Instrumentos Tradicionais 
Política Fiscal 
Política Monetária 
Política Cambial 
 
Instrumentos não-tradicionais 
Instrumentos de Intervenção 
Direta; política de rendas 
 e política salarial 
 
Pode-se definir “política econômica como a 
intervenção do governo na Economia com o 
objetivo de manter elevados níveis de emprego e 
elevadas taxas de crescimento econômico com 
estabilidade de preços”. (Vasconcellos). 
Os objetivos da política 
econômica no curto e no 
longo prazo. 
Economia Brasileira 
 
 
 
 
 
Governo 
Interpretações sobre 
a presença do Estado na 
Economia. 
Enfoque 
 Macroeconômico: 
Relação entre 
Investimento, Renda, 
Consumo e Poupança. 
•Receitas 
• Despesas 
•Déficit Público 
•Financiamento 
•Impactos sobre 
a Economia. 
•Articulação com 
outros níveis de 
Política Econômica 
Experiência Internacional 
e aspectos quantitativos. 
Enfoque 
Microeconômico: 
oferta, procura e 
formação de Preços •Aspectos da teoria do 
equilíbrio 
•O Conceito de elasticidade 
 e sua articulação com os 
 Princípios de Tributação 
Aspectos específicos 
do caso brasileiro: crise fiscal, 
endividamento interno/externo, 
queda dos investimentos. 
Globalização e 
instabilidade internacional. 
Economia Brasileira Contemporânea - 
Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva 
9 
O Financiamento do Setor Público 
Classificação agregada das receitas e despesas 
 Desequilíbrio 
 Orçamentário. 
Receitas Públicas: 
Impostos Diretos 
Impostos Indiretos 
Taxas 
Contribuições Compulsórias 
 
Despesas Públicas: 
Consumo 
Investimentos 
Subsídios 
Transferências às Famílias 
 
DívidaPública 
•Mercado financeiro nacional 
•Banco Central 
•Bancos Internacionais, Instituições 
Multilaterais e governos estrangeiros. 
 
Déficit Público 
O Financiamento do Setor Público 
Definições importantes sobre as contas públicas 
Economia Brasileira Contemporânea - 
Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva 
10 
Resultado primário do setor público: 
Trata-se da comparação entre as receitas e as despesas do setor público sem a inclusão das 
despesas com juros, atualização monetária e encargos financeiros relacionados com o 
pagamento da dívida do setor público. 
 
Resultado operacional do setor público: 
Trata-se da comparação entre as receitas e as despesas do setor público, incluindo-se o 
pagamento de juros e amortização da dívida pública sem a inclusão da atualização monetária 
da dívida pública. 
 
Resultado nominal do setor público: trata-se da comparação entre as receitas e as 
despesas integrais do setor público que incluem todos os gastos do governo, incluindo-se o 
pagamento de juros e atualização monetária da dívida pública. 
 
Distinção entre deficit publico e dívida pública. Casos concretos de 
diversos países. 
No caso brasileiro deve-se considerar as 3 esferas de governo. 
11 
Financiamento do Setor Público: a dívida pública e a 
emissão de moeda. 
 
 
•Financiamento do déficit 
através de emissão de moeda 
ou empréstimos junto ao BACEN. 
•Atuação em conjunto com 
 a política monetária 
 
•Causa aumento da Inflação 
•Não afeta os déficits futuros 
•Diminui as taxas de juros a c.p. 
 
• Financiamento do déficit através 
de criação de dívida interna (emissão 
de títulos públicos) adquirida 
pelas Instituições Financeiras, pelo 
Banco Central e pelo Tesouro Direto. 
 
•Aumenta os déficits 
 futuros, devido o pagamento 
de juros. 
•Eleva a taxa de juros. 
Economia Brasileira Contemporânea - 
Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva 
12 
O Financiamento do Setor Público 
Fontes de financiamento do déficit fiscal: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Déficit Fiscal 
Dívida Pública Interna 
Dívida Pública Externa 
Privatizações* 
Investimento 
Consumo 
Transferências 
Subsídios. 
 Pagamento de 
 juros e encargos 
 financeiros. 
 *No período de 1990-2005 (até agosto), 
 o Brasil obteve US$105,8 bilhões 
com a venda de empresas estatais 
 e transferência de dívidas. 
Economia Brasileira Contemporânea - 
Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva 
13 
O Financiamento do Setor Público 
A classificação da dívida pública 
• Segundo Rezende, podemos definir a dívida pública como: 
• “Resultado das operações de crédito realizadas pelos órgãos do 
setor público com o objetivo de antecipar a receita orçamentária ou 
atender a desequilíbrios orçamentários e a financiamentos de obras 
e serviços públicos. E, no seu conceito mais amplo, abrange, 
também, as operações de crédito destinadas exclusivamente aos 
objetivos da política monetária”. 
• A dívida pública pode ser classificada segundo vários critérios: 
1. Quanto ao prazo: flutuante (quando a amortização ou resgate não ultrapassa 12 
meses) e fundada (quando a amortização ou resgate ultrapassa 12 meses). 
2. Quanto à origem dos recursos: dívida interna e externa. 
Economia Brasileira Contemporânea - 
Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva 
14 
O Financiamento do Setor Público 
A classificação da dívida pública 
3. Quanto à base do empréstimo: dívida em títulos e dívida por contratos. 
4. Quanto ao tipo de responsabilidade do tomador: direta e garantida. 
 Comentários sobre a dívida publica interna e externa e seu papel no financiamento do 
setor público brasileiro. 
– Os conceitos de poupança interna e externa 
– Os principais credores internos e externos 
– Comentário sobre as taxas de juros internacionais e as taxas de juros brasileiras. 
 
