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Monografia Pedro Henrique 21 09 (1)

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FACULDADE BATISTA DE MINAS GERAIS- FBMG
Pedro Henrique Constantino de Paula
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO:
Uma análise prática sobre qual regime é mais vantajoso - simples nacional, lucro presumido ou lucro real
Belo Horizonte 
2017
Pedro Henrique Constantino de Paula
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO:
Uma análise prática sobre qual regime é mais vantajoso - simples nacional, lucro presumido ou lucro real
Monografia apresentada ao Curso de Ciências Contábeis da Faculdade Batista de Minas Gerais, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis.
Orientador: Prof. Paulo Henrique Madureira Bernardes
Belo Horizonte 
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 00 
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO E PROBLEMATIZAÇÃO .............................................. 00 
1.2 OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 00 
1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................... 
1.4 JUSTIFICATIVA ...................................................................................................... 
2 REFERENCIAL TEÓRICO .........................................................................................
2.1CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA.........................................................................
2.2 TRIBUTOS...............................................................................................................
2.3 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO..............................................................................
2.4 regimes tributários........................................................................................
2.4.1 Simples Nacional.................................................................................................
2.4.2 Lucro Presumido.................................................................................................
2.4.3 Lucro Real............................................................................................................
2.4.4 Lucro Arbitrado...................................................................................................
3 METODOLOGIA......................................................................................................... 
3.1 XXXXXXXXXXXXX.................................................................................................. 
3.2 XXXXXXXXXXXXX .................................................................................................
3.3 XXXXXXXXXXXXX ................................................................................................. 
3.4 XXXXXXXXXXXXX..................................................................................................
3.5 XXXXXXXXXXXXX .................................................................................................
4 ANÁLISE DE DADOS................................................................................................. 
4.1 XXXXXXXXXXXXX ................................................................................................. 
4.2 XXXXXXXXXXXXX.................................................................................................. 
5 CONCLUSÃO ............................................................................................................ 
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 
APÊNDICES .................................................................................................................. 
Apêndice A –................................................................................................................. 
Apêndice B –................................................................................................................. 
ANEXOS ....................................................................................................................... 
Anexo A –...................................................................................................................... 
Anexo B –...................................................................................................................... 
1 INTRODUÇÃO 
O Brasil é o país com a maior carga tributária em toda América Latina e Caribe. Estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revela que brasileiros pagam o equivalente a 33,4% do tamanho da economia em taxas e impostos. Proporcionalmente, o montante é mais de 50% superior à média da região. Apesar de liderar a incidência de impostos, a cobrança é desigual. 
Enquanto o Brasil está no grupo dos que têm menos impostos sobre a renda e lucro, é um dos que mais cobram sobre a seguridade social.
Um novo estudo sobre estatísticas tributárias confirma a percepção dos brasileiros de que a carga tributária é elevada. Em 2014, brasileiros desembolsaram o equivalente a um terço do Produto Interno Bruto (PIB) para pagar impostos, taxas e contribuições. 
Essa é a maior carga entre 22 países listados e o dado brasileiro é mais de dez pontos porcentuais superior à média de 21,7% registrada na América Latina e Caribe. O indicador brasileiro tem girado entre 32% e 33% do PIB desde 2005.
Especialistas alertam para alta carga tributária, que pode ser inimiga das novas empresas. Diante desse contexto, torna-se de fundamental importância a realização do planejamento tributário, onde são analisadas as brechas na legislação que geram uma economia tributária para a empresa. Com isso, as empresas tendem a ter uma longevidade em sua permanência no mercado dentro das exigências legais.
Diante do exposto, o presente estudo pretende comparar três formas de tributação, a atualmente utilizada pela empresa VISIOMED ELETRO MEDICINA LTDA ME, que é o Lucro Presumido, e os demais regimes de tributação: Simples nacional e o Lucro real, visando identificar qual regime tributário é o mais vantajoso para a referida empresa.
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO E PROBLEMATIZAÇÃO 
O estudo de Sobrevivência das Empresas no Brasil constatou que uma, em cada quatro novas empresas, fecham até dois anos após a criação, isso corresponde a uma taxa de mortalidade de 24,4%, de acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
SEBRAE-NA (1998), “Fatores Condicionantes da Mortalidade de Empresas – pesquisa piloto realizada em Minas Gerais”. Mímeo. Tendo em vista que o excesso de tributação está afetando muito o crescimento e a continuidade das empresas, inviabilizando os lucros e consequentemente, a possibilidade de investimentos, convém apontar que o gestor tem a obrigação de considerar o planejamento tributário imprescindível.
Através destas constatações o trabalho resulta atender a seguinte indagação: Qual a relevância do planejamento tributário para descobrir a melhor forma de tributação para a organização Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real?
1.2 OBJETIVO GERAL 
Identificar entre Lucro Presumido, Simples Nacional e Lucro Real, a forma de tributação economicamente mais vantajosa para uma empresa prestadora de serviço. 
1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Para que seja atingido, foram traçados os seguintes objetivos específicos:
Contextualizar o Lucro Presumido;
Contextualizar o Simples Nacional;
Contextualizar o Lucro Real
Analisar ambas as formas de tributação, com base na movimentação anual da empresa VISIOMED ELETRO MEDICINA LTDA ME, e identificar a mais econômica para a empresa;
1.4 JUSTIFICATIVA
Uma das práticas mais utilizadas no exercício do planejamento tributário é a adequação quanto à forma de recolhimento, ou seja, a forma de tributação. Para saber qual a melhor forma de tributação de uma empresa é necessárioconhecer os impedimentos definidos em Lei quanto à opção por cada uma dessas formas de tributação. É necessário também um estudo do faturamento, despesas e custos, percentuais da previdência social, tabela aplicável para se definir a melhor forma legal de se pagar os tributos devidos.
Atualmente existem quatro formas de tributação vigentes no Brasil, que são: Lucro Real, Lucro Presumido, Lucro Arbitrado e o Simples Nacional. A escolha da forma de tributação deve observar as restrições que existem na legislação, algumas em relação ao faturamento, outras relacionadas ao tipo de empresa e demais características a serem observadas que serão apresentadas no decorrer do estudo.
