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Aula 04 Material Complementar

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REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS (CONTINUAÇÃO) 
 
Os remédios constitucionais são garantias fundamentais que visam defender os inúmeros direitos previstos no 
ordenamento jurídico. Dividem-se em: Remédios constitucionais administrativos e judiciais. 
 
HABEAS CORPUS 
 
Historicamente, foi a primeira garantia de direito fundamental concedida pelo Rei João Sem Terra (Inglaterra), na 
Magna Carta de 1215. No Brasil, Dom Pedro I editou em 1821 um Alvará, consagrando a liberdade de locomoção. 
Em 1830, a garantia passou a ser chamada de Habeas Corpus (“tomes o corpo”) e foi consagrada constitucional-
mente no Brasil a partir de 1891. 
 
a) Base legal: art. 5º, LXVIII, CRFB/88, art. 142, § 2º, CRFB/88; arts. 647/667, CPP. 
 
b) Conceito: Remédio constitucional dirigido à tutela da liberdade de locomoção, ameaçada ou lesada em decor-
rência de violência ou coação eivada de ilegalidade – ato comissivo ou omissivo contrário à lei - ou abuso de po-
der. Também é utilizado para trancar um inquérito policial ou uma ação penal quando não está presente um dos 
elementos da persecução estatal. Ex.: conduta é atípica ou fato já está prescrito 
 
c) Suporte probatório mínimo: A ação de habeas corpus demanda prova pré-constituída, ou seja, deve estar de 
plano demonstrada a privação da liberdade ou o risco de privação da liberdade. A prova no HC em relação à pri-
vação de liberdade é pré-constituída. A questão de mérito a ser enfrentada no habeas corpus é se a restrição ao 
direito de ir e vir do paciente decorreu de conduta ilegal ou abusiva. 
 
d) Espécies: HC PREVENTIVO: para evitar a consumação da lesão, muito comum em sede de CPI. O pedido é o 
Salvo Conduto. 
 
HC REPRESSIVO OU LIBERATÓRIO: para fazer cessar tal coação. O pedido é o Alvará de Soltura. 
 
e) Legitimidade ativa: Qualquer pessoa natural (brasileiro, estrangeiro, analfabeto, menor de idade) ou pessoa 
jurídica pode ser IMPETRANTE. A pessoa beneficiada é chamada de PACIENTE, que necessariamente deve ser 
pessoa natural. Não se admite HC em favor de pessoas jurídicas ou de animais (segundo entendimento dominan-
te na jurisprudência). 
 
f) Capacidade postulatória: É o único remédio constitucional judicial que não precisa da assistência do advoga-
do. A impetração de HC não está listada na Lei 8.906/94 como atividade privativa de advogado. 
 
g) Polo passivo: A autoridade coatora é normalmente um agente do Estado, como Juízes, Desembargadores, 
autoridades policiais. Entretanto, a jurisprudência permite que particulares também possam estar no polo passivo 
da ação, como por exemplo: diretores de clínicas médicas, de abrigos, asilos etc. 
 
h) Competência: A competência para processar e julgar o habeas corpus é definida tanto pela autoridade coatora 
como pela qualidade do paciente. 
 
i) Gratuidade: é uma ação gratuita, de acordo com o art. 5º, LXXVII. 
 
j) Súmulas do STF: 
 
Súmula nº 693 - Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo 
em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada. 
 
Súmula nº 695 - Não cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de liberdade. 
 
MANDADO DE INJUNÇÃO 
 
O Mandado de Injunção foi criado pelo legislador constituinte em 1988, com o objetivo de tornar as normas da 
Constituição definidoras de direitos fundamentais plenamente exequíveis (art. 5º, §1º, CRFB/88). 
 
a) Base legal: Art. 5º, LXXI, CRFB/88 e Lei 13.300/2016. 
 
 
 
 
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b) Conceito: É remédio constitucional de procedimento especial dirigido à tutela de direitos subjetivos constitucio-
nais, cujo exercício esteja impedido pela ausência de norma reguladora. 
 
c) Objeto: Tutelar direito subjetivo constitucional previsto em norma de eficácia limitada, cuja ausência de norma 
regulamentadora impede o seu exercício. Normalmente é direito subjetivo próprio, exceto no MI coletivo. 
 
D )Espécies: MI individual e MI coletivo. 
 
