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DESASTRES
Introdução
A década de 1990, declarada pelas Nações Unidas, como a Década Internacional para Redução de Desastres Naturais (International Decade for Natural Disaster Reduction – IDNDR), foi dedicada à promoção de soluções para redução do risco de desastre decorrente de perigos naturais, fortalecendo os programas de prevenção e redução de acidentes naturais. Uma das ações derivada da IDNDR foi a implantação da Estratégia Internacional para Redução de Desastres (International Strategy for Disaster Reduction – ISDR), voltada para promover maiores envolvimentos e comprometimentos públicos, disseminação de conhecimentos e parcerias para implementar medidas de redução de riscos de desastres.
Os desastres são percebidos sob dois enfoques. O primeiro, mais difundido, tem tomado como ponto de partida a idéia de que os desastres são característicos de fenômenos naturais e/ou antrópicos perigosos - enfoque “fisicalista” - que ocorrem irremediavelmente sobre o homem e suas atividades. O segundo, considera que o elemento ativo é a vulnerabilidade e os processos e estruturas socioeconômicas e políticas que determinam o caráter dos desastres.
Os desastres são equiparados, sob o enfoque “fisicalista”, implícita ou explicitamente, aos eventos físicos “naturais”, tecnológicos ou antrópicos com os quais estão associados. Como resultado, sob esse enfoque, a magnitude de um desastre foi considerada como função da severidade, magnitude e intensidade do evento ou fenômeno físico propriamente, tais como terremotos, furacões, secas ou inundações.
Sob a ótica social, o desastre não é o fenômeno natural ameaçador, mas a relação deste fenômeno com um contexto social que apresente condições de vulnerabilidade a ele, já que, somente ocorrerá um desastre quando o fenômeno natural superar a capacidade material da população para absorver, amortecer ou evitar seus efeitos negativos. Portanto, o “desastre natural” é função não somente da intensidade ou magnitude do “fenômeno natural”, como também, da efetividade dos meios de proteção, com os quais o homem conta, em seu ajustamento ao meio ambiente.
No Brasil, os principais fenômenos naturais relacionados a desastres naturais são derivados da dinâmica externa da Terra, tais como, inundações e enchentes, escorregamentos de solos e/ou rochas e tempestades. Estes fenômenos ocorrem normalmente associados a eventos pluviométricos intensos e prolongados, nos períodos chuvosos que correspondem ao verão na região sul e sudeste e ao inverno na região nordeste. Os desastres mais comuns no Brasil são relacionados a:
* Região Norte: incêndios florestais e inundações.; * Região Nordeste: secas e inundações.
* Região Centro-Oeste: incêndios florestais.; * Região Sudeste: deslizamento e inundações
* Região Sul: inundações, vendavais tipo tornados, granizo, deslizamentos e estiagem.
O que é um desastre?
*Desastre é o resultado de eventos adversos, sejam eles naturais ou provocados pelo homem, sobre um cenário vulnerável, envolvendo extensivas perdas e danos humanos, materiais, econômicos ou ambientais, causando grave pertubação ao funcionamento de uma comunidade ou sociedade e excedendo a sua capacidade de lidar com o problema usando meios próprios.
“O desastre não é o fenômeno (evento) adverso, mas a consequência do mesmo”.
Condições de ocorrência de Desastre
A priori, para ocorrência de um desastre, é necessário que ocorra um evento adverso de magnitude suficiente para produzir danos e prejuízos, comitantemente que o ecossistema seja vulnerável aos efeitos desse evento adverso e, ainda, que haja interação entre os efeitos físicos, químicos e/ou biológicos do evento adverso e os corpos receptores existentes no referido ecossistema e, consequentemente, que resultem danos ou prejuízos.
O Desastre é inevitável?
É Impossível evitar a maior parte dos fenômenos naturais. Contudo, podemos prevenir ou aliviar muitos dos seus mais terríveis efeitos antecipando-os e estando prontos a atuar. Uma vez que o perigo de ocorrer um determinado desastre em geral, já é conhecido e, muitas vezes inevitável, o objetivo é minimizar a exposição ao perigo por meio do desenvolvimento de capacidades individuais, institucionais e da coletividade que possam contrapor-se aos perigos e aos danos.
Tendência de desastres
Em teoria, os perigos naturais e/ou antrópicos ameaçam igualmente qualquer pessoa, mas na prática, proporcionalmente, atingem os mais desfavorecidos, devido a uma conjunção de fatores: há um número muito maior de população de baixa renda, que vive em moradias mais frágeis, em áreas mais densamente povoadas e em terrenos de maior suscetibilidade aos perigos. A maior parte dos desastres ocorrem nos países que já são mais afetados por falta de saúde e más condições econômicas, e a maioria dos tipos de desastres naturais têm tendência para ocorrer nos mesmos países ou zonas.