As opções do lucro real e do lucro presumido estão associadas à apuração de dois impostos, o IRPJ e o CSLL. A adoção de um ou outro enquadramento terá impacto direto na apuração de outros impostos, como o PIS e o COFINS, e isso pode impactar de forma direta o caixa da empresa.
Na opção pelo lucro real, a base de cálculo para os tributos (IRPJ e CSLL) é o resultado do lucro efetivamente apurado pela empresa. Essa alternativa pode ser positiva em períodos em que a sua margem líquida estiver inferior em comparação às do lucro presumido.
Os impostos são cobrados para que sejam usados a favor da sociedade, com investimentos e melhorias. Eles podem ser denominados indiretos ou diretos. O imposto direto é cobrado diretamente do consumidor (jurídicas ou físicas) e pago diretamente para o governo, já o Imposto Indireto incide sobre transações de mercadoria e serviços, sendo a base tributária os valores de compra e venda.
O Lucro Real tem como principal característica a apuração dos tributos, tendo como base o resultado determinado através da contabilidade e, ocorrendo prejuízo fiscal, não serão apurados IRPJ e CSLL, ou seja, o prejuízo poderá ser compensado com futuros lucros, sempre observando o limite máximo de 30% do lucro real.
O Lucro Presumido é uma forma de tributação simplificada para determinação da base de cálculo do Imposto de Renda - IRPJ, e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido - CSLL das pessoas jurídicas. Trata-se de um lucro fixado a partir de percentuais padrões aplicados sobre a Receita Operacional Bruta - ROB.
O Lucro Arbitrado é uma forma de apuração da base de cálculo do imposto de renda utilizada pela autoridade tributária ou pelo contribuinte, no entanto, a grande maioria das empresas que estão no Lucro Arbitrado, está enquadrada por imposição da Receita Federal e não por opção do contribuinte, pois não apresenta nenhuma vantagem ao contribuinte, e em virtude disso, não será o foco desse estudo. 
(por opção do contribuinte, pois não apresenta nenhuma vantagem e em virtude disso, não será o foco desse estudo.)
É aplicável pela autoridade tributária quando a pessoa jurídica deixar de cumprir as obrigações acessórias relativas à determinação do lucro real ou presumido, conforme o caso. Por exemplo: quando o contribuinte optante pelo lucro real não tem o livro diário ou razão, quando deixa de escriturar o livro inventário, etc. Quando conhecida a receita bruta, e, desde que ocorrida qualquer das hipóteses de arbitramento previstas na legislação fiscal, o contribuinte poderá efetuar o pagamento do imposto de renda correspondente com base nas regras do lucro arbitrado. Sobre o referido resultado somam-se as outras receitas eventuais auferidas, como receitas financeiras e alugueis. 
Para tratar de planejamento tributário é essencial um levantamento sobre o nosso Sistema Tributário Nacional e sua complexidade que justifica a necessidade de os gestores buscarem serviços especializados nessa área de gestão tributária.
O planejamento tributário é um direito facultativo e, ao mesmo tempo, obrigatório para o gestor que deve manter-se atualizado com as legislações tributárias e societárias vigentes e, ser detentor de qualificações básicas como: conhecimentos das ciências jurídicas, contábeis e econômicas, ele deve conhecer profundamente seu negócio além de ser criativo e planejar integralmente todas as suas atividades. A sonegação fiscal ou evasão fiscal é crime, conforme Lei 8.137/1990. 
Segundo a explicação de Malkowski (2000), o planejamento tributário é uma forma estudada pelos administradores para diminuir seus custos com tributos, fazendo com que a empresa contribua com os tributos necessários. É o processo de escolha de ação ou omissão lícita, não simulada, anterior à ocorrência do fato gerador, que vise, direta ou indiretamente, economia de tributos.
O estudo sobre a análise tributária é de extrema importância e o diferencial para a sobrevivência econômica da empresa. Esse projeto tem como objetivo gerar um aperfeiçoamento, conhecimento e entendimento amplo da legislação tributária visando além da contribuição com mais um estudo para a ciência contábil, uma contribuição para a empresa em questão que vai estar ao final deste trabalho, (legislação tributária visando além da contribuição com mais um estudo para a ciência contábil como também para a empresa em questão que vai estar ao final deste trabalho,)permitindo um crescimento pessoal, intelectual e principalmente um crescimento profissional. 
Para Oliveira et.al. (2005, p.38), o planejamento tributário: 
É uma forma lícita de reduzir a carga fiscal, o que exige alta dose de conhecimento técnico e bom senso dos responsáveis pelas decisões estratégicas no ambiente corporativo. trata-se do estudo prévio à concretização dos fatos administrativos, dos efeitos jurídicos, fiscais e econômicos de determinada decisão gerencial com o objetivo de encontrar a alternativa legal menos onerosa para o contribuinte.
Portanto, o presente projeto busca trazer informações inerentes a análise tributária ideal para a sobrevivência das empresas no cenário político e econômico. Apesar de não ser algo novo, justifica-se que o tema busca promover, por meio de um aprofundado embasamento teórico, a difusão de procedimentos amparados por lei para auxiliar os profissionais, os contadores e os empresários de como manter as obrigações tributárias em dia sem ter que sonegar e acarretar prejuízos, mantendo a empresa competitiva e lucrativa no mercado.
O profissional da contabilidade atua de forma indispensável, buscando através do planejamento tributário, melhor enquadramento para as organizações, minimizando os impactos da cobrança dos tributos. É o que ressalta Oliveira (2003, p. 38), “a finalidade principal de um bom planejamento tributário é sem dúvida, a economia de impostos sem infringir a legislação”. 
Este trabalho fundamenta-se em uma análise e aprimoramento do conhecimento acerca dos regimes de tributação, buscando identificar a forma de tributação mais viável a ser adotado pela organização, 
(acerca dos regimes de tributação, buscando identificar a forma mais viável a ser adotada pela organização,) objeto do estudo e contribuindo futuramente, com outras empresas similares.
