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Aula 08 Sistema de Abastecimento de Água

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Aula 08 - Sistema de Abastecimento 
de Água
Disciplina: Saúde e Saneamento Ambiental
Prof.ª: Thalita Thó
 Mananciais de Abastecimento 
É toda fonte de água utilizada para abastecimento doméstico, comercial, industrial e outros fins.
 Os mananciais são classificados em:
Superficial Subterrâneo
Outorga de Uso de Recursos Hídricos 
	Para qualquer finalidade de uso das águas de um rio, lago ou mesmo de águas subterrâneas, deve ser solicitada uma Outorga ao Poder Público. 
Necessidade de outorga
Geração de conflitos entre setores usuários;
Impactos ambientais.
Outorga de Uso de Recursos Hídricos/Saneamento
Que usos dependem de outorga? 
Abastecimento público, abastecimento industrial, irrigação, piscicultura, dessedentação de animais e lazer.
USOS CONSUNTIVOS
Outorga de Uso de Recursos Hídricos/Saneamento
Que usos dependem de outorga? 
lançamento de efluentes;
aproveitamentos hidrelétricos;
intervenções e obras.
USOS NÃO-CONSUNTIVOS
Água na Natureza
Qualidade da Água para Consumo Humano
		
		As impurezas contidas na água podem encontrar-se: 
Em suspensão;
Suspensões grosseiras: vegetais, restos de folhas, sílicas facilmente capazes de flutuar ou sedimentar quando a água estiver em repouso. 
Suspensões finas: turbidez, bactérias, plâncton, etc.
Qualidade da Água para Consumo Humano
	
Dissolvidas: Dureza, em parte sais de cálcio e magnésio, ferro e manganês não oxidados, etc. 
Coloidais: Cor (emulsóides), ferro e manganês oxidados, microrganismos, etc	
Qualidade da Água para Consumo Humano
	
	
RESOLUÇÃO CONAMA N° 357 
PROCESSOS DE TRATAMENTO
Água potável para consumo humano
RESOLUÇÃO CONAMA N° 396
PORTARIA N° 2914/11 M.S
RESOLUÇÃO CONAMA Nº 357/2005
	Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes (Alterada pelo Conama 430/2011), e dá outras Providências.
PORTARIA Nº 2.914/11 M.S
	Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.
Abastecimento de água
	O sistema de abastecimento de água para fins de consumo humano são constituídos de instalações e equipamentos destinados a fornecer água potável a uma comunidade.
	Os indicadores físicos, químicos, e biológicos de água potável devem estar de acordo com o que estabelece o dispositivo legal em vigor no Brasil (Nº 2.914/11 M.S).
	
	A portaria Nº 2.914/11 M.S define padrão de potabilidade como sendo “conjunto de valores permitidos como parâmetro da qualidade da água para consumo humano”.
	Nesse documento, são relacionadas às características físicas, organolépticas e químicas, seus Valores Máximos Permissíveis (VMP) e as características de qualidade microbiológicas e radioativas.
 Quais as exigências do consumidor?
Qualidade de acordo com a Portaria 2914/11 M.S
A ÁGUA DEVE SER SEGURA: isenta de microorganismos e de substâncias químicas que possam constituir potencial de perigo para a saúde humana
Sabor, odor e apararência agradável,
Disponível de forma contínua à pressão adequada
Teoricamente, a água de qualquer qualidade pode ser tratada.
				 Água bruta
				
Água tratada
	PADRÃO DE POTABILIDADE – PORTARIA 2.914/2011
ESCOLHA DO MANANCIAL
 Superficial;
 Subterrânea;
 Água de chuva;	
 Reuso (?)		
Qualidade 
 e
Quantidade
Sistema de Abastecimento de Água
				