Observação: A seca e a fome têm-se revelado ser os desastres mais mortais no mundo (45%), seguido por inundações (16%), desastre tecnológico (14%), sismo (12%), ventania (10%), temperatura e outros extremos (3%). 
Redução de Desastres
Que se refere aos esforços, medidas e políticas combinadas que são empreendidas para prevenção, preparação e alívio em caso de desastre, e que em última análise reduzem o impacto dos desastres naturais naturais e provocados pelo homem.
Assim, a estratégia de redução de desastres precisa ser acompanhada do desenvolvimento social e econômico e de um criterioso gerenciamento ambiental. Portanto, deve ser construída com políticas de desenvolvimento sustentável que levem em conta os perigos existentes e os planos para redução dos riscos.
 
“Há uma importante interação entre: desenvolvimento sustentável, redução de desastres, proteção ambiental e bem-estar sócial.”
Classificação dos desastres
De acordo com a Defesa Civil Nacional, os desastres são classificados conforme a: Origem; Evolução; Intensidade
A - Quanto à origem
i) Desastres Naturais são aqueles causados por fenômenos e desequilíbrios naturais extremos, que independem da ação humana. Em geral, considera-se como desastre natural todo aquele que tem como origem um fenômeno natural de grande intensidade, agravado ou não pela atividade humana.
Os desastres de origem natural podem estar relacionados com fenômenos naturais resultantes da dinâmica interna ou externa da Terra, ou seja, eventos ou fenômenos internos causados pela movimentação das placas tectônicas, que têm reflexo na superfície do planeta (terremotos, maremotos, tsunamis e atividade vulcânica); ou de origem externa gerada pela dinâmica atmosférica . Os desastres naturais podem ser:
. De origem sideral, quando relacionados ao impacto de corpos vindos do espaço, como meteoritos
. Relacionados à geodinâmica terrestre externa, como fenômenos meteorológicos: vendavais, chuvas, secas, geadas, tempestades, tornados, vendavais, etc).
. Relacionados com a geodinâmica terrestre interna, como os terremotos, tsunamis, escorregamentos de solo, dentre outros, que também interagem com os fenõmenos meteorológicos e/ou hidrológicos.
. Relacionados com os desequilíbrios na biocenose propriamente e com o meio físico, como as pragas animais e vegetais.
ii) Desastres Humanos (Antropogênicos) são aqueles resultantes de ações ou omissões humanas e estão relacionados com as atividades do homem, como agente ou autor, a exemplo de: acidentes de trânsito, incêndios urbanos, contaminação de rios, rompimento de barragens, etc. Desastres humanos ou antropogênicos são subdivididos em:
. Tecnológicos – quando ocorrem devido ao uso de qualquer tipo de tecnologia, como os meios de transporte, manuseio de produtos químicos perigosos, explosões de equipamentos, etc.
. Sociais – quando envolvem todos os desastres caracterizados como consequência de desequilíbrios socioeconômicos e políticos, como o desemprego, a violência, o tráfico de drogas, a prostituição,entre outros�.
. Biológicos – decorrentes de epidemias, tais como: malária, cólera, sarampo, dengue, etc.
iii) Desastres Mistos ocorrem quando as ações e/ou omissões humanas contribuem para intensificar, complicar ou agravar os desastres naturais. Além disso, também se caracterizam quando intercorrências de fenômenos adversos naturais, atuando sobre condições ambientais degradadas pelo homem, provocam desastres. como desastres mistos relacionados:
. À geodinâmica terrestre interna, como a desertificação e a salinização do solo.
. À geodinâmica terrestre externa, como a chuva ácida, o efeito estufa e a redução da camada de ozônio.
B - Quanto à Evolução
i) Súbitos ou de evolução aguda são aqueles que se caracterizam pela rápida velocidade com que o processo evolui, com pouco ou nenhum avis, e pela violência dos eventos adversos, como terremoto, tsunami, ciclone, vulcão, as inundações bruscas e os tornados. etc
ii) Gradual ou de evolução crônica, a partir de evento que se caracteriza por evoluir em etapas de agravamento progressivo, como as secas, desertificação, as inundações graduais, guerras civis , epidemias , etc.
iii) Somação de efeitos parciais, que se caracteriza pela somação de numerosos acidentes semelhantes recorrentes, cujos impactos, quando somados, definem um desastre de grande proporção. Por exemplo, acidentes de trânsito e de trabalho.