Este trabalho (o parágrafo anterior começou do mesmo jeito que esse... acho melhor tirar e começar a partir do “Contribui”) contribui de forma teórica e prática no âmbito social, pois auxiliará outras empresas nas suas tomadas de decisão, conciliando a teoria e a prática sem infringir as leis vigentes, ajudando a minimizar a alta carga tributária brasileira.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Neste capítulo são apresentados conceitos e abordagens relevantes sobre o tema, na visão de autores e especialistas em planejamento tributário, tema do trabalho, ampliando o conhecimento teórico e dando embasamento ao estudo.
2.1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
A pesquisa é um estudo de caso de uma empresa de venda de equipamentos hospitalares e prestação de serviço: Fictício Eletromedicina Ltda. 	EPP. Conforme entrevista com o sócio administrador, a empresa foi criada em 1990 localizado no bairro Sagrada Família na cidade de Belo Horizonte. Atualmente a empresa conta com uma carteira de 50 clientes.
De acordo com o faturamento aproximadode R$ 1.700.000,00 (um milhão e setecentos) ao ano e com o número de funcionários o SEBRAE Serviço de Apoio as Micro e Pequenas Empresas classifica a empresa como uma empresa de pequeno porte (EPP), a mesma é optante pelo Lucro Presumido e conta com um quadro atual de 11 funcionários.
2.2 TRIBUTOS
O conceito de tributos pode ser encontrado no Código Tributário Nacional (CTN) que em seu art. 3º define: “Art. 3º - Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”.
Um tributo é caracterizado pelos seguintes elementos: Fato Gerador, Contribuinte ou Responsável e a Base de Cálculo. Para que venha a existir uma obrigação tributária, é preciso que exista um vínculo jurídico entre um credor (Sujeito Ativo) e um devedor (Sujeito Passivo), pelo qual o Estado, com base na legislação tributária, possa exigir uma prestação tributária positiva ou negativa. Visto o conceito de tributos, podemos entender melhor, o que é um Planejamento Tributário que, segundo Fabretti (2006, p.32) é: “O estudo feito preventivamente, ou seja, antes da realização do fato administrativo, pesquisando-se seus efeitos jurídicos e econômicos e as alternativas legais menos onerosas, denomina-se Planejamento Tributário, que exige antes de tudo, bom senso do planejador”. Planejamento tributário jamais deve ser confundido com sonegação fiscal. Planejar é escolher, entre duas ou mais opções lícitas, aquela que possa dar melhores resultados para a empresa. Enquanto sonegar, é utilizar-se de meios ilegais para deixar de recolher um tributo que é devido, assim como a fraude, a simulação ou a dissimulação, sendo o uso destas considerado como omissão dolosa tendente a impedir ou retardar o conhecimento do fato gerador da obrigação fiscal, da autoridade fazendária.
Conforme ensina MACHADO (2009, p. 50), a função da lei não seria a de conceituar, e sim, conter regras de comportamento, porém, a controvérsia acerca de alguns temas obriga o legislador a estabelecer alguns conceitos. Sendo assim, o conceito de tributos está definido no art. 3° do Código Tributário Nacional que assim traz: “tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”.
Já NOGUEIRA (1995, p. 155), defende que os tributos seriam receitas derivadas que o Estado recolhe do patrimônio dos indivíduos, baseado no seu poder fiscal, mas disciplinado por normas de direito público que constituem o Direito Tributário. Tal consideração corrobora com o disposto no texto legal, mais precisamente o Código Tributário Nacional.
Outro doutrinador que trata a respeito do conceito de tributo, MELO (1997, p. 42), entende como tributo a receita pública derivada do patrimônio de particulares, de caráter compulsório e instituída por lei, consoante às materialidades e respectivas competências constitucionais, fundamentada em princípios conformadores de peculiar regime jurídico.
Desta forma, conforme o entendimento dos doutrinadores citados, bem como o disposto no texto legal, temos o tributo como uma prestação pecuniária, derivada do patrimônio de particulares, com caráter compulsório, com a finalidade de sustentar a atividade
2.3 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Diante da complexidade do Sistema Tributário Nacional e da elevada carga tributária de nosso país, uma alternativa importante a ser considerada é a utilização do planejamento tributário como ferramenta de gestão estratégica empresarial para garantir a sobrevivência e a competitividade no atual mercado.
Segundo OLIVEIRA (2014):
Planejamento Tributário é a atividade empresarial que, desenvolvendo-se de forma estritamente preventiva, projeta os atos e fatos administrativos com o objetivo de informar quais os ônus tributários em cada uma das opções legais disponíveis. O objeto do planejamento tributário é, em última análise, a economia tributária. Cotejando as várias opções legais, o administrador obviamente procura orientar os seus passos de forma a evitar, sempre que possível, o procedimento mais oneroso do ponto de vista fiscal. (JUSBRASIL, 08 de Março de 2014).
Entende-se por planejamento tributário:
Uma forma lícita de reduzir a carga fiscal, o que exige alta dose de conhecimento técnico e bom-senso dos responsáveis pelas decisões estratégias no ambiente corporativo. Trata-se do estudo prévio à concretização dos fatos administrativos, dos efeitos jurídicos, fiscais e econômicos de determinada decicão gerencial, com o objetivo de encontrar a alternativa legal menos onerosa para o contribuinte (OLIVEIRA ET.al.,2003,p.36)
Borges (2002, p 65) conceitua planejamento tributário como:
Uma técnica gerencial que visa projetar as operações industriais, os negócios mercantis e as prestações de serviços, visando conhecer as obrigações e os encargos fiscais inseridos em cada uma das respectivas alternativas legais pertinentes para, mediante meios e instrumentos legítimos, adotar aquela que possibilita a anulação, redução ou adiamento do ônus fiscal. (BORGES, 2002, p. 65)
Ainda conforme Borges (2002), a essência do Planejamento Fiscal está em o administrador organizar os seus empreendimentos de forma lícita para acarretar menor ônus fiscal na medida e no tempo propício, ou seja, antes do fato gerador para ser legítimo.
Em se tratando de fato gerador é importante citar o que define o artigo 114 do Código Tributário Nacional (CTN) "fato gerador da obrigação principal é toda situação definida em lei como necessária e suficiente para sua ocorrência." Oliveira (2003, p. 38) explica que o fato gerador "é a obrigação tributária principal, [...], é a situação descrita em lei que, uma vez ocorrida [...] no tempo e no espaço, determina a transferência jurídica, em favor do Estado, da titularidade de certa quantia".
