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APOSTILA SEMANA 04 FOTOGRAFIA

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FOTOGRAFIA
4ª Semana
MARCELO ALUISIO
MAIO/2017
4 SEMANA 4
4.1 Impressão da fotografi a
Se você gosta de ter suas fotos impressas e deseja fazer isso 
sem sair de casa, veja essa lista com cinco dicas para te ajudar a 
conseguir a foto “perfeita”, seja para uso profi ssional ou pessoal, 
como modelos de impressora, Ɵ pos de papel e confi gurações 
ideais para serem uƟ lizadas.
Impressoras fotográfi cas
Impressora fotográfi ca a laser DPP-FP75, da Sony (Foto: Divulgação/Sony)
A primeira dica, voltada principalmente para quem imprime muitas 
fotos ou faz uso profi ssional disso, são as impressoras especiais 
para fotografi a. Existem diversos modelos para você escolher, 
dependendo do seu objeƟ vo, já que cada impressora apresenta 
diferentes Ɵ pos de impressão e caracterísƟ cas.
Impressoras fotográfi cas a jato de Ɵ nta podem ser a melhor 
opção para aqueles que querem fotografi a de alta qualidade, mas 
também usam o equipamento para textos. Já as com tecnologia de 
impressão a laser são ideais para ambientes corporaƟ vos, pois são 
bem mais rápidas. As de sublimação possuem a melhor resolução, 
uƟ lizando base de Ɵ nta sob forma de fi ta.
Impressoras para fotos instantâneas
 Prynt permite imprimir instantaneamente fotos feitas no celular (Foto: Divulgação/Prynt)
Para aqueles que querem imprimir fotos para uso pessoal e em 
menores quanƟ dades, vale a pena invesƟ r em uma impressora 
para fotos instantâneas. Há modelos compactos de impressora, 
como a Canon Selphy, e também disposiƟ vos ainda menores e mais 
portáteis, capazes de imprimir suas fotos em poucos segundos, e 
em qualquer lugar.
Para quem quiser ainda mais rapidez e praƟ cidade, existe até 
um modelo que é uma capa para celular, a Prynt. Ela permite 
imprimir as fotos do seu smartphone de maneira simples e rápida, 
transformando o aparelho em uma espécie de Polaroid. São várias 
opções, para todos os gostos e bolsos, basta escolher qual a melhor 
para você.
Escolha do papel
 O ideal é invesƟ r em papel fotográfi co, glossy ou maƩ e (Foto: Divulgação/Bic)
A escolha do papel faz toda a diferença na hora de conseguir um 
melhor resultado na impressão da fotografi a. A folha de impressão 
A4 comum absorve muita Ɵ nta e prejudica a qualidade do material, 
portanto, o ideal é invesƟ r em um papel fotográfi co. Você pode 
optar entre o fosco (maƩ e) e o brilhante (glossy), dependendo do 
objeƟ vo e do gosto do usuário.
O glossy é o papel ơ pico das fotografi as, e deixa as cores mais 
vivas. Já o maƩ e é indicado para imagens em preto e branco, 
pois não refl etem tanto a luz. É recomendado testar o Ɵ po de 
papel antes de comprar grandes quanƟ dades, já que modelos 
diferentes de impressora podem apresentar resultados variados 
em cada Ɵ po de papel. Veja como se sai a impressora que você 
tem em casa, lembre-se que se é um registro importante não é 
qualquer impressora e papel que vai dar a qualidade necessária a 
sua fotografi a.
Confi gurações de impressão
 
Novas impressoras da Canon prometem desempenho e baixo custo (Foto: Divulgação/Canon)
Se você prefere não invesƟ r em um modelo voltado para a 
impressão fotográfi ca e uƟ liza uma impressora comum para isso, 
também existem dicas que podem te ajudar a conseguir uma 
impressão de boa qualidade. Depois de escolher o Ɵ po de papel, 
você usar a confi guração melhor para ele.
