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ECOTOXICOLOGIA Ementa Princípios de Toxicologia: Toxicocinética e Toxicodinâmica; Intoxicação e avaliação da toxicidade; Efeitos causados pelos agentes físicos, químicos e biológicos sobre organismos vivos; Monitoramento de exposição à agentes tóxicos sobre populações e comunidades em seus ecossistemas. Avaliação e gestão de risco ecotoxicológico à saúde humana. Bibliografia básica • BAIRD,COLIN; CANN, MICHAEL. Química Ambiental. 4ª edição, Bookman, 2008 • LEHNINGER, ALBERT L. Princípios de Bioquímica. 3ª edição, Sarvier, 2002. • CONN, ERIC EDWARD. Introdução a Bioquímica, 10 reimpressão, Edgard Blucher, 2007. Biografia Complementar • ALBERTS, Bruce. Fundamentos da Biologia Celular. 3ª edição. Artmed. 2011. • JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa. Biologia Celular e Molecular. 9ª edição. 2012. • CAMPBELL, Neil; REECE, Jane. Biologia. 8ª edição, Artmed. 2010. • ATKINS, Peter. Físico-química biológica. 1ª edição.LTC, 2006. Avaliações • N1 – Prova 1 • N2 – Prova 2 • N3 – Projeto (execução + artigo) • NF = N1 (*3) + N2 (*3) + N3 (*4) • Estuda os efeitos nocivos da interação de substâncias químicas com o organismo. Toxicologia Toxicologia • Tókson em grego significa arco e flecha, • Toksikós significa relativo a arco e flecha • Toksikón phármacon = veneno para flecha Toxicum = tóxico/ veneno Histórico da Toxicologia • Na busca por alimentos, observação de vegetais nocivos. • Venenos extraídos de animais eram usados para caçar e guerrear. Surgiu com os primeiros humanos: Papiro de Ebers (1500 a.C.) • Um dos tratados médicos mais antigos e importantes que se conhece. Foi escrito no Antigo Egito e registra ~ 800 princípios ativos. • Propôs um dos princípios básicos da toxicologia: “Todas as substâncias são venenosas; a dose correta diferencia o veneno do remédio”. Paracelsus (1493 - 1541) Orfila (1787 - 1853): Pai da Toxicologia • Primeiro toxicologista a usar análise toxicológica como prova legal de envenenamento. Revolução industrial • Século XX: avanço tecnológico no campo da síntese química • Após a II Guerra Mundial desenvolvimento toxicológico: avaliação da segurança e risco e controle regulatório de substâncias químicas nos alimentos, no ambiente, nos locais de trabalho, etc. • Acidentes ambientais • Publicação do livro “Silent Spring”, Rachel Carson, 1962. Minamata • Em 1954 em Minamata, Japão, os moradores começaram a observar um comportamento estranho nos animais, principalmente os gatos que começavam a ter convulsões. • Em 1956 a doença se manifestou no primeiro humano, sendo conhecida como “Doença de Minamata”, causando convulsões, perda e descontrole das funções motoras. • Dois anos após concluiu-se que a doença estava relacionada ao envenenamento das águas com mercúrio. Uma indústria, a Chisso Corporation, lançou durante quatro décadas 27 toneladas de mercúrio no oceano, contaminando peixes e mariscos que eram a principal fonte de alimentação da população local. • Mais de 3 mil pessoas foram contaminadas e centenas morreram. Minamata Bophal/ Índia • No dia 2 de dezembro de 1984, um acidente em uma fábrica de pesticidas da Union Carbide em Bophal, na Índia, lançou 45 toneladas de metil-isocianato na atmosfera. • Mais de 500 mil pessoas foram expostas e afetadas por estes gases, inclusive trabalhadores. Pelo menos 20 mil pessoas morreram, a população sofre até hoje com os efeitos. Dioxina - agente laranja/ Vietnã • Clorofenóxis: ácido 2,4 dicloro fenoxiacético (2,4-D) e o ácido tricloro fenoxiacético (2,4,5- T) dioxina • No período de 1961 a 1971, as tropas americanas aspergiram 80 milhões de litros de herbicidas, que continham dioxina sobre o território vietnamita, de acordo com estatísticas oficiais. • Destruiram o habitat natural, 4,8 milhões de pessoas expostas ao agente laranja, provocaram enfermidades irreversíveis, sobretudo malformações congênitas, câncer e síndromes neurológicas em crianças, mulheres e homens do país. • Segundo o