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Curso de Custos

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CONTABILIDADE DE CUSTOS 
 
 
MÓDULO 1 
 
 
Contabilidade de Custos - Módulo 1 
2 
 
Índice 
 
1. A contabilidade de custos ...........................................3 
 
 
Contabilidade de Custos - Módulo 1 
3 
 
1. A CONTABILIDADE DE CUSTOS 
Em disciplinas anteriores, ocupamo-nos dos processos contábeis gerais e 
daqueles relativos às empresas comerciais, especificamente quando foi 
desenvolvida a disciplina Contabilidade Comercial. As mercadorias que as 
empresas comerciais vendem são obtidas das empresas industriais. 
Empresa industrial é aquela que transforma, através de um processo de 
produção, a matéria-prima em produto acabado. Transforma, por exemplo, a 
borracha (matéria-prima), seja ela natural ou sintética, em pneu (produto 
acabado). 
A empresa manufatureira, industrial ou fabril emprega trabalho e utiliza 
maquinário para converter matéria-prima em produto acabado. Transforma, 
assim, recursos materiais; sua atividade difere da atividade da empresa 
mercantil. 
As utilidades adquiridas pela empresa industrial são matérias-primas para 
ela, mas eram produtos acabados para o fabricante que as vendeu. A farinha 
de trigo é matéria-prima para o padeiro e produto acabado para o moleiro. A 
lâmina de aço é matéria-prima para o fabricante de automóveis, mas produto 
acabado para a siderúrgica produtora de aço. 
A extensão da atividade comercial na fábrica é evidente para quem quer 
que contemple a variedade de transformações que ocorre nas utilidades e 
serviços exigidos pela vida moderna. 
O desenvolvimento tecnológico da empresa industrial já torna possível a 
produção e a venda de qualquer tipo de produto. Mas produzir atendendo a 
padrões adequados de qualidade não é tudo; vender essa produção com 
lucro é outro aspecto essencial da atividade econômica. 
Por outro lado, sabe-se que a lucratividade das empresas, principalmente 
as industriais, está intimamente associada à técnica empregada na operação 
de seus custos. 
Daí a constante preocupação da administração empresarial com o 
levantamento, o controle e a redução de custos, através da aplicação de 
técnicas cada vez mais avançadas e eficientes. 
A gerência eficiente sabe que deve manter os custos dentro de 
determinados limites para que sejam obtidos lucros adequados ao 
desenvolvimento da empresa; sabe, também, que os custos tendem a 
crescer à medida que a competição aumenta e cresce em função do 
desenvolvimento do país. 
No ambiente econômico cada vez mais competitivo da atualidade, o 
controle de custos assume a posição de função administrativa essencial para 
a rentabilidade e, consequentemente, para a sobrevivência da empresa. 
Nesse ambiente, os sistemas de controle de custos, exercendo contínua e 
eficiente fiscalização sobre todos os tipos de custos da atividade empresarial, 
estabelecendo padrões de controle e permitindo a elaboração de relatórios 
objetivos de acompanhamento, tornaram-se ferramentas indispensáveis à 
moderna administração. 
Hoje em dia, é admitido que, para o eficiente exercício das suas funções, 
a equipe administrativa precisa de registros e relatórios de custos e lucros 
 
Contabilidade de Custos - Módulo 1 
4 
analíticos, elaborados de forma sistemática e comparativa. Será com base 
nesses registros e informações, com custos acumulados por produtos ou por 
área de responsabilidade, que a administração poderá conscientemente: 
• fixar a meta de lucro da empresa; 
• analisar e decidir sobre estabelecimento e alteração de preços; 
• analisar e decidir sobre alterações na linha de produtos; 
• analisar e decidir sobre a eliminação de produtos de baixa lucratividade. 
Dada a importância desses itens, concluímos que o estudo detalhado dos 
custos é essencial para a moderna empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE DE CUSTOS 
 
 
MÓDULO 2 
 
 
Contabilidade de Custos - Módulo 2 
2 
 
Índice 
 
1. O desenvolvimento da contabilidade de custos...............3 
 
 
Contabilidade de Custos
 
1. O DESENVOLVIMENTO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS 
A contabilidade geral ou financeira surgiu com o desenvolvimento do 
comércio, na chamada era mercantilista. 
Seu objetivo é o controle do patrimônio da empresa e de suas variações, 
que são resultantes da apuração do resultado das operações mercantis. 
A apuração do resultado nas empresas comerciais pode ser observada a 
seguir: 
 
Porém, para uma apuração de resultado de forma mais completa, 
teremos: 
 
