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Ecologia da restauraçãO

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Universidade Federal de Pelotas
Centro de Engenharias 
Engenharia Ambiental e Sanitária
Biologia da Conservação
Ecologia da Restauração
Rosinei Santos
Larissa Gonzalez
Rafael Teixeira
Rodolfo Majer
Thiago Bonini
Pelotas, 24 de fevereiro de 2017.
DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
É qualquer processo que diminua a capacidade de determinado ecossistema em sustentar a vida. São as alterações biofísicas que afetam o equilíbrio e dinâmica ambiental, modificando a fauna e flora natural, causando perda da biodiversidade.
	
	
NATURAL: ressecamento da atmosfera, invasão de espécies predadoras, incêndios ocasionados por raios, etc;
ANTRÓPICA: que na maioria das vezes está atrelado ao progresso e envolve ordem financeira.
		ECOLOGIA DA RESTAURAÇÃO
É o campo científico que trata daquilo chamado na prática de recuperação ambiental.
Concebe-a como a reaproximação, o quanto possível, das condições originais da flora, fauna, solo, clima e recursos hídricos que existia originalmente no local.
Uma recuperação de ecossistema é feita a longo prazo (15 anos no mínimo).
Deve-se fazer um estudo fitossociológico de áreas próximas para se saber quais espécies originalmente existiam no local. A composição e riqueza e a distribuição das espécies vegetais deve ser estudada antes de se começar um trabalho de restauração.
O local a ser restaurado deve oferecer condições aos animais que originalmente habitavam o local (florestal funcional) não monocultura e não florestas homogêneas.
Descobrir as espécies da fauna que havia no local, e tornar o ambiente a ser recuperado atrativo á ela.
Introdução
História da humanidade e a exploração de recursos naturais;
A degradação dos ecossistemas;
Ecologia da restauração;
Exemplos de restauração e objetivos;
Dificuldade na restauração;
Conhecimento multidisciplinar;
A história da humanidade está associada ao uso de recursos naturais. No entanto chegamos em um momento da história chave, pois, a escassez de recursos e a superpopulação podem ocasionar o crack socioambiental. Precisa-se rever hábitos e costumes a fim de se chegar a uma matriz e consumo sustentável.
A degradação de ecossistemas são as alterações negativas que ocorrem principalmente por razões antrópicas.
A ecologia da restauração é definida como “o processo de alterar intencionalmente um local para restabelecer um ecossistema que ocupava aquele local originalmente. 
Exemplos de ecologia de restauração. (pântanos para prevenção de enchentes, prevenção da erosão, recuperação do solo, preservação de áreas com valor cênico). Os objetivos são restaurar ambientes degradados de maneira prática e técnica. Seus objetivos são encontrar formas econômicas para estabilizar de forma permanente superfícies de solos, previnir erosão, estético, recuperação do valor produtivo de terras, entre outros.
Existe uma dificuldade em desenvolver-se as comunidades biológicas complexas. (paisagismo é diferente de restauração ambiental)
Conhecimentos necessários para a ecologia da restauração são diversos como por exemplo: espécies animais e vegetais, irrigação, geotécnica, ciência do solo, mecânica dos solos, recursos hídricos, entre outros.
Motivos para restaurar
Restauração dos serviços ambientais;
Capacidade de aumentar e intensificar as áreas protegidas;
Devido a escassez de recursos naturais;
Multidisciplinar -> geração de empregos;
Impacto sobre a opinião pública;
Salubridade ambiental;
Restauram-se ecossistemas para que eles voltem a propiciar os mesmo serviços de antes de serem degradados, tais como melhoria da qualidade da água, redução da erosão, alimento para a fauna, refúgio de biodiversidade, produção de nutrientes.
Poderiam ser adicionada as áreas de recuperação ambiental aos parque e reservas ecológicas aumentando assim a área das reservas. As dimensões de uma reserva são muito importantes, quando maior melhor. Isso poderia amenizar a necessidade de novas áreas para preservação/manutenção da biodiversidade.
Uma seca, por exemplo, pode fazer com que determinada população tome iniciativas para a manutenção dos ecossistemas para as futuras gerações.