• No mês de dezembro de 2012 a dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) em 
poder do mercado atingiu R$ 1.916 bilhões e a DPMFI em poder do Banco Central 
atingiu R$ 906,63 bilhões. O total equivale a R$ 2.822,63 bilhões, ou aproximadamente 
64,11% do PIB de 2012 que atingiu R$ 4.402,53 bilhões. 
• Desde janeiro de 2006 o governo zerou a DPMFi atrelada ao dólar. 
• Desde 2007 o governo federal e tem obtido sucesso com o lançamento de títulos de 
longo prazo, tanto no mercado interno quanto no mercado externo. 
 
• No Brasil, a dívida pública mobiliária interna do governo federal é constituída 
principalmente por LFTs, NTNs e LTNs. Consultar http://www.stn.fazenda.gov.br 
 
Economia Brasileira Contemporânea - 
Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva 
15 
Deficit e dívida do setor público não financeiro 
16 
17 
Economia Brasileira Contemporânea - 
Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva 
18 
O Financiamento do Setor Público 
A classificação da dívida pública 
• No mês de dezembro de 2012, o saldo da dívida pública 
mobiliária externa do governo federal (convertida em reais) 
atingiu R$ 78,19 bilhões. Nestes totais estão inclusos Bônus 
de renegociação, tais como, C Bonds, Brazil Investment 
Bonds, e Par Bonds e Bônus de captação, tais como: Samurai 
Bonds, Global 2040, Euro 2015, entre outros. 
• A dívida contratual externa do governo federal (convertida em 
reais) somava R$ 13,08 bilhões em dezembro de 2012. Nesse 
total está incluído a dívida com organismos multilaterais e com 
credores privados. Os movimentos de redução e aumento do 
endividamento externo do governo federal (comentários). 
• O recente ciclo de crescimento da dívida externa 
brasileira, a partir de 2010. 
 
O Financiamento do Setor Público 
A classificação da dívida pública 
• Nos Estados Unidos, a dívida mobiliária do governo federal é 
constituída por Treasuries Bills (com prazos de vencimento de 6 
meses a 1 ano), Treasures Bonds (com prazo de vencimento de 
10 anos) e “Treasuries long bonds” (com prazo de vencimento em 
30 anos). 
• A dívida externa inclui dívida pública e dívida privada com 
credores externos. A distinção entre os casos brasileiro e 
argentino e o crescimento recente da dívida externa brasileira. 
 
Economia Brasileira Contemporânea - 
Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva 
19 
Economia Brasileira Contemporânea - 
Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva 
20 
Economia Brasileira 
Os principais impostos brasileiros 
• Principais receitas do governo: o caso brasileiro. 
– Tributos indiretos: 
• Sobre produção, vendas e valor adicionado: ICMS e IPI 
• Sobre prestação de serviços - ISS 
• Sobre importações - II 
• Sobre exportações - IE 
• Sobre operações financeiras – IOF 
• Contribuição de intervenção no domínio econômico - CIDE 
 
• Tributos diretos: 
• Sobre a renda (pessoas jurídicas)-IRPJ 
• Sobre a renda (pessoas físicas)-IRPF 
• Sobre o patrimônio-IPTU e ITR 
• Sobre a propriedade de veículos automotores-IPVA 
• Sobre transmissão (“Causa Mortis” e Doações)-ITCMD 
• Sobre os ganhos de capital-IRPF e IRPJ 
• Sobre grandes fortunas (não regulamentado) 
 
– Contribuições parafiscais: podem ser definidas como um contribuições paralelas ao sistema 
fiscal que não se apresentam como impostos. No caso brasileiro, podemos destacar: FGTS; 
Contribuições ao INSS (Empregadores e empregados); PIS-PASEP, COFINS, CSSL. 
Economia Brasileira Contemporânea - 
Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva 
21 
Economia Brasileira: comentários sobre a política 
monetária e sua relação com o lado real da economia. 
Economia Monetária: visibilidade e tendências 
 A oferta monetária 
 Instituições e mecanismos 
 O Banco Central e suas funções: controle da oferta monetária; zelar pelo valor da moeda 
nacional; regulador e fiscalizador do sistema financeiro;administrador das reservas 
internacionais. 
 O Sistema Bancário 
 Política Monetária 
 Instrumentos: controle das reservas compulsórias; empréstimos de liquidez e taxas de 
redesconto; operações de mercado aberto 
 Dilemas 
 Endogeneidade e Exogeneidade 
 Fatores de estabilidade da Moeda 
 Deteminação dos juros 
• Política monetária e o desenvolvimento: a questão da independência do Banco 
Central. 
• Abordagens sobre o papel da moeda. 
O conceito de política econômica externa 
22 
Política econômica externa: 
 
1. Conjunto de medidas destinadas a regular os fluxos de importações e exportações de 
 mercadorias, serviços e capitais, fomentando-as ou restringindo-as direta ou indiretamente, 
 influenciando a composição, o volume e a direção do comércio exterior e dos 
investimentos internacionais, tendo em vista objetivos nacionais a alcançar. 
2. A política econômica externa engloba: 
 
• Política comercial, 
• Política cambial, 
• Política de capital estrangeiro. 
A política comercial pode ser dividida nos seguintes segmentos: política aduaneira, 
política de transportes, política de exportação e importação de tecnologia, política de turismo 
Internacional e política de compras governamentais. 
 
