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PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO 1 CONCEITOS INTRODUTÓRIOS: FUNÇÕES E SÉRIES 1.1 Série de Fourier 0n n´nn´n´´2´ Tn n! (a)fa)(x n! (a)fa)(x ... 2! (a)fa)(x 1! (a)fa)(x 0! f(a) (x)f(x)P 1.2 Série de McLaurin É a S.T. para a = 0 para x 0. 0n n´nn´n´´2´ Mn n! (0)fx n! (0)fx ... 2! (0)fx 1! (0)fx 0! f(0) (x)f(x)P Exemplos E1) Desenvolver em SML f(x) = e x e calcular e 0,1 , o erro e avaliar o resultado utilizando: a) apenas os 3 primeiros termos; b) apenas os 4 primeiros termos; Solução: f(x)=e x f(0) = e0 = 1 f ´ (x)=e x f´(0) = e0 =1 f n´ =e x fn´(0) = e0 =1 fM(x) = e x = 1 + x/1! +x 2 /2! + . . . + x n /n!; n=0,1,2,...,∞ NOTA N1) SEMPRE haverá erro ( ), pois não é possível tomarem-se os ∞´s termos! N2) O erro será tanto maior quanto mais afastado da vizinhança de a=0 for tomado o valor de x. N3) É possível minimizar o valor do erro trabalhando-se com um n o maior de termos. a. e 0,1 com 3 termos e 0,1 =1 + (0,1)/1 + (0,1) 2 /2 = 1,105 Mas o valor verdadeiro para 7 casas decimais é 0,1051709, logo o erro ( ) é de -0,0001709 b. e 0,1 com 4 termos e 0,1 =1 + (0,1)/1 + (0,1) 2 /2 + (0,1) 3 /6= 1,10517 O erro é de -0,0000009 E2) Desenvolver em SML f(x) = e x e calcular e 0,2 , o erro e avaliar o resultado utilizando 4 casas decimais. Solução: e 0,2 =1 = (0,2)/1 = (0,2) 2 /2 + (0,2) 3 /6 = 1,2213 Logo = 1,2213 – 1,22140 = -0,00010 E3) Desenvolver em SML f(t) = sen( t). Solução: f(t) = sen( t) t = 0 f(0) = sen(0) = 0 f(0) = 0 f ´ (t) = + cos( t) t = 0 f´(0) = cos(0) = f´(0) = + f ´´ (t) = [- sen( t)] = - 2 sen( t) t = 0 f´(0) = - 2 sen(0) = 0 f´´(0) = 0 f ´´ (t) = - 2 [ cos( t)] = - 3 cos( t) t = 0 f´(0) = - 3 cos(0) = - 3 f´´´(0) = - 3 f ´´´´ (t) = - 3 [- sen( t)] = + 4 sen( t) t = 0 f´´´´(0) = + 4 sen(0) = 0 f´´´´(0) = 0 ... 5! t)(α 3! t)( 1! t) ... 4! 0t . 3! α)(t 2! 0t 1! αt 0! 0 sen(α 533332 ( )t E4) Desenvolver em SML f(t) = cos( t). Solução: Analogamente, resultará em: 4! t)(α 2! t)(α 1! 1 t)cos(α 42 E5) Desenvolver em SML f(t) = e t . Solução: f(t) = e t t = 0 f(0) = e 0 = e0 = 1 f(0) = 1 f ´ (t) = e t t = 0 f´(0) = f ´´ (t) = e t t = 0 f´(0) = 2 f ´´´ (t) = e t t = 0 f´(0) = 3 Substituindo na equação genérica: 0 n n3322´´´3´´2´ n! t)( ... 3! αt 2! αt 1! αt 0! 1 ... n! (0)ft 2! (0)ft 1! (0)ft 0! f(0)t e Se for escolhido = t = 1 veja o que ocorre, é curioso ... Assim sendo, ... 3! α)(t 2! α)(t tα1... 3! αt 2! αt 1! αt 0! 1t e 323322 Logo, fazendo = j , onde 1j1j 2 = +j 2 = - 2 3 = -j 3 4 = + 4 5 = +j 5 6 = - 6 Então: 7! t)(β j 6! t)(β 5! t)(β j 4! t)(β 3! t)(β j 2! t)(β tjβ1 tj e αt e 765432 ou, em termos de sen( t) e de cos( t): t)jsen(t)cos( 7! 