Fundamentalmente orientada para os aspectos fiscais da empresa, a 
contabilidade geral não atendia de forma satisfatória às necessidades de 
informação da administração industrial, interessada no controle efetivo dos 
custos de suas operações. 
À medida que as empresas evoluem, produzindo grande quantidade de 
produtos diferentes, mais complexas ainda se tornam as decisões relativas a 
cada produto. Algumas decisões dependem basicamente das informações 
fornecidas pela contabilidade. 
Com o acontecimento da Revolução Industrial e o consequente 
crescimento das empresas manufatureiras, a contabilidade necessitou 
adaptar os procedimentos para apuração do resultado das empresas 
comerciais, que apenas compravam e vendiam mercadorias, sem nada 
agregar a elas, para as empresas industriais, que utilizavam os fatores de 
produção para transformá-los em produtos destinados à venda. 
Daí o desenvolvimento de um novo recurso contábil, que utilizava os 
mesmos conceitos, princípios e mecanismos da contabilidade geral ou 
financeira, agrupado sob a denominação genérica de contabilidade de custos 
e que vem evoluindo significativamente ao longo dos tempos, com a criação 
de novas técnicas de análise e interpretação das informações qualitativas e 
quantitativas das operações das empresas industriais. 
Módulo 2 
3 
 - 
 
Contabilidade de Custos - Módulo 2 
4 
A solução encontrada naquela época pelos estudiosos da contabilidade foi 
usar os mesmos procedimentos para apuração do resultado do exercício das 
empresas comerciais, substituindo a conta compras pelos fatores que 
entraram na produção dos produtos, ou seja, matéria-prima consumida, 
salário dos operários da produção, energia elétrica e combustível utilizados, 
enfim, todos os gastos incorridos na atividade industrial, que foram 
chamados de custo de produção. 
A especialização ou a subdivisão da contabilidade que apropriava e 
controlava esses gastos passou a ser denominada de contabilidade de 
custos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE DE CUSTOS 
 
 
MÓDULO 3 
 
 
Contabilidade de Custos – Módulo 3 
2 
 
Índice 
 
1. Apuração de resultado................................................3 
 
 
Contabilidade de Custos
 
1. APURAÇÃO DE RESULTADO 
Semelhante ao que apresentamos para uma empresa comercial, quanto à 
forma como ela apura seu resultado, observaremos, a seguir, como uma 
empresa industrial pode apurar o seu resultado, de forma resumida: 
Estoque inicial de produtos (em elaboração e acabados): 
+ custo de produção do período (composto por): 
• matérias-primas consumidas; 
• salários e encargos sociais dos operários; 
• energia elétrica; 
• combustíveis; 
• demais custos. 
 
Ou, com um pouco mais de complementos, teremos: 
Demonstração dos custos dos produtos vendidos: 
Estoque inicial de matérias-primas: 
 
Por outro lado, na demonstração de resultado do exercício de uma 
empresa industrial, teremos, de uma forma completa: 
Receita de vendas 
 
Devemos observar, nos exemplos demonstrados, que o custo de produção, 
ou seja, os gastos incorridos com a produção, foi totalmente absorvido, seja 
Módulo 3 
3 
 – 
 
Contabilidade de Custos – Módulo 3 
4 
pelos estoques finais de produtos, seja pelo custo dos produtos vendidos. 
Esse fatofaz surgir os chamados métodos de apropriação de custos, que 
empregam critérios diferentes para a apropriação dos custos, com campos de 
aplicação específicos, podendo-se dizer que cada um desses métodos não 
substitui o outro, mas se complementam. 
A contabilidade de custos é, pois, uma técnica contábil utilizada para 
identificar, resumir e informar os custos dos produtos e/ou serviços. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE DE CUSTOS 
 
 
MÓDULO 4 
 
 
Contabilidade de Custos – Módulo 4 
2 
 
Índice 
 
1. Métodos de apropriação de custos................................3 
2. O significado de custo e despesa .................................3 
 