Fazem parte de um sistema de abastecimento de água:
Manancial: é a fonte de onde se tira o suprimento de água. A escolha do manancial deve ser condicionada tanta à disponibilidade (quantidade) como à qualidade da água.
Captação: é o conjunto de equipamentos e instalações utilizados para retirar a água do manancial.
Adução: é a parte do sistema constituída de tubulações sem derivações, que liga a captação a tratamento ou o tratamento ao reservatório de distribuição. 
Tratamento: visa remover impurezas existentes na água, bem como eliminar microorganismos que causem mal à saúde, adequando a água existente no manancial ao Padrão de Potabilidade em vigor.
Reservatório de distribuição: é empregado para acumular água com o propósito de atender à variação do consumo horário, manter uma pressão mínima ou constante na rede e atender as demandas de emergência.
Rede de distribuição: leva a água do reservatório para pontos de consumo residenciais, escolas, hospitais, indústrias e demais locais a serem abastecidos na comunidade.
Para se obter água adequada em um sistema público de abastecimento é necessário que:
As características de qualidade da água bruta, isto é, da água presente no manancial, sejam compatíveis com os processos de tratamento de água economicamente disponíveis;
As características indicadoras da qualidade da água bruta mantenham-se suficientemente estáveis ao longo do tempo, o que implica o controle da poluição do manancial; e
Para se obter água adequada em um sistema público de abastecimento é necessário que:
O sistema seja projetado, construído, operado e mantido para criar condições que possibilitarão obter água de forma adequada, regular, sem ocorrência de alterações sensíveis na qualidade.
A detecção dessas variações na qualidade da água no sistema de abastecimento é feita por meio de:
Inspeção sanitária periódica em todo o sistema;
Conhecimento da qualidade de água em qualquer fase do seu percurso por meio de análises da água.
Sistema de Abastecimento de Água
Condições Higiênico/Sanitárias:
Remoção de bactérias, vírus, protozoários e outros microrganismos patogênicos;
Remoção de substancias tóxicas ou nocivas;
Condições Estéticas/Sanitárias:
Correção de turbidez, cor, odor e sabor, substâncias químicas.
Condições Econômicas
Redução de corrosividade, dureza, cor, turbidez, ferro, manganês etc.
Tratamento da Água
Tratamento da Água
Fonte: Braga, 2005.
Principais processos utilizados no Tratamento de Água de Abastecimento - Coagulação 
	A coagulação geralmente é realizada com sais de alumínio e ferro.
Resulta de dois fenômenos:
 Químico;
 Físico.
	A coagulação é realizada em uma unidade de mistura rápida na Estação de Tratamento de Água.
Unidade de Mistura Rápida - Calha Parshall 
Unidade de Mistura Rápida - Vertedouro
Principais processos utilizados no Tratamento de Água de Abastecimento - Floculação
	Após a coagulação existe a necessidade de agitação relativamente lenta, para que ocorram choques entre as impurezas que se aglomeram formando partículas maiores, denominadas flocos, que podem ser removidas por sedimentação, flotação ou filtração rápida. Esta etapa é chamada de floculação e ocorre em unidades chamada de floculadores que podem ser hidráulicos ou mecânicos.
Floculador
Principais processos utilizados no Tratamento de Água de Abastecimento - Sedimentação
	Após sair do floculador a água segue para a unidade de decantação. Na floculação espera-se que os flocos tenham adquirido tamanho e peso suficientes para que possam sedimentar e serem separados da água através da decantação. A sedimentação ocorre em unidades denominadas decantadores.
Decantador
Principais processos utilizados no Tratamento de Água de Abastecimento - Filtração
	Após decantada a água em tratamento é encaminhada aos filtros que tem a finalidade de reter as partículas que não foram removidas na decantação.
Principais processos utilizados no Tratamento de Água de Abastecimento – Desinfecção
	A Portaria 2.914/2011 – “Norma de Qualidade para Consumo Humano estabelece:
Ausência de Escherichia coli em 100 mL;
Após a desinfecção, a água deve conter um teor mínimo de cloro residual livre de 0,2 mg/L;
Recomenda-se o teor máximo de cloro residual livre em qualquer ponto do sistema de abastecimento igual a 2,0 mg/L.
Principais processos utilizados no Tratamento de Água de Abastecimento - Fluoretação
	No Brasil, a fluoretação
d água em sistemas de abastecimento em que existe estação de tratamento é obrigatória, de acordo com a Lei Federal nº 6050, de 24 de maio de 1974.
Casa de Química
	É o espaço físico de uma ETA destinado a estocagem de produtos químicos, preparo de solução e análise de rotina da água. Também faz parte da casa de química as bombas dosadoras, cloradores, moto bombas para recalque de solução de sulfato e cal, misturadores e sopradores.
Bibliografia
BRAGA, B.; HESPANHOL, I.; CONEJO, J. J.; LOTUFO e BARROS, M. T. L. Introdução a Engenharia Ambiental. Editora: Pearson Universitários, 2ª Ed. 2005.

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