Baseado nos conceitos citados pode-se dizer que o Planejamento Tributário tem como principais objetivos reduzir a carga tributária, melhorar o resultado das operações, aproveitando as oportunidades que a legislação oferece no sentido de evitar riscos ou desembolsos desnecessários e prevenir eventuais problemas, analisando as ideias de planejamento juridicamente.
Constata-se que o Planejamento Tributário é uma prática lícita para diminuir a arrecadação dos tributos ao governo e que deve ser feita em todas as etapas produtivas, seja na indústria, comércio ou prestação de serviços, a fim de maximizar os créditos tributários, obter maior capitalização do negócio atingindo melhor competitividade no mercado.
2.4 regimes tributários
A escolha do regime tributário e seu enquadramento é que irão definir a incidência e a base de cálculo dos impostos federais. No Brasil são três os tipos de regimes tributários mais utilizados nas empresas, nos quais estas podem se enquadrar de acordo com as atividades desenvolvidas:
Simples Nacional
Lucro Presumido
Lucro Real
Lucro Arbitrado
Convém ressaltar que cada regime tributário possui uma legislação própria que define todos os procedimentos a serem seguidos pela empresa a fim de definir um enquadramento mais adequado.
2.4.1 Simples Nacional
O Simples Nacional conforme Chiergato e outros (2012) é o Regime Especial Unificado de Arrecadações de Tributos e Contribuições devidos pelas Micro e Pequenas Empresas. 
A Lei Complementar nº 123 / 2006 define Simples Nacional:
Esta Lei Complementar estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, especialmente no que se refere:
I - à apuração e recolhimento dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação, inclusive obrigações acessórias;II - ao cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias, inclusive obrigações acessórias;
III - ao acesso a crédito e ao mercado, inclusive quanto à preferência nas aquisições de bens e serviços pelos Poderes Públicos, à tecnologia, ao associativismo e às regras de inclusão. 
E em seu Artigo 12 a Lei Complementar 123 / 2006 define o Regime Unificado de Arrecadação: 
Fica instituído o Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional. 
Em conformidade com a Lei Complementar nº 139 / 2011 as empresas optantes pelo Regime de Tributação do Simples Nacional devem obter receita bruta igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) no ano calendário anterior ao ano da opção.
A Lei Complementar nº 128 / 2008 traz a lista com as atividades que não podem optar pelo Regime de Tributação do Simples Nacional:
§ 5º-B.  Sem prejuízo do disposto no § 1º do art. 17 desta Lei Complementar, serão tributadas na forma do Anexo III desta Lei Complementar as seguintes atividades de prestação de serviços: 
I – creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental;  
II – agência terceirizada de correios;  
III – agência de viagem e turismo;  
IV – centro de formação de condutores de veículos automotores de transporte terrestre de passageiros e de carga;  
V – agência lotérica;  
VI – serviços de manutenção e reparação de automóveis, caminhões, ônibus, outros veículos pesados, tratores, máquinas e equipamentos agrícolas;  
VII – serviços de instalação, manutenção e reparação de acessórios para veículos automotores;  
VIII – serviços de manutenção e reparação de motocicletas, motonetas e bicicletas;  
IX – serviços de instalação, manutenção e reparação de máquinas de escritório e de informática;  
X – serviços de reparos hidráulicos, elétricos, pintura e carpintaria em residências ou estabelecimentos civis ou empresariais, bem como manutenção e reparação de aparelhos eletrodomésticos;  
XI – serviços de instalação e manutenção de aparelhos e sistemas de ar-condicionado, refrigeração, ventilação, aquecimento e tratamento de ar em ambientes controlados;  
XII – veículos de  comunicação, de radiodifusão sonora e de sons e imagens, e mídia externa; e 
XIII – transporte municipal de passageiros. 
§ 5º-C.  Sem prejuízo do disposto no § 1º do art. 17 desta Lei Complementar, as atividades de prestação de serviços seguintes serão tributadas na forma do Anexo IV desta Lei Complementar, hipótese em que não estará incluída no Simples Nacional a contribuição prevista no inciso VI do caput do art. 13 desta Lei Complementar, devendo ela ser recolhida segundo a legislação prevista para os demais contribuintes ou responsáveis: 
I – construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada;  
II – empresas montadoras de estandes para feiras;  
III – escola livres, de línguas estrangeiras, artes, cursos técnicos e gerenciais;  
IV – produção cultural e artística; e 
V – produção cinematográfica e de artes cênicas. 
§ 5º-D.  Sem prejuízo do disposto no § 1º do art. 17 desta Lei Complementar, as atividades de prestação de serviços seguintes serão tributadas na forma do Anexo V desta Lei Complementar, hipótese em que não estará incluída no Simples Nacional a contribuição prevista no inciso VI do caput do art. 13 desta Lei Complementar, devendo ela ser recolhida segundo a legislação prevista para os demais contribuintes ou responsáveis: 
I – cumulativamente administração e locação de imóveis de terceiros;  
II – academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais;  
III – academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes;  
IV – elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em estabelecimento do optante;  V – licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação; 
VI – planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que realizados em estabelecimento do optante; 
VII – escritórios de serviços contábeis; e 
VIII – serviço de vigilância, limpeza ou conservação. 
Importante destacar que se trata de um regime tributário com incentivos fiscais e por isso é o regime de tributação mais restrito que existe no Brasil. Não basta ser Micro e pequena empresa ou empresa de pequeno porte para aderir á esse regime, faz-se necessário avaliar também a atividade da empresa e até mesmo os sócios.
As empresas enquadradas no Regime de apuração do Simples Nacional de acordo com a lei complementar nº 139 / 2011 devem apurar o valor a pagar do Simples Nacional levando em consideração o faturamento dos doze últimos meses anteriores ao mês de apuração, obtendo assim a alíquota para aplicar sobre a base de calculo que neste caso será o faturamento do mês de apuração.