O mandado de injunção individual pode ser impetrado por pessoas naturais ou jurídicas que se afirmam titulares 
dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas constitucionais. 
 
Já na sua via coletiva, copiamos abaixo o art. 12, da Lei 13.300/2016: 
 
Art. 12. O mandado de injunção coletivo pode ser promovido: 
 
I - pelo Ministério Público, quando a tutela requerida for especialmente relevante para a defesa da ordem jurídica, 
do regime democrático ou dos interesses sociais ou individuais indisponíveis; 
II - por partido político com representação no Congresso Nacional, para assegurar o exercício de direitos, liberda-
des e prerrogativas de seus integrantes ou relacionados com a finalidade partidária; 
III - por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há 
pelo menos 1 (um) ano, para assegurar o exercício de direitos, liberdades e prerrogativas em favor da totalidade 
ou de parte de seus membros ou associados, na forma de seus estatutos e desde que pertinentes a suas finalida-
des, dispensada, para tanto, autorização especial; 
IV - pela Defensoria Pública, quando a tutela requerida for especialmente relevante para a promoção dos direitos 
humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º da 
Constituição Federal. 
 
e) Posição do STF quanto aos efeitos da decisão: Posição não concretista: de acordo com esse posiciona-
mento (clássico), em nome da harmonia e separação entre os poderes (art. 2º) o Poder Judiciário não poderia 
suprir a omissão da norma faltante, tampouco determinar prazo para o legislador elaborar a lei, restando a sen-
tença tendo efeito apenas de declarar a mora legislativa. Esta era a posição do STF, adotada como regra até o 
ano de 2007. A título de exemplo, ver os mandados de injunção nº 20 e 168. 
 
Posição concretista individual: Foi adotada quando o STF abordou o art. 40 §4º da CRFB/88, que trata da apo-
sentadoria especial do servidor público que trabalha com atividade de “risco”, como policiais. A CRFB/88 prevê 
aposentadoria especial, cujos requisitos seriam definidos por LC, que não foi editada. Vários servidores ajuizaram 
MI individuais. O STF decidiu determinar, com efeito inter partes, a lei geral da previdência, para suprir a falha do 
legislador, enquanto não edita a LC específica. Ver os mandados de injunção nº 721 e 758. 
 
Posição concretista geral: A primeira delas foi adotada em 2007, quando o STF reuniu 3 MI coletivos que trata-
vam do direito de greve do servidor público. Decidiu o STF que, enquanto não fosse editada lei regulamentando o 
direito de greve do servidor público, deveria ser aplicada analogicamente a lei de greve da iniciativa privada. É 
concretista geral porque os efeitos foram erga omnes. Ver os mandados de injunção nº 670, 708 e 712. 
 
Posição concretista intermediária: O STF não aplica por analogia lei já existente, mas fixa prazo para o poder 
omisso legislar. 
 
A lei 13.300/2016 estabelece que, reconhecido o estado de mora legislativa, será deferida a injunção para: 
 
I - determinar prazo razoável para que o impetrado promova a edição da norma regulamentadora; 
II - estabelecer as condições em que se dará o exercício dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas re-
clamados ou, se for o caso, as condições em que poderá o interessado promover ação própria visando a exer-
cê-los, caso não seja suprida a mora legislativa no prazo determinado. 
Parágrafo único. Será dispensada a determinação a que se refere o inciso I do caput quando comprovado que 
o impetrado deixou de atender, em mandado de injunção anterior, ao prazo estabelecido para a edição da 
norma. 
 
f) Legitimidade passiva: A legitimidade passiva no MI será formada pelo Poder, o órgão ou autoridade com atri-
buição para editar a norma regulamentadora.www.cers.com.br 
 
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g) Intervenção do Ministério Público: Obrigatória, por força do art. 7º, da lei 13.300/2016. 
 
h) Competência: A competência para julgamento do MI leva em conta o órgão ou autoridade a quem cabia a 
edição da norma regulamentar. 
 