 
Contabilidade de Custos
 
1. MÉTODOS DE APROPRIAÇÃO DE CUSTOS 
Existem dois principais métodos de apropriação de custos: 
• custeio por absorção: é o método de custeio que consiste em atribuir 
aos produtos todos os custos de produção, de forma direta ou indireta. 
Assim, todos os custos, sejam eles fixos ou variáveis, são absorvidos 
pelos produtos. É o método utilizado para custear estoques, cujos saldos 
encontramos no balanço patrimonial, e determinar o Custo dos Produtos 
Vendidos (CPV), encontrado na Demonstração do Resultado do Exercício 
(DRE). É, normalmente, exigido pela auditoria externa das empresas 
abertas e pelo Imposto de Renda; 
• custeio variável: é o método de custeio que consiste em considerar 
que os produtos devem receber somente e exclusivamente os custos que 
causam ao serem produzidos. Nesse caso, os custos a serem alocados 
aos produtos são somente os custos variáveis. Os custos fixos são 
tratados como custos do período, indo diretamente para o resultado 
como despesas. 
2. O SIGNIFICADO DE CUSTO E DESPESA 
Uma empresa industrial pratica diariamente uma série de operações para 
realizar suas atividades administrativas, de vendas e de fabricação. 
Operações tais como a compra de matéria-prima, pagamento de impostos, 
pagamento de manutenção de máquinas, pagamento de folha salarial etc. 
Entretanto, nem sempre essas operações, que representam gastos para a 
empresa, são consideradas custos. 
Para entender essa situação, observemos a estrutura de uma 
demonstração de resultado do exercício: 
Receita de vendas 
 
Observamos que os lucros e as despesas são demonstrados separada 
mente. 
Há a dedução do custo dos produtos vendidos das receitas de vendas e 
dedução das despesas do lucro bruto. 
Assim, entre os gastos de uma empresa industrial, encontramos custos e 
despesas. 
Os custos correspondem aos gastos relativos à fabricação de produtos, e 
as despesas correspondem aos gastos relacionados à administração geral e 
à geração de receita. 
Para facilitar a compreensão do surgimento de um custo e de uma 
despesa, vamos utilizar um organograma (gráfico que representa a 
estrutura organizacional de uma empresa), agrupando os órgãos de uma 
empresa em três divisões: fábrica, administração geral e vendas. 
Módulo 4 
3 
 – 
 
Contabilidade de Custos
Fábrica: reúne os setores de apoio à produção, tais como almoxarifado, 
engenharia de fábrica, planejamento e controle de produção, e os setores de 
produção, como usinagem, montagem e pintura. 
Administração geral: reúne todos os setores administrativos, como 
Recursos Humanos, Controle de Processamento de Dados (CPD), finanças, 
etc. 
Vendas: reúne os setores relacionados às atividades comerciais tais 
como propaganda, vendas, Serviço de Assistência ao Cliente (SAC). 
Desta maneira, a empresa exemplificada seria assim representada num 
organograma: 
 
De forma resumida, poderíamos demonstrar que os custos e as despesas 
dessa empresa incorreram nos seguintes órgãos da estrutura organizacional: 
 
Na demonstração do resultado do exercício, as despesas ocorrem nos 
órgãos de administração e de vendas; já os custos dos produtos vendidos 
ocorrem na fábrica. 
 
Módulo 4 
4 
 – 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE DE CUSTOS 
 
 
MÓDULO 5 
 
 
Contabilidade de Custos – Módulo 5 
2 
 
Índice 
 
1. Terminologia aplicada à contabilidade de custos.............3 
1.1 Gasto ........................................................................ 3 
1.2 Desembolso ............................................................... 3 
1.3 Investimento .............................................................. 3 
 
 
Contabilidade de Custos – Módulo 5 
3 
 
1. TERMINOLOGIA APLICADA À CONTABILIDADE DE CUSTOS 
Considerando a contabilidade de custos como uma linguagem geral ou 
financeira, por ser uma subdivisão da contabilidade geral, necessitamos 
uniformizar o entendimento de determinados termos específicos que ela 
utiliza e que já foram e serão usados nesta disciplina. 
1.1 GASTO 
Vamos considerar como gasto o compromisso financeiro assumido pela 
empresa para aquisição de bens ou de serviços, independentemente de sua 
destinação dentro da empresa. Conforme a destinação do gasto, este poderá 
se converter em gasto de investimento, quando o bem ou o serviço for 
utilizado em vários processos produtivos, e em gasto de consumo, quando 
o bem ou o serviço for consumido no momento da produção que a empresa 
realizar. Dependendo da destinação do gasto de consumo, ele poderá se 
converter em custo ou despesa. 
Como exemplo de gastos, podemos citar: 
• gasto com a compra de matéria-prima; 
• gasto com a aquisição de máquina; 
• gasto com a mão-de-obra; 
• gasto com aluguel do prédio da fábrica; 
• gasto com a estruturação organizacional administrativa; 
• gasto com energia elétrica, etc. 
O gasto normalmente implica desembolso, embora este possa estar 
defasado do gasto. 
1.2 DESEMBOLSO 
É o pagamento proveniente da compra de um bem ou de um serviço. 
Pode ocorrer antes da realização do gasto (pagamento antecipado), no 
momento da realização do gasto (pagamento à vista) ou depois da realização 
do gasto (pagamento a prazo). 
1.3 INVESTIMENTO 
É um gasto ativado, realizado para obtenção de um bem ou de um serviço 
em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a períodos futuros. 
São os bens e direitos registrados nos ativos da empresa. Assim, quando a 
empresa compra materiais, realiza um investimento, registrado na conta 
estoque. A utilização desses materiais na fabricação de um produto 
transforma-se em custo, assim como a utilização destes materiais nas áreas 
administrativas ou de vendas gera uma despesa. 
Do mesmo modo, a compra de um caminhão gera um investimento, 
registrado na conta veículos do ativo permanente imobilizado; pela sua 
depreciação, poderemos ter um custo ou uma despesa. 
Como outros exemplos de investimentos, podemos citar: 
• compra de móveis e utensílios; 
 