2.4.2 Lucro Presumido
O Lucro Presumido é uma forma de tributação para determinação da base de cálculo do imposto de renda e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido - CSLL das pessoas jurídicas. Como CHIEREGATO e outros (2012) retrata as empresas optantes pelo Regime de Tributação do Lucro Presumido não estão obrigadas a fazer o levantamento detalhado de suas receitas e despesas que indiquem seu lucro real. 
De acordo com a Lei nº 12.814 / 2013 Artigo 13: 
A pessoa jurídica cuja receita bruta total no ano-calendário anterior tenha sido igual ou inferior a R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) ou a R$ 6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos mil reais) multiplicado pelo número de meses de atividade do ano-calendário anterior, quando inferior a 12 (doze) meses, poderá optar pelo regime de tributação com base no lucro presumido.
Podem optar pelo Regime de Tributação com base no Lucro Presumido as pessoas jurídicas que não estão citadas como obrigadas a optar pelo Regime de Tributação com base no Lucro Real na Lei nº 9718 / 1998 artigo 14:
II - cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta;
III - que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior;
IV - que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto;
V - que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, na forma do art. 2º da Lei nº 9.430, de 1996 ;
VI - que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).
VII - que explorem as atividades de securitização de créditos imobiliários, financeiros e do agronegócio.
A Lei nº 9249 / 1995 artigo 15 define as alíquotas de presunção para apuração do IRPJ para as empresas optantes pelo Lucro Presumo como: 
	Alíquota Presunção
	Alíquota Direta
	Atividades
	1,6%
	0,24%
	Revenda para consumo de combustível derivado de petróleo
	
8%
	
1,2%
	Venda de mercadorias ou produtos
Transporte de carga
Atividades imobiliárias
Serviços hospitalares
Atividade Rural
Industrialização com materiais fornecidos pelo encomendante
Outras atividades não especificadas (exceto prestação de serviços)
	16%
	2,4%
	Serviços de transporte (exceto o de cargas)
Serviços gerais com receita bruta até R$ 120.000 por ano
	
32%
	
4,8%
	Serviços em geral, inclusive as profissões regulamentadas
Intermediação denegócios
Administração, locação ou cessão de bens móveis/imóveis ou direitos
Serviços de construção civil, quando a prestadora não empregar materiais de sua propriedade nem se responsabilizar pela execução da obra
Fonte: Elaboração Própria 
A Lei nº 9249 / 1995 artigo 20 define as alíquotas de presunção para apuração da CSLL para as empresas optantes pelo Lucro Presumido como: 
	Alíquota Presunção
	Alíquota Direta
	Atividades
	
12%
	
1,08%
	Atividades comerciais, industriais, serviços hospitalares e de transporte;
	
32%
	
2,88%
	Prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e transporte
Intermediação de negócios
Administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza
Fonte: Elaboração Própria
2.4.3 Lucro Real
“Lucro Real é o lucro líquido do período, apurado com observância das normas das legislações comercial e societária, ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas pela legislação do Imposto de Renda.” (SILVA, 2006, p.01).
Estão obrigadas a optar pela tributação com base no Lucro Real as pessoas jurídicas que estiverem enquadradas nas seguintes condições:
I – Que tenham receita total, no ano-calendário anterior, superior a R$ 48.000.000,00, ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a 12 meses;
II – cujas atividades sejam de instituições financeiras ou equiparadas;
III – que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior;
IV – que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto;
V – que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, inclusive mediante balanço ou balancete de suspensão ou redução de imposto;
VI – cuja atividade seja de factoring.
Para as demais pessoas jurídicas, a tributação pelo lucro real é uma opção. Os impostos Federais incidentes nas empresas optantes pelo Lucro Real são o PIS, a COFINS, o IRPJ e a CSLL, sendo os dois primeiros apurados mensalmente sobre o faturamento e os dois últimos anualmente ou trimestralmente, tendo como base o Lucro Líquido contábil, ajustado pelas adições, exclusões e compensações permitidas ou autorizadas pelo Regulamento do Imposto de Renda.
A palavra “real” é utilizada em oposição ao termo presumido, com o principal objetivo de exprimir o que existe de fato, verdadeiramente, no sentido de ser aceito para todos os fins e efeitos de direito. A apuração do lucro real envolve maior complexidade na execução das rotinas contábeis e tributárias, para a completa escrituração das atividades e posterior apuração do lucro real, que é a base para cálculo dos tributos como IRPJ e a CSLL das empresas que não podem ou não querem optar pelo lucro presumido. Para que o resultado seja apurado corretamente, o contador deve adotar uma série de procedimentos corriqueiros no ambiente profissional, como a rigorosa observância aos princípios contábeis, constituição de provisões necessárias, completa escrituração fiscal e contábil, preparação das demonstrações contábeis (Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultado do Exercício – DRE, Balancetes) e livros (Livro de Apuração do Lucro Real - LALUR, Entrada e Saída e Livro Registro de Inventário).
2.4.4 Lucro Arbitrado
METODOLOGIA
Para a elaboração do trabalho e busca das respostas ao problema estabelecido foi realizada uma pesquisa bibliográfica, pois esta abrange leitura, análise e interpretação para servir a fundamentação teórica do estudo. 
Segundo Silva (apud TAFNER; TOMELIN; SIEGEL, 2009, p. 25): 
A pesquisa, mediante procedimentos científicos, busca respostas aos problemas de processos do dia-a-dia das diversas atividades humanas, como no trabalho, na formação profissional, na comunidade entre outros, objetivando novos conhecimentos. 
O levantamento bibliográfico será através de materiais existentes com uso de livros, artigos, monografias, materiais divulgados pelo meio de comunicação (links relacionados ao tema na internet). A pesquisa pode ser qualificada como qualitativa para a abordagem do problema, pois visa esclarecer a complexidade do tema com base em estudos conceituais. 
Conforme Maanem (apud NEVES, 1996, p. 01) pesquisa qualitativa: 
Compreende um conjunto de diferentes técnicas interpretativas que visam a descrever e a decodificar os componentes de um sistema complexo de significados. Tem por objetivo traduzir e expressar o sentido dos fenômenos do mundo social; trata-se de reduzir a distância entre indicador e indicado, entre teoria e dados, entre contexto e ação. 