A confi guração de papel comum, ou Plain Paper, uƟ liza maior 
quanƟ dade de Ɵ nta, enquanto confi gurações específi cas, de fi lme 
brilhante (Glossy Film) ou papel fotográfi co (Photo Paper), usam 
menos Ɵ nta e são mais indicadas. Quando encontrar a confi guração 
ideal para o papel, anote-a para uƟ lizar novamente da próxima 
vez, e não esqueça de limpar periodicamente a impressora, já que 
a sujeira pode prejudicar o resultado.
Editor de imagens
 
UƟ lize um editor de imagens para melhorar suas fotos, como o Photoshop (Foto: Divulgação/Adobe)
Uma das vantagens de imprimir suas fotos em casa é poder editá-
las como preferir antes da impressão. Escolha o editor de imagens 
de sua preferência, como Photoshop e Picasa, por exemplo, ou 
até mesmo uƟ lize um serviço online para isso. Com eles, você 
pode alterar o brilho, contraste, saturação e niƟ dez, entre outras 
confi gurações.
Uma dica é uƟ lizar algum programa para ajustar a proporção da 
imagem. Para evitar que a foto saia com algum corte, o ideal é 
uƟ lizar a mesma proporção confi gurada na câmera. Basta olhar o 
manual para descobrir as confi gurações do seu equipamento e, 
então, poder editar corretamente para evitar perdas na imagem.
Impressão fi ne arts e Impressão Giclée
Existe arte, existe fotografi a, existe reprodução, e existe impressão, 
mas o termo “fi ne art” pode ter diferentes signifi cados para 
cada uma dessas categorias. Vamos ver como tem sido usado 
recentemente.
“Fine arts”, ou as belas artes, abrangem aquelas formas de arte 
desenvolvidas principalmente visando a fruição estéƟ ca ou 
conceitual, ao invés de ter uma aplicação práƟ ca. Historicamente 
as cinco grandes belas artes são a pintura, escultura, arquitetura, 
música e poesia, com as artes menores incluindo teatro e dança. 
Hoje, nos insƟ tutos de ensino ou museus especializados em arte, 
frequentemente o termo fi ne arts está associado exclusivamente 
às formas de artes visuais.
“Fine art photography” refere-se às fotografi as que são produzidas 
para expressar a visão criaƟ va do arƟ sta. Esta fotografi a de arte 
está em contraste com fotojornalismo e fotografi a comercial; 
fotojornalismo oferece suporte visual para as histórias a serem 
contadas, principalmente na mídia impressa; já a fotografi a 
comercial geralmente se desƟ na a ilustrar produtos ou serviços a 
serem vendidos.
A fotografi a de arte, porém, é criada primeiramente como uma 
necessidade da expressão pessoal do arƟ sta, mas também tem sido 
importante na promoção de certas causas ambientais, políƟ cas e 
arơ sƟ cas.
“Impressão fi ne art” por outro lado, é um termo técnico que tem 
signifi cado abrangente, com ênfase na longevidade, conservação 
e preservação da obra de arte ou fotografi a; a preocupação exisƟ a 
quando se imprimia quimicamente (com o uso dos banhos de 
selênio nas cópias), e certamente é importante agora, com as 
exigências museológicas mais recentes. Para que uma impressão 
seja considerada padrão fi ne art, tanto os papéis (geralmente 
de fi bras de algodão, kozo ou semelhante) quanto as Ɵ ntas de 
pigmento mineral costumam ser cerƟ fi cadas e normaƟ zadas. 
É importante também não só a experƟ se técnica do impressor, 
mas também a sua percepção interpretaƟ va, já que, trabalhando 
em conjunto com o arƟ sta, conseguem dar um signifi cado maior 
as imagens, agregando valor a todo o processo. Este é sempre 
complementado pela montagem da obra, ou seja, moldura com 
passe-partout de padrão conservação, fundo como barreira de 
qualidade conservação de100% PH neutro, e todo o conjunto 
assinado e cerƟ fi cado.