Contabilidade de Custos – Módulo 5 
4 
• compra de matéria-prima; 
• compra de imóveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE DE CUSTOS 
 
 
MÓDULO 6 
 
 
Contabilidade de Custos – Módulo 6 
2 
 
Índice 
 
1. Terminologia aplicada à contabilidade de custos 
(continuação)............................................................3 
1.1 Custos, despesas e perdas ........................................... 3 
1.2 Despesa..................................................................... 3 
1.3 Perdas ....................................................................... 4 
 
 
Contabilidade de Custos
 
1. TERMINOLOGIA APLICADA À CONTABILIDADE DE CUSTOS 
(CONTINUAÇÃO) 
1.1 CUSTOS, DESPESAS E PERDAS 
É toda e qualquer utilização de recursos, humanos e materiais, para a 
produção de bens ou de serviços. De um modo geral, são os gastos 
relacionados à área industrial da empresa. 
De forma esquemática, podemos representar custos da seguinte forma: 
Como exemplos de custos, podemos citar: 
• matéria-prima utilizadano processo produtivo; 
• salário do pessoal da produção; 
• aluguel e seguro de prédio da fábrica; 
• depreciação das máquinas e dos equipamentos da fábrica; 
• gastos com manutenção de máquinas e equipamentos de fábrica; 
• energia elétrica e combustível utilizados na fábrica. 
1.2 DESPESA 
É toda e qualquer utilização, consumo de bens ou de serviços, 
objetivando, direta ou indiretamente, a obtenção de receitas. Todas as 
despesas são ou foram gastos. 
Porém, alguns gastos, muitas vezes, não se transformaram em despesas, 
como, por exemplo, terrenos, que não são depreciados ou só se transformam 
quando de sua venda. 
Como exemplos de despesas, podemos citar: 
• salários e encargos de vendedores; 
• salários e encargos dos funcionários administrativos; 
• energia elétrica consumida no escritório; 
• aluguel e seguro do prédio da administração, etc. 
Módulo 6 
3 
 – 
 
Contabilidade de Custos – Módulo 6 
4 
1.3 PERDAS 
Bem ou serviço consumido de forma anormal e involuntária. São itens 
que vão diretamente à conta de resultado, tal qual as despesas. 
Como exemplos de perdas, podemos citar: 
• gastos com a mão-de-obra durante uma greve; 
• material deteriorado por um defeito anormal e raro de um 
equipamento; 
• obsolescência de estoque, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE DE CUSTOS 
 
 
MÓDULO 7 
 
 
Contabilidade de Custos – Módulo 7 
2 
 
Índice 
 
1. Classificação dos custos..............................................3 
1.1 Em relação aos produtos .............................................. 3 
1.2 Em relação ao volume de produção................................ 4 
 