C – Quanto à Intensidade
A intensidade do desastre é medida em função da grandeza dos danos e prejuízos provocados. Sob esse entendimento, a intensidade de um desastre depende da interação entre a magnitude do evento adverso e o grau de vulnerabilidade do sistema receptor afetado. É importante frizar que a intensidade do desastre não depende apenas da magnitude do fenômeno adverso, mas principalmente do grau de vulnerabilidade do cenário do desastre e do grupo social atingido. Enfim, a ocorrência e a intensidade dos desastres dependem muito mais do grau de vulnerabilidade dos cenários e das comunidades atingidas do que da magnitude dos eventos adversos.
i) Pequeno Porte ou acidentes (Nível I), faz referência aos acidentes de pequenas proporções com danos pouco importantes e prejuízos menores, superáveis pela comunidade atingida. Aqui, a situação de normalidade é restabelecida sem grandes dificuldades com os recursos do próprio município.
ii) Médio Porte (Nível II), diz respeito aos acidentes de proporções medianas com danos de alguma importância e prejuízos significativos, mas superáveis por comunidades bem preparadas. Nesse nível, a situação de normalidade é restabelecida com recursos locais a partir de uma mobilização especial.
iii) Grande Porte (Nível III), neste nível os acidentes são de grandes proporções e os prejuízos são enormes. Para restabelecer a situação de normalidade, são utilizados recursos locais, reforçados por aportes estaduais e federais (Situação de Emergência� – SE).
iv) Muito Grande Porte (Nível IV), envolve acidentes de proporções bastante graves com danos e prejuízos muito grandes, sem condições de serem superados sem ajuda de fora pelo município atingido. Quando o desastre é dessa intensidade, a situação só voltará a se normalizar se houver uma ação articulada dos governos municipal, estadual e federal e, eventualmente, ajuda dos organismos internacionais (Estado de Calamidade Pública� – ECP).
Danos e Prejuízos�
Um desastre caracteriza-se pela ocorrência de danos e consequentes prejuízos. 
O que é dano?
Dano é conceituado como sendo a intensidade das perdas humanas, materiais ou ambientais ocorridas às pessoas, comunidades, instituições, instalações e aos ecossistemas, como consequência de um desastre ou acidente.
Os danos causados por desastres podem ser classificados como:
. Humanos: quando dimensionados e ponderados em função do nível de pessoas afetadas pelos desastres, cabendo especificar o número de mortos, feridos graves, feridos leves, enfermos, desaparecidos, desalojados, desabrigados e deslocados.
. Materiais: além de definir o número de unidades danificadas e destruídas, deve estimar o volume de recursos financeiros necessário para a recuperação. Os danos materiais são ponderados em dois níveis de prioridade:
. Prioridade I: incluem as instalações públicas e comunitárias de infraestrutura, prestadoras de serviços essenciais e residências de pessoas de baixa renda.
(Qualquer desastre pode interromper serviços essenciais, tais como a prestação de cuidados de saúde, energia elétrica, água, esgoto, remoção de lixo, transporte e comunicações).
. Prioridade II: envolve as instalações privadas prestadoras de serviços essenciais e de manutenção de atividade econômica.
. Ambientais: de reversibilidade mais difícil, esse tipo de dano deve ser cuidadosamente avaliado, buscando, sempre que possível, estimar o montante dos recursos necessários para a reabilitação do meio ambiente. Os principais danos ambientais são: contaminação e/ou poluição da água; contaminação, poluição e/ou degradação do solo; degradação da biota* e redução da biodiversidade; e poluição do ar atmosférico.
Fenômenos
São denominados fenômenos os eventos naturais ou antrópicos quando se manifestam sem afetar o ser humano. Por sua vez, o evento (fenômeno) é representado em termos de suas características, sua dimensão e situação geográfica. É comum confundir o uso dos termos “fenômeno natural” e “desastre natural”. Ainda que fenômenos naturais sejam, como os terremotos, altamente destrutivos, não necessariamente causam desastres.
Fenômenos geológicos naturais que podem ser de origem endógena ou exógena
. Terremotos, tsunamis;
. Atividade e emissões vulcânicas;
. Movimentos de massa, escorregamentos, queda de blocos rochosos, liquefação;
. Colapso superficial, atividade de falha geológica.
. Perigos hidrometeorológicos
. Processos ou fenômenos naturais de natureza atmosférica, hidrológica ou oceanográfica
. Inundações/enchentes, corridas de lama/detritos;
. Ciclones tropicais, tempestades marinhas, ventanias, chuvas de tempestades, nevasca, relâmpagos;
. Secas, desertificação, fogo, temperaturas extremas, tempestade de areias;
Fenômenos biológicos
. Processo de origem biológica ou aqueles transmitidos por vetores biológicos, incluindo exposição aos micro-organismos patogênicos, tóxicos e substâncias bioativas
. Eclosão de doenças epidêmicas, contágios de plantas ou de animais e de infestações extensivas.
