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Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 MET 1836 = Conformação de MateriaisMET 1836 = Conformação de Materiais Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Objetivos Proporcionar o contato com a parte aplicada e tecnológica dos processos de conformaçãotecnológica dos processos de conformação mecânica dos materiais e da metalurgia do pó dos metais, complementando conceitos teóricos de outras disciplinas correlatas. Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Conteúdo Programático da AulaConteúdo Programático da Aula 1. Introdução - Aspectos gerais; - Ensaio de tração. Propriedades básicas; E t- Encruamento. Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Aspectos gerais Fi 1 F b i ã â i i [1]Figura 1 – Fabricação mecânica por usinagem [1]. Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Aspectos gerais Fi 2 F b i ã â i ld [2]Figura 2 – Fabricação mecânica por soldagem [2]. Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Aspectos gerais Fi 3 F b i ã â i f di ã [1]Figura 3 – Fabricação mecânica por fundição [1]. Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Aspectos gerais Fi 4 F b i ã â i t l i d ó [3]Figura 4 – Fabricação mecânica por metalurgia do pó [3]. Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Aspectos gerais Fi 5 F b i ã â i f ã [4]Figura 5 – Fabricação mecânica por conformação [4]. Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Ensaio de tração Fi 6 C t t t ã d d táli [4]Figura 6 – Comportamento em tração de corpo de prova metálico [4]. Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Ensaio de tração Regime elástico: rigidez versus flexibilidade L i d H kLei de Hooke: onde E significa o módulo de elasticidade ou de Youngde elasticidade ou de Young do material Figura 7 – Deformações lineares [4]. Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Ensaio de tração Figura 8 – Deformações elásticas não-lineares [4]. Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Ensaio de tração Materiais rígidos apresentam menores deformações elásticas para um mesmo nível de tensão do queelásticas, para um mesmo nível de tensão, do que materiais flexíveis. Os primeiros possuem maiores módulos de elasticidade. Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Ensaio de tração Figura 9 – Deslocamentos elásticos para a mesma carga em materiais diferentes [5].Figura 9 Deslocamentos elásticos para a mesma carga em materiais diferentes [5]. Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Ensaio de tração Figura 10 – Variação do módulo de elasticidade de materiais metálicos com a temperatura [4]. Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Ensaio de tração Regime elástico: limite de proporcionalidade, limite de escoamento e tensões admissíveis Figura 11 – Limite de escoamento convencional (a) e aparente (b) [4]. Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Ensaio de tração Resiliência é a capacidade de um material absorver energia quando o mesmo é deformado elasticamenteenergia quando o mesmo é deformado elasticamente e depois, com o descarregamento, ter essa energia recuperada. Para corpos de prova submetidos a um ensaio uniaxial de tração tal propriedade é determinadaensaio uniaxial de tração, tal propriedade é determinada como sendo a área sob a curva tensão-deformação de engenharia até o escoamento. Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Ensaio de tração Figura 12 – Representação esquemática da resiliência (área sombreada) do material [4]. Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Ensaio de tração Regime plástico: limite de resistência, ductilidade e redução de área Figura 13 – Comportamento dúctil e frágil em regime uniaxial de tração [4].g Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Ensaio de tração Figura 14: Representação esquemática das fraturas dúctil (esquerda) e frágil (direita) [6]. Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Ensaio de tração Figura 15: Aspectos macroscópicos das fraturas dúctil (a) e frágil (b) [7]. Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Ensaio de tração Ductilidade é outra propriedade mecânica importante, pois representaDuctilidade é outra propriedade mecânica importante, pois representa o grau de deformação plástica apresentada pelo material no momento da fratura. Um material que apresenta deformação plástica muito pequena ou mesmo nenhuma na fratura é conhecido como material frágil, enquanto que aqueles que apresenta extensa deformação quando fraturam são chamadosapresenta extensa deformação quando fraturam são chamados de dúcteis. A ductilidade pode ser expressa quantitativamente como sendo alongamento percentual (AL%) como redução de área ou g p ( %) ç estricção (RA%), ambas apresentadas anteriormente. Os valores de ambos os parâmetros são geralmente diferentes. Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Ensaio de tração Figura 16: Influência da temperatura nas propriedades mecânicas do ferro [4]. Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Ensaio de tração Tensão e deformação verdadeiras A observação da Figura 6 entre os pontos M e F parece indicar que o material está se tornando mais fraco, o que não d lid d N d d tá t dcorresponde a realidade. Na verdade, o mesmo está aumentando sua resistência. Como existe um “empescoçamento” do corpo de prova, a seção resistiva nesta região está diminuindog rapidamente, provocando a diminuição da resistência ao carregamento (força trativa). Como a tensão calculada admitea área original como sendo constanteárea original como sendo constante (diagrama tensão-deformação de engenharia), a diminuição da carga resulta na diminuição da tensão. Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Ensaio de tração A tensão verdadeira (σv) é definida como sendo a carga (P) dividida pela área instantânea (Ai) da seção resistiva do corpo de prova, enquanto que a deformação verdadeira (εv) envolve o comprimento instantâneo (li) e inicial (lo) do mesmo. Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Ensaio de tração σv (tensão verdadeira) = Pi / Ai εv (deformação verdadeira) = ln (li/lo) ou ainda sendo σ e ε a tensão e deformação de engenharia, respectivamente. Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Ensaio de tração Figura 17: Correção da curva tensão-deformação de engenharia [4]. Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Encruamento Endurecimento por Encruamento Figura 18: Curvas tensão-deformação de sólido real com encruamento e sólido elastoplástico ideal [8]. Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Encruamento Encruamento significa aumento da dureza e resistência mecânica de um metal dúctil à medida que o mesmo é submetido a deformação plástica abaixo de sua temperatura de recristalização isto é trabalhoplástica abaixo de sua temperatura de recristalização, isto é, trabalho a frio (TF). onde Ao e Ad significam área original da seção reta e área após deformação plásticas, respectivamente.ç p , p Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Encruamento Figura 19: Aspecto microscópico de liga de cobre antes (a) e depois (b) de processo de deformação plástica [4]. Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Encruamento Figura 20: Influência do grau de encruamento sobre o limite de escoamento de diferentes materiais [4]. Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Encruamento Figura 21: Influência do grau de encruamento sobre o limite de resistência mecânica de diferentes materiais [4]. Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Encruamento Figura 22: Influência do grau de encruamento sobre a ductilidade de diferentes materiais [4]. Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Encruamento Figura 23: Efeito do recozimento sobre as propriedades mecânicas de uma liga de latão após encruamento [4]. Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Encruamento • Recuperação : alívio de uma parte da energia deformação interna de um metal previamente deformado a frio geralmente atravésum metal previamente deformado a frio, geralmente através de tratamento térmico (temperaturas baixas). • Recristalização: formação de um novo conjunto de grãos livres deç ç j g deformação no interior de um grão previamente deformado a frio, geralmente através de tratamento térmico (temperaturas intermediárias). • Crescimento de grão: aumento do tamanho médio de grão de um material policristalino Para a maioria dos materiais ocorre emmaterial policristalino. Para a maioria dos materiais ocorre em temperaturas mais elevadas de tratamento térmico. • Temperatura de recristalização: fronteira entre trabalho a frio e trabalhop ç a quente. Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Encruamento Figura 24: Liga de latão após trabalho a frio (a) e estágio inicial de recristalização (b) [4]. Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Encruamento Figura 25: Complemento da figura anterior. Recristalização parcial (c), recristalização completa (d), crescimento de grão após 15 min em 580ºC (e), crescimento de grão após 10 min em 700ºC (f) [4]. Departamento de Ciência dos Materiais e MetalurgiaMET 1836 Prof Marcos Pereira / aula 1 e MetalurgiaMET 1836 – Prof. Marcos Pereira / aula 1 Referências da Aula 1. J. A. Schey, Introduction to Manufacturing Processes. McGraw-Hill, New York (1987).( ) 2. Sandivik, Welding Handbook. Sandivik AB, Sandiviken (1987). 3. R. M. German, Powder Metallurgy Science. Metal Powder Industries Federation, New Jersey (1984). 4. W. D. Callister Jr., Ciência e Engenharia de Materiais: uma Introdução. LTC Editora, Rio de Janeiro (2002). 5. M. F. Ashby and D. R. Jones, Engineering Materials - Microstructure, Processing and Design Elsevier Oxford (2005)Processing and Design. Elsevier, Oxford (2005). 6. N. E. Dowling, Mechanical Behavior of Materials. Prentice-Hall, Englewood Cliffs (1998). 7. ASM, ASM Handbook Vol. 12 Fractography. Metals Park (1997). 8. R. A. Higgins, Propriedades e Estrutura dos Materiais em Engenharia. DIFEL, São Paulo (1992).
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