 
Contabilidade de Custos – Módulo 7 
3 
 
1. CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS 
Existem várias formas de classificação de custos, objetivando atender a 
diversas finalidades para as quais são apurados. 
As duas classificações básicas compreendem aquelas que permitem 
determinar o custo de cada produto fabricado e o seu comportamento em 
diferentes níveis de produção em que uma empresa possa operar. 
a) Com relação aos produtos fabricados: os custos podem ser 
classificados como diretos ou indiretos. 
b) Com relação ao volume de produção: os custos podem ser 
classificados como fixos e variáveis. 
1.1 EM RELAÇÃO AOS PRODUTOS 
A regra básica para a classificação dos custos em relação a um produto, 
em diretos e indiretos, é a seguinte: 
Se for possível identificar a quantidade do elemento de custo aplicada no 
produto, o custo será direto. Se não for possível identificar a quantidade 
aplicada no produto, o custo será indireto. 
Os custos diretos são assim denominados porque seus valores e 
quantidades podem ser identificados com um produto específico. 
Consideremos como exemplo uma indústria que fabrique armários de 
madeira. Para esse tipo de produto, a indústria teria os seguintes custos 
diretos: 
• matéria-prima: madeira; 
• materiais secundários: dobradiças, fechaduras, puxadores; 
• mão-de-obra: salários e encargos de pessoal que trabalha 
diretamente na produção do armário, ou seja, no corte da madeira, 
no lixamento de madeira, na colocação de acessórios, 
envernizamento, etc. 
Os custos indiretos são assim denominados porque seus valores, e 
principalmente quantidade, não podem ser identificados facilmente com 
um produto específico. A dificuldade de identificação desse tipo de custo em 
relação a um produto ocorre porque os referidos custos são utilizados na 
fabricação de vários produtos ao mesmo tempo. Se os custos indiretos são 
difíceis de identificação em relação a cada produto, o valor desses custos é 
atribuído a cada produto fabricado através de um critério de rateio, o qual 
será estimado ou até mesmo atribuído pela empresa. 
Consideremos como exemplo a mesma indústria que fabrica armários. 
Para esse tipo de produto, a indústria teria os seguintes custos indiretos: 
• cola, verniz, lixa; 
• depreciação das máquinas utilizadas na produção (serra elétrica, 
lixadeira elétrica, furadeira, forno, etc.); 
• salários dos chefes de supervisão de equipes de produção; 
• aluguel do prédio da fábrica; 
 
Contabilidade de Custos – Módulo 7 
4 
• energia elétrica sem medidor em cada máquina, impossibilitando 
identificar o consumo de energia em relação a cada produto fabricado, 
etc. 
1.2 EM RELAÇÃO AO VOLUME DE PRODUÇÃO 
Essa classificação dos custos, relacionada ao volume de produção, ocorre 
em função do comportamento dos elementos de custos em relação às 
mudanças que possam ocorrer no volume de produção. 
A ideia central é a seguinte: a certo nível de produção, incorre-se em um 
montante de custos. Se esse nível de produção aumentar ou diminuir, a 
utilização ou o consumo de alguns itens de custos acompanhará esta 
oscilação para mais ou para menos, e outros itens de custo não 
acompanharão. 
Assim sendo, com relação ao volume de produção de um determinado 
período, os custos podem ser classificados em: 
Custos fixos: são aqueles que, dentro de um determinado volume de 
produção, permanecem constantes, não se alterando com as modificações da 
quantidade produzida. 
Ainda utilizando o exemplo da fábrica de armários, tanto faz a empresa 
produzir dez ou trinta unidades de um certo tipo de armário em um mês, por 
exemplo, pois os custos fixos serão os mesmos nesse mês. 
Para esse tipo de produto, poderíamos exemplificar os seguintes custos 
fixos: 
• aluguel da fábrica; 
• depreciação das máquinas e dos equipamentos; 
• salário e encargos da supervisão de fábrica; 
• prêmios de seguros de prédio da fábrica, etc. 
Os custos fixos possuem algumas características dentre as quais 
destacamos: 
• o seu valor total é constante dentro de uma faixa considerável de 
produção; 
• apresentam diminuição do valor por unidade de produto na medida 
em que a produção aumenta. 
Custos variáveis: são aqueles que variam, aumentando ou diminuindo o 
seu valor total em função do volume de produção da empresa. 
Considerando ainda como exemplo a indústria que fabrica armários, para 
esse tipo de produto, a indústria teria os seguintes custos variáveis: 
• matéria-prima: madeira; 
• mão-de-obra direta: salário e encargos dos operários; 
• materiais secundários: dobradiças, fechaduras, puxadores. 
Os custos variáveis possuem algumas características dentre as quais 
destacamos: 
• o seu montante total varia em proporção direta com o volume de 
produção; 
 
Contabilidade de Custos – Módulo 7 
5 
• apresentam valor constante por unidade de produção, independente 
da quantidade produzida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE DE CUSTOS 
 