Ameaça
* A ameaça é definida como a probabilidade de ocorrência de um evento (fenômeno) físico, potencialmente desastroso, de origem natural, tecnológica ou provocada pelo homem, que pode manifestar-se em um local e durante um determinado tempo, frente ao qual uma comunidade particular é vulnerável.
* Um fenômeno adverso, atividade humana ou qualquer condição que possa ocorrer com intensidade ou severidade suficiente para causar perda de vidas, danos ou impactos à saúde humana, à economia, à infraestrutura e ao meio ambiente.
* É o fenômeno, evento ou atividade humana potencialmente danoso, pode causar perda de vidas ou ferimentos a pessoa, danos à propriedades, rupturas sócio econômicos ou danos ambientais.
* Fator de risco externo de um sujeito ou um sistema, representado por um perigo latente associado com um fenômeno físico de origem natural ou de origem humana, que pode manifestar-se em um local específico e em um tempo determinado, produzindo efeitos adversos nas pessoas, nos bens e/ou no meio ambiente.
A presença de uma ameaça natural ou antrópica, essencial para a ocorrência de um desastre, não oferece uma explicação suficiente para entender a maioria dos desastres que se sucedem. A transformação de uma ameaça em um desastre requer necessariamente que aquela cause um impacto num ecossistema humano vulnerável.
Ameaças secundárias
São ameaças/perigos como deslizamentos de terra ou erosão. Criadas ou desencadeadas como resultado de uma ameaça/perigo maior ou mais forte (por exemplo, um temporal, ciclone), as ameaças secundárias podem ocorrer duranteo evento primário ou pode acontecer dias, semanas ou mesmo meses depois. A prioridade de equipe de avaliação é identificar as ameaças secundárias e evacuar as pessoas antes que desastres secundários ocorram.
Classificação de ameaças
i) De origem Natural (fenômeno natural), proveniente de fenômenos físicos originados pela natureza e seus elementos, tais como:
– Atmosféricos: ciclones tropicais, tempestades de granizo, geadas, ondas de calor ou de frio, trombas de água.
- Hidrológicos: inundações, secas, desertificação, erosão, assoreamento.
– Topológicos: avalanches, quedas de pedras, deslizamentos, colapsos superficiais, solos expansivos.
– Telúricos e tectônicos: terremotos, sismos de falha, tsunamis, emissões vulcânicas.
- Biológicos: surto de doenças epidêmicas, zoonoses e fitonoses contagiosas, pragas de insetos einfestações em massa.
ii) De origem Tecnológica, produzida pelo homem, tais como:
- Processos químicos; processos industriais; materiais e substâncias perigosas; derramamentos de óleo; incêndios; usinas nucleares; transporte de substâncias perigosas; depósito de substâncias inflamáveis.
iii) De origem Social, produzida pelo homem, tais como: 
- contaminação ambiental; desmatamento; desertificação; envenenamento; armas de destruição em massa; guerras; guerrilhas,; terrorismo; vandalismo.
iv) De origem Sócionatural, tais como:
- inundações e deslizamentos resultantes de fenómenos naturais, agravados ou influenciados na sua intensidade pr processos de desmatamentos e degradação ou deterioração de bacias hidrográficas; erosão costeira, agravada pela ação humana.
Identificação de ameaças
Inclui primeiro a identificação do fenômeno ou evento. A Identificação preliminar da ameaça real é obtida com a ajuda de ciências (geologia, sismologia, oceanografia, meteorologia, vulcanologia e outros). As informações fornecidas pelos especialistas em ameaça vem de diferentes formas, pode ser baseada em mapas sísmicos, microzoneamento geológico, dados climáticos e hidrológicos, mapas topográficos, relatos históricos e relatórios publicados. Além disso, a identificação de ameaça é um processo dinâmico, pesquisa e atualização.
O bom conhecimento das ameaças permite também desenvolver os programas de planejamento de operações, capacitação, treinamento e ações de simulação, de modo que estejamos preparados para responder às situações de emergência geradas em forma direta ou indireta pelas ameaças naturais. E, ainda, permite tomar decisões adequadas em termos do tipo de infraestrutura que se deve construir, as especificações (tipo de materiais e técnicas) que devem ser atendidas pelas edificações, a determinação de usos de solo, etc.
Avaliação da Ameaça
Se realiza combinando a análise da probabilidade de que um fenômeno determinado possa ocorrer, utilizando para isso a informação de fenômenos que tenham ocorrido no passado, a frequência com que tenham se apresentado estes fenômenos, sua origem (ou fonte geradora) e sua intensidade:
. A informação histórica e a memória coletiva sobre desastres já ocorridos.
