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Skinner - abordagem

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O CONDICIONAMENTO OPERANTE DE B. F. SKINNER
Perspectiva Inicial Skineriana
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Burrhus Frederic Skinner
(1904-1990) 
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SKINNER – HISTÓRIA PESSOAL E ACADÊMICA
Skinner nasceu em 1904, na Pennsilvania;
 Graduou-se em língua inglesa em Nova York e fez mestrado e doutorado em Psicologia, em Harvard; 
Representante da corrente da psicologia denominada Behaviorismo, que se iniciou no começo do século XX, fundada por John Watson (1878-1958);
 Morreu em 1990 vítima de leucemia. 
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Watson (1878-1958) afirmou que a psicologia devia restringir-se aos dados das ciências naturais – ao que podia ser observado, ou seja, ao comportamento externo.
A psicologia como ciência do comportamento só deve tratar de atos passíveis de descrição objetiva em termos de estímulo e resposta, formação de hábitos.
A maior crítica foi estabelecida por Mc Dougall, o qual questionava a liberdade da vontade e outras questões.
BEHAVIORISMO
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O CONDICIONAMENTO OPERANTE
ANTECEDENTES: 
 o condicionamento clássico (respondente) de Pavlov
 - atos reflexos
 - estímulos condicionados
OS OPERANTES: atos iniciados pelos próprios animais.
 
CONDICIONAMENTO OPERANTE (instrumental): os indivíduos aprendem através das conseqüências de suas ações. 
 
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HISTÓRIA DO CONDICIONAMENTO OPERANTE
THORNDIKE – conexionismo: aprendizagem por ensaio e erro.
SKINNER E A TECNOLOGIA OPERANTE: o estudo das respostas animais e as leis básicas da aprendizagem operante.
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CAIXA DE SKINNER
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SOCIEDADE (Década de 1950-1970)
Grandes mudanças e avanços industriais;
Educação que suprisse as necessidades do mercado de trabalho;
Ênfase na questão econômica, buscando a racionalidade e a formação eficiente;
Necessidade de formar indivíduos competentes para suprir a demanda indústria.
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PRINCÍPIOS E APLICAÇÕES DO CONDICIONAMENTO OPERANTE
 
REFORÇO: qualquer evento ou estímulo que aumente a probabilidade de algum comportamento operante.
 
REFORÇO POSITIVO: estímulo que, quando segue a uma resposta, aumenta a probabilidade de sua ocorrência em situações semelhantes.
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REFORÇADORES PRIMÁRIOS (ou não aprendidos): são estímulos relacionados às funções de sobrevivência.
 
REFORÇADORES SECUNDÁRIOS (condicionados): são estímulos condicionados aos primários.
 
REFORÇADORES SOCIAIS: relacionados às necessi-dades sociais.
 
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ESQUEMAS DE REFORÇO
 
REFORÇO DE RAZÃO: baseado no número de respostas.
 
REFORÇO DE RAZÃO FIXA: reforçamento do comportamento desejado, fixando-se previamente o número de vezes que o indivíduo deverá apresentar aquele comportamento para que receba reforço.
REFORÇO DE RAZÃO VARIÁVEL: o reforçador é apresentado em seqüência a um número variável de respostas corretas.
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REFORÇO DE INTERVALO: baseado principal-mente na passagem de tempo.
 
REFORÇO DE INTERVALO FIXO: um intervalo constante de tempo deve ocorrer entre reforços.
REFORÇO DE INTERVALO VARIÁVEL: a duração de tempo varia em torno de um tempo médio dado.
 
REFORÇO POR IMITAÇÃO: tendência a imitar pessoas que foram reforçadas por causa de algum comportamento emitido.
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MODELAGEM (método de aproximações sucessivas):
- manipulação de reforços para moldar comportamentos.
 
EXTINÇÃO E RECUPERAÇÃO “ESPONTÂNEA”
EXTINÇÃO: declínio gradual em freqüência de um comportamento ou supressão de uma resposta.
RECUPERAÇÃO: reaparecimento dos operantes extintos.
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GENERALIZAÇÃO E DISCRIMINAÇÃO
GENERALIZAÇÃO: transferência de aprendizados para situações semelhantes.
DISCRIMINAÇÃO: capacidade que temos de perceber diferenças entre estímulos e responder distintamente a cada um deles.
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PUNIÇÃO 
 negação de um reforçador positivo; 
apresentação de reforçador negativo ou estímulo aversivo.
 A TECNOLOGIA DO ENSINO
 
ENSINAR: arranjo de contingências de reforços.
tecnologia do ensino (1968): desenvolveu a máquina de ensinar, que nada mais era do que a organização de material didático de maneira que o aluno pudesse utilizar sozinho (instrução programada), recebendo estímulos à medida que avançava no conhecimento. 
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Máquina de Ensinar
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RECURSOS TECNOLÓGICOS
Tecnologias do ensino; 
Instrução programada;
Ensino a distância;
Inclusão de cursos de curta duração;
Estudo dirigido;
Tele ensino;
Múltiplos recursos audiovisuais;
Testes de múltipla escolha;
Microensino;
Máquinas de ensinar;
Computadores: Tutorial, Exercício e Prática, Modelagem e Simulação e Jogo.
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IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICAS DA ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA
1. PRESSUPOSTOS PARA A EDUCAÇÃO
Ênfase no ambiente;
Mensuração do comportamento;
Aprendizagem: reforço e consequência das ações;
Ensino: arranjo e planejamento de reforços.
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2. CONSEQÜÊNCIAS POLÍTICO-PEDAGÓGICAS
Aluno(a) como receptor de informações;
Professor: transmissor de conteúdos;
Instrução programada;
Objetivos comportamentais;
Conteúdos transmitidos em pequenos passos, em uma seqüência lógica;
Avaliação diagnóstica e dos produtos da aprendizagem;
Controle de todo o processo de ensino e aprendizagem.
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Escrito em 1945 por Skinner, que propunha, no seu entender “como um grupo de mil pessoas poderia encontrar soluções para os problemas da vida diária com o auxílio da engenharia do comportamento”.
Recusado por dois editores, apenas um ou dois críticos levaram o livro a sério e o público o ignorou por doze anos.
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BIBLIOGRAFIA
1. COUTINHO, Maria Tereza da Cunha; MOREIRA, Mércia. Psicologia da educação. Belo Horizonte: LÊ.
2. MARX, Melvin H., HILLIX, William A. Sistemas e teorias em psicologia. São Paulo: Cultrix.
3. MILHOLLAN, Frank; FORISHA, Bill. Skinner x Rogers; maneiras contrastantes de encarar a educação. São Paulo: Summus.
4. MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU.
5. MOREIRA, Marco Antonio. Ensino e aprendizagem: enfoques teóricos. São Paulo: Editora Moraes.
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