Chemical Abstract Service (CAS), estima-se que cerca de 54.000.000 substâncias químicas disponíveis comercialmente • Apenas 283.000 estão inventariadas ou reguladas. Gerenciar o risco Estabelecer medidas de segurança na utilização de compostos químicos Assegurar a proteção do meio ambiente e da saúde humana Objetivos da Toxicologia • Conhecimento da toxicidade da substância • Conhecimento da condições de exposição à substância Índices que possibilitem a vigilância da exposição O gerenciamento do risco pressupõe: Áreas da Toxicologia Toxicologia de alimentos Toxicologia ambiental Toxicologia de medicamentos Toxicologia ocupacional Toxicologia social Toxicologia ambiental • Toxicologia Ambiental: estuda a exposição de humanos a agentes químicos lançados no meio ambiente. “O ramo da toxicologia preocupado com o estudo de efeitos tóxicos causados por poluentes naturais ou sintéticos, sobre quaisquer constituintes dos ecossistemas: animais (incluindo seres humanos), vegetais ou microorganismos, em um contexto integral" (Truhaut, 1977). Em 1969, René Truhaut cunha o termo Ecotoxicologia, que o definiu como sendo: Ecotoxicologia Ecologia + Toxicologia Compreende três áreas fundamentais de estudo: • Estudo das emissões e ingresso dos poluentes no ambiente, assim como sua distribuição e destino; • Estudos qualitativos e quantitativos dos efeitos tóxicos dos poluentes no ecossistemas e no homem; • Estudo do ingresso e destino dos poluentes na biosfera, enfatizando a contaminação das cadeias alimentares. Ecotoxicologia X Toxicologia Ambiental • Toxicologia Ambiental: exposição de humanos a agentes químicos lançados no meio ambiente. Avaliação de risco à saúde humana • Ecotoxicologia: É o estudo dos efeitos das substâncias tóxicas nos ecossistemas Toxicologia Ambiental Ecotoxicologia Indivíduo (homem) População (ecossistema) X PRINCÍPIOS DE TOXICOLOGIA Características da resposta tóxica Inter-relação entre: 1. Substância (agente) capaz de produzir efeito. 2. Sistema biológico com o qual a substância possa interagir para produzir o efeito. 3. Efeito (resposta) nocivo ao sistema com o qual interage 1. A susbtância: • Classificadas de várias formas: 1. Pela utilização (agrotóxico) 2. Pela origem (toxinas animais) 3. Pelo efeito (mutagênico) 4. Pelo órgão atingido (hepatotóxico) Toxicidade • É uma propriedade intrínseca que cada SUBSTÂNCIA tem de produzir efeitos danosos a um determinado organismo quando este é exposto, durante um certo período de tempo, a determinadas concentrações. A toxicidade de uma subtância depende: • Quantidade a que um organismo é exposto • Frequência da exposição • Modo de exposição • Susceptibilidade do organismo Fatores que influenciam a toxicidade: • Rota de exposição (trato gastrointestinal, pulmões e pele) • Duração e frequência da exposição • Existência de processos físicos, químicos e biológicos no ambiente (temperatura, umidade, ventilação). Duração da exposição: • AGUDA: 24 horas ou menos »Dose elevada »Efeito imediato • CRÔNICA: Longos períodos »Dose pequena »Efeitos durante exposição, após exposição, nas gerações seguintes Frequência da exposição: • Fracionamento da dosereduz a intensidade do efeito Eliminação e biotransformação • Efeitos tóxicos crônicos podem ocorrer: Caso a substância se acumule no organismo (superando a biotransformação e/ ou excreção) Produza efeitos tóxicos irreversíveis Não haja tempo para se recuperar do efeito danoso Interações entre substâncias • A exposição simultânea a várias substâncias pode alterar uma série de fatores (absorção, ligação protéica, metabolização e excreção) que influem na toxicidade de cada uma delas em separado. • Assim, a resposta final a tóxicos combinados pode ser maior ou menor que a soma dos efeitos de cada um deles. Interações entre as substâncias Efeito aditivo Sinergismo Potenciação Antagonismo TIPOS DE INTERAÇÃO Efeito Aditivo • O efeito produzido por dois ou mais agentes tóxicos é igual à soma dos efeitos produzidos individualmente. TIPOS DE INTERAÇÃO Sinergismo • O efeito maior que a soma dos efeitos de cada agente em separado. TIPOS DE INTERAÇÃO Potenciação • O agente tóxico tem seu efeito aumentado por agir simultaneamente com um agente não tóxico ou com outro tipo de toxicidade. TIPOS DE INTERAÇÃO Antagonismo • O efeito de um agente é diminuído, inativado ou eliminado quando se combina com outro agente. 