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PRETORES E JUÍZES ROMANOS PRETORES: Segundo Varrão, a palavra pretor “deriva de praeire e significa o que vai à frente, o que está à cabeça”. A pessoa que desejasse processar ou intimar o agente que cometera o ilícito precisava procurar um pretor para registrar sua queixa. Os pretores não tinham a responsabilidade de julgar o caso. Numa primeira fase, chamada in jure, eles ouviam a queixa e declaravam a lei e os princípios a serem aplicados. Em suma, a atividade do pretor era administrar a justiça nas causas civis, mas também nas causas de direito público. Exercia essa missão de uma atividade tríplice: a de interpretar (adiunvandi), a de integrar (suplendi) e a de corrigir (corrigendi) o ius civile. JUÍZES: Com base na decisão tomada pelo pretor, iniciava-se uma segunda fase chamada in juditio, na qual um juiz, apontado pelas partes (judex), julgava o caso segundo. Assim sendo, ao juiz, cabia julgar a causa, examinando a verdade dos fatos e aplicando o Direito, com observância das instruções do pretor. O juiz, que inicialmente era um particular, cabia julgar a causa em única e última instância. Diante do juiz, as partes procuravam provar aquelas alegações apresentadas ao magistrado in iure. A instrução não era escrita, mas sim verbal, assim como a sentença, mas já existia a forma escrita que mais tarde seria a regra. REFERÊNCIAS: SCHÄFER, Gilberto. A ATIVIDADE DE PRETOR ROMANO: Antecedentes remotos do processo de sumularização. Disponível em: <http://www.ajuris.org.br/OJS2/index.php/REVAJURIS/article/view/252/187> Acessado em: 14 de agosto de 2017.
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