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COLONIALISMO CULTURAL

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COLONIALISMO CULTURAL
	
Mula sem Cabeça – personagem do folclore brasileiro praticamente desconhecido das crianças diante da enorme quantidade de super heróis estrangeiros. 
	
O “American Way of Life” do edifício, em São Paulo (devidamente protegido por um muro, como o Burgo Medieval), contrasta com o bairro humilde. 
	
No auge da Guerra Fria entre Estados Unidos e União Soviética - Yosef Stalin também utilizou a propaganda como “arma” forjando estatísticas. 
	
A charge sintetiza a questão do domínio dos Estados Unidos sobre a produção de petróleo no mundo. Para manter o padrão de vida da população estadunidense, diversos países subdesenvolvidos têm baixo consumo de energia per capita. 
FOTO da Série de TV “TARZAN” produzida nos Estados Unidos entre 1966-1968 - Observe que o “herói” é branco, o menino é de origem mexicana passando-se por um nativo da África. Hollywood trazia um colonizador para “lutar pelos africanos”, enquanto na África do Sul, no mesmo período, existia o regime de Apartheid e o líder negro Nelson Mandela estava condenado à prisão por defender os Direitos Humanos para a maioria da população negra. 
Placa numa praia de Durban (porto da África do Sul) durante o regime de Apartheid.
Nelson Mandela, na prisão. 
O Mapa da África do Sul no auge do Regime de Apartheid (segregação racial) quando o governo racista criou os “Bantustões”, áreas remotas, sem recursos naturais, inférteis para a agricultura, onde a população negra era confinada em guetos, algo semelhante ao confinamento de judeus em Varsóvia (na Segunda Guerra Mundial). Soweto é o bairro mais famoso. Uma gigantesca favela que em muito lembra àquelas semelhantes na América Latina. A exclusão social foi política de Estado. 
Cartaz de filme hollywoodiano. A atriz Carmem Miranda foi sistematicamente transformada numa “embaixadora” do Brasil, em 1942, em plana Segunda Guerra Mundial. Sua representação caricata da mulher brasileira transformou-se também num estereótipo do qual nunca se livrou. Sabe-se que seu produtor (que também era seu marido) ficava com 50% de todo o dinheiro dos contratos e que ela trabalhou até o esgotamento físico e mental. Após um ataque histérico Carmem chegou, inclusive, a ser internada num hospício onde recebeu “tratamentos de choque”, forma muito comum de tratar a histeria à época. 
 
Brasil, México e Estados Unidos representados em desenho animado. A parceria na tela era uma forma de utilizar o Cinema para convencer os países latino-americanos a apoiarem os Estados Unidos na guerra contra a Alemanha nazista. O presidente brasileiro Getúlio Vargas nutria certa simpatia pelas potências do EIXO (Alemanha, Itália e Japão), havia necessidade, portanto, de convencer a população através de personagens simpáticos e amistosos. Meses antes, Getúlio Vargas entregara a militante comunista Olga Benário Prestes aos nazistas da gestapo, que acabou sendo executada num campo de concentração da Alemanha. O governo norte americano traçou uma estratégia geopolítica de utilizar os portos brasileiros no Atlântico Sul (Belém, Natal, Recife, Salvador), como bases para aviões que combatiam os perigosos submarinos alemães. Getúlio Vargas aproveitou-se do interesse norte americano para obter financiamento e transferência de tecnologia para a construção da C.S.N, (em 1942), primeira grande siderúrgica brasileira. 
Personagem dos estúdios Walt Disney feito para homenagear o “malandro” carioca dentro da Política de Boa Vizinhança dos Estados Unidos para a América Latina. Um papagaio, tagarela, mentiroso, que bebe cachaça e não gosta de trabalhar... Um estereótipo do brasileiro. 
Infelizmente, a África não teve apenas ditadores brancos. Idi Amin Dada  foi um ditador militar e o terceiro presidente de Uganda entre 1971 e 1979. O governo de Amin ficou caracterizado por violações dos Direitos Humanos, repressão política, perseguição étnica, assassinatos, nepotismo,  corrupção e má gestão econômica. O número de mortos durante seu regime ditatorial é estimado por observadores internacionais e grupos de Direitos Humanos como estando entre cem mil e quinhentos mil. Durante seus anos no poder, Amin deixou de ser um anticomunista. O modelo militar de vestuário ocidentalizado demonstra seu estigma de “colecionador de medalhas”. Em 2007, foi lançado o filme "The Last King of Scotland” ("O Último Rei da Escócia"), que retrata as atrocidades de Idi Amin. O ator Forest Whitaker estrela o filme encarna o ditador ugandense, papel pelo qual conquistou o Oscar da Academia de Cinema como melhor ator. Amin converteu-se ao islamismo, o que lhe permitia ter quatro esposas, com as quais fugiu de Uganda pouco antes da chegada das tropas tanzanianas e das forças organizadas por exilados ugandenses. Levou consigo mais de 30 filhos, primeiro para a Líbia, depois para o Iraque e, finalmente, para a Arábia Saudita, onde viveu os últimos 24 anos em isolamento forçado.
A charge exemplifica o neocolonialismo (também chamado Imperialismo). O empresário ocidental “roubando” o dinheiro do africano. O sistema financeiro (Bancos) emprestam recursos para os países africanos a juros muito altos, mesmo a países onde ditadores corruptos exploram o povo. 
A continuidade do crescimento econômico nas últimas décadas no Brasil permitiu a ascensão da Classe “C” ao mercado consumidor de produtos duráveis. Mas o que essas pessoas consomem de cultura? 
 
Na sociedade capitalista até mesmo crianças são estimuladas ao consumo. A foto exemplifica a famosa Globalização, isto é, marcas estrangeiras são tatuadas no nosso dia a dia. Grandes empresas comandam o mercado de consumo, agencias de propaganda, patrocinam times de futebol, os programas de televisão, jogadores e estimulam o consumidor a comprar. É sabido que muitas pessoas possuem compulsão à compra, isto é, torna-se um vício que provoca distúrbios familiares e sociais... São pessoas que “sentem-se felizes” ao comprar uma determinada marca de relógio, de automóvel... 
	
A Cultura de Massa, aquela produzida em larga escala para milhões de espectadores incorre numa visão unilateral do mundo. A censura não existe legalmente, mas está nas mãos do patrocinador, que eventualmente não se importa com a qualidade, mas com a quantidade. 
	
O fanatismo do brasileiro pelo futebol tem contribuído para manter o poder econômico de poucos “cartolas”, que enriquecem, apadrinham jogadores, manipulam resultados, muitas vezes divulgados pela imprensa. 
 
O canal de televisão é uma Concessão Pública, isto é, ela pertence ao povo, mas o governo cede temporariamente o direito de exploração do veículo a empresários legalmente habilitados. No entanto, a banalização da nudez, da violência e o sensacionalismo, muitas vezes possuem vínculos com o interesse de grupos econômicos.... A “Política do Pão e Circo”de criar um entretenimento sem base para reflexão é uma estratégia para manter a população alienada e consumista, serve a interesses de governos e empresas.

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