7t)(β 5! 5t)(β 3! 3t)(β tβj 6! 6t)(β 4! 4t)(β 2! 2t)(β 1 tj e αt e 1.3 Fórmulas de Euler t)jsen(t)cos( t e j e t)jsen(t)cos( tj- e 2 tj- e tj e t)cos( e j2 tj- e tj e t)sen( 1.4 Comportamento de funções Exemplo E1) Seja a seguinte função: f(t 1 1 Determinar : a. g(t) = f(t/2) ; b. h(t) = f(-t) ; c. i(t) = f(t-3) ; d. j(t) = 2f(t) ; e. k(t) = -f(t) ; f. l(t) = f(t)-2 ; Solução: a) g(t) = f(t/2) g(t 1 2 b) h(t) = f(-t) h(t 1 - c) i(t) = f(t-3) i(t) 1 3 4 d) j(t) = 2f(t) j(t 2 1 e) k(t) = -f(t) k(t 1 - f) l(t) = f(t)-2 l(t) -1 1 -2 1.4.1 Forma geral de funções senoidais onde: A0 = amplitude; = pulsação ou freqüência angular; = fase inicial. T =- período = 2 / . y = A0sen( t + ) f(t) 2 0 t A0 -A0 1.5 Valor médio de uma função a b f(b) f(a) áreas Área do quadrado = área da figura orignal no intervalo ym A = b a f(t)dt = (b - a) ym ym = b a f(t)dt /(b – a) Exemplo E2) Achar o valor médio da função: f(t) t T 2 32T A T ym 1.6 Propriedades de função 1.6.1 Função Par Definição: f(t) = +f(-t) Por exemplo função cos(t): 1.6.2 Função Ímpar Definição: f(t) = -f(-t) Por exemplo função sen (t): 1.6.3 Propriedades sobre paridade de funções P1) O produto ou o quociente de 2 funções pares resulta numa função par: P2) O produto ou o quociente de 2 funções ímpares resulta numa função par: P3) O produto ou o quociente de 1 função par com 1 função ímpar resulta numa função ímpar P4) a 0 a a- fp(t)dtfp(t)dt 2 . P5) 0 a a- fi(t)dt . 1.6.4 Decomposição de um função em componente par e componente ímpar Sejam as funções genéricas f(t) e f(-t) escritas em termos de suas componentes pares e ímpares: Logo : fp(t) = [f(t) + f(-t)]/2; e fi(t) = [f(t) - f(-t)]/2 NOTA Se f(t) ≠ +f(-t) e se f(t) ≠ -f(-t) a função f(t) NÃO É PAR NEM ÍMPAR Exemplo E3) Achar as componentes par e ímpar da função f(t) = e t . Solução: vejam que curioso um dos resultados ... 1.7 Analogia ente vetores e sinais Sejam os seguintes vetores e e o vetor erro assim dispostos: v1 ve v2 Podemos escrever o vetor como sendo uma Combinação Linear dos vetores e ; a figura a seguir ilustra 3 situações para tal CL: v1 ve v2 ve3 ve2 ve1 C1v2 C2v2 C3v2 NOTAS N1) O vetor erro ( ) é menor em , pois e são perpendiculares; N2) Genericamente, o valor de C é escolhido de forma que o vetor erro seja mínimo; N3) A forma vetorial geral é N4) Sabe-se que: cosABBA 212 B BA C Analogamente,: 2 2 21 12 v vv C . Desta forma, nota-se que se e são perpendiculares entre si, então = 0. 