“Impressão Giclée” é um termo adaptado da língua francesa 
por pioneiros da impressão digital nos Estados Unidos, e que 
inicialmente dava peso e consistência europeia a uma técnica 
digital que estava em seu início, e que ainda não Ɵ nha credibilidade 
entre os arƟ stas e fotógrafos de arte, no começo dos anos 90.
Como pode-se ler em nossa página dedicada ao giclée, a palavra 
evoluiu em seu senƟ do e passou a signifi car a reprodução de obras 
de arte e sua posterior impressão em jato de Ɵ nta, produzindo 
Ɵ ragens múlƟ plas de originais únicos.
A palavra giclée tem uma conotação considerada grosseira nos 
países de língua francesa, onde nunca foi usada com esse signifi cado 
ligado à impressão; porém é ainda uƟ lizada na Inglaterra, mas caiu 
em desuso nos Estados Unidos e nunca chegou a ser realmente 
padrão no Brasil. Apesar de ser necessária essa explicação, cada vez 
menos a palavra giclée éempregada entre impressores e arƟ stas, 
e a tendência é que venha a desaparecer completamente.
4.2 Escolha do equipamento
 “QUANDO comprar ou trocar de equipamento fotográfi co? ”
 “COMO escolher o melhor equipamento? ”
Aposto que você também já deve ter se feito essas perguntas 
antes, não é?
Ou talvez pensado algo assim: “Não vejo a hora de comprar uma 
câmera/lente/tripé profi ssional para fotografar melhor!”
Sim ou não?!
Tranquilo, essas são coisas muito comuns na cabeça dos fotógrafos 
hoje em dia…
Mas a verdade é que infelizmente existe um mar de balelas sobre 
o assunto por aí na internet e isso acaba tornando o que poderia 
ser extremamente simples, em algo sofrível e complexo demais.
Por isso, vamos bater um papo rápido e leve sobre como vemos 
essa questão toda de equipamentos.
Mas antes de mais nada, adianto que a ideia principal é ajudar 
você à:
● Gastar dinheiro apenas quando for ABSOLUTAMENTE 
NECESSÁRIO!
Dito isso, a leitura ajude a dar um pouco mais de clareza e 
conhecimento para você sobre o assunto.
Outra coisa, quando me refi ro a “equipamento fotográfi co”, estou 
falando de:
● Máquina fotográfi ca
● Lentesphoto-equipment
● Filtros
● Tripé
● Acessórios gerais
Equipamentos que já foram listados anteriormente.
“EQUIPAMENTO CARO = FOTOS SENSACIONAIS” certo? ERRADO!
Não tem como esta afi rmaƟ va estar correta, afi nal o principal fator 
de fotos sensacionais está atrás das câmeras em pessoas que usam 
bem o recurso de seu equipamento.
Acredito que uma das maiores frustrações que um fotógrafo pode 
ter, é gastar milhares de reais em câmeras ultra avançadas, lentes 
de kryptonita, fi ltros paladinos e… as fotos conƟ nuarem sendo 
TOSCAS e medíocres.
Logo, a resposta nem sempre é gastar DINHEIRO!
Você sabe que a competência da pessoa por trás da câmera vale 
muito mais que o equipamento que ela usa. Inclusive, podemos 
dizer o seguinte:
Por trás de toda fotografi a verdadeiramente sensacional, existe 
um(a) fotógrafo(a) competente.
Algumas pessoas podem até ser sortudas e ocasionalmente 
capturar fotos bacanas, porém isso não se faz com frequência 
quando lidamos apenas com a sorte.
Dito isso, nessa arte da fotografi a existe o que chamamos de 
“gargalos”, ou situações onde com a sua práƟ ca e experiência, 
equipamentos mais avançados tornam-se uma necessidade. Ou 
seja, você evoluiu além da capacidade do seu equipamento!
