Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
+ Bioquímica - Universidade Católica de Brasília Enzimas Prof. Dr. Gabriel da Rocha Fernandes Universidade Católica de Brasília gabrielf@ucb.br - fernandes.gabriel@gmail.com + O que devo saber ao fim desta aula? 2 nO que são enzimas e qual seu papel nMecanismo de ação nTipos de catálise nCinética: como respondem a variação das concentrações e pH nMecanismos de Inibição nMecanismos de Regulação + História n1700 - digestão de carne por secreções do estômago. nConversão do amido em açucar pela saliva. n1850 - Pasteur diz que a conversão de açucar a alcool é catalizada por “fermentos”. nVitalismo - fermentos inseparáveis das células vivas. n1897 - Buchner viu que extratos de leveduras convertiam o açucar a acool. n1926 - Cristalização da urease => Enzima é uma proteína. nSuposição que ligações fracas entre enzimas e substratos poderiam catalizar reações. 3 + Enzimas e proteínas nAtividade depende da integridade da conformação. nEstrutura primária, secundária, terciária e quaternárias são essenciais para a atividade catalítica. nAlgumas enzimas necessitam de um componente adicional para que ocorra a catálise => cofator. nMolécula orgânica => coenzima. nA coenzima ou ion ligado a enzima é chamado de grupo prostético. nA enzima sem o grupo prostético é chamada de apoenzima. nA união de tudo é holoenzima. 4 + Cofatores 5 + Funcionamento nEm condições biológicas normais, as reações tendem a ser lentas, quando não desfavoráveis ou improváveis. nO açucar em um pote, ao reagir com oxigênio forma água e gás carbônico. Mas vai demorar... nCria um ambiente para que a reação ocorra mais rapidamente => sitio ativo. nSítio ativo contém cadeias laterais de resíduos de aminoácidos que interagem com o substrato e catalizam a reação. nComplexo enzima-substrato. 6 + Funcionamento nFormação de complexos transitórios ES e EP. nE + S <=> ES <=> EP <=> E + P nCatálise não afeta o equilíbrio da reação. nÉ preciso energia para alinhar grupos reagentes, rearranjos de ligações, e outras tranformações. nEstado de transição momento molecular transitório em que a reação direta ou reversa acontece na mesma probabilidade. nEnergia de ativação é a diferença entre os estados de transição e basal. 7 + Funcionamento nQuanto maior a energia de ativação, menor a velocidade. nCatalizadores diminuem a energia de ativação. nFormação de intermediários de reação. nEm uma reação com várias etapas, a velocidade é dada pela etapa com maior energia de ativação (etapa limitante da velocidade). nBarreira energética evita reações indesejáveis. 8 + Velocidade e especificidade nVelocidade em ordem de grandeza de 5 a 17. nEnzimas distinguem substratos com estrutura semelhante. nInterações covalentes entre E e S diminuem a energia de ativação. nInterações não covalentes (ligações de hidrogênio, hidrofóbicas e ionicas). nLiberam uma quantidade de energia => energia de ligação. nPoder catalítico vem a da energia de ligação liberada. nLigações fracas otimizadas no estado de transição em que o sítio ativo é complementar ao estado de transição. 9 + Chave e fechadura? nSubstrato deve ter o aumento de energia livre para atingir o estado de transição. nEssa energia é “paga” pelas ligações fracas que se formam entre a enzima e o estado de transição. nEsse “pagamento” leva a uma diminuição da energia de ativação e aumento da velocidade. 10 + Fatores físicos e termodinâmicos nEntropia (liberdade de movimento). nCamada de solvatação das moléculas de águas ligadas => interações ES substituem ligações com a água (dessolvatação) nDistorção dos substratos => energia de ligação compensam redistribuição de eletrons. nNecessidade de alinhamento apropriado => ajuste induzido, leva grupos funcionais específicos da enzima para uma posição apropriada. 11 + Ajuste induzido 12 + Grupos catalíticos nAlém da energia de ligação liberadas pelas ligações fracas, existem grupos catalíticos que involvem uma ligação transitória covalete. nCatálise geral ácido-básica nCatálise covalente nCatálise por ions metálicos 13 + Catálise geral ácido-básica 14 + Catálise covalente e por ions metálicos nFormação de uma ligação covalente transitória. nA-B => A + B nA-B + X: => A-X + B => A + X: + B nInterações ionicas entre metais ligados a enzimas e os substratos orientam ou estabilizam estados de transição carregados. nMediadores de reações de oxirredução. 15 + Cinética enzimática nDeterminar a velocidade da reação e como ela se modifica a medida em que os parâmetros são modificados. nDuas etapas: E + S <=> ES e ES <=> E + P. nO rompimento do complexo ES é a etapa mais lenta, o que leva a um platô próximo à velocidade máxima (enzima está saturada) 16 + Reagindo com mais que um substrato 17 + Dependência do pH 18 nInfluência nas cadeias laterais. + Inibição nInibidores interferem com a catálise. nMuitos medicamentos são inibidores enzimáticos. nAspirina é inibidor de enzima da sintese de prostaglandinas. nReversíveis ou inreversíveis. 19 + Enzimas regulatórias nAtuam em vias metabólicas, em que o produto de uma reação é usado com substrato para uma outra. nApresentam velocidade aumentada o diminuida em resposta a alguns sinais. nEnzimas alostéricas => ligações reversíveis e não covalentes com moduladores alostéricos (metabólitos pequenos ou cofatores) nOutras enzimas reguladas por moduladores covalentes reversíveis. nEstimuladas ou inibidas quando ligadas a proteínas regulatórias. 20 + Enzimas regulatórias nSegmentos peptídicos removidos por proteólise => irreversível. nDigestão, coagulação do sangue, ação hormonal e visão. nUso eficiente dos recursos. 21 + Modificações covalentes 22 + Fosforilação 23
Compartilhar