1.8 Sinais Analogamente, tem-se que: 2 1 2 1 )( )()( 2 2 21 12 t t t t dttf dttftf C Exemplos E4) Sejam f1(t) e f2(t) dadas a seguir, determinar C12, ou seja, verificar se f2(t) tem componente em f1(t). ou seja: 22/3;1 2/32/;1 2/0;1 )(1 t t tf e )1cos()(2 ttf / 3 / 2 0 f1(t) t f(t / 3 / 2 0 f1(t) t Solução: 2 0 2 2/ 0 2/3 2/ 2 2/3 2 2 21 12 )(cos )cos()1()cos()1()cos()1( )( )()( 2 1 2 1 dtt dttdttdtt dttf dttftf C t t t t 2 )2cos( 2 1 )(cos2 t t 4)]1(0[)11()01( 2 )2( 2 )()()( 2 0 2 0 2 2/3 2/3 2/ 2/ 0 12 tsent tsentsentsen C Logo, f1(t) tem uma componente de f2(t)=cos(t), com amplitude C12 = /4. Graficamente, tem=se que : / 3 / 2 0 t 4/ 1 -1 - 1.8.1 Generalização de sinaisGeneriamente, podemos aproximar uma função por uma combinação linear de n funções ortogonais entre si, onde: kjsektg kjsetgtg j t t j t t kj ;)( ;0)()( 3 2 3 2 2 Exemplo E5) Seja f(t) dada a seguir e g(t) = C1cos(1t) + C2cos(2t) + . . . + Cncos(nt) Determinar todos os Cn, ou seja, verificar se f2(t) tem componentes em f1(t). / 3 / 2 0 f1(t) t Solução: 2 0 2 2/ 0 2/3 2/ 2 2/3 2 2 21 )(cos )cos()1()cos()1()cos()1( )( )()( 2 1 2 1 dtnt dtntdtntdtnt dttf dttftf C t t t t n 2 0 2 0 2 2/3 2/3 2/ 2/ 0 2 )2( 2 1 2 )( 1 )( 1 )( 1 ntsen n t ntsen n ntsen n ntsen n Cn n nsennsen nsennsennsennsensennsen nCn )2/3()2/(2 )2/3()2()2/()2/3()0()2/( 1 . . .tt) ( tt) ( tt) (t g(t) )7cos( 7 4 6cos0)5cos( 5 4 4cos0)3cos( 3 4 2cos0)1cos( 1 4 E6) Seja f(t) dada a seguir e g(t) = C1sen(1t) + C2sen(2t) + . . . + Cnsen(nt): a. determinar os todos os Cn, ou seja, verificar se f2(t) tem componentes em f1(t); b. avaliar o ξ para 1, 2 e 3 termos não nulos. / 3 / 2 0 f1(t) t Solução: a) n Cn 4 . . .tsent) sen( tsent) sen( tsent) sen(tsen g(t) )7( 7 4 60)5( 5 4 40)3( 3 4 20)1( 1 4 b) Avaliação do erro (ξ) 2 1 2 1 22 1 12 2 12 2 11 t t nn t t ee KCdttf tt tf tt tf })({ )( )( )( )( Então o erro fica na forma simplificada, ou seja: 2)1()1()( 2 0 2 2 0 2 2 0 2 1 ttdtdtdttf 2 0 2 )( dtntsenKn n Cn 4 Para 1 termo não-nulo (n = 1) Para 2 termos não-nulos (n = 3) Para 3 termos não-nulos (n = 5) 1.9 Série Triginométrica de Fourier e Série Exponencial de Fourier 1.9.1 Série Trigonométrica de Fourier (STF) Seja uma série trigonométrica genérica: )()2()()cos()2cos()cos()( 00201002010 tnsenbtsenbtsenbtnatataatf nn para o intervalo I = [t0,t0 + 2 / 0] ou I = [t0,t0 + T] . Sinteticamente, tem-se que: 1 000 )()cos()( n nn tnsenbtnaatf Onde: Tt t Tt t n Tt t Tt t n dttnsen dttnsentf b dttn dttntf a 0 0 0 0 0 0 0 0 )( )()( )(cos )cos()( 0 2 0 0 2 0 E, onde: Tt t dttf T a 0 0 )( 1 0 Também, sabe-se que : 2 )()(cos 0 0 0 0 0 2 0 2 Tdttnsendttn Tt t Tt t Então: Tt t n Tt t n dttnsentf T b dttntf T a 0 0 0 0 )()( 2 )cos()( 2 0 0 1.9.2 Série