Agora, uma forma de descobrir se esse “gargalo” existe mesmo, é 
pensar no seguinte:
Perguntas básicas:
● “Quanto eu realmente uso do meu equipamento? ”
● “Será que já sei usar plenamente tudo o que tenho? ”
● “Será que posso ir além com meu equipamento atual? ”
Essas 3 perguntas quando respondidas honestamente por nós 
mesmos, tendem a revelar se existe mesmo uma necessidade ou 
não.
É muito mais fácil jogar a culpa no seu equipamento para mascarar 
a verdade: o problema provavelmente está no USO e não na 
qualidade dele!
Digo isso porque muitas vezes basta entender e confi gurar 
corretamente os pilares da fotografi a (sensibilidade do ISO, 
abertura do diafragma e velocidade do obturador), compor melhor 
as fotos, desenvolver a visão arơ sƟ ca, pós-processar.
Enfi m, a arte vai muito além do equipamento!
Mas se você tem certeza de que usa o máximo dos recursos 
importantes do seu equipamento e tem domínio sobre a arte da 
fotografi a, aí sim talvez você tenha baƟ do em algum gargalo e uma 
nova aquisição pode ser interessante.
Veja abaixo alguns exemplos desses gargalos ơ picos da fotografi a.
QUANDO INVESTIR EM EQUIPAMENTO NOVO?
Claro que você não precisa que eu diga quando nem onde você 
deve ou não gastar o seu dinheiro, não é?
O que farei aqui é listar três situações ơ picas que costumeiramente 
jusƟ fi cam tal gasto. Olha só:
SITUAÇÃO 1: Novas técnicas/esƟ los
É bem verdade que algumas situações e técnicas específi cas 
precisam de equipamentos específi cos, então faz sim senƟ do 
invesƟ r caso haja interesse em coisas como:
● Fotos de longa-exposição durante o dia → Solução: fi ltros de 
densidade neutra
● Fazer macros → Solução: lentes macro
● Time-lapses → Solução: disparador remoto com temporizador
● Fotos com efeito de Olho de Peixe → Solução: lentes super 
angulares/fi sh-eye
● Fotografar animais/aves selvagens de longe → Solução: lentes 
com maior alcance (zoom)
Entrar em novos esƟ los de fotografi a Ɵ picamente vem associado 
de algum equipamento específi co.
Porém isso não é obrigatoriamente uma necessidade, tudo 
depende da sua resposta para aquelas 3 perguntas básicas lá de 
cima.
SITUAÇÃO 2: Quando o “melhor possível” não for mais sufi ciente
Quanto mais entusiasta você for pela arte da fotografi a, mas 
exigente e detalhista você se torna. Com a práƟ ca você passa 
a ver defeitos na qualidade dos vidros de algumas lentes, em 
sensores de determinados modelos, rigidez do material, barulho 
do obturador… enfi m, coisas que a maioria dos fotógrafos nem 
percebe.
Com isso em mente, invesƟ r em casos como estes faz todo senƟ do:
● A resolução das fotos já não é sufi ciente para pegar todos os 
detalhes que quer → Solução: migrar para câmeras fullframe;
● Lentes com alta variação de milimetragem (18-300mm, 18-
270mm) não saƟ sfazem mais → Solução: comprar lentes separadas 
e específi cas (10-20, 20-70, 70-200, 200-400mm);
● Tripé muito pesado e pouco estável → Solução: invesƟ r em 
equipamentos de fi bra de carbono;
● Câmera é muito grande e pesada” → Solução: cogitar invesƟ r 
na tecnologia mirrorless.
Na fotografi a, muitas vezes paga-se 10 vezes mais por 1% de 
beneİ cio. Mas esse 1% fi ca cada vez mais evidente quando se 
tem experiência.