2. O organismo: Toxicocinética: • Interação entre a substância e o organismo. • Transporte das substâncias absorvidas pelos vários compartimentos do sistema biológico afetado. Biodisponibilidade • Tendência de uma substância de entrar no sistema de um organismo durante a exposição • Varia de acordo com a forma química da substância (Ex.: metais pesados) Biodisponibilidade • Quantidade da susbstância distribuída pela circulação sanguínea. • Está relacionada com: o Vias de introdução da substância; oMecanismos usados pela substância para atravessar membranas celulares; oSítios de armazenamento; oBarreira hematoencefálica e placentária; oBiotransformação da substância; o Indução de sistemas enzimáticos; oEliminação da substância. Vias de introdução: Pode ocorrer por uma ou mais vias: • Trato gastrointestinal (ingestão) • Pulmões (inalatória) • Pele (tópica, percutânea ou dérmica) • Olhos (ocular) Susceptibilidade • Cada sistema biológico pode apresentar um tipo de resposta diferente, de acordo com sua susceptibilidade, estando esta susceptibilidade relacionada com os graus de sensibilidade e tolerância apresentados por este sistema. • Pode variar de indivíduo para indivíduo, fatores hereditários e idade são determinantes importantes. Susceptibilidade Tolerância • É um estado de diminuição da resposta aos efeitos de uma substância química como resultado de uma exposição prévia à mesma substância ou à outra quimicamente relacionada. Dois mecanismos principais podem ser responsáveis pela tolerância: 1. Pela redução na quantidade da substância que chega ao local onde o efeito é produzido; 2. Pela redução na resposta do tecido à determinada substância. 3. O efeito adverso: • Conjunto de alterações genéticas, bioquímicas, morfológicas ou fisiológicas (sinais e sintomas) produzidos pela exposição à substância química. Toxicodinâmica • Interação das substâncias com os seus sítios específicos de ação. Intoxicação • Se expressa pelos efeitos adversos (sinais e sintomas) ocasionados pela ação de uma substância em um sistema biológico. • Esta resposta se manifesta por meio de processos toxicodinâmicos cuja intensidade depende da quantidade de substância no local de sua ação específica. • Ex: CO – hemoglobina = carboxiemoglobina Ensaios Toxicológicos Relação Dose-Resposta • Tipos: 1. Descreve a resposta de um indivíduo (dose-efeito) às várias doses de uma substância, frequentemente observada como uma resposta gradual, em função de o aumento da medida do efeito ser proporcional ao aumento da dose 2. Caracterizada como uma distribuição quantitativa da resposta (incidência do efeito) a diferentes doses, pelo fato de ser observada em uma população de indivíduos. A observação do fenômeno dose-resposta é extremamente importante para a toxicologia para se determinar a DL50 das substâncias químicas Curva Dose-Resposta LD50 E fe it o d a d ro g a Dose Após este ponto, aumentos na dose não produzirá efeitos maiores Dose • Quantidade de substância química administrada a um organismo, introduzida por uma das vias. • É expressa geralmente em mg, g ou mL por kg de peso corpóreo. • Pela via respiratória, utiliza-se o parâmetro concentração expresso por mg/ m3 ou mg/ L. • O efeito tóxico é proporcional à dose. Quanto menor é a dose necessária para produzir um efeito nocivo, mais tóxica é a substância. • EFEITO AGUDO: Para efeito de estudo... –Dose Letal 50 (DL50): é a quantidade de uma substância química necessária para produzir a morte de 50% dos animais em estudo. - Concentração Letal 50 (CL50): para substâncias presentes no ambiente atmosférico ou aquático. Quando o