AÇÃO POPULAR 
 
A origem da ação popular está ligada à história do direito romano. Os jurisconsultos romanos diziam que se de-
nomina ação popular aquela que ampara direito próprio do povo. O primeiro texto constitucional brasileiro que deu 
guarida à ação popular foi o de 1934. Pela Lei 4.717/65, a ação popular prestava-se tão somente para anular o ato 
lesivo ao patrimônio público. A CRFB/88 ampliou o objeto (artigo 5º, LXXIII), passando a ser utilizada a AP tam-
bém para defesa da moralidade administrativa e do meio ambiente. 
 
a) Base Legal: Art. 5º, LXXIII; Lei 4.717/65. 
 
b) Conceito: Remédio constitucional colocado à disposição de qualquer cidadão para a invalidação de ato ou 
contrato administrativo, ilegal, ilegítimo ou ilícito e lesivo ao patrimônio público, cultural, histórico ou ambiental. 
 
c) Finalidade: Declarar nulo o ato lesivo e condenar os responsáveis e os beneficiários ao ressarcimento. Não 
pode ter como pedido a declaração de inconstitucionalidade de lei e também não pode ser utilizada para questio-
nar ato judicial. 
 
d) Legitimidade ativa: Cidadão brasileiro, que é, em regra, pessoa natural, no gozo de direitos políticos. Sobre o 
assunto, seguem abaixo informações relevantes: A condição de cidadão deve ser demonstrada pela juntada do 
título de eleitor na forma do art. 1°, parágrafo 3° da lei 4717/65. 
 
Não podem propor ação popular, por não terem direitos políticos plenos: os inalistáveis (art. 14, p. 2) e os inalista-
dos (os que deveriam se alistar, mas não se alistaram). 
 
Relativamente incapaz (entre 16 e 18 anos) pode ser autor sem estar assistido, de acordo com parte da doutrina, 
porque tem direitos políticos plenos. 
 
Português equiparado, desde que esteja devidamente alistado, pode ajuizar ação popular. 
 
Pessoa jurídica jamais poderá figurar no polo ativo (Súmula 365 STF). 
 
É possível litisconsórcio facultativo entre mais de um cidadão. Ingresso no polo ativo após o ajuizamento da de-
manda será feito na forma de assistência litisconsorcial. 
 
O Ministério Público não pode ajuizar a ação popular, mas pode assumir o polo ativo no caso de desistência pelo 
cidadão que propôs a AP ou no caso de inércia do mesmo. 
 
e) Legitimidade passiva: (1) pessoas públicas ou privadas e entidades mencionadas no artigo 1º da lei de ação 
popular; (2) autoridades, funcionários ou administradores que tiverem autorizado, aprovado, ratificado ou praticado 
o ato; (3) aqueles que por omissão tiverem dado oportunidade à lesão e os beneficiários do ato. Todos os benefi-
ciários do ato ou contrato impugnado são litisconsortes necessários e a falta de citação é causa de nulidade abso-
luta do processo (STJ – Resp. 13493-0). 
 
O causador do dano pode ser admitido como assistente simples dos réus, de forma a viabilizar ação de regresso. 
 
A pessoa jurídica de direito público ou privado que figurar no polo passivo poderá: (1) contestar a ação, se enten-
der que o ato é lícito e que o pedido não tem fundamento; (2) silenciar e atuar ao lado do autor. Se assim optar, 
apesar de figurar no polo passivo, irá atuar como espécie de assistente simples do autor. 
 
f) Intervenção do Ministério Público: Obrigatória, como custos legis. Poderá assumir o polo ativo da demanda: 
No caso de desistência pelo Autor; 
 
No caso de inércia do Autor; 
 
Na fase de execução, se no prazo de 60 dias a contar do trânsito em julgado, o Autor não der início à mesma. 
 
 
 
 
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g) Competência: É definida pela origem do ato impugnado. Deve ser analisado o ente político que mantém, sub-
venciona ou é acionista do autor do ato impugnado. Justiça Federal: Ato de interesse da União e da administra-
ção indireta federal (Art. 109 CRFB/88). 
 
O Art. 109, parágrafo 2º CRFB/88 dispõe que a definição da seção competente é definida pela escolha do Autor, 
entre as seguintes possibilidades: (1) domicílio do Autor; (2) local do ato ou fato que deu origem à demanda; (3) 
local de situação da coisa; (4) DF. 
 
Justiça Estadual: Se o ato lesivo for do interesse do Estado o Município. 
 