 
MÓDULO 8 
 
 
Contabilidade de Custos – Módulo 8 
2 
 
Índice 
 
1. Outras terminologias aplicadas à contabilidade de custos 3 
 
 
Contabilidade de Custos – Módulo 8 
3 
 
1. OUTRAS TERMINOLOGIAS APLICADAS À CONTABILIDADE DE 
CUSTOS 
Em sua atividade profissional, o contador terá frequentes oportunidades 
de se encontrar com outros tipos de denominações referentes a custos, 
entre as quais destacamos: 
• custos departamentais: as informações contábeis e referentes a 
custos, que a moderna administração geralmente solicita, podem ser 
agrupadas em duas grandes classes: custos por produtos ou custos 
por departamentos; são necessárias para: segregar os diferentes 
processos produtivos; assegurar um melhor fluxo da produção; 
determinar o custo do produto. 
Os departamentos, normalmente, são classificados em departamentos 
de produção, em que estão centralizados os processos de produção, como, 
por exemplo, numa fábrica de geladeira, em que teríamos as operações de 
estamparia, montagem, pintura e acabamento final. 
A seguir temos os departamentos classificados em departamentos não-
produtivos ou auxiliares de produção ou indiretos.Os departamentos auxiliares não estão diretamente relacionados ao 
processo de produção, mas prestam serviços a ele, como recebimento de 
matérias-primas, estoque, controle de qualidade, manutenção. 
• Custo do produto: é o custo associado às unidades produzidas, 
envolvendo o material, a mão-de-obra e os gastos de fabricação. 
• Custo das matérias-primas disponíveis: representa o valor do 
estoque inicial de matérias-primas mais o valor das compras de 
matérias-primas efetuadas no período. 
• Custo das matérias-primas consumidas: representa o custo das 
matérias-primas disponíveis menos o estoque final de matérias-
primas. 
• Custo primário: representa o valor da soma da matéria-prima mais 
a mão-de-obra direta. 
• Custo de transformação: representa o valor dos custos incorridos 
para transformar matéria-prima em produto. Compreende os custos 
com a mão-de-obra direta e o custo indireto de fabricação. O custo de 
transformação é chamado também de custo de conversão. 
• Custo de produção do período: também chamado de custo de 
fabricação do período, compreende a soma dos custos incorridos na 
produção do período dentro da fábrica. É formado pela soma dos 
materiais diretos e indiretos, com mão-de-obra direta e indireta e 
com os gastos gerais de fabricação diretos e indiretos, aplicados na 
produção do período, sem considerar o valor do estoque inicial dos 
produtos em elaboração. 
• Custo de produção: compreende o custo de produção do período 
mais o estoque inicial de produtos em elaboração. Corresponde à 
soma dos custos de matéria-prima, mão-de-obra direta e custos 
indiretos. 
 
Contabilidade de Custos
• Custo de produção acabada: compreende o custo de produção 
menos o estoque final de produtos em elaboração. Este custo pode 
conter custos de períodos anteriores. 
• Custo dos produtos disponíveis para venda: compreende o custo 
da produção acabada no período mais o estoque inicial de produtos 
acabados. 
• Custo dos produtos vendidos: compreende o custo dos produtos 
disponíveis para venda menos o estoque final dos produtos acabados. 
Pode, também, conter custos de produção de vários períodos. 
• Custo unitário: é o custo de cada unidade do produto. É obtido pela 
divisão entre o custo total da produção pela quantidade de unidades 
produzidas. Pode ser obtido pela fórmula: 
 
 
 
Módulo 8 
4 
 – 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE DE CUSTOS 
 
 
MÓDULO 9 
 
 
Contabilidade de Custos – Módulo 9 
2 
 
Índice 
 
1. Esquema básico da contabilidade de custos...................3 
 
 
Contabilidade de Custos
 
1. ESQUEMA BÁSICO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS 
Agora que já conhecemos um pouco sobre o surgimento da contabilidade 
de custos, sua terminologia e algumas classificações, vamos apresentar, em 
passos, o esquema básico da contabilidade de custos. 
• 1º passo: separação entre custos e despesas (partindo-se de uma 
relação de gasto incorrido em determinado período). 
• 2º passo: apropriação dos custos diretos aos produtos. 
• 3º passo: apropriação dos custos indiretos aos produtos (através de 
rateio). 
Esse esquema básico pode ser ilustrado pelo seguinte gráfico. 
 
 
Módulo 9 
3 
 – 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE DE CUSTOS 
 
 
MÓDULO 10 
 
 
Contabilidade de Custos – Módulo 10 
2 
 
Índice 
 
1. Esquema de contabilidade de custos ............................3 
1.1 Primeiro passo............................................................ 3 
1.2 Segundo passo ........................................................... 4 
1.3 Terceiro passo ............................................................ 4 
 