 
O método utilizado constitui-se uma pesquisa explicativa, pois busca identificar, analisar, classificar, interpretar e comparar assuntos e conteúdos ao tema. Portanto, este trabalho será realizado, em relação a sua abordagem, por meio de uma pesquisa qualitativa, quanto aos seus objetivos por uma pesquisa explicativa e, quanto ao procedimento, por uma pesquisa bibliográfica, visando reunir informações para o desenvolvimento do conteúdo proposto.
REFERÊNCIAS
BORGES, Humberto Bonavides. Gerência de Impostos: IPI, ICMS e ISS. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2002. 
BORGES, Humberto Bonavides. Planejamento tributário: IPI, ICMS, ISS e IR. 11. Ed. São Paulo: Atlas, 2011.
BRASIL. Constituição Federal. Disponível em: <http://www.dji.com.br/>. Acesso em: 04 ago. 2014. 
BRASIL. Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999. Regulamenta a tributação, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/rir/>. Acesso em: 05 fev. 2015. 
BRASIL. Decreto nº 37.699, de 26 de agosto de 1997. Aprova o Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (RICMS) do Estado do Rio Grande do Sul. Disponível em: <http://www.legislacao.sefaz.rs.gov.br/site/search.aspx?&codarea=3&codgroup=61>. Acesso em: 05 fev. 2015. 
BRASIL. Lei Nº 10.406, de 10 de Janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Disponível em: <http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei10406.htm>. Acesso em: 04 fev. 2015. 
BRASIL. Lei Nº 10.637, de 30 de Dezembro de 2002. Dispõe sobre a não cumulatividade na cobrança da contribuição para os Programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), nos casos que especifica; sobre o pagamento e o parcelamento de débitos tributários federais, a compensação de créditos fiscais, a declaração de inaptidão de inscrição de pessoas jurídicas, a legislação aduaneira, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/2002/lei10637.htm>. Acesso em: 05 fev. 2015. 
BRASIL. Lei Nº 10.833, de 29 de Dezembro de 2003. Altera a Legislação Tributária e dá outras providências. Disponível em <http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/2003/lei10833.htm>. Acesso em 05 fev. 2015. 
BRASIL. Lei Nº 5.172, de 25 de Outubro de 1966. Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. Disponível em: <http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei5172-1966-codigo-tributario-nacionalctn.htm>. Acesso em: 02 dez. 2014. 
BRASIL. Lei Nº 5.172, de 25 de Outubro de 1996. Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm>. Acesso em: 04 fev. 2015. 
BRASIL. Lei Nº 6.404, de 15 de Dezembro de 1976. Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Disponível em: <http://www.portaltributario.com.br/legislacao/art228_l6404.htm>. Acesso em: 10 dez. 2014. 
CAHALI, Yussef Said. Código civil; Código de processo civil; Código comercial; Legislação civil, processual civil e empresarial; ConstituiçãoFederal. 10 ed., rev. ampl. e atual São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008. 
CALIJURI, Mônica Sionara Schpallir. Avaliação da gestão tributária a partir de uma perspectiva multidisciplinar. 2009. Tese (Doutorado em Controladoria e Contabilidade: Contabilidade) - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-18022010-155046/>. Acesso em: 06 ago. 2014. 
CARLIN, Everson Luiz Breda. Auditoria, Planejamento e Gestão Tributária. Curitiba: Juruá Editora, 2008. 
CARVALHO, Marco Antonio Coelho de. Exemplos práticos de planejamento tributário e a comprovação da redução da carga tributária das empresas pela cisão e constituição de uma holding. 2009. Disponível em: <http://www.artigonal.com/direito-tributario-artigos/exemplos-praticos-deplanejamento-tributario-e-a-comprovacao-da-reducao-da-carga-tributaria-dasempresas-pela-cisao-e-constituicao-de-uma-holding-1018294.html>. Acesso em: 15 nov. 2014. 
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. 25 ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 
CHAVES, Francisco Coutinho. Planejamento Tributário na Prática: Gestão Tributária Aplicada. 1ed. São Paulo: Atlas, 2008. 
CHIAVENATO, Idalberto. Vamos Abrir um Novo Negócio? São Paulo: Makron Books, 1995. 
DÓRIA, Dylson. Curso de Direito Comercial. 11ed. São Paulo: Saraiva 1996. 
GLASER, Alexander. Reorganização Societária como forma de Planejamento Tributário. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Ciências Econômicas, Porto Alegre, 2010. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/30641/000777295.pdf?sequence= 1>. Acesso em: 09 out. 2014. 
https://www.ibpt.org.br/noticia/1443/Carga-tributaria-brasileira-e-quase-o-dobro-damedia-dos-BRICS >. Acesso em: 18 set. 2014. 
IBPT - Instituto Brasileiro De Planejamento e Tributação. Carga tributária brasileira é quase o dobro da média dos BRICS. Curitiba: IBPT, 2013. 
MELO, José Eduardo Soares de. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Dialética, 1997, p. 42. 
 
MACHADO. Hugo de Brito, Curso de Direito Tributário. 30 ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2009, p. 50-51. 
NOGUEIRA, Ruy Barbosa. Curso de direito tributário. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 1989. p. 159.