 3. A política econômica externa possui dimensão nacional e internacional. 
 
 
Alternativas de participação do governo na Economia 
 
 
 
 
Alternativas 
de participação 
 
Participação Direta: 
1. Gastos Públicos: 
1.1. Produção de bens e serviços públicos. 
1.2. Investimentos governamentais 
2. Empresas estatais: 
2.1. Insumos básicos 
2.2. Energia elétrica 
2.3.Serviços urbanos 
2.4.Serviços de transporte 
2.5. Outros 
 
Participação indireta: 
1. Controle indireto sobre produção e distribuição: 
1.1.Política fiscal 
1.2. Política monetária 
1.3. Política cambial 
1.4. Política creditícia 
1.4. Outras medidas 
2. Controle direto sobre produção e distribuição 
2.1.Congelamento/tabelamento de preços 
2.2.Outras regulamentações 
Política econômica externa: 
Conjunto de medidas destinadas a regular 
os fluxos de importações e exportações de 
 mercadorias, serviços e capitais, fomentando-as 
 ou restringindo-as direta ou indiretamente, 
 influenciando a composição, 
o volume e a direção do comércio exterior 
 e dos investimentos internacionais, 
 tendo em vista objetivos nacionais a alcançar. 
A política econômica externa engloba: 
 política comercial, política cambial, 
 política de capital estrangeiro. 
 A política econômica externa possui 
 dimensão nacional e internacional. 
A política comercial pode ser dividida nos seguintes 
segmentos: política aduaneira, política de transportes, 
 política de exportação e importação de tecnologia, 
 política de turismo internacional e política de compras 
governamentais. 
 
 
24 
 
 
 
 
Economia Brasileira 
Conceitos básicos de política cambial 
 
 
 
 
 
 
 
 
O conceito de taxa de câmbio: 
A taxa de câmbio (exchange rate) é definida como o preço em moeda nacional de uma unidade 
de moeda estrangeira. Pode ser representada por: E =R$/US$ (No caso da relação Real/Dólar). 
Pode-se dizer que há tantas taxas de câmbio quanto moedas estrangeiras. 
 
Exemplos*: 
R$ 3,61 / US$ 1,00 
R$ 5,27 / £ 1,00 
R$ 4,01 / € 1,00 
R$ 0,037 / ¥ 1,00 
 R$ 2,78/ A$ 1,00 
R$ 3,88/ Sw.Fr. 1,00. 
 
Fatores que determinam a taxa de câmbio no curto prazo: 
• oferta e procura de divisas. 
• Intervenções do governo no mercado cambial. 
• controles estabelecidos pelo governo. 
 
*Cotações em 27.05.2016. 
Economia Brasileira Contemporânea - 
Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva 
25 
Economia Brasileira 
Conceitos básicos de taxa de câmbio e política cambial 
 
1. Os Regimes cambiais - segundo Zini Jr. (1996:109) o regime cambial é a regra 
básica que estabelece a taxa de câmbio no país 
I. Regime de câmbio fixo: neste regime a Autoridade Monetária estabelece um preço 
fixo “E” em moeda nacional para a moeda estrangeira e garante este preço comprando 
eventuais excessos de oferta ou vendendo para suprir qualquer excesso de demanda. 
A taxa fixa é garantida pela intervenção do Banco Central no mercado e pelo seu 
volume de reservas internacionais. O exemplo histórico clássico do regime cambial fixo 
é o padrão-ouro praticado pela Grã-Bretanha no século XIX e o regime cambial 
argentino no período 1991-2001 com o currency board. 
II. Regime de câmbio flutuante: neste regime o Banco Central não compra nem vende 
divisas (em tese). A oferta e a procura de mercado se encarregariam de estabelecer o 
preço da divisa estrangeira. 
III. Regimes cambiais intermediários ou regimes de câmbio misto: regimes cambiais 
que combinam os dois extremos descritos nos itens anteriores. Encontramos 
normalmente os seguintes tipos: flutuação administrada, regime de bandas cambiais, 
taxa real de câmbio fixa (Brasil – 1968-1994), prefixação das desvalorizações 
cambiais. 
Economia Brasileira Contemporânea - 
Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva 
26 
Conceitos básicos de política cambial 
Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva 
• Taxa de câmbio (Exchange rate) 
• Taxa de câmbio nominal: é definida como o preço em moeda nacional de uma unidade 
de moeda estrangeira (forma direta - a mais utilizada). Na forma indireta ocorre o 
contrário, ou seja, as taxas de câmbio são expressas em quantidade de moeda 
estrangeira para cada unidade da moeda nacional (este tipo de cotação é utilizado pela 
Inglaterra). Conferir http://www.bankofengland.co.uk 
• Exemplos da forma indireta: Exemplos da forma direta 
• €/ £ R$/ $ 
• ¥/ £ R$/ £ 
• $/ £ R$/ € 
• Desta definição ocorrem outras duas: quando se utiliza a expressão elevação da 
taxa de câmbio queremos dizer desvalorização nominal da taxa de câmbio; quando 
se utiliza a expressão queda da taxa de câmbio queremos dizer valorização nominal 
da taxa de câmbio. Para os regimes de câmbio flutuante empregam-se os termos 
depreciação da moeda quando a taxa de câmbio aumenta e apreciação da moeda 
quando a taxa de câmbio diminui. Nos regimes de câmbio fixo empregam-se os 
termos desvalorização e valorização da moeda, conforme a taxa de câmbio aumente 
ou diminua. 
Economia Brasileira Contemporânea - 
Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva 
27 
Conceitos básicos de política cambial 
 
• A teoria da paridade do poder de compra (PPP – 
Purchasing Power Parity). 
• Teoria formulada pelo economista sueco Gustav Cassel 
(1866-1945) que estabelece que o preço dos bens 
comercializáveis internacionalmente deve ser o mesmo em 
dois países diferentes, quando desprezamos os chamados 
atritos (ou barreiras) ao livre comércio internacional. A 
abordagem PPP assume como verdadeira a lei do preço 
único. Vinculados a esta abordagem temos os conceitos de 
arbitragem plena e não plena (versão relativa da PPP). 
• Os pressupostos da abordagem PPP e a realidade. 
 
