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6 EPIDEMIOLOGIA doenças transmissíveis

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Epidemiologia � PAGE �- 16 -�
Situação Epidemiológica das Doenças Transmissíveis no Brasil
As doenças transmissíveis tem apresentado mudanças nos padrões de morbimortalidade em todo mundo devido
Introdução de novas doenças → AIDS
Mudanças genéticas dos agentes etiológicos → influenza H1N1
Rápida disseminação pelos países e continentes → pandemias
Ressurgimento de doenças antigas → dengue
Persistência de doenças de forma endêmica → tuberculose, meningites
Causas dessas mudanças 
Urbanização acelerada
Migração
Alterações ambientais
Facilidade de comunicação entre continentes, países e regiões
No Brasil → a partir do final do século XX
Declínio da mortalidade de doenças infecciosas e parasitárias (DIP) 
A taxa de morbidade tem decaído mais lentamente
As doenças infecciosas 
Aporte maior de verba e estudos dada a sua capacidade de disseminação ( diminui o direcionamento para doenças do tipo crônico-degenerativas
O conjunto de fatores relacionados ao agente, ambiente e hospedeiro são os responsáveis pelo comportamento de doenças nas populações
Doenças transmissíveis com tendência declinante 
Doenças transmissíveis com quadro de persistência 
Doenças transmissíveis emergentes e reemergentes
Doenças transmissíveis com tendência declinante
A redução é resultado de métodos eficazes de prevenção e controle
Varíola (em 1973) e poliomielite (em 1989) ( erradicadas 
Sarampo 
Transmissão interrompida no final de 2000 
2005 → 10 caso alóctones
2006 → surto epidêmico na Bahia → 57 casos 
Depois → sem relatos
Tétano neonatal ( 16 casos (2003) → 5 casos (2007) 
6 casos (2008) 
Regiões de vigilância epidemiológica → norte e nordeste
No geral a incidência no país está abaixo do preconizado pela OMS
Raiva humana transmitida por animais domésticos → erradicada, exceto norte e nordeste
Difteria, coqueluche e o tétano acidental ( são imunopreveníveis
Doença com ocorrências em áreas restritas ( Doença de Chagas, febre tifoide, oncocercose, filariose
Doenças transmissíveis com quadro de persistência
Permanecem apesar das ações de prevenção/controle ( novas estratégias 
Diagnóstico precoce e tratamento adequado ( interrompe a cadeia de transmissão
Ações multissetoriais para prevenção e controle ( fatores determinantes são externos às ações do setor saúde 
Urbanização acelerada sem adequada infra-estrutura, alterações do meio ambiente, desmatamento, processos migratórios e obras de infraestrutura (rodovias e hidroelétricas)
Hepatites virais (especialmente as hepatites B e C) ( altas prevalências, ampla distribuição geográfica e podem evoluir para o óbito
Tuberculose → apesar de alta incidência e mortalidade, as taxas estão em declínio de 2000 a 2007
Leptospirose ( apesar da distribuição geográfica restrita, ocorrem grande número de casos nos meses mais chuvosos → alta letalidade 
Meningites (meningococos B e C) ( apresentam níveis importantes de transmissão e taxas médias de letalidade acima de 10%
No Brasil → cerca de 24.000 casos/ano
Leishmanioses e esquistossomose ( elevadas prevalências e expansão na área de ocorrência ( modificações ambientais provocadas pelo homem, deslocamentos da população de áreas endêmicas e insuficiente infra-estrutura na rede de água e esgoto 
Malária na região amazônica ( descontinuidade das ações de controle e intensificação da transmissão em centros urbanos
Após elevação no período de 2002-2005 → redução no de 2006-2008
Febre amarela (silvestre) ( possibilidade de reintrodução do vírus amarílico no ambiente urbano devido a transmissão pelo Aedes aegypti
Doenças transmissíveis emergentes e reemergentes
Emergentes ( relacionadas a identificação de novos agentes etiológicos, novas formas de transmissão devido a modificação dos agentes
Reemergentes ( ressurgem após terem sido controladas
AIDS ( registrada em 1980 ( favorece a ocorrência de outras doenças infecciosas ( tuberculose
Cólera ( introduzida em 1991 ( pico epidêmico em 1993 ( redução drástica da incidência ( 2004 surgiram novos casos na região Nordeste
Redução do número de casos e óbitos entre 2000 e 2008
Dengue ( reintroduzida em 1982 por falhas na vigilância epidemiológica e mudanças sociais e ambientais propiciadas pela urbanização acelerada
Aedes aegypti ( retornou na década de 70 
Hantaviroses ( primeiros casos foram detectados em 1993
A vigilância epidemiológica, eficácia no diagnóstico laboratorial, medidas adequadas de tratamento e o conhecimento da circulação dos hantavírus nos roedores ( adoção de medidas adequadas de prevenção e controle
H1N1 → Influenza Pandêmica (2009) → favorece a síndrome respiratória aguda (SRAG), principalmente associadas (co-morbidade) com gestação, doenças respiratórias crônicas e doenças imunossupressoras, além de doenças neurológicas, genéticas e reumáticas

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