OLIVEIRA, Luiz Martins et al. Manual de Contabilidade Tributária. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
ANEXO I DA LEI COMPLEMENTAR Nº123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 (vigência: 01/01/2012)
(Redação dada pela Lei Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011) Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Comércio
	Receita Bruta em 12 meses (em R$) 
	Alíquota 
	IRPJ 
	CSLL 
	Cofins
	PIS/Pasep
	CPP 
	ICMS 
	Até 180.000,00 
	4,00% 
	0,00% 
	0,00% 
	0,00% 
	0,00% 
	2,75% 
	1,25% 
	De 180.000,01 a 360.000,00 
	5,47% 
	0,00% 
	0,00% 
	0,86% 
	0,00% 
	2,75% 
	1,86% 
	De 360.000,01 a 540.000,00 
	6,84% 
	0,27% 
	0,31% 
	0,95% 
	0,23% 
	2,75% 
	2,33% 
	De 540.000,01 a 720.000,00 
	6,54% 
	0,35% 
	0,35% 
	1,04% 
	0,25% 
	2,99% 
	2,56% 
	De 720.000,01 a 900.000,00 
	7,60% 
	0,35% 
	0,35% 
	1,05% 
	0,25% 
	3,02% 
	2,58% 
	De 900.000,01 a 1.080.000,00 
	8,28% 
	0,38% 
	0,38% 
	1,15% 
	0,27% 
	3,28% 
	2,82% 
	De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 
	8,36% 
	0,39% 
	0,39% 
	1,16% 
	0,28% 
	3,30% 
	2,84% 
	De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 
	8,45% 
	0,39% 
	0,39% 
	1,17% 
	0,28% 
	3,35% 
	2,87% 
	De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 
	9,03% 
	0,42% 
	0,42% 
	1,25% 
	0,30% 
	3,57% 
	3,07% 
	De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 
	9,12% 
	0,43% 
	0,43% 
	1,26% 
	0,30% 
	3,60% 
	3,10% 
	De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 
	9,95% 
	0,46% 
	0,46% 
	1,38% 
	0,33% 
	3,94% 
	3,38% 
	De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 
	10,04% 
	0,46% 
	0,46% 
	1,39% 
	8,33% 
	3,99% 
	3,41% 
	De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 
	10,13% 
	0,47% 
	0,47% 
	1,40% 
	0,33% 
	4,01% 
	3,45% 
	De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 
	10,23% 
	0,47% 
	0,47% 
	1,42% 
	0,34% 
	4,05% 
	3,48% 
	De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 
	10,32% 
	0,48% 
	0,48% 
	1,43% 
	0,34% 
	4,08% 
	3,51% 
	De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 
	11,23 % 
	0,52% 
	0,52% 
	1,56% 
	0,37% 
	4,44% 
	3,82% 
	De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 
	11,32 % 
	0,52% 
	0,52% 
	1,57% 
	0,37% 
	4,49% 
	3,85% 
	De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 
	11,42 % 
	0,53% 
	0,53% 
	1,58% 
	0,38% 
	4,52% 
	3,88% 
	De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 
	11,51 % 
	0,53% 
	0,53% 
	1,60% 
	0,38% 
	4,56% 
	3,91% 
	De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 
	11,61 % 
	0,54% 
	0,54% 
	1,60% 
	0,38% 
	4,60% 
	3,95% 
Fonte: Lei Complementar nº 123 / 2006
ANEXO II DA LEI COMPLEMENTAR N o 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006
(vigência: 01/01/2012)
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Indústria
	Receita Bruta em 12 meses (em R$)
	Alíquota
	IRPJ
	CSLL
	Cofins
	PIS/Pasep
	CPP
	ICMS
	IPI
	Até 180.000,00
	4,50%
	0,00%
	0,00%
	0,00%
	0,00%
	2,75%
	1,25%
	0,50%
	De 180.000,01 a 360.000,00
	5,97%
	0,00%
	0,00%
	0,86%
	0,00%
	2,75%
	1,86%
	0,50%
	De 360.000,01 a 540.000,00
	7,34%
	0,27%
	0,31%
	0,95%
	5,23%
	2,75%
	2,33%
	0,50%
	De 540.000,01 a 720.000,00
	8,04%
	0,35%
	0,35%
	1,04%
	0,25%
	2,99%
	2,56%
	0,50%
	De 720.000,01 a 900.000,00
	8,10%
	0,35%
	0,35%
	1,05%
	0,25%
	3,02%
	2,58%
	0,50%
	De 900.000,01 a 1.080.000,00
	8,78%
	0,38%
	0,38%
	1,15%
	0,27%
	3,28%
	2,82%
	0,50%
	De 1.080.000,01 a 1.260.000,00
	8,86%
	0,39%
	0,39%
	1,16%
	0,28%
	3,30%
	2,84%
	0,50%
	De 1.260.000,01 a 1.440.000,00
	8,95%
	0,39%
	0,39%
	1,17%
	0,28%
	3,35%
	2,87%
	0,50%
	De 1.440.000,01 a 1.620.000,00
	9,53%
	0,42%
	0,42%
	1,25%
	0,30%
	3,57%
	3,07%
	0,50%
	De 1.620.000,01 a 1.800.000,00
	9,62%
	0,42%
	0,42%
	1,26%
	0,30%
	3,62%
	3,10%
	0,50%
	De 1.800.000,01 a 1.980.000,00
	10,45%
	0,46%
	0,46%
	1,38%
	0,33%
	3,94%
	3,38%
	0,50%
	De 1.980.000,01 a 2.160.000,00
	10,54%
	0,46%
	0,46%
	1,39%
	0,33%
	3,99%
	3,41%
	0,50%
	De 2.160.000,01 a 2.340.000,00
	10,63%
	0,47%
	0,47%
	1,40%
	0,33%
	4,01%
	3,45%
	0,50%
	De 2.340.000,01 a 2.520.000,00
	10,73%
	0,47%
	0,47%
	1,42%
	0,34%
	4,05%
	3,48%
	0,50%
	De 2.520.000,01 a 2.700.000,00
	10,82%
	0,48%
	0,48%
	1,43%
	0,34%
	4,08%
	3,51%
	0,50%
	De 2.700.000,01 a 2.880.000,00
	11,73%
	0,52%
	0,52%
	1,56%
	0,37%
	4,44%
	3,82%
	0,50%
	De 2.880.000,01 a 3.060.000,00
	11,82%
	0,52%
	0,52%
	1,57%
	0,37%
	4,49%
	3,85%
	0,50%
	De 3.060.000,01 a 3.240.000,00
	11,92%
	0,53%
	0,53%
	1,58%
	0,38%
	4,52%
	3,88%
	0,50%
	De 3.240.000,01 a 3.420.000,00
	12,01%
	0,53%
	0,53%
	1,60%
	0,38%
	8,56%
	3,91%
	0,50%
	De 3.420.000,01 a 3.600.000,00
	12,11%
	0,54%
	0,54%
	1,60%
	0,38%
	4,60%
	3,95%
	0,50%
Fonte: Lei Complementar nº 123 / 2006
ANEXO III DA LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006(vigência: 01/01/2012) 
(Redação dada pela Lei Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011)
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas de Locação de Bens Móveis e de Prestação de Serviços não relacionados nos §§ 5º-C e 5º-D do art. 18 desta Lei Complementar. 