 
Contabilidade de Custos
 
1. ESQUEMA DE CONTABILIDADE DE CUSTOS 
A seguir, simplificaremos o esquema básico da contabilidade de custos. 
Suponha que uma empresa industrial, num determinado período, tenha 
incorrido nos seguintes gastos: 
Depreciação móveis e utensílios $80 
Mão-de-obra indireta $160 
Matéria-prima consumida $540 
Gastos gerais de fabricação $120 
Comissão de vendedores $300 
Depreciação máquina produção $140 
Aluguel escritório de vendas $60 
Salário de vendedores $20 
ICMS sobre vendas $600 
Mão-de-obra direta $220 
Embalagem utilizada em produção $40 
Total $2.280 
 
1.1 PRIMEIRO PASSO 
Separação entre custos e despesas. 
 
Após a separação dos custos e das despesas, sabemos que as despesas 
não entram nos custos de produção, serão colocadas diretamente na conta 
resultado; por esse motivo, não as consideraremos. 
Módulo 10 
3 
 – 
 
Contabilidade de Custos
1.2 SEGUNDO PASSO 
Apropriação dos custos diretos. 
Vamos supor que a empresa do nosso exemplo elabore dois produtos, 
Beta e Gama, e que o consumo de matéria-prima seja registrado através de 
requisições da produção ao almoxarifado, e que, durante o período, foram 
apurados os seguintes valores quanto à matéria-prima consumida e quanto 
às embalagens utilizadas na produção: 
Matéria-prima $ 540 Embalagens $ 40
• Produto Beta $ 320 • Produto Beta $ 20
• Produto Gama $ 220 • Produto Gama $ 20
Quanto à mão-de-obra, os apontamentos feitos indicam que para a mão-
de-obra direta temos: 
Mão-de-obra direta $ 220 
• Produto Beta $100 
• Produto Gama $120 
 
Temos, então, de forma resumida, o seguinte: 
 
Do custo total de produção de $1.220, os custos diretos perfazem um total 
de $ 800 e já estão alocados aos produtos Beta e Gama, e $ 420 
compreendem os custos indiretos de produção e precisam ainda ser 
apropriados aos produtos. 
1.3 TERCEIRO PASSO 
Apropriação dos custos indiretos. 
O valor total dos custos indiretos de produção ($420) deverão ser 
apropriados aos produtos Beta e Gama, seguindo-se algum critério de 
rateio. 
Analisaremos alguns a seguir. 
O primeiro critério de rateio dos custos indiretos de produção ou custos 
indiretos de fabricação (CIF) que utilizamos em nosso exemplo é a alocação 
dos mesmos aos produtos, proporcionalmente aos custos diretos totais ($ 
Módulo 10 
4 
 – 
 
Contabilidade de Custos
800). Observamos que, uma vez estabelecido o critério de rateio, a 
execução do mesmo (cálculos) é feita através de regra de três simples. 
Assim, teremos: 
Produto Beta Produto Gama 
800 - 100% 800 - 100% 
440 – x 360 – x 
X = 55% X = 45% 
Para obtenção dos valores dos CIF a serem apropriados aos produtos, 
apropriamos o total dos CIF de $420 da seguinte forma: 
Produto Beta Produto Gama 
55% de $ 420 = $ 231,00 45% de $ 420 = $ 189,00 
 
Assim, teremos, de forma resumida: 
 
Observamos que o custo total de cada produto fica diferente em função do 
critério de rateio adotado. 
 
O produto Beta, por exemplo, ficaria com um custo total de $671, caso o 
critério de rateio dos CIF dos produtos fossem os custos totais, e $630,89 
caso o critério de rateio dos CIF aos produtos fosse a mão-de-obra direta. 
Qual é o melhor critério? Tentaremos indicar respostas a essa indagação na 
sequência de nossos estudos sobre a contabilidade de custos. 
 
Módulo 10 
5 
 – 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE DE CUSTOS 
 
 
MÓDULO 11 
 
 
Contabilidade de Custos – Módulo 11 
2 
 
Índice 
 
1. Contabilização dos custos ...........................................3 
 
 
Contabilidade de Custos
 
1. CONTABILIZAÇÃO DOS CUSTOS 
A ilustração a seguir facilitará a compreensão de como se processa a 
contabilização dos elementos de custos. 
 