. A informação histórica e a memória coletiva sobre desastres já ocorridos.
. Estudos, avaliação e monitoramento sobre desastres já ocorridos.
. Tipo de ameaça e seus possíveis efeitos
. Localização da ameaça . Área de Influencia (extensão geográfica)
. Intensidade e magnitude . Duração do evento
. Prevalência . Frequência histórica e recorrência 
Redução de ameaças
Para ameaças de origem tecnológica, como no caso de acidentes em indústrias, explosões e acidentes no transporte de produtos químicos perigosos, a possibilidade de minimizar a ameaça ou perigo é maior, pois é preciso conhecer e abordar os processos tecnológicos de produção, manuseio, transporte e utilização dos produtos e serviços e reduzir a probabilidade de que algum acidente venha a acontecer. No que se refere às ameaças relacionadas com fenômenos naturais, é mais difícil atuar para reduzir a probabilidade e a intensidade do evento. Por exemplo, pense na ameaça das chuvas em grande quantidade em um pequeno período de tempo. Observe que não podemos influenciar significativamente na quantidade de chuva, mas podemos agir, informando a população sobre os fatores que aumentam a vulnerabilidade em relação a essa ameaça, como obstrução do sistema de drenagem da cidade e aterramento de córregos por lixo, e cobrando para que esses problemas sejam resolvidos.
Vulnerabilidade
* São condições determinadas por fatores ou processos físicos, sociais, econômicos e ambientais que aumentam a suscetibilidade e exposição de uma comunidade ao impacto de ameaças.
* É um conjunto de características de um cenário, resultantes de fatores físicos, sociais, econômicos e ambientais, que aumentam a sua possibilidade de sofrer danos e prejuízos em consequência de um evento adverso.
* É a incapacidade de uma comunidade para absorver, mediante o auto-ajuste, os efeitos de uma determinada mudança em seu meio ambiente, ou seja, sua inflexibilidade ou incapacidade para adaptar-se a essa mudança.
*É a medida em que a estrutura de uma comunidade, serviços ou ambiente é susceptível de ser danificado ou interrompido pelo impacto de um perigo (ameaça). Uma condição em que os assentamentos humanos , edificações, a agricultura, ou saúde humana são expostos a uma ameaça.
* Vulnerabilidade é a incapacidade de uma cidade, região ou comunidade para suportar fenômenos naturais ou humanos perigosos e para se recuperar deles.
* Conjunto de características da sociedade, das infraestruturas, dos meios de subsistência e ecossistemas, que causam a predisposição ou susceptibilidade física, econômica, política, social ou ambiental de uma comunidade a ser afetada ou sofrer efeitos adversos quando uma ameaça se manifestar.
* Conjunto de processos e condições resultantes de fatores físicos, sociais, econômicos e ambientais, o qual aumenta a suscetibilidade de uma comunidade (elemento em risco) ao impacto dos perigos. A vulnerabilidade compreende tanto aspectos físicos (resistência de construções e proteções da infraestrutura) como fatores humanos, tais como, econômicos, sociais, políticos, técnicos, culturais, educacionais e institucionais.
* É a medida em que uma comunidade, estrutura, serviços ou área geográfica é susceptível de ser danificado ou interrompida pela impacto de particular risco, por conta de seu natureza, construção e proximidade de terrenos perigosos ou um desastre área propensa.
* É a incapacidade de uma cidade, região ou comunidade para suportar fenômenos naturais ou humanos perigosos e para recuperar-se deles. A vulnerabilidade varia de acordo com cada ameaça e constantemente muda. Não existe uma só vulnerabilidade, mas muitas vulnerabilidades particulares que em conjunto conformam a vulnerabilidade global.
Exemplos de vulnerabilidade
Concentração da população nas cidades //// Pobreza //// População em áreas de risco //// Aglomeração e precariedade das habitações //// Deficiência no saneamento básico //// Deterioração das condições de saúde //// Desemprego e subemprego //// Evasão escolar //// Disparidade na distribuição da renda //// Falta de investimento em segurança.
Há muitas condições que geram diferentes vulnerabilidades para a população, tais como:
. Vulnerabilidade física: está relacionada com a localização das residências e dos espaços comunitários (como escolas e postos de saúde) em áreas de risco e com a má qualidade dessas construções: qualidade da infraestrutura; padrões de ocupação do solo; crescimento populacional.
. Vulnerabilidade econômica: diz respeito à falta de financiamento para a produção, ao desemprego e ao baixo preço dos produtos agrícolas, carência de recursos econômicos, situação de pobreza e/ou inadequada utilização dos poucos recursosdisponíveis; estado socioeconômico; acesso ao crédito e empréstimo; estrutura de renda e economia; acesso à recursos e serviços; reservase oportunidades financeiras; incentivos ou sanções para a prevenção.