Economia Brasileira Contemporânea - 
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28 
 Conceitos básicos de política cambial 
 
 
• Taxa de câmbio real:é definida como a taxa de câmbio de equilíbrio, aquela 
taxa que é consistente com o equilíbrio a longo prazo do balanço de 
pagamentos. As variáveis que influenciam a taxa de câmbio real são: diferencial 
na variação do nível de preços do país, diferencial na variação de produtividade, 
variações nas relações de troca.• A taxa real de câmbio pode ser bilateral (real/ dólar, por exemplo) ou multilateral 
(real/ cesta de moedas dos principais parceiros comerciais). Quando for 
bilateral é denominada taxa real de câmbio; quando for multilateral é 
denominada taxa de câmbio real efetiva. 
• Podemos afirmar que se o regime cambial do país é de taxa flutuante ou se a 
moeda nacional está vinculada a outra moeda cuja taxa é flutuante, torna-se 
necessário considerar a taxa efetiva. A taxa efetiva é a média ponderada dos 
índices das taxas de câmbio da moeda nacional em relação a todas as moedas 
de países com as quais esse país mantém comércio. 
Economia Brasileira Contemporânea - 
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29 
Economia Brasileira 
Conceitos básicos de política cambial 
 
1. Conceitos vinculados a taxa de câmbio: 
– PPP – Purchasing Power Parity (paridade do poder de compra) 
– Taxa de câmbio nominal 
– Taxa de câmbio real 
– Taxa de câmbio efetiva 
– Taxa de câmbio real efetiva. 
– Arbitragem cambial 
2. Outros aspectos da taxa de câmbio: 
– A taxa de câmbio como preço básico da economia 
– Taxa de câmbio e nível geral de preços. 
– Determinantes políticos e históricos: cidades italianas na baixa Idade Média, moedas 
espanholas (Séculos XV e XVI), a libra esterlina no século XIX e o dólar no século XX. 
3. Fatores que influenciam a taxa de câmbio no longo prazo 
– Montante do passivo externo líquido 
– Termos de troca 
– Ganhos de procutividade 
30 
Brazil: denominação das moedas. 
 
 
****/1942 – MIL-REIS 
1942-1947 - Cruzeiro 
1967-1970 – Cruzeiro Novo (corte de 3 zeros e a 
denominação de novo cruzeiro) 
1970-1986 - Cruzeiro 
1986-1989 - Cruzado 
1989-1990 – Cruzado Novo (“Novo Cruzado”) 
1993-1994 – Cruzeiro Real 
1994 em diante - Real 
As mudanças da moeda brasileira no período republicano. 
O Brasil conquistou recentemente a democracia, e a 
estabilidade monetária. 
Notas de Real 
33 
34 
Taxa de Inflação e Planos de Estabilização Econômicos – 
Brasil (1976 - 2004) 
-5
5
15
25
35
45
55
65
75
85
jan/76 jan/80 jan/84 jan/88 jan/92 jan/96 jan/00 jan/04
Plano Collor I
Plano Verão
Plano Collor II
Pré-fixação da 
correção monetária e 
câmbio
Plano Bresser
Plano Cruzado
Plano Real
% a.m
Inflação (% a.m.) 
36 
Hiperinflações 
Table 23-1 7 hiperinflações das décadas de 1920 e 1940 
 
 
País 
 
 
Inicio 
 
 
Fim 
 
 
PT/P0 
Taxa média mensal 
de inflação 
(%) 
Taxa média mensal de 
crescimento 
monetário (%) 
Austria Out. 1921 Ago. 1922 70 47 31 
Alemanha Ago. 1922 Nov. 1923 1.0 x 1010 322 314 
Grécia Nov. 1943 Nov. 1944 4.7 x 106 365 220 
Hungria 1 Mar. 1923 Fev. 1924 44 46 33 
Hungria 2 Ago. 1945 Jul. 1946 3.8 x 1027 19,800 12,200 
Polônia Jan. 1923 Jan. 1924 699 82 72 
Russia Dez. 1921 Jan. 1924 1.2 x 105 57 49 
PT/P0: Price level in the last month of hyperinflation divided by the price level in the first month. 
37 
Alguns indicadores de inflação em países da 
América Latina 
Alta Inflação na América Latina, 1976-2000 
Taxa média mensal de Inflação (%) 
Country 1976-1980 1981-1985 1986-1990 1991-1995 1996-2000 
Argentina 9.3 12.7 20.0 2.3 0.0 
Brasil 3.4 7.9 20.7 19.0 0.6 
Nicaragua 1.4 3.6 35.6 8.5 0.8 
Peru 3.4 6.0 23.7 4.8 0.8 
A estratégia do Plano Real (1993-1998) 
A estratégia inicial do Plano Real foi formulada quando Fernando Henrique 
Cardoso era ministro da Fazenda em 1993 e consistiu em: 
1. O Plano foi anunciado oficialmente em 7 de dezembro de 1993 e a nova 
moeda, o Real, foi introduzida em 1 de julho de 1994 
2. A promoção de um ajuste fiscal em 1993. Esse ajuste é considerado por 
muitos a 1ª fase do Plano Real e ocorreu no período de dezembro de 1993 
a fevereiro de 1994. Tal ajuste envolveu a aprovação pelo Congresso do 
Fundo Social de Emergência-FSE, a criação da Contribuição provisória 
sobre movimentações financeiras – CPMF, denominada inicialmente de 
IPMF, o corte de 40% das despesas correntes do governo, renegociação 
das dívidas de estados e municípios e proibição de criação de dívida 
publica com emissão de novos títulos. Nesse período implantou-se a 
“Ancora fiscal”. O FSE foi rebatizado posteriormente de Fundo de 
Estabilização Fiscal –FEF. 
3. O governo introduziu, a partir de 1º de março de 1994 a Unidade Real de 
Valor – URV. A introdução da URV foi gradual, evitando-se a abordagem de 
choque que caracterizou os planos de estabilização da década de 1980. A 
URV foi introduzida como unidade de conta e não como meio de troca. A 
tabela completa encontra-se na próxima página. 
38 
Tabela da URV em 30.06.1994. 
A estratégia do Plano Real (1993-1998) 
4. O governo, através do Banco Central, elevou fortemente a taxa de 
juros nominal. Essa medida de política monetária, combinada com 
a queda da inflação produziu um expressivo aumento da taxa de 
juros real. Esse nível de taxa de juros reduziu a absorção interna 
(C + I + G), atraiu capitais especulativos que passaram a financiar 
as contas externas brasileiras. 
5. O governo brasileiro não adotou o sistema de currency board 
argentino. Inicialmente o Banco Central ofereceu o dólar por R$ 
1,00. Entretanto, o aumento do fluxo de capitais foi tão grande que 
provocou uma sobrevalorização do Real. Esse fato provocou a 
queda das exportações e o aumento das importações. De fato o 
governo brasileiro criou uma super-âncora cambial. 
 