Como falamos, a chave é tomar decisões movidas pela necessidade!
SITUAÇÃO 3: “Gargalo”
Esta talvez seja a situação mais comum que jusƟ fi ca mesmo uma 
troca/compra!
Todos nós, fotógrafos, já passamos ou passaremos por gargalos 
(limitações) que Ɵ ram a nossa paz mental.
IMPORTANTE: todos esses pontos abaixo não têm valor algum se 
você ainda não domina o modo manual da sua câmera e entende 
o funcionamento dos 3 pilares da fotografi a (sensibilidade do ISO, 
abertura do diafragma e velocidade do obturador). Tomar qualquer 
decisão antes disso pode gerar frustração e arrependimento para 
você!
Veja alguns exemplos clássicos de gargalos na fotografi a e como 
sair deles:
● “Minha câmera só tem modos automáƟ cos e isso me limita!” 
→ está na hora de pegar uma DSLR e assumir o controle das coisas;
● “Minhas fotos são pouco níƟ das e de baixa qualidade, não 
importa as confi gurações que uso! ” → se você já nota isso nas 
fotos, então muito provavelmente chegou a hora de trocar de 
LENTE;
● “Não consigo fazer aquelas fotos com fundo super embaçado” 
→ quem sabe seja a hora de invesƟ r em lentes de maior abertura 
do diafragma (f/1.8, 2.8, 3.5, …);
● “Minhas fotos de longa-exposição fi cam tremidas” → quem 
sabe está na hora de comprar um TRIPÉ mais estável;
● “Minhas fotos estão fi cando escuras demais! ” → você 
muito provavelmente não precisa trocar nada, mas sim confi gurar 
corretamente os PILARES DA FOTOGRAFIA;
● “Não consigo Ɵ rar o refl exo da água e fotografar o fundo do 
rio/lago/mar” → fi ltros polarizadores podem ser uma boa para 
você;
● “Minhas fotos são muito sem vida, as cores parecem mortas” 
→ você não precisa trocar nada, mas sim PÓS-PROCESSAR suas 
fotos;
Ah sim, não se esqueça que muitas vezes você pode simular 
técnicas e efeitos específi cos, sem obrigatoriamente ter esses 
itens em itálico que mencionei ali em cima.
Por exemplo, é possível recriar o efeito macro com qualquer lente 
(tutorial), fazer exposições mais longas fechando o diafragma o 
máximo que der (f/22, 32…), e etc.
Vejamos agora COMO você pode escolher um equipamento para 
você.
Como invesƟ r em equipamento novo?
Antes de eu te passar algumas recomendações, preciso falar 2 
coisas:● NÃO EXISTE equipamento perfeito para todo mundo!
● EXISTE equipamento perfeito para a sua necessidade!
Esse pensamento é chave na hora de invesƟ r seu suado dinheirinho.
Tenha certeza de que é muito melhor você entender e se basear 
na sua própria necessidade do que em “modelos mais indicados 
ou mais vendidos”. Essa é a nossa opinião!
Dito isso, é seguro seguir essas linhas gerais que gostamos de 
recomentar em geral que segue a gente:
Câmeras
Se você quer entrar de cabeça na fotografi a e criar arte com suas 
fotos, opte por alguma DSLR (basicamente aquelas que trocam as 
lentes na frente). 
Existem DSLRs de várias marcas (Canon, Nikon, Sony, etc), níveis 
(Entrada, Semi-profi ssionais, Profi ssionais, etc) e modelos.
Você pode e DEVE pesquisar por algum que atenda melhor a sua 
necessidade! Existem inclusive sites que fazem comparações entra 
câmeras, e elas variam muito pouco entre uma marca e outra, 
procure aquela que vai te atender melhor, e lembre que quando 
você extrair tudo que a câmera puder te dar você encontrou um 
“gargalo” e vai querer trocar o equipamento.
