CARTILHA de amostragem de solo

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CARTILHA: VOLTADA AO PRODUTOR
AMOSTRAGEM DE SOLO
Cruzeiro do Sul/ AC
 2017
AMOSTRAGEM SE SOLO
ELABORADORES
ALLANA MIRELLA DE OLIVEIRA COSTA
ESTUDANDE DE AGROECOLOGIA DO INSTITUTO FEDERAL DE CIÊNCIAS, E TECNOLOGIA DO ACRE CAMPUS CRUZEIRO DO SUL
UANA DA SILVA PINHEIRO
ESTUDANTE DE AGROECOLOGIA DO INTITUTO FEDERAL DE CIÊNCIAS, E TECNOLOGIA DO ACRE CAMPUS CRUZEIRO DO SUL
CRUZEIRO DO SUL/ AC 
 2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 								
INTRODUÇÃO
Esta cartilha, de maneira simples e ilustrada trata de forma detalhada dos conhecimentos necessários para se reconhecer um pouco mais sobre amostragem de solo, fornecendo informações e técnicas para a execução das operações no momento preciso. Contém informações sobre a coleta e os demais processos que uma amostra de solo passa até chegar ao seu resultado final.
Solos do Acre
Os conhecimentos científicos disponíveis sobre os solos do Estado do Acre são escassos e dispersos, contribuindo para que sua ocupação seja feita sem um direcionamento e adequação de técnicas que permitam uma exploração racional dos recursos que a região oferece.
l- Conhecer solos
O solo é um componente fundamental do ecossistema terrestre, pois determina a dinâmica deste e é também afetado por essa dinâmica. Ele é habitado por milhares de organismos e é também considerado um organismo vivo.
 O que é solo?
O Solo mais do que simplesmente a camada superficial da Terra, é conceituado como o substrato terrestre que contem matérias orgânicas e é capaz de sustentar plantas e vegetais sobre si em um ambiente aberto, sendo resultante do intemperismo e da decomposição das rochas. É o material orgânico ou mineral consolidado na porção superior da crosta terrestre que serve de base para todas as atividades socioespaciais e naturais.Fonte:Slideshare.net
	
2- O QUE É UM SOLO FERTIL ?
Do ponto de vista químico a fertilidade do solo é definida, segundo o vocabulário de ciências do solo, como a capacidade do solo fornecer os nutrientes essenciais ao desenvolvimento das plantas.
II- AMOSTRAGENS DE SOLO
A amostragem de solo é uma das etapas fundamentais para a avaliação da fertilidade, sendo mais importante que as próprias determinações químicas e físicas de alta precisão se a amostragem não for representativa. O procedimento da amostragem de solo tem por objetivo coletar o material mais representativo possível de determinado físico e que tenha influência sobre o crescimento das plantas.
	
l. conceito de amostragem e variabilidade 
A amostragem de solo consiste na primeira etapa do processo de recomendação de fertilizantes, corretivos, ou técnicas de manejo visando melhorar ou conservar a sua fertilidade.
Nessa etapa são necessárias várias operações para extrair de um sistema porções que, combinadas e reduzidas a tamanho ou volume apropriado, que resultam em uma amostra com características representativas. Cada uma dessas porções, chamada de amostra simples, é combinada para formar uma amostra composta.
Etapas para análise de solo: da coleta da amostra no campo a recomendação técnica de aplicações de calcário e fertilizantes. Fonte: silva (1999)
Amostragem de solo
Envio ao laboratório
Preparo da amostra
Analise química (laboratório)
Interpretação dos dados
Recomendações técnicas
A tarefa de coletar amostras torna se importante, pois na impossibilidade de analisar o solo por completo, é necessário colher amostras para que possam ser extrapoladas a uma determinada área.
2.PLANO DE AMOSTRAGEM
Para a amostragem e necessário elaborar um plano, ou seja, estudar previamente a forma como serão coletadas as amostras.
Passo inicial é separar área total em áreas homogêneas o quanto for possível. Dentro de uma área homogênea espera-se que a variação entre os nutrientes e outras propriedades do solo seja mínima, de forma que as amostras compostas possam ser suficientes para caracterizar corretamente a área amostrada.
 
3.TIPOS DE AMOSTRAS
As amostras podem ser simples ou compostas. A amostra composta consiste na mistura de partes iguais de várias amostras simples retiradas ao caso em uma gleba homogênea.
As amostras simples devem ser coletadas na profundidade de 0 a 20 cm quando para fins de recomendação de adubação e calagem de culturas anuais. Recomenda-se também a coleta na profundidade de 20 a 40 cm no caso de culturas perenes, com proposito de identificar se há algum impedimento químico ao desenvolvimento das raízes em profundidade.
4. ÉPOCA DE AMOSTRAGEM
Para a maioria das análises químicas as amostragens de solo podem ser efetuadas em qualquer período do ano. De modo geral e considerando o tempo gasto no transporte ao laboratório para análise das amostras, e envio dos resultados analíticos e a recomendação de calagem e adubação ao interessado, e aconselhável coletar as amostras de solo com 2 messes de antecedência a época ideal para a calagem, ou mínimo 90 dias antes do plantio, se for culturas anuais.
 5. MATERIAIS PARA AMOSTRAGEM
Existem várias ferramentas que podem ser utilizadas na coleta de amostras de solo algumas delas são.
	
 FONTE: Revistaprocampo.com.br
Trado de rosca – mais adequado para solos arenosos e úmidos.
Trado caneca – são mais indicados para solos arenosos.
Trado holandês – bom desempenho em qualquer tipo de solo, mas exige grande esforço físico.
Trado sonda – utilizado para solos secos e compactados.
6. CUIDADOS NA AMOSTRAGEM
Durante o processo de amostragem faz-se necessário tomar alguns cuidados para que a amostra seja a mais representativa possível. Um cuidado importante é evitar a coleta de amostras próximas a currais, fossas, cupinzeiros, formigueiros etc. Qualquer contaminação com solos desses locais, por menor que seja, afeta os resultados analíticos.
Para uma melhor qualidade da amostra deve-se fazer uma limpeza na superfície do solo, retirando-se partes de plantas, folhas ou gravetos. É importante também que, durante a mistura da amostra simples, os baldes ou vasilhames utilizados estejam bem limpos, cm água corrente, sem contaminação com restos de sabão. 
Existem outros cuidados que o produtor deve tomar com as amostras.
7. IDENTIFICAÇAO DA AMOSTRA
As amostras precisam ser corretamente identificadas com etiquetas e caracterizadas em formulários próprios, fornecidos pelos laboratórios de análises, para que no final seja possível determinar a qual gleba corresponde o resultado obtido. Recomenda-se que a etiqueta seja preenchida utilizando lápis ou grafite, afim de evitar que fique ilegível caso molhe.
Com a amostra devidamente identificada, devem ser registrados em formulário próprio os seguintes itens: nome do solicitante; data e período da amostragem; local da amostragem (estado, município, nome da propriedade e, se possível as coordenadas locais); número da amostra; profundidade de coleta e tamanho da área amostrada; tipo de relevo (encosta de morro, terra plana, alto morro, várzea ou baixada).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
 Brasilescola.uol.com.br/geografia/o-solo.htm