	Receita Bruta em 12 meses (em R$) 
	Alíquota 
	IRPJ 
	CSLL 
	Cofins
	PIS/Pasep
	CPP 
	ISS 
	Até 180.000,00 
	6,00% 
	0,00% 
	0,00% 
	0,00% 
	0,00% 
	4,00% 
	2,00% 
	De 180.000,01 a 360.000,00 
	8,21% 
	0,00% 
	0,00% 
	1,42% 
	0,00% 
	4,00% 
	2,79% 
	De 360.000,01 a 540.000,00 
	10,26% 
	0,48% 
	0,43% 
	1,43% 
	0,35% 
	4,07% 
	3,50% 
	De 540.000,01 a 720.000,00 
	11,31% 
	0,53% 
	0,53% 
	1,56% 
	0,38% 
	4,47% 
	3,84% 
	De 720.000,01 a 900.000,00 
	11,40% 
	0,53% 
	0,52% 
	1,58% 
	0,38% 
	4,52% 
	3,87% 
	De 900.000,01 a 1.080.000,00 
	12,42% 
	0,57% 
	0,57% 
	1,73%0,40% 
	4,92% 
	4,23% 
	De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 
	12,54% 
	0,59% 
	0,56% 
	1,74% 
	0,42% 
	4,97% 
	4,26% 
	De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 
	12,68% 
	0,59% 
	0,57% 
	1,76% 
	0,42% 
	5,03% 
	4,31% 
	De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 
	13,55% 
	0,63% 
	0,61% 
	1,88% 
	0,45% 
	5,37% 
	4,61% 
	De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 
	13,68% 
	0,63% 
	0,64% 
	1,89% 
	0,45% 
	5,42% 
	4,65% 
	De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 
	14,93% 
	0,69% 
	0,69% 
	2,07% 
	0,50% 
	5,98% 
	5,00% 
	De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 
	15,06% 
	0,69% 
	0,69% 
	2,09% 
	0,70% 
	6,09% 
	5,00% 
	De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 
	15,20% 
	0,71% 
	0,70% 
	2,10% 
	0,50% 
	6,19% 
	5,00% 
	De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 
	15,35% 
	0,71% 
	0,70% 
	2,13% 
	0,51% 
	6,30% 
	5,00% 
	De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 
	17,48% 
	0,72% 
	0,70% 
	2,15% 
	0,51% 
	6,40% 
	5,00% 
	De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 
	16,85% 
	0,78% 
	0,76% 
	2,34% 
	0,56% 
	7,41% 
	5,00% 
	De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 
	16,98% 
	0,78% 
	0,78% 
	2,36% 
	0,56% 
	7,50% 
	5,00% 
	De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 
	17,13% 
	0,80% 
	0,79% 
	2,37% 
	0,57% 
	7,60% 
	5,00% 
	De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 
	17,27% 
	0,80% 
	0,79% 
	2,40% 
	0,57% 
	7,71% 
	5,00% 
	De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 
	17,42% 
	0,81% 
	0,79% 
	2,42% 
	0,57% 
	7,83% 
	5,00% 
Fonte: Lei Complementar nº 123 / 2006
ANEXO IV DA LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 (vigência: 01/01/2012)
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas decorrentes da prestação de serviços relacionados no § 5º-C do art. 18 desta Lei Complementar. 
	Receita Bruta em 12 meses (em R$) 
	Alíquota 
	IRPJ 
	CSLL 
	Cofins
	PIS/Pasep
	ISS 
	Até 180.000,00 
	4,50% 
	0,00% 
	1,22% 
	1,28% 
	0,00% 
	2,00% 
	De 180.000,01 a 360.000,00 
	6,54% 
	0,00% 
	1,84% 
	1,91% 
	0,00% 
	2,79% 
	De 360.000,01 a 540.000,00 
	7,70% 
	0,16% 
	1,85% 
	1,95% 
	0,24% 
	3,50% 
	De 540.000,01 a 720.000,00 
	8,49% 
	0,52% 
	1,87% 
	1,99% 
	0,27% 
	3,84% 
	De 720.000,01 a 900.000,00 
	8,97% 
	0,89% 
	1,89% 
	2,03% 
	0,29% 
	3,87% 
	De 900.000,01 a 1.080.000,00 
	9,78% 
	1,25% 
	1,91% 
	2,07% 
	0,32% 
	4,23% 
	De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 
	10,26% 
	1,62% 
	1,93% 
	2,11% 
	0,34% 
	4,26% 
	De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 
	11,76% 
	2,00% 
	1,95% 
	2,15% 
	0,35% 
	4,31% 
	De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 
	11,51% 
	2,37% 
	1,97% 
	2,19% 
	0,37% 
	4,61% 
	De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 
	12,00% 
	2,74% 
	2,00% 
	2,23% 
	0,38% 
	4,65% 
	De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 
	12,80% 
	3,12% 
	2,01% 
	2,27% 
	0,40% 
	5,00% 
	De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 
	13,25% 
	3,49% 
	2,03% 
	2,31% 
	0,42% 
	5,00% 
	De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 
	13,70% 
	3,86% 
	2,05% 
	2,35% 
	0,44% 
	5,00% 
	De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 
	14,15% 
	4,23% 
	2,07% 
	2,39% 
	0,46% 
	5,00% 
	De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 
	14,60% 
	4,60% 
	2,10% 
	2,43% 
	0,47% 
	5,00% 
	De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 
	15,05% 
	4,90% 
	2,19% 
	2,47% 
	0,49% 
	5,00% 
	De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 
	15,50% 
	5,21% 
	2,27% 
	2,51% 
	0,51% 
	5,00% 
	De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 
	15,95% 
	5,51% 
	2,36% 
	2,55% 
	0,53% 
	5,00% 
	De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 
	16,40% 
	5,81% 
	2,45% 
	2,59% 
	0,55% 
	5,00% 
	De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 
	16,85% 
	6,12% 
	2,53% 
	2,63% 
	0,57% 
	5,00% 
Fonte: Lei Complementar nº 123 / 2006

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