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40 
A estratégia do Plano Real (1993-1998) 
6. A indexação de salários foi quebrada, isto é, o Plano não 
contemplou um mecanismo da atualização de salários com base 
na inflação passada, o que criou problemas políticos. 
7. O governo brasileiro abandonou definitivamente a utilização das 
desvalorizações da taxa de câmbio como instrumento promotor de 
superávits do balanço de comércio. A âncora cambial foi mantida 
como garantia de estabilidade dos preços e o déficit em conta 
corrente cresceu na 1ª fase do Plano Real. 
8. O governo brasileiro optou pelo uso de 3 âncoras no Plano Real: 
Cambial; Monetária e Salarial. A Âncora fiscal caracterizou o 
período de dezembro de 1993 a fevereiro de 1994. 
 
 
 
 
 
41 
A estratégia do Plano Real (1993-1998) 
9. Esse grupo de novas condições incrementou o aumento da 
entrada de capital externo no país. A estratégia envolveu riscos 
que se tornaram evidentes com os episódios da crise asiática e da 
crise russa em 1997 e 1998. Nesses dois episódios o capital 
especulativo realizou o movimento conhecido como fly to quality. 
10. Segundo Antonio Filgueiras podemos dividir o Plano Real em 3 
fases: 
• O ajuste fiscal (07.12.1993 a 28.02.1994); 
• Criação da URV (01.03.1994 a 30.06.1994) 
• Criação da nova moeda em 01.07.1994. O Real foi introduzido com 
valor de CR$ 2.750,00, que era o valor para conversão do Cruzeiro 
Real para URV daquele dia. 
 
 
 
 
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42 
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43 
As principais medidas preconizadas pelo Consenso de Washington de 1989 
O Consenso de Washington: 
 Conjunto de trabalhos e recomendações resultantes de uma reunião realizada em 
novembro de 1989 em Washington, na qual encontraram-se economistas, técnicos, 
políticos e representantes de três organismos multilaterais sediados em 
Washington: FMI, BIRD e BID. O objetivo desse encontro era realizar uma avaliação 
das reformas econômicas empreendidas nos países latino americanos. O encontro 
foi convocado pelo Institute for International Economicssob a denominação: “Latin 
America adjustment: How much has happened”. O encontro teve caráter acadêmico 
e não deliberativo. 
 Podemos enumerar pelo menos dez pontos que fazem parte do Consenso de 
Washington: disciplina fiscal, priorização dos gastos públicos, reforma tributária, 
liberalização financeira, regime cambial, liberalização comercial, investimento direto 
estrangeiro, privatização, desregulação, propriedade intelectual. 
A necessidade da discussão crescimento x desenvolvimento econômico. 
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44 
O setor externo da economia: exemplos da valorização e da desvalorização 
da taxa de câmbio e seus efeitos sobre o balanço de comércio. 
Suposição de uma diferença de taxa de inflação de 20% entre Brasil e EUA. 
1. Exportação de uma mercadoria 
 R$/US$ 
R$ 1.000,00 US$ 1.000,00 R$ 1,00=US$ 1,00 
R$ 1.200,00 US$ 1.200,00 R$ 1,00=US$ 1,00 
R$ 1.200,00 US$ 1.000,00 R$ 1,20=US$ 1,00 
R$ 1.300,00 US$ 1.000,00 R$ 1,30=US$ 1,00 (desvalorização real). 
 
2. Importação de uma mercadoria 
 US$/R$ 
R$ 1.000,00 US$ 1.000,00 US$ 1,00=R$ 1,00 
R$ 1.200,00 US$ 1.000,00 US$ 1,00=R$ 1,20 
R$ 1.300,00 US$ 1.000,00 US$ 1,00=R$ 1,30 (desvalorização real). 
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45 
Efeitos da desvalorização/valorização cambial sobre o 
balanço de comércio e o Balanço de Pagamentos 
 
Situação anterior ao Plano Real: Desvalorizações Cambiais. 
1. Efeitos da desvalorização cambial: 
• Aumento da receita (Rx = PX.QX ) em Reais do exportador. 
• Aumento da competitividade das exportações. 
• Desincentiva às importações, tornando-as mais caras. 
2. Resultado: 
• Superávit no Balanço de Comércio de US$ 13,30 bilhões em 1993 e 
US$ 10,46 bilhões em 1994. 
3. Observação: 
 O resultado do balanço de comércio também depende de outros 
fatores, tais como, o aumento da produtividade industrial, 
desempenho macroeconômico nacional e internacional, a política 
comercial praticada por outros países. Entretanto, a política 
cambial atua de maneira decisiva sobre o resultado comercial. 
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46 
Efeitos da desvalorização/valorização cambial sobre o 
Balanço de Pagamentos 
 
• Situação após o Plano Real (até dezembro de 1998): Valorização 
Cambial 
1. Efeitos da valorização cambial 
• Diminuição da receita em moeda nacional dos exportadores; 
• Perda de competitividade das exportações brasileiras; 
• Elevação da quantidade de importações. 
2. Resultado: 
• Déficit no Balanço de Comércio de US$ 3,46 bilhões em 1995, US$ 5,60 
bilhões em 1996 e US$ 6,75 bilhões em 1997 e US$ 6,57 bilhões em 1998. 
3. No início do ano de 1999 o governo brasileiro desvalorizou o Real. 
Entretanto, os efeitos desta desvalorização não foram capazes de 
promover a recuperação imediata do balanço de comércio. Em 1999 o 
déficit comercial foi de US$ 1,19 bilhões. Em 2000 o déficit comercial 
atingiu US$ 698 milhões. Em 2001 o resultado comercial atingiu US$ 2,65 
bilhões. 
47 
 
 
Situação do Balanço Internacional de Pagamentos do 
Brasil no período 1994-2012. 
 