STF: As ações populares são processadas em 1º grau, ainda que participem autoridades contra as quais eventual 
MS só possa ser apreciado em 2ª instância, como o Presidente da República. Exceções: A competência será do 
STF para julgar a ação popular quando: houver conflito entre União e Estado membro (artigo 102, I "f" da 
CRFB/88) e quando houver interesse direto ou indireto de todos os membros da Magistratura ou em que mais da 
metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos de atuar ou sejam interessados (artigo 102, I, "n" 
da CRFB/88). 
 
MANDADO DE SEGURANÇA 
 
Constitucionalmente, o Mandado de Segurança individual foi acolhido pelo direito brasileiro em 1934. A sua moda-
lidade coletiva só recebeu amparo constitucional em 1988. 
 
a) Base Legal: Art. 5º, LXIX e LXX, Lei nº 12.016/09. 
 
b) Natureza jurídica: O MS é uma ação civil de procedimento especial, com status de garantia constitucional. É 
cláusula pétrea, protegido pelo art. 60, §4º, IV da CRFB/88, motivo pelo qual não pode o legislador infraconstituci-
onal erradicar o MS. 
 
c) onceito: Remédio constitucional dirigido à tutela de direito individual e coletivo, líquido e certo, não amparável 
por HC ou HD, ameaçado ou lesado em decorrência de ato de autoridade pública ou agente delegado, eivado de 
ilegalidade ou abuso de poder. 
d) Espécies e Legitimidade Ativa: MS Individual (art. 5º, LXIX, CRFB/88): O Impetrante é o titular do direito 
líquido e certo, tais como: a pessoa natural, os órgãos públicos despersonalizados, as universalidades patrimoni-
ais, a pessoa jurídica, nacional ou estrangeira, domiciliada no Brasil ou no exterior. 
 
MS Coletivo (art. 5º, LXX, CRFB/88): O Mandado de Segurança Coletivo pode ser impetrado por partido político 
com representação no Congresso Nacional (ainda que o partido esteja representado em apenas uma das Casas 
Legislativas), organização sindical, entidade de classe e associações (preenchidas as condições previstas no art. 
5º, LXX). 
 
e) Modalidades: MS PREVENTIVO – Quando somente há ameaça de lesão. 
 
MS REPRESSIVO – Quando a lesão já ocorreu (neste caso deve ser observado o prazo de 120 dias para a sua 
impetração). 
 
Condições específicas da ação: Para que se possa valer do MS, é necessário atender os requisitos abaixo: 
 
Não ser caso de habeas corpus ou habeas data – O que demonstra o caráter residual do MS. 
 
Direito líquido e certo: A expressão “direito líquido e certo” é criticada pela doutrina, já que a expressão está 
ligada aos fatos nos quais se ampara a pretensão, e não ao direito invocado. A expressão quer dizer que o pedido 
deve estar amparado em fatos demonstrados de plano, através de prova pré-constituída. 
Importante! A complexidade da matéria jurídica não impede a utilização do MS, nos termos da súmula 625 
do STF. Controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de mandado de segurança. 
 
Ato coator – É ato ou omissão de autoridade pública (ato praticado ou omitido por pessoa investida de parcela de 
poder público), eivado de ilegalidade ou abuso de poder. As expressões “ilegalidade ou abuso de poder” estão 
previstas na CRFB/88, no art. 5º, LXIX, mas é certo que ilegalidade é gênero, e abuso de poder é espécie. Isso 
porque os elementos do ato administrativo (competência, finalidade, forma, motivo e objeto) devem todos ser res-
 
 
 
 
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peitados, sob pena de ilegalidade, e abuso de poder pode ser vício de competência (excesso de poder) ou finali-
dade (desvio de finalidade).Importante! Não é possível a utilização do MS preventivo para questionar lei em tese (súmula 266 do STF). O 
impetrante estaria, indiretamente, formulando uma consulta ao Poder Judiciário. 
 
Cuidado! A lei prevê expressamente casos em que não será possível se valer do MS. Prevê o art. 5º da lei 
12.016/09 que 
 
“Art. 5º Não se concederá mandado de segurança quando se tratar: 
 
I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução; 
II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo; 
III - de decisão judicial transitada em julgado.” 
 
Prazo: O prazo de 120 dias, previsto no art. 23 da lei 12.016/09 tem natureza decadencial e é contado da data em 
que o Impetrante toma ciência do ato ilegal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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