Devido a ecologia de restauração ser um ramo profissional que necessita de profissionais de diversos setores, isso poderia ajudar para o desenvolvimento de empregos.
Empresas tem utilizado de propagandas para atingir os seus clientes. As empresas fazem propaganda dizendo que estão preservando o meio ambiente com o objetivo de ganhar novos clientes. Se sérios pode-se tirar diversos beneficios dessas ações.
A necessidade de se viver em um ambiente salubre (limpo) pode gerar-se a necessidade de uma determinada população em restaurar o ambiente.
Ferramentas para restauração
Exemplos práticos ou ferramentas para recuperação: citar CAR – Cadastro Ambiental Rural (código florestal), agricultura sintropica, etc.....;
PRAD – Plano de Recuperação de áreas degradadas.
Restauração na prática
Sucessão ecológica;
Conhecimento do local;
Plantio em módulos;
Plantio aleatório;
Desenvolvimento das espécies;
Áreas altamente e pouco degradadas;
Restauração biocultural
Pessoas;
Restauração e preservação como ferramenta de desenvolvimento social; ao invés de criar uma APP – Área de Preservação Permanente, criar uma AIP – Área de Inclusão Permanente;
Humanização das pessoas;
Nenhuma ação
Ex: A pedreira Paulo Leminsky em Curitiba – PR. 
Substituição
Ex: Substituição de uma pastagem degradada por uma floresta de espécies exóticas. (Pinus ou Eucaliptus)
Reabilitação
Ex: Substituição do plantio convencional por plantio direto, onde a infiltração de água no solo e a microfauna são estimulados.
Restauração
 Ex: Muitas companhias que gerenciam lagos de hidrelétricas, como a Ducke e Itaipu, têm programas de restauração do entorno destes lagos.
As quatro abordagens principais para restauração de comunidades biológicas ecossistemas. 
As quatro abordagens principais para restauração de comunidades biológicas e ecossistemas. 
Figura 4.16. Biologia da conservação. 
Ecossistemas degradados perdem a sua estrutura e sua função. Decisões devem ser tomadas quanto se é melhor recuperar, reabilitar, substituir o local degradado, ou se o melhor a fazer é simplesmente fazer nada.
1 – Nenhuma ação
2 – Subbtituição
3 – Reabilitação
4 - Restauração
Estudos de caso 1
http://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2017/02/floresta-nativa-replantada-em-sp-traz-de-volta-animais-silvestres.html
Figura 1 – Costa Oeste do EUA. (Fonte: Google)
Figura 2- Localização do estudo de caso. (Fonte: Restoration Plan, 2008)
Estudo de caso 
PARTE RODOLFO
Contextualização histórica
Construção de 1910 (Elwha Dam - J) e 1920 (Glines Dam – M);
Desenvolvimento econômico e interrupção da migração;
Alterou-se a paisagem e barraram-se os sedimentos e as águas;
Elwha River Act, 1992;
Remoção em 2011 (Elwha) e 2013 (Glines);
Esses peixes proviam comida para mais de 100 espécies selvagens (USGS, 2011);
O maior projeto de lançamento de sedimentos e remoção de barragens da história dos EUA; 
Foram utilizadas informações de 1910 para a restauração;
Etapas do projeto de restauração do rio Elwha
Remoção dos barramentos e restauração da dinâmica;
Projeto e restauração da hidrossedimentologia;
Restauração dos habitats, do solo, da vegetação e remoção de espécies exóticas vegetais;
Restauração de espécies animais aquáticas;
Monitoramento;
Saneamento;
Figura 3 – Com o barramento.
Figura 4 – Sem o barramento. (Fonte: Google)
Figura 5 – Área a ser restaurada. (Fonte; Restoration plan, 2008)
Figura 6 - Áreas de implantação de peixes.
Figura 7 - Injeção de ovos de peixe no solo.
Figura 8 - Ovos e pequenos peixes.
Figura 9 – Viveiro de mudas.
Figura 10 - Crianças plantando mudas
Figura 11 - Flores crescendo no antigo lago
Figura 13 - Momento da chegada dos sedimentos após a remoção da barragem. (Fonte: Tom Roordan)
Figura 12 - Dinâmica
de sedimentação na área costeira. (USGS, 2011)
Figura 14 – Modelagem de crescimento de populações
Figura 15 – Orçamento da restauração da vegetação.
Figura 16 – Orçamento do saneamento.
Vídeo remoção da barragem (t. lapse)
Com a remoção desta barragens está sendo possivel a restauração da vida neste rio.
Referências bibliográficas
Ward, Larry et all. 2008. Elwha River Fish Restoration Plan. Olympic National Park. Port Angeles, WA.
Chenoweth, J. et all. 2011. Revegetation and Restoration Plan for Lake Mills and Lake Aldwell. Olympic National Park. Port Angeles, WA. 
Referências bibliográficas

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