1. Resultado em transações correntes = Saldo do Balanço de 
Comércio + Saldo do Balanço de Serviços + Transferências 
Unilaterais. O significado desse conceito. 
2. Déficit em transações correntes de US$ 24.23 bilhões ou 4,10% do 
PIB em 2000. Em 2001 o déficit em conta corrente atingiu US$ 23,21 
bilhões ou 4,19% do PIB. No ano de 2002 o déficit foi de US$ 7.637 
milhões indicando expressiva redução. Em 2003 ocorreu um 
superávit de US$ 4,17 bilhões. Em 2004 o superávit em transações 
correntes atingiu US$ 11,68 bilhões e em 2005 o superávit atingiu 
US$ 13,98 bilhões. Finalmente em 2006 o superávit em transações 
correntes foi de US$13,64 bilhões. Comentários sobre o período 
2001-2012 (Dados da tabela a seguir). 
3. Financiamento total/parcial através do movimento de capitais 
autônomos que incluem empréstimos, investimentos diretos e 
capitais de curto prazo, dentre outros. O significado dos ataques 
especulativos. 
48 Economia Brasileira Contemporânea - 
Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva 
Situação do saldo em transações correntes no período 
2001-2012. 
 
 
49 
 
Comentários sobre o Balanço Internacional de 
Pagamentos do Brasil desde o Plano Real. 
 
4. Instabilidade no movimento internacional de capitais levou a 
variações abruptas das reservas internacionais brasileiras durante 
os primeiros anos do Plano Real. As reservas atingiram US$ 73,85 
bilhões em abril de 1998, recuaram para aproximadamente US$ 
66,48 bilhões em agosto de 1998. Em agosto de 1999 as reservas 
internacionais estavam no patamar de US$ 41,92 bilhões. Em 
junho de 2000 as reservas internacionais somavam US$ 28,26 
bilhões. Em julho de 2001 as reservas internacionais atingiram 
US$ 36,18 bilhões. Em 21.02.2003 as reservas atingiram US$ 38,48 
bilhões. Em dezembro de 1998, o governo brasileiro fechou acordo 
com o FMI, o que resultou em um empréstimo de US$ 41,5. Os 
recursos vieram do FMI, BID, Banco Mundial e G7. 
Economia Brasileira Contemporânea - 
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50 
 
 
Comentários sobre o Balanço Internacional de 
Pagamentos do Brasil desde o Plano Real. 
 
5. O segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso foi marcado por crises 
no balanço de pagamentos. De 1998 a 2002 o Brasil realizou 3 empréstimos 
liderados pelo FMI. O governo brasileiro teve que administrar sucessivas 
crises no Balanço de Pagamentos, o que levou o governo a tomar 3 
empréstimos do FMI, nos montantes de US$ 41,5 bilhões em dezembro 1998, 
US$ 15,6 bilhões em 2001 e US$ 30 bilhões em 2002. 
6. O ano de 2002 foi marcado por grande instabilidade , o que levou a 
grandes variações na taxa de câmbio a dificuldades do governo em fazer a 
rolagem da dívida pública. Além disso, foi o ano em que se registrou a maior 
taxa de inflação desde o início do Plano Real. 
7. Desde 2006 o volume de reservas internacionais brasileiras tem crescido 
vigorosamente. A tabela a seguir apresenta os valores de 1994 a 2012. 
 
Situação do Balanço Internacional de Pagamentos do Brasil até 2012. 
Evolução da dívida externa brasileira 
53 
Plano Real : Elementos de Política Fiscal. 
 
Alguns elementos foram importantes para melhorar a situação financeira do setor público 
brasileiro durante o Plano Real: 
1. No Brasil o setor público inclui as 3 esferas de governo: municípios, estado e governo 
federal. “O federalismo fiscal brasileiro é marcado fortemente por desigualdades regionais 
e forte tradição municipalista do país (Fernando Rezende). 
2. O processo de privatização teve início em 1991-1992 e foi mantido durante o Plano Real. 
3. O governo passou a perseguir a idéia de “Responsabilidade Fiscal” indicando uma meta 
de superavit primário para o setor público. 
4. O governo federal aumentou impostos antes, durante e após o governo FHC. 
5. A política fiscal sofreu forte aperto em 1998 após o governo assinar acordo com o FMI. 
6. Após a crise de 2008 o governo incrementou as despesas públicas para estimular a 
economia. 
7. A dívida externa que atingiu quase US$ 200 bilhões em 2009 é basicamente uma dívida 
privada; 
8. O governo federal dispõe de poucos recursos para investimento. 
Comentários sobre a política monetária do Plano Real. 
55 
Política monetária e inflação: 
 
1. A políticamonetária é fundamental para manter a estabilidade da moeda nacional; 
2. Após o Plano Real, o governo manteve uma política monetária restritiva; 
3. Em julho de 1999 o governo adotou o sistema de metas de inflação (Targeting inflation 
system); 
4. A política monetária é executada pelo Banco Central do Brasil que alguns denominam 
como um Banco Central semi-independente. 
5. Com a desvalorização cambial ocorrida em 1999, a gestão da taxa básica de juros passou 
a ser o principal instrumento de ação do Banco Central. 
6. Em 2001, 2002, 2003, 2004 a taxa de inflação ultrapassou a meta. Desde 2005 a inflação 
não supera a meta. Em 2003 e 2004 a meta foi revista. 
7. Em 06/1996 o governo brasileiro criou o Comitê de Política Monetária (COPOM) cuja 
composição é assim constituída: Presidente do Banco Central e diretores do Banco 
Central. Ao mesmo tempo foi mantida a estrutura do Conselho Monetário Nacional com a 
seguinte composição: Ministro da Fazenda; Ministro do Planejamento e Presidente do 
Banco Central. O Conselho decide a meta de inflação. 
Comentários sobre a política monetária do Plano Real. 
9. Tanto o governo Fernando Henrique quanto os governo Lula e 
Dilma preservaram o sistema federal bancário que inclui 4 
importantes instituições: Banco Central; Banco do Brasil; BNDEs 
e Caixa Econômica Federal. 
10. Os bancos privados brasileiros são concentrados e possuem 
dependência das operações de dívida pública. 
 