Exponencial de Fourier (SEF) O conjunto de funções tjne 0 , com n = 0, ±1, ±2, ... é ortogonal num intervalo I = [t0,t0 + T]. ),(;)( 00 1 0 ttparaeFtf n tjn n , onde: dtetf T F Tt t tjn n 0 0 0)( 1 Exemplo E7) Seja f(t) dada a seguir, expandi-la em STF e SEF. A f(t t 1 Solução: STF )2()4()2()2cos()4cos()2cos()( 21210 tnsenbtsenbtsenbtnatataatf nn 0)2cos( 1 2 1 0 dtntAtan n A dtnttsen A bn 1 0 )2( 1 2 1 )2( 2 )6( 3 )4( 2 )2( 2 )( n n ntsenAA tsen A tsen A tsen AA tf SEF 1 0)( n tjn neFtf dteAtdtetf T F tjn t tjn n Tt 1 0 0 0 0 0 1 1 )( 1 t A Atdtdttf T a 0 1 0 0 21 1 )( 1 Mas, deve-se notar que existe uma correlação (ver fórmulas de Euler) entre os coeficientes da STF e da SEF, ou seja: a0 = F0 F0 = a0 )( 2 1 nnn jbaF Então: 2 00 A aF n A n A nnn jjjbaF 2)](0[ 2 1 )( 2 1 0 21 22 )( n n tnje n A j A tf E8) Seja f(t) dada a seguir, expandi-la em STF e SEF. +V T T t f(t -V -T/4 +T/4 +3T/4 T Solução: 00a )()(3 2 3 2 nn n sensen n V a e 0nb E9) Seja f(t) (comumente chamda trem de pulsos retangulares) dada a seguir, expandi-la em SEF. Solução: 22 22 ;0 ; )( Tt tA tf )( 2 0n n Sa T A F Então: n tjn T n eSa T A tf 0)()( T T t A f(t) A/ - +40 F( ) A/10 - 40 +40 F( ) A/20 -40/ F( ) -40/ 2 Transformada de Fourier dtetftfF tj)()]([)( F deFFtf tj)( 2 1 )]([)( 1F 2.1 Transformada de Fourier das principais funções 2.1.1 Função coseno f(t) = cos(ω0t) F(ω)= [ (ω+ω0) + (ω - ω0)] 2.1.2 Função seno f(t) = sen(ω0t) F(ω)=j [ (ω+ω0) - (ω - ω0)] 2.1.3 Função constante f(t) = A F(ω)=2 A (ω) 2.1.4 Função Delta de Dirac f(t) = (t) F(ω)=1 2.1.5 Função Degrau Unitário f(t) = u(t) F(ω)= (ω)+1/j ω 2.1.6 Função Rampa Unitária f(t) = r(t) F(ω)=j (ω)-1/ω 2 Exemplo E10) Seja f(t) o sinal exponencial unilateral e -at •u(t), determinar a Transformada de Fourier (F( )). Solução: )()( tuetf at dtetuedtetfF tjattj ).()()( )()( ( 11 )( )( 22 Fe aja F a jarctg onde: )()( )( 1 )( 22 a arctg a F O esboço final do módulo e da fase fica: )( 1 )( 22a F )()( a arctg +a 0 -a E11) Seja f(t) o sinal exponencial bilateral e -a|t| , determinar a Transformada de Fourier (F( )). Solução: ||)( taetf dteedtetfF tjtatj ||)()( 22 2 )( a a F onde: )( )(F 3 Convolução Exemplo E1) Sejam f1(t) e f2(t), faça a convolução e esboce o gráfico final do resultado. t t 1 - 1 1 1 f1(t) f2(t) Solução: I) t II) 1 - 1 1 1 f1( ) f2( ) 0 NOTA: 1 - 1 0 1 f1( ) f2(- ) - III) (- ) “–∞” t 1 - 1 0- 1 f1( ) f2(- +t) -1- t NOT OBS IV) Iniciar a convolução )(*)()()()( 2111 tftfdttfftf NOTA Deve-se determinar: - a variação de ; - a variação de ; - os extremos de IV-1) 1° Trecho de convolução
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