. Vulnerabilidade ambiental: Faz referência ao desmatamento de encostas, à poluição dos mananciais de água, ao esgotamento do solo por práticas agrícolas inadequadas, às queimadas, ao destino incorreto do lixo, contaminantes tóxicos e perigosos; destruição das reservas ambientais e formação de ecossistemas vulneráveis, incapazes de se regenerar, à degradação do ambiente do entorno transformado ou em processo de transformação, à destruição ou esgotamento dos recursos naturais.
. Vulnerabilidade social: Está ligada diretamente à forma de organização e relacionamento dos indivíduos de uma mesma comunidade; capacidade ou não que tem uma comunidade para organizar-se e a forma que se organiza para enfrentar a ameaça. A vulnerabilidade social pode estar relacionada com:
.. Vulnerabilidade política: Caracterizada pela pequena participação, dificuldade de acesso à informação, ausência de planos e políticas de desenvolvimento nacional, estadual, municipal e comunitário; nível de autonomia que possui uma comunidade para tomar decisões sobre os problemas que a afetam.
.. Vulnerabilidade institucional: Quando existe dificuldade dos governos locais para aplicar leis que protejam os recursos naturais, que disciplinem o uso e a ocupação do solo e que garantam a segurança da população; ineficiência das instituições públicas – jurídica, burocracia, política – impedem respostas adequadas e céleres frente à realidade existente; ausência de políticas públicas.
.. Vulnerabilidade organizativa: Marcada pela deficiência dos mecanismos de organização e mobilização da comunidade para a identificação e resolução dos problemas comuns.
.. Vulnerabilidade educativa: Apontada pela precariedade dos programas educacionais para promover a gestão de riscos e a cultura preventiva em relação aos desastres; ausência de educação sobre o meio ambiente e o entorno de vivência; nível de alfabetização e educação; condições de saúde.
.. Vulnerabilidade ideológica: qualificada pela existência de mitos, crenças e valores que estimulem uma visão fatalista sobre os desastres; trata da forma como as pessoas concebem o mundo e o meio ambiente em que habita.
Observação:
* Desastres potencializam vulnerabilidades sociais que podem predispor as populações a outros
desastres.
* O assistencialismo e o compensatório aprofundam a condição vulnerável dos cidadãos, pois debilitam as estratégias de auto-ajuda e o enfrentamento da adversidade que a população tem desenvolvido. Além disso, sobre a base da diferenciação social, o assistencialismo e o compensatório vão consolidando a cultura da dependência, das desigualdades, da inferiorização, da subalternização, da sujeição, da exclusão e da manipulação das frustrações e incertezas
Análise de Vulnerabilidade
Identificação, localização e quantificação de assentamentos humanos, edifícios e infraestrutura em geral; identificação das atividades econômicas, a engenharia, rotas de evacuação e sistemas essenciais para vida (água, esgoto, comunicações), educacional, de saúde e outros; identificar o meio social, econômico, cultural, natural de populações potencialmente passíveis de serem afetadas pelo fenômeno ameaçador; realizar pós investigação de um desastre para coletar informações e desenvolver modelos para avaliar a vulnerabilidade.
Observação:
Determinações de vulnerabilidade econômica inclui: instalações e sistemas de energia; redes de transporte; instalações de distribuição combustível; sistemas viários; instituições financeiras.
Redução de Vulnerabilidade
Para reduzir a vulnerabilidade e ter uma vida mais segura, deve ser realizada a prevenção e a mitigação dos desastres naturais. Entretanto, atualmente o que é possível de ser realizado é a mitigação, ou seja, a redução máxima possível dos danos e prejuízos causados pelos desastres naturais. Isso porque os seres humanos ainda não adquiriram conhecimentos suficientes para controlar e dominar os fenômenos naturais.
Estratégia para reduzir a vulnerabilidade
. Conhecimento técnico-científico das ameaças.
. Fortalecimento das organizações de prognósticos e monitoramento de ameaças.
. Adoção da Bacia Hidrográfica como unidade de redução da vulnerabilidade.
. Criação de uma cultura de prevenção e mitigação
. Melhora do planejamento e manejo de emergências.
. Redução da vulnerabilidade dos setores sociais e produtivos.
. Minimização da vulnerabilidade de integração regional.
. Minimização da pobreza extrema
. Investimentos sociais sustentáveis
. Fortalecimento das instituições do setor social
. Gestão dos recursos naturais
 . Planejamento da infraestrutura e técnicas de construção
. Fundos de investimentos para microempresas, pequenas e médias empresas.