objetivo é avaliar um efeito específico (de uma substância), porém não letal... –Dose Efetiva 50 (DE50) ou Concentração Efetiva 50 (CE50): dose ou concentração de uma substância que provoca um efeito específico em 50% dos animais em estudo. DL50 para diferentes substâncias Limiares para a relação dose- resposta: NOAEL e LOAEL • NOAEL: No Observed Adverse Effect Level • LOAEL: Low Observed Adverse Effect Level Efeito tóxico Resposta Hormese E F E IT O • EFEITO CRÔNICO: resposta referente à toxicidade cumulativa de uma substância química. –Mutagênese –Carcinogênese –Teratogênese Vias de entrada se substâncias tóxicas nos ecossistemas • Esgoto doméstico: matéria orgânica • Esgoto industrial: metais pesados, poluentes orgânicos • Resíduos lixiviados do solo Água • Herbicidas e pesticidas aplicados na agricultura • Repositório de poluentes atmosféricos: depositam-se no solo (partículas) • Depósitos de lixo e resíduos • Esgoto Solo Fontes industriais, automotivas: • Material orgânico • Substâncias ácidas • Metais pesados • Produtos secundários formados por processos químicos atmosféricos (chuva ácida, ozônio) Ar • Alimentos contaminados com pesticidas e outros compostos orgânicos • Acúmulo na cadeia/teia alimentar Alimento Introdução de substâncias químicas no ambiente • Sólidos, líquidos, gases, vapores, aerosóis ou pós; • A persistência no ambiente depende da espécie química; • As substâncias químicas apresentam ciclos de vida característicos que compreende todas as etapas que envolvem esta substância desde sua produção até sua decomposição ou disposição final. Transferência de substâncias tóxicas entre as esferas ambientais Transporte de contaminantes na atmosfera • É ocasionado por movimentos turbulentos do ar, que dependem também das características dos ventos; • Sofre influência das características geográficas da área onde a fonte emissora está situada; • Depende também da condições atmosféricas predominantes durante a emissão. Transporte de contaminantes no solo • Depende da natureza da substância, das características do solo e de fatores como pH, teor de matéria orgânica, temperatura, etc. • Pode ser dispersa pela água presente ou seinfiltrar e atingir o lençol freático. • Podem ser degradadas pela comunidade biótica. Transporte de contaminantes no ambiente aquático • Volume de diluição, caractérísticas de mistura e velocidade de transporte variam muito entre os diferentes corpos d’água (rios, lagos, mares, estuários e oceanos). • Interações com componentes abióticos e bióticos são facilitadas. • Um contaminantes sofre dispersão, interação com material particulado em suspensão, deposição (sedimentação) e absorção biológica. Transporte de contaminantes no ambiente aquático Uma vez introduzido no ambiente, um contaminante pode: • Se dispersar naquele meio (ar, solo, água); • Interagir com outros constituintes desse meio • Ser transportado a certas distâncias; • Ser transferido para outros compartimentos ambientais; • Ser degradado, transformado ou imobilizado. Interação entre os compartimentos ambientais Principais fatores que interagem e influenciam na dinâmica das substâncias químicas no ambiente: • Quantidade da substância; • Frequência na emissão da substância; • Características físico-químicas próprias da substância; • Características fisico-químicas do compartimento ambiental receptor; • Presença e natureza dos organismos vivos existentes no ambiente; • Grau e tipo de interação entre os organismos vivos e as substâncias. Fatores intrínsecos do local que afetam o transporte dos contaminantes: • Taxa de precipitação anual; • Temperatura; • Velocidade e direção dos ventos; • Condições diurnas e estacionais; • Características geomorfológicas; • Características hidrogeológicas; • Canais de águas superficiais; • Características do solo; • Cobertura do solo e características da vegetação; • Flora e fauna; • Obras públicas. Fatores das substâncias que podem influenciar na sua cinética: • Solubilidade na água; • Pressão