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Processo de Formação do Enfermeiro na Contemporaneidade: Desafios e Perspectivas Universidade Federal de Campina Grande Centro de Formação de Professores Unidade Acadêmica de Enfermagem Curso: Enfermagem Disciplina: História da Enfermagem Docente : Francisca Bezerra Discentes: Ágatha Lorrana Irlla Jorrana Janielle Tavares Mariana Gadelha Shara Sindel Introdução Novas formas de construção do conhecimento Inovação da organização do trabalho em saúde Exigência no perfil dos profissionais Transdisciplinaridade na produção do conhecimento Lei de Diretrizes e bases da educação nacional Formação superior no desenvolvimento de competências e habilidades: Aperfeiçoamento cultural técnico científico Flexibilização dos currículos Implementação de projetos pedagógicos inovadores Em atendimento à LDB, foi aprovada a Resolução CNE/CES Nº 03 de 7/11/2001, que definiu as (DCN/ENF) . Compromisso com: SUS e RS. Princípios básicos para profissionais críticos Reflexivos Inseridos no contexto –histórico social Essas ações de mudanças implicam a necessidade de profissionais desenvolverem formas de pensar e agir, reinventando modos de se lidar com a realidade de saúde. Modelo de ensino reducionista Práticas pedagógicas: Avanços no país, 75% após 5 anos Dificuldade na implementação >enfoque na doença< Desenvolvimento Desafios na trajetória da educação na enfermagem no Brasil Desafios e perspectivas na reorientação do processo de formação do enfermeiro. Desafios na trajetória da educação na enfermagem no Brasil Escola Profissional de Enfermeiros(1890) Hospital Evangélico- hoje Hospital Samaritano(1901) Escola Prática de Enfermeiras da Cruz Vermelha(1916) Problemática da Saúde Pública(década de 1920) Escola de Enfermeiras- Departamento Nacional de Saúde Pública(1923) Processo político(década de 1930)- interferência no setor da enfermagem com a criação de Lei(N 775)propôs a ampliação do números de escolas, tornando obrigatório o ensino da enfermagem nos centros universitários Lei(N 5.540)-implantação da Reforma Universitária(1968)- revisão dos currículos mínimos para que se adequassem aos planos de desenvolvimento industrial do país DESAFIOS NA TRAJETÓRIA DA EDUCAÇÃO DA ENFERMAGEM NO BRASIL Proposta transformada em anteprojeto do currículo mínimo Surgimento do Parecer Nº 163 de 27 de janeiro de 1972 Aprovação dada pela Resolução Nº 4 de 25 de fevereiro do mesmo ano Novo currículo constituído de três partes: pré-profissional tronco profissional habilitações DESAFIOS NA TRAJETÓRIA DA EDUCAÇÃO DA ENFERMAGEM NO BRASIL Densa carga horária Concentração nas disciplinas de assistência curativa Persistência da exclusão da enfermagem em saúde pública Movimentos políticos e sociais das décadas de 1980 e 1990 que influenciaram no processo de formação do enfermeiro: VIII Conferência Nacional de Saúde – 1986 Promulgação da Constituição Brasileira – 1988 Criação do SUS após a aprovação da Lei Orgânica da Saúde Nº 8080/90 DESAFIOS NA TRAJETÓRIA DA EDUCAÇÃO DA ENFERMAGEM NO BRASIL ABEn engajada no processo de luta Promoção de debates através de Seminários Nacionais e Regionais Movimento subsidiou o Parecer 314/94 do CFE Homologação dada pela Portaria Nº1.721 do Ministério da Educação em 15 de dezembro de 1994 Surgimento de um novo currículo para os cursos de graduação em enfermagem Quatro novos eixos temáticos: Bases Biológicas e Sociais da Enfermagem Fundamentos da Enfermagem Assistência da Enfermagem Administração em Enfermagem DESAFIOS NA TRAJETÓRIA DA EDUCAÇÃO DA ENFERMAGEM NO BRASIL Carga horária mínima de 3.500 horas Duração mínima de quatro anos; máxima, seis anos Geração de insatisfações relacionadas à ausência das disciplinas da área da educação Contribuições significativas para a construção das DCN/ENF DESAFIOS