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Direito Adminsitrativo 1

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Elvis Rodrigues Carvalho, 
Acadêmico:
Os atos administrativos podem ser classificados quanto aos seus destinatários em atos gerais ou individuais, conforme preceitua Hely Lopes Meirelles, Odete Medauar, Antônio A. Queiroz Telles e Maria Sylvia Zanella Di Pietro, porém Lucia Valle Figueiredo silencia sobre este tipo de ato administrativo.
 É importante salientar, que os atos gerais se prevalecem sobre os atos individuais, ainda que sejam advindos da mesma autoridade competente.
 Atos administrativos individuais ou especiais são todos aqueles que se dirigem a destinatários certos, criando-lhes situação jurídica particular.
 Atos administrativos gerais ou regulamentares são aqueles expedidos sem destinatários determinados, com a finalidade normativa, alcançando todos os sujeitos que se encontrem na mesma situação de fato abrangida por seus preceitos. 
 São atos de comando abstrato e impessoal, semelhantes aos da lei, e, por isso mesmo, revogáveis a qualquer tempo pela Administração, mas inatacáveis por via judicial, a não ser pelo questionamento da constitucionalidade (art. 102, I, “a”, da CF).
 Atos individuais não significa ato destinado a único sujeito, e sim pode ser direcionado à vários sujeitos, desde que estes sejam individualizados.
 Um exemplo é o DECRETO, que emana do chefe do poder executivo, que pode ser: O Presidente da Republica, Governador ou Prefeito.
 Atos internos são aqueles que produzem efeitos apenas dentro da própria Administração Pública.
Por esse motivo, não há necessidade de publicação no Diário Oficial, bastando uma comunicação aos interessados.
 São exemplos de atos internos as ordens de serviço e uma portaria de remoção de um servidor.
 São tanto aqueles destinados aos administrados, quanto aqueles destinados à própria Administração Pública mas que geram efeitos fora da repartição que o originou. 
Os atos externos devem ser publicados na imprensa ou órgão oficial (princípio da publicidade).
 São exemplos de atos externos os decretos e regulamentos.
 A CF/ 1988 estabelece, em seu art. 37, que: “A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Os atos de império são aqueles que a Administração impõe coercitivamente aos administrados.
Tais atos não são de obediência facultativa pelo particular. São praticados pela Administração ex oficio, ou seja, sem que hajam sido requeridos ou solicitados pelo administrado.
São exemplos de atos de império os procedimentos de desapropriação, de interdição de atividade, de apreensão de mercadorias, etc.
(Os atos de gestão são praticados sem que a Administração utilize sua supremacia sobre os particulares.)
São atos típicos de administração, assemelhando-se aos atos praticados pelas pessoas privadas.
São exemplos de gestão a alienação ou aquisição de bens pela Administração, o aluguel de imóvel de propriedade de uma autarquia.
Os atos de expediente são atos internos da Administração que visam dar andamento aos serviços desenvolvidos por uma entidade, um órgão ou uma repartição.
Conforme ensina Hely Lopes Meirelles, tais atos não podem vincular a Administração em outorgas e contratos com os administrados, nomear ou exonerar servidores, criar encargos ou direitos para os particulares ou servidores.
(São exemplos de atos de expediente o encaminhamento de documentos à autoridade que possua atribuição de decidir sobre mérito; a formalização de um processo protocolado por um particular e o cadastramento de um processo nos sistemas informatizados de um órgão público.)
“Atos vinculados ou regrados são aqueles para os quais a lei estabelece os requisitos e condições de sua realização”
Ao passo que “discricionários são os que a Administração pode praticar com liberdade de escolha de seu conteúdo”
Único órgão que emite uma única manifestação de vontade, ato será completo, formado. Unipessoal: única, simples singular,
Ex: nomeação pelo Presidente da Republica. Colegiado: Coletivo, vontade unitária, Ex: Deliberação de um Conselho.
Sua formação depende da vontade de dois ou mais órgãos ou agentes, na qual a vontade de funde para formar um ato único. Vontade final depende da ação de dois órgãos. Duas vontades com aparência de uma vontade. Ato único se aperfeiçoa se todos órgãos envolvidos manifestarem suas vontades. Vontade final exige intervenção de mais de um órgão, com suas vontade independentes. Único ato manifestação homogênea.
Manifestação de vontade de um só órgão, só que para produzir seu efeitos depende da manifestação acessória de outro órgão.
Duas manifestações: Uma de vontade, perfeita, eficácia condicionada a retificação, relação meramente instrumental e outra acessória, prévio (autorizar o ato principal), e posterior (função conferir eficácia ao ato principal), verificação, homologação, não avalia o conteúdo do ato só vê a legitimidade do ato. Pratica-se dois atos: um ato principal e outro acessório.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 9.ed. São Paulo, 2008.
Referência Bibliográfica:
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