Capacidade
* É a maneira como as pessoas e as organizações de uma comunidade utilizam os recursos existentes para reduzir os danos ou tornar a recuperação mais rápida e eficiente quando essa comunidade é afetada por um evento adverso.
* São os recursos, meios e forças que existem em famílias e comunidades e que lhes permitem lidar, resistir, preparar-se para, prevenir, mitigar ou se recuperar rapidamente de um desastre.
* É a combinação de todas as fortalezas e recursos disponíveis que podem reduzir o nível de risco, ou os efeitos de um desastre.
Capacidades poderiam ser classificadas em capacidade física e capacidade sócio-econômica:
* Capacidade Física: As pessoas cujos casas foram destruídas pelo ciclone ou culturas que foram destruídas pela inundação podem salvar as coisas de suas casas e de suas fazendas.
* Capacidade sócio-econômico: Os ricos têm a capacidade de rápida recuperação por causa de sua riqueza. Na verdade, eles raramente são atingidos por desastres, porque eles vivem em áreas seguras e suas casas são construídas com materiais de melhor qualidade e mais resistentes.
Resiliência
* É a capacidade humana para fazer frente às adversidade da vida, superá-las e sair fortalecido e mesmo transformado.
* Considerada como a capacidade de suportar as crises e adversidades de forma positiva, enfrentar de maneira efetiva situações de estresse, ansiedade e conflitos, adaptar-se de forma inteligente (“inteligência emocional”) às mudanças surgidas, resistir e transpor os obstáculos em situações de incertezas, criar processos individuais, familiares, grupais e comunitários a fim de recobrar-se e recuperar-se para continuar seu projeto de vida e continuar conduzindo-se para alcançar seus objetivos nos níveis e planos a partir da crise.
* Resiliência refere-se à capacidade de um sistema humano de resposta e recuperação. Ela inclui aquelas condições inerentes que permitem que o sistema lide com o evento e que haja absorção de impactos e, bem como a adaptação aos processos pós eventos que facilitam a capacidade do sistema responder, alterar e reorganizar-se.
* É a capacidade de um sistema, comunidade ou sociedade de se adaptar, resistindo ou mudando, com a finalidade de manter um nível adequado de funcionamento da sua estrutura perante a manifestação de uma ameaça.
Risco de desastre
* A possibilidade de que ocorram processos ou circunstâncias adversas que possam acarretar danos.
* A perda provável de vidas humanas e de bens sociais e probabilidade de peras e deterioração dos meios de subsistência, da atividade econômica e do ambiente de um território.
* A probabilidade de um evento físico potencialmente destrutivo ocasionar danos com consequências para a sociedade.
* A probabilidade de consequências prejudiciais, ou danos esperados (morte, ferimentos a pessoas, prejuízos econômicos etc) resultantes da interação entre ameaças/perigos naturais ou induzidos pela ação humana e as condições de vulnerabilidade.
* A probabilidade de que um evento ou fenômeno ameaçador, naturalou antrópico, atue sobre um sistema socioeconômico com certo nível de vulnerabilidade, resultando num desastre.
Do exposto, o risco a desastre é obtido da relação da ameaça com a vulnerabilidade dos elementos expostos, , com danos consequentes. Portanto, o risco de desastre depende não somente da magnitude da ameaça natural ou antópica, mas também, da vulnerabilidade da sociedade exposta à ameaça. O Risco de Desastre (RD) é estimado a partir da magnitude da ameaça (A) e do grau de vulnerabilidade (V), tendo a seguinte relação probabilística: R = A*V
Observação: Os termos ameaça/perigo (hazard) e risco (risk) são frequentemente utilizados como sinônimos. Mas, eles não são. A ameaça/perigo é um fenômeno natural ou antrópico que ocorre em épocas e região conhecidas que podem causar sérios danos nas áreas sob impacto. Já o risco, é a probabilidade de perda esperada para uma área habitada em um determinado tempo, devido à presença iminente de uma ameaça/perigo.
Percepção do Risco de Desastre
A percepção do risco varia de acordo com as comunidades e as pessoas que as integram, fazendo com que elas vejam a questão de diferentes maneiras, de acordo com suas crenças, suas tradições e as informações a que têm acesso.
Importância da Avaliação de Riscos de Desastres
É importante para que os responsáveis pela gestão de desastres possam decidir o percentual de recursos que deve ser dedicado às etapas de prevenção, preparação e resposta específica no caso de uma emergência, além de selecionar o conjunto adequado de medidas a serem implementadas. Sem informações de avaliação de risco, é difícil comparar os custos e benefícios das medidas implementadas no programa de redução de desastres. A avaliação dos riscos, também proporciona uma base importante para planejar medidas específicas de prevenção, a longo prazo, reduzindo a vulnerabilidade de uma forma mais racional e permanente.