de vapor; • Fator de bioconcentração; • Densidade; • Tamanho da partícula • Coeficiente de partição de octanol/ água (Kow). • Sustâncias lipofílicas persistentes, pobremente metabolizadas tentem a persistir e a aumentar em concentração em organismos de maior nível trófico Levando à BIOMAGNIFICAÇÃO de substâncias tóxicas em organismos superiores na cadeia alimentar. Bioconcentração • Processo por meio do qual uma substância alcança, em um organismo, uma concentração mais elevada que aquela observada no ambiente ao qual este organismo está exposto. Bioacumulação • É o aumento progressivo na quantidade de uma substância química em um organismo ou parte dele e se deve ao fato de a taxa de absorção exceder à capacidade de eliminação orgânica. Biomagnificação • É observada quando há um aumento das concentrações de uma dada substância ao longo da cadeia alimentar. Ou seja as concentrações mais elevadas são observadas nos organismos pertencentes aos níveis tróficos mais altos. Destino dos contaminantes: transformações e sumidouros • Conversão dos contaminantes em diferentes formas; • Transferência entre os diferentes compartimentos ambientais; • A transformação de uma substância química no ambiente pode ocorrer por processos químicos (fotoxidação), físicos (solubilidade e deposição) ou biológicos (metabolismo bacteriano). Remoção de contaminantes na atmosfera • Podem ser removidos na sua forma original ou sob a forma de produtos resultantes de processos reacionais; • Depende da forma como o contaminante foi introduzido, na forma de partículas ou fase gasosa; • Partículas: são removidas por deposição gravitacional, impacto e interceptação por objetos da superfície do solo ou ser carreado pela chuva. • Fase gasosa: absorção ou reação com objetos terrestres, transferência para outros compartimentos, reações químicas na atmosfera. Remoção de contaminantes na hidrosfera • Mecanismos físicos: sorção e sedimentação • Quimicos: reações dependentes do pH e do potencial redox • Biológicos: metabolismo de microrganismos Estes processos podem ocorrer simultaneamente interagindo um com o outro Remoção de contaminantes do solo • Degradação por ação microbiana; • Degradação química; • Evaporação/ volatilização; • Percolação; • Interações com o material do solo; • Absorção pela biota. Depuração ambiental • Os contaminantes podem sofrer alterações em sua estrutura química em razão de processos bióticos e abióticos; • Provocada por organismos vivos – biodegradação; • Compostos químicos podem servir de elementos estruturais para a célula ou de fonte de energia para o organismo. • Produção de moléculas mais simples: CO2, metano, água, íons Cl. Os processos de degradação abiótica podem ser divididos em: • Hidrólise: alteração da estrutura química por reação direta com a água; • Oxidação: a modificação química envolve transferência de elétrons do contaminante para um aceptor de elétrons (oxidante); • Redução: a modificação química envolve transferência de elétrons de um agente redutor para o xenobiótico a ser reduzido; • Degradação fotoquímica: transformação causada por interação com a luz solar Biodegradação • Um dos mecanismos mais importantes para a degradação de substâncias químicas. • Algumas substâncias são persistentes no ambiente e não sofrem biodegradação (biomagnificação). Biodegradação microbiana • Desempenha papel crucial na remoção desses compostos do ambiente. • Em ambiente anaeróbico a degradação microbiana é mais lenta e nem sempre resulta na mineralização completa das substâncias químicas. • Pode ser tão lento que leve à bioacumulação do contaminante, causando comprometimento aos organismos de toda a cadeia alimentar. Entrada do agente tóxico ou poluente no sistema Alterações fisiológicas nos organismos levando à morte Variações populacionais Alteração na constituição das comunidades Ecossistema afetado N íve is d o s efe ito s e co to xico ló gico s d e u m a su stân cia
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