Porém, como parâmetro para você, fotografamos por muitos anos 
usando:
● Canon t2i (550D)
● Canon t5i (700D)
● Canon 60D
É só uma recomendação, naturalmente você pode encontrar 
modelos equivalentes em outras marcas, como por exemplo os 
seguintes:
● Nikon D3200
● Nikon D3400
● Sony A3000
Agora, se você quiser passar para o próximo nível, talvez câmeras 
assim sejam uma boa:
● Canon 70D, 6D, 5D,…
● Sony a7, a7s, a7rii,…
● Nikon D5500, D7100, D800,…
Novamente, a chave é achar as funcionalidades e caracterísƟ cas 
que você precisa e aí sim escolher uma câmera que se encaixe 
nisso! Não caia na falácia de que quanto mais caro o equipamento, 
melhor serão suas fotos.
Lentes
A outra metade da sua câmera é a lente acoplada nela. Logo, 
igualmente importante de se achar uma câmera que se encaixe às 
suas necessidades, é achar lentes que façam o mesmo. 
Como linha geral, costumamos recomendar o seguinte:
Se você for INICIANTE:
● Use as lentes kit – Essas são as lentes que acompanham a sua 
câmera (normalmente 18-55mm ou 18-135mm).
● Apesar de muita gente torcer o nariz para lentes assim, a 
verdade é que elas são extremamente versáteis e possibilitam sim 
que você faça fotos incríveis.
Se você for INTERMEDIÁRIO considere:
● Uma lente SUPER ANGULAR (wide): ex. Sigma 10-20mm, 
Canon 16-35mm, etc.
● Uma lente TELEOBJETIVA/ZOOM: ex. Canon 18-135mm, 
Canon 24-70mm
● Uma lente PRIME: ex. Canon 50mm, Canon 35mm, Sigma 
80mm
Com pelo menos uma lente cada categoria dessas você estará mais 
que preparado para fazer praƟ camente todas as fotos que quiser!
Se você for AVANÇADO/ENTUSIASTA recomendamos que segmente 
suas lentes por milimetragem:
● Canon EF 16-35mm f/2.8L ll USM
● Canon EF 24-70mm f/2.8L II USM
● Canon EF 70-200mm f/2.8L USM
Fazendo isso você possui uma lente de alơ ssima qualidade de 
imagem para cada segmento entre 16-200mm, por exemplo. 
Adicionalmente, lentes assim podem ser interessante para você já 
que seu interesse e nível na fotografi a é bastante avançado:
● Canon EF 100mm f/2.8L IS USM (MACRO)
● Tamron SP 150-600mm F/5-6.3 (ZOOM)
IMPORTANTE! Antes de decidir qual lente comprar, atente-se a 
coisas como:
1. Abertura de Diafragma máxima: é fi xa? É variável? É grande 
o sufi ciente? O que EU preciso?
2. Motor de foco: rápido o sufi ciente? Rápido demais para mim? 
3. Qualidade do vidro das lentes.
4. Estabilização de imagem.
Esses fatores estão diretamente relacionados ao valor que você 
vai pagar na lente. Tenha absolta certeza de comprar somente o 
que realmente faz diferença para você!
Por exemplo, às vezes por mais tentador que possa ser ter uma 
lente com abertura fi xa em f/2.8, você provavelmente pode quase 
nunca usar. Ou ainda, motor de foto extremamente rápido para 
fotografar paisagens, será que realmente é uma necessidade real?!
Enfi m, a questão é a mesma: não existe um equipamento perfeito 
para todo mundo.
Tripés
Ao contrário do que pode parecer, comprar um tripé pode ser tão 
tedioso e diİ cil quando lentes e câmeras.
