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ANÁLISE (CHICO BRITO) - (ELOGIO DO APRENDIZADO)..docx

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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS A DISTÂNCIA
BASES SOCIOLÓGICAS DA EDUCAÇÃO
 
 
 
DOUGLAS MATAVELI ALVES FERREIRA 
 
 
 
 
 
ANÁLISE – CHICO BRITO, ELOGIO DO APRENDIZADO E NOSSAS ESCOLAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Iúna-ES 
2017 
DOUGLAS MATAVELI ALVES FERREIRA 
 
 
 
 
 
ANÁLISE – CHICO BRITO, ELOGIO DO APRENDIZADO E NOSSAS ESCOLAS
 
 
 
Análise da Música Chico Brito de Paulinho da Viola e do Poema Elogio do Aprendizado de Bertold Brecht, apresentada ao curso de Licenciatura em Letras Português – IFES, para a disciplina de Bases Sociológicas da Educação, 1º período. Polo do IFES Campus Vitória em Iúna/ES, Maio de 2017. 
 
 
Prof. Antônio Donizetti Sgarbi
Tutor à distância: Alessandro Poleto Oliveira
Tutor Presencial: Luciano Dutra Ferreira
 
 
 
 
 
 
 
 
Iúna-ES 
2017 
ANÁLISE – CHICO BRITO, ELOGIO DO APRENDIZADO E NOSSAS ESCOLAS
A começar por algumas considerações a respeito das afirmações trazidas pelo autor a respeito da vida de Chico Brito: Quando menino teve na escola, era aplicado, tinha uma religião, quando jogava bola era escolhido para capitão. Mas, a vida tem seus revezes. Lá vem o Chico Brito, descendo o morro nas mãos do Peçanha, este fato é mais um processo, mais uma façanha. Chico agora, fuma uma erva do norte, fez do baralho seu melhor esporte e afirma “se o homem nasceu bom, e bom não se conservou, a culpa é da sociedade que o transformou”. 
Vemos nessas afirmações o conceito de Durkheim denominado por ele de Fatos Sociais. A influência, ou coerção, da sociedade na vida/futuro de um indivíduo. Chico Brito a princípio teve oportunidades boas, não se pode negar isso. Mas, no decorrer da vida, foi vítima dos Fatos Sociais. 
Marx diria, que mais uma vez a classe dominante foi vencedora. A classe dominante, o tráfico, o sistema regente de todas as periferias do Brasil. Mais um processo segundo a letra da canção, no conceito de Karl Marx, um processo de Alienação, tomar para si, os conceitos ou ideologias de uma comunidade exterior, como se fossem suas. 	A educação não foi capaz de emancipá-lo, perpetuaram-se a classe dominante, e os “Fatos Sociais”. Por isso termina com a infeliz desculpa de Chico Brito, se o homem nasceu bom, e bom não se conservou é culpa da sociedade que o transformou.
	No elogio do aprendizado predomina a concepção e a esperança de Karl Max, de uma sociedade socialista, um chamado para a emancipação. Nunca é tarde para ser livre, formar consciência, uma ideologia própria “o que não sabe por conta própria não sabe”.
	Sucinta e objetivamente, nossas escolas de ensino fundamental e médio, não trabalham o desenvolvimento da capacidade de trabalhar manualmente. Infelizmente, nossas escolas, não tem formado intelectuais que possam agir em prol das classes trabalhadoras. Um ou outro, com talentos próprios podem sobressair. No entanto, temos uma taxa de analfabetismo funcional gigantesca.
	Há sim, em nosso sistema de ensino, um trabalho para alienação! Nossos governantes não querem uma sociedade consciente, e livre. Querem um povo alienado e oprimido.

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