56 
Economia Brasileira Contemporânea - 
Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva 
58 
Situação atual (2013) 
 do Balanço Internacional de Pagamentos do Brasil 
 
• Ao se analisar o nível atual de reservas internacionais é preciso considerar 
como esse nível foi atingido. É fundamental considerar a taxa de 
crescimento da economia global, os aportes de recursos externos e as 
partes componentes do passivo externo bruto. 
 
• Os 11 indicadores de vulnerabilidade externa calculados pelo Banco 
Central: pagamentos da dívida externa/exportações; pagamentos da dívida 
externa/PIB; gastos com juros da dívida externa/exportações; dívida 
externa bruta/PIB; dívida externa do governo/dívida externa bruta; dívida 
externa líquida/PIB; reservas internacionais/dívida externa bruta; anos de 
exportações necessários para pagar a dívida externa bruta; anos de 
exportações necessários para pagar a dívida externa líquida; anos de 
serviço da dívida externa que poderiam ser pagos com reservas; anos de 
juros da dívida externa que poderiam ser pagos com reservas. 
 
Estrutura do Balanço Internacional de Pagamentos – Apresentação Tradicional 
 Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva 
 
 Estrutura Geral do Balanço Internacional de Pagamentos 
I Balanço de Comércio 
 
 Exportações (FOB) 
 Importações (FOB) 
 
II Balanço de Serviços 
 
 Transportes: Fretes e seguros 
 Turismo e Viagens Internacionais 
 Rendas de capital: Lucros e Dividendos; Lucros Reinvestidos e juros 
 Serviços Governamentais 
 Serviços Diversos 
 
III Transferências Unilaterais 
 
IV Saldo do B.P. em Conta-Corrente ( I + II + III) 
 
V Movimento de Capitais Autônomos 
 Investimentos estrangeiros diretos (IED). 
 Reinvestimentos 
 Empréstimos e Financiamentos 
 Amortizações de empréstimos 
 Capitais a Curto Prazo (CCP) 
 Empréstimos de regularização 
 Outros Capitais 
 
VI Erros e Omissões 
 
VII Saldo total do Balanço de Pagamentos (IV + V + VI) 
 
VIII Variação de Reservas 
 
Estrutura do Balanço Internacional de Pagamentos 
Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva 
Estrutura contida na 5ª edição do Manual de Balanço de Pagamentos do FMI de 1993 adotada 
 pelo Banco Central do Brasil em 2001. 
 
 
I Balanço de Comércio (BC) 
 
 Exportações (FOB) 
 Importações (FOB) 
 
II Balanço de Serviços (BS) 
 
 Fretes e Transportes 
 Viagens Internacionais 
 Serviços de Seguros 
 Royalties e Licenças 
 Outros 
 
III Rendas (BR) 
 
 Lucros e Dividendos 
 Juros de empréstimos 
 Salários 
 
IV Transferências Unilaterais Correntes (TU) 
 
 Transferências correntes (governamentais 
 e privadas) 
 
V Saldo em Transações correntes ( I + II + III + IV) ou (BC + BS + BR + TU). 
 
 
 
Estrutura do Balanço Internacional de Pagamentos 
Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva 
Estrutura contida na 5ª edição do Manual de Balanço de Pagamentos do FMI de 1993 adotada pelo 
 Banco Central do Brasil em 2001. 
 
 
VI Conta Capital CC 
VII Conta Financeira CF 
 
 Investimentos Diretos 
 Investimento em Carteira 
 Derivativos 
 Outros Investimentos 
 Empréstimos e financiamentos 
 Crédito Comercial 
 Moeda e depósitos 
 Outros 
 
VIII Erros e Omissões (EO) 
IX Saldo Total do Balanço de Pagamentos (TC + CK + EO) 
Estrutura do Balanço Internacional de Pagamentos 
Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva 
Estrutura contida na 5ª edição do Manual de Balanço de Pagamentos do FMI de 1993 adotada pelo 
 Banco Central do Brasil em 2001. 
X. Haveres das autoridades monetárias – variação (Haveres estrangeiros líquidos e 
sob o controle da autoridade monetária) 
 
 VR – Variação das Reservas (-BP) 
• Reservas em moeda estrangeira (inclui títulos de alta liquidez) 
• Reservas no FMI 
• Direitos Especiais de Saque (DES) 
• Ouro monetário 
• Outros Haveres 
 
Equações que representam o Balanço de Pagamentos: 
 
BP = BC + BS + BR + TU + CC + CF + EO + R = 0 
BP = TC + CK + EO + R = 0 
BP = TC + KA + R = 0 
 
 
 
Estrutura do Balanço Internacional de Pagamentos - Contas abertas. 
Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva 
Estrutura contida na 5ª edição do Manual de Balanço de Pagamentos do FMI de 1993 adotada 
 pelo Banco Central do Brasil em 2001. 
 
 
I Balanço de Comércio (BC) 
 
 Exportações (FOB) 
 Importações (FOB) 
 
II Balanço de Serviços (BS) 
 
 Transportes 
 Viagens Internacionais 
 Serviços de Seguros 
 Serviços Financeiros 
 Serviços de Computação e Informação 
 Royalties e Licenças 
 Aluguel de equipamentos 
 Serviços governamentais 
 Serviços de comunicação 
 Serviços de construção 
 Serviços relativos ao comércio 
 Serviços empresariais, profissionais e técnicos 
 Serviços pessoais, culturais e recreacionais. 
 