Redução de Risco de Desastre (RRD)
A expressão “redução do risco de desastres” ou simplesmente “redução de desastres” concentra-se no conceito e na prática de: reduzir o risco de desastres mediante esforços sistemáticos dirigidos à análise e à gestão dos fatores causadores dos desastres, o que inclui a redução do grau de exposição às ameaças (perigos), a diminuição da vulnerabilidade das populações e suas propriedades, uma gestão prudente dos solos e do meio ambiente e o melhoramento da preparação diante dos eventos adversos.
Analogamente ao Risco de Desastre, é possível expressar matematicamente a Redução de Risco de Desastre, como sendo a interação entre políticas públicas implementadas em uma comunidade e as vulnerabilidades ali existentes: RRD = PP * V onde “PP” Políticas Pública; “*” significa convolução;
 “V” é o grau de vulnerabilidade do sistema receptor a seus efeitos.
Na prática as Políticas Públicas terão como fim atender às seguintes demandas:
* Identificar e avaliar os riscos existentes para determinar sua classe e gravidade para a população e os investimentos em desenvolvimento.
* Medidas de prevenção e mitigação frente as causas estruturais de vulnerabilidade.
* Preparativos e intervenção em situações de emergência.
* Reabilitação e reconstrução depois dos desastres.
Observação: A acumulação de riscos a desastres está relacionada à falta de políticas públicas, ou de estratégias orientadas a sua gestão e, ainda, à inexistência de estruturas administrativas e sistemas legislativos adequados, tanto em nível local, como regional e nacional.
Como Proceder?
Primeiro, conhecer, analisar e avaliar a presença de fenômenos naturais e seus efeitos sobre os bens no local com base na vulnerabilidade associada a tais fenômenos; segundo, obter uma estimativa do impacto potencial dos fenômenos naturais nas atividades cotidianas e de desenvolvimento; terceiro, incluir medidas para reduzir a vulnerabilidade e mitigar os efeitos dos fenômenos e, quarto, programar as operações de emergência.
Observação: Ao intervir em um ou nos dois fatores de risco a desastre (“A” e “V”), intervindo-se estar no risco a desastre propriamente. No entanto, dado que em muitos casos não é possível intervir na ameaça, para reduzir o risco, não resta outra alternativa se não modificar as condições de vulnerabilidade dos elementos expostos. É importante salientar que a magnitude do risco é diretamente proporcional à magnitude da vulnerabilidade. Portanto, Reduzindo a vulnerabilidade, o risco de desastres também diminui.
Redução de risco de desastre: um desafio mundial
Diante do agravamento e do aumento de desastres provocados por eventos adversos, os governos de 168 países se comprometeram a adotar medidas para reduzir o risco de desastres, assinando o Marco de Ação de Hyogo, em 2005. Esse documento é instrumento mais importante para a implementação da redução de risco de desastres, adotado por países membros das Nações Unidas. O objetivo é aumentar a resiliência das nações e comunidades diante de desastres, visando para 2015 a redução considerável das perdas ocasionadas por desastres, de vidas humanas, bens sociais, econômicos e ambientais.
O Marco de Ação de Hyogo estabeleceu cinco áreas prioritárias de ação:
. Elevar a redução de risco de desastres a uma prioridade local, regional e nacional.
. Conhecer o risco, identificar, avaliar e observar de perto os riscos de desastres e melhorar os sistemas de alerta antecipados.
. Desenvolver uma maior compreensão e conscientização (utilizar o conhecimento, a inovação e a educação para criar uma cultura de segurança e resiliência em todos os níveis).
. Reduzir o risco (reduzir os fatores fundamentais de risco).
. Estar preparado e pronto para atuar (fortalecer a preparação em desastres para uma resposta eficaz em todos os níveis).
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�	 Os silenciosos: desnutrição crônica, altas taxas de mortalidade infantil (< 5 anos), falta de serviços de saúde, grande injustiça social.
�	 Situação de Emergência é caracterizada quando a situação anormal provocada por desastres, com danos superáveis pela comunidade, tem o reconhecimento legal pelo poder público.
�	 Estado de Calamidade Pública é o reconhecimento legal, pelo poder público, de situação anormal provocada por desastre, causando sérios danos à comunidade afetada, inclusive à incolumidade e à vida de seus integrantes.
�	 Prejuízo é a medida de perda relacionada com o valor econômico, social e patrimonial de um determinado bem, em circunstâncias de desastre ou acidente. Por isso mesmo, o prejuízo é sempre um valor financeiro.

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