Agora, antes de mais nada, por que será que você precisaria de 
um tripé? Simples, porque um tripé habilita você a fazer:
● Fotos de longa-exposição: com um tripé você consegue 
manter a câmera perfeitamente estáƟ ca enquanto faz fotos de 
longa-exposição;
● Fotografar à noite sem ISO alto: com um tripé você consegue 
compensar a baixa luminosidade da cena com a Velocidade do 
Obturador ao invés de aumentar o ISO;
● Fotos mais níƟ das: com um tripé você elimina qualquer 
trepidação ou movimento das mãos ao fotografar, além de ajudar 
a manter o foco correto todo o tempo;
● Exposure/Time Blendling.
Acho que a 3 primeiras são intuiƟ vas, certo? Já a quarta, “exposure/
Time blendling”, é basicamente quando você fotografa uma mesma 
cena várias vezes em iluminações diferentes (exposure blending) 
ou em horários diferentes (Ɵ me blending) para depois fazer a 
composição do melhor de cada uma delas dentro do Photoshop, 
por exemplo.
Em resumo, um tripé é ferramenta fundamental para quem leva 
fotografi a à sério!
Classifi cação das câmeras quanto ao uso
Câmeras compactas para iniciantes
AnƟ gamente a forma de classifi car uma câmera fotográfi ca 
era através da sua resolução ou contagem de megapixels, mas 
atualmente a contagem de megapixels já não determina a 
qualidade da câmera fotográfi ca. As câmeras compactas para 
iniciantes são pequenas, fáceis de uƟ lizar e têm um menor custo, 
podem, no entanto, oferecer grandes resultados. Possuem um 
zoom normalmente de três vezes superior ao ângulo de abertura 
e têm um fl ash pequeno incorporado.
Câmeras compactas modernas
A câmara fotográfi ca moderna é elegante, pequena e com 
acabamentos excelentes que imitam o metal. A capacidade destas 
câmeras é comparável às compactas para iniciantes, mas são mais 
caras devido ao seu design. Quando for comprar tome atenção 
ao seu tamanho porque pode ser pequena demais para as suas 
mãos. Existem modelos à prova de água nesta categoria.
Câmeras compactas para entusiastas
Para quem gosta de fotografi a mas tem um orçamento limitado 
este Ɵ po de câmera fotográfi ca é uma boa opção. As câmeras 
desta gama oferecem ângulos de cobertura mais alargados, zooms 
com uma distância focal maior, capacidade de registar imagens 
em bruta sincronização com fl ashes ou acessórios de estúdio, são 
mais resistentes e tem muitos acessórios.
Câmeras “prosumer”
A câmera fotográfi ca prosumer apresenta resultados profi ssionais, 
mas a sua resistência, durabilidade e acessórios não o são. Podem 
fazer trabalhos profi ssionais desde que não sejam muito exigentes, 
mas são compactas e leves, aceitam uma vasta gama de acessórios 
e têm uma ópƟ ma relação qualidade/preço.
Câmeras “bridge”
O moƟ vo é visto no ecrã LCD e a objeƟ va é fi xa o que faz com 
que não entre pó no sensor. Estas câmeras por vezes possuem 
objeƟ vas zoom com grandes alcances.
Câmeras Refl ex ou SLR (Single Lens Refl ex)
Refl ex ou SLR câmeras que a objeƟ va é intercambiável, ou 
seja, é possível ter objeƟ vas específi cas para cada situação e o 
enquadramento da imagem é feito através das próprias objeƟ vas. 
Existe um espelho que refl ete a imagem captada pelas objeƟ vas 
até o visor o que confere ao equipamento uma maior precisão, pois 
o que está enquadrado será o que realmente sairá na fotografi a.
Elas podem ser mecânicas ou eletrônicas e possuir ou não fl ashes 
embuƟ dos. As eletrônicas são nesta categoria as DLSR.
De uma forma em geral possuem mais recursos e permitem 
operações em modo manual, o que dá ao fotógrafo um total 
controle da fotografi a.
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icons-37841589
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aproximacao-real-o-que-e-melhor-.htm

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