Estrutura do Balanço Internacional de Pagamentos 
Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva 
Estrutura contida na 5ª edição do Manual de Balanço de Pagamentos do FMI de 1993 adotada pelo 
 Banco Central do Brasil em 2001. 
 
III Rendas (BR) 
 
 Salários e ordenados 
 Renda de investimentos 
 Renda de investimento direto 
 Lucros e Dividendos 
 Juros de empréstimos intercompanhias 
 Renda de investimento em carteira 
 Lucros e Dividendos 
 Juros de títulos de dívida (renda fixa) 
 Renda de outros investimentos. 
 
IV Transferências Unilaterais Correntes (TU) 
 
 Transferências correntes governamentais 
 Transferências correntes privadas 
 Manutenção de residentes 
 Outras transferências 
 
V Saldo em Transações correntes ( I + II + III + IV) ou (BC + BS + BR + TU). 
 
Estrutura do Balanço Internacional de Pagamentos 
Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva 
Estrutura contidana 5ª edição do Manual de Balanço de Pagamentos do FMI de 1993 adotada pelo 
 Banco Central do Brasil em 2001. 
 
 
VI Conta Capital e Financeira (CK = CC + CF) 
 Conta Capital CC 
 Conta Financeira CF 
 
 Investimento Direto 
 Participação no capital 
 Empréstimos intercompanhias 
 Investimento em Carteira 
 Ações 
 Títulos de renda fixa 
 Derivativos 
 Outros Investimentos 
 Créditos Comerciais 
 Empréstimos 
 Operações de regularização 
 Outros empréstimos de longo prazo 
 Empréstimos de curto prazo 
 Moeda e depósitos 
 Outros ativos e passivos 
VII Erros e Omissões (EO) 
VIII Saldo Total do Balanço de Pagamentos (TC + CK + EO) 
Estrutura do Balanço Internacional de Pagamentos 
Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva 
Estrutura contida na 5ª edição do Manual de Balanço de Pagamentos do FMI de 1993 adotada pelo 
 Banco Central do Brasil em 2001. 
• VR – Variação das Reservas (-BP) 
 Ouro monetário 
 Direitos Especiais de Saque 
 Posição de Reservas do FMI 
 Ativos em divisas 
 Outros Ativos 
Economia Brasileira Contemporânea - 
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67 
Posição Internacional de Investimento e conceitos 
relacionados. 
• Reservas Internacionais: São as reservas constituídas por divisas 
estrangeiras, ouro monetário, títulos do governo norte-americano e DES. 
Estas reservas originam-se de superávits no balanço de pagamentos e 
podem ser utilizadas para a a cobertura de déficits nas contas externas. 
• Dívida externa bruta: Consiste na soma dos débitos de um país 
resultantes de empréstimos e financiamentos contraídos com residentes 
no exterior, tais como, bancos privados, Banco Mundial, FMI, BID e 
governos. Esses débitos podem possuir garantia governamental 
(quando contraídos pelo setor privado). 
• Dívida externa líquida: consiste na dívida externa total subtraída das 
reservas internacionais e dos haveres de bancos brasileiros no exterior. 
 
Posição Internacional de Investimento e conceitos 
relacionados. 
• Passivo Externo Bruto: a soma da dívida externa e do 
estoque total de capital estrangeiro investido no país, o que 
inclui o estoque de IED e CCP. Em 2012 o PEB atingiu 
US$ 1,55 trilhão, o que evidencia a internacionalização 
da economia brasileira. 
• Passivo Externo Líquido: consiste no passivo externo 
bruto subtraído das reservas internacionais e dos haveres 
de bancos brasileiros no exterior. 
• O conceito de Posição Internacional de Investimento . 
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68 
69 
Dados da economia brasileira até 2013 
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70 
71 
Dados da economia Real. 
Gráfico da evolução do PIB Real no Brasil 
 
A economia brasileira no período 2009-2013 
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72 
 
 
A desaceleração econômica dos Brics. 
Artigo da revista britânica Economist de 27 de julho de 2013 
The great deceleration: the emerging market slowdown is not the beginning of a bust. But it is a 
turning-point for the world economy. 
 
 
73 
Capa da revista britânica Economist publicada em 28.10.2013. 
Titulo: Has Brazil Blow it? 
Economia Brasileira Contemporânea - 
Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva 
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Capa da revista britânica Economist publicada em 26 de 
fevereiro de 2015. 
Capa da revista britânica Economist publicada em 23 de abril de 2016. 
“The betrayal of Brazil” 
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Economia Brasileira: Bibliografia Básica 
 
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Prof. Dr. Flávio Mesquita Saraiva 
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• http://www.funcex.com.br 
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• http://www.iedi.org.br 
• http://www.ibge.org.br 
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• http://www.ipea.gov.br 
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Bibliografia complementar de Economia Brasileira 
 
 
 
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• BAUMANN,R. ; CANUTO,O. e GONÇALVES, R. Economia Internacional, Rio de Janeiro, Campus, 
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• BAUMANN, R. Brasil: uma década em transição, Rio de Janeiro, Campus, 1999. 
• FURTADO,C. Formação econômica do Brasil, São Paulo, Companhia das Letras, 2012. 
• MAGALHÃES, J.P.A.; MINEIRO, A.S. e ELIAS, L.A. (Orgs.). Vinte anos de política econômica, Rio de 
Janeiro, Contraponto, 1999. 
• NERI, M.C. A Nova classe média, São Paulo, Editora Saraiva, 2012. 
• PAULANI, L.D. e BRAGA, M.B. A nova contabilidade social, São Paulo, Saraiva, 2007. 
• PRADO, M.C.R.M. A real história do Real, São Paulo, Record, 2005.

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