NA TRAJETÓRIA DA EDUCAÇÃO DA ENFERMAGEM NO BRASIL Processo de formação do enfermeiro na sociedade atual → capacitação profissional para o exercícios das competências gerais e específicas Indicação de diretrizes para os eixos temáticos Fase de adequação das escolas/cursos em relação aos Projetos Pedagógicos e matrizes curriculares às DCN/ENF Desafios e perspectivas na reorientação do processo de formação do enfermeiro. Desafios: Formar profissionais com capacidade de “aprender a aprender, aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver junto e aprender a ser”. Atuar com autonomia e discernimento. A perspectiva dessa formação é o desenvolvimento de atividades de educação para o SUS, interação entre ensino, serviço e controle social em saúde. Habilidades práticas no setor da saúde. Outros desafios no incremento das mudanças na formação dos futuros profissionais, estabelecidas pelas DCN/ENF, são aqueles relativos à aquisição/desenvolvimento/avaliação de competências e habilidades, aos conteúdos essenciais, às práticas/estágios, à flexibilização curricular, à incorporação de atividades complementares ao eixo fundamental do processo formativo, à operacionalização da inter e transdisciplinaridade. Desafios e perspectivas na reorientação do processo de formação do enfermeiro. Os desafios encontrados na reestruturação no processo de formação com base nos pilares da educação contemporânea trazem perspectivas como: O aluno botar em prática os conhecimentos adquiridos anteriormente. Necessidades de experiências e oportunidades nos serviços além do cognitivo. Aproximação do mundo de ensino com o mundo de trabalho. Interação educador-educando, onde o professor ajuda o aluno a superar obstáculos. Estratégias para melhorar a compreenção dos determinantes da saúde. Diversificação dos cenários, metodologias ativas, atividades complementares e entre outros. Considerações finais O processo de formação demandado pelas transformações sociais implica uma abordagem de continuidade e de ruptura Continuidade do processo de evolução do mundo que requerem flexibilidade e criatividade dos trabalhadores Ruptura com as práticas pedagógicas que não capacitam os indivíduos para agir frente aos desafios do cotidiano Saberes e prática: o conjunto de saberes irá fornecer sustentação às ações de atenção à saúde Enfrentar limites e desafios no processo de formação: Deve-se investir e comprometer-se com as mudanças Exige integração, comprometimento e qualificação Inovações requerem atitude coletiva e aberta envolvendo docentes, discentes, gestores e profissionais da área Através da prática pedagógica é alcançando um enfermeiro humanista e reflexivo Estratégias para superação dos desafios Referências Silva et al. (2010) Processo de formação da(o) enfermeira(o) na contemporaneidade: desafios e perspectivas Texto contexto - enferm. vol.19 no.1 Florianópolis Jan./Mar. 2010. Disponível em: > http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072010000100021 < Acesso em : 20/08/2017 Castro, M. L. (2015) Semana de enfermagem do hospital português discute contemporaneidade, inovação e versatilidade no cuidar. Conselho Regional de enfermagem- Bahia. Disponível em: > http://ba.corens.portalcofen.gov.br/semana-de-enfermagem-do-hospital-portugues-discute-contemporaneidade-inovacao-e-versatilidade-no-cuidar_16354.html < Acesso em: 02/09/2017 FERNANDES, Josicélia Dumêt. A trajetória do ensino de graduação em enfermagem no Brasil. Teixeira E, Vale EG, Fernandes JD, De Sordi MRL, organizadores. O ensino de graduação em enfermagem no Brasil: o ontem, o hoje e o amanhã. Brasília (DF): INEP, 2006. Disponível em: > http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034- 71672013000700014 < Acesso em: 03/09/2017
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