No exemplo que acabamos de demonstrar, se utilizarmos os dados 
constantes do rateio dos custos indiretos de produção, pelo critério da mão-
de-obra direta, teremos a contabilização dos custos pela contabilidade 
financeira em contas apropriadas e transferência direta para os estoquesà 
medida que os produtos são acabados ou então só no fim do período, sem 
registro das fases de rateio: 
Módulo 11 
3 
 – 
 
Contabilidade de Custos
 
 
Módulo 11 
4 
 – 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE DE CUSTOS 
 
 
MÓDULO 12 
 
 
Contabilidade de Custos – Módulo 12 
2 
 
Índice 
 
1. Um exemplo de contabilização mais completo................3 
 
 
Contabilidade de Custos
 
1. UM EXEMPLO DE CONTABILIZAÇÃO MAIS COMPLETO 
A empresa industrial fabricava um tipo de produto em 01 /03/x7. 
Apresentava os seguintes saldos em suas contas de estoque: 
• material direto: $100; 
• produtos em elaboração: $20; 
• produtos acabados: $80. 
Durante o mês de março de x7, ocorreram as seguintes operações: 
1. Compra de material direto por $210, a prazo. 
2. Consumo de energia elétrica do mês: fábrica $20; administração $10. 
3. Requisição de material direto pela produção = $180. 
4. Apropriação de serviços de limpeza executados por terceiros: fábrica $ 
5; comercialização $ 3. 
5. Apropriação de parcela de seguro contra incêndio: fábrica $ 20; 
administração $ 12. 
6. Folha de pagamento com seus respectivos encargos: mão-de-obra 
direta $ 62; mão-de-obra indireta $ 40; pessoal da área administrativa 
e comercial $ 60. 
7. Apropriação da depreciação: fábrica $ 10; administração $ 5. 
8. Foram transferidos os seguintes valores: 
• de MOD para produtos em elaboração: $ 62; 
• de custos indiretos de fabricação para produtos de elaboração: $ 
95; 
• de produtos em elaboração para produtos acabados: $ 400; 
• de produtos acabados para Custo de Produtos Vendidos: $ 350. 
Para simplificar, utilizaremos a conta contas a pagar para registrar as 
operações ainda não pagas, e a conta sintética despesas operacionais. 
Pede-se contabilizar e calcular o lucro operacional do mês de março/x7, 
sabendo-se que as vendas líquidas à vista foram de $ 900. 
Obs.: lançamentos dessas operações no diário seriam assim: 
 
Módulo 12 
3 
 – 
 
Contabilidade de Custos
 
 
No razão, teríamos o que segue: 
Módulo 12 
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Contabilidade de Custos
 
 
 
Módulo 12 
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 – 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE DE CUSTOS 
 
 
MÓDULO 13 
 
 
Contabilidade de Custos – Módulo 13 
2 
 
Índice 
 
1. Materiais diretos........................................................3 
1.1 Métodos de avaliação dos estoques................................ 3 
1.2 Último a Entrar, Primeiro a Sair (UEPS) ou Last-in, First-out 
(LIFO)...................................................................... 4 
1.3 Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair (PEPS) ou First-in, First-
out (FIFO) ................................................................ 4 
1.4 Custo médio ponderado móvel ...................................... 4 
 
 
Contabilidade de Custos
 
1. MATERIAIS DIRETOS 
Preliminarmente mencionamos o fato de que uma empresa utiliza 
materiais para diversos fins: matéria-prima, materiais de escritório, 
materiais auxiliares de produção, materiais para embalagem, materiais de 
limpeza. 
De todos esses materiais mencionados, apenas as matérias-primas 
comporão os produtos. No exemplo anteriormente citado, de uma fábrica de 
armários, a madeira, a fórmica, a fechadura, a dobradiça. Sabemos que, no 
processo de produção do armário, serão empregadas serras, lixas, estopas, 
verniz, etc., porém, sem integrar fisicamente o produto; neste caso, serão 
materiais auxiliares, também chamados de materiais indiretos. 
O custo da matéria-prima deve corresponder à quantidade consumida na 
fabricação do produto. As matérias-primas adquiridas pela empresa 
industrial permanecem estocadas no almoxarifado até que sejam 
requisitadas pelos setores de produção, para, através da sua utilização, 
serem transformadas em custos. O documento utilizado para comprovar as 
saídas das matérias-primas do almoxarifado para a produção denomina-se 
requisição de materiais. 
Ao comprar uma matéria-prima, a empresa incorre numa série de gastos 
que não somente o valor pago ao fornecedor. 
Desta forma, o valor da matéria-prima ou de qualquer outro material 
pode ser obtido mediante a seguinte sequência de cálculo: 
Valor pago ao fornecedor: 
 
1.1 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES 
As empresas efetuam compras de materiais de acordo com suas 
necessidades e em conformidade com políticas de estoque estabelecidas pela 
empresa. Existem materiais cujas compras são frequentes, porém, como são 
adquiridos de diversos fornecedores, os preços irão variar. Considerando 
essa situação, é de se esperar que no estoque exista o mesmo material 
comprado por valores diferentes. Então, quando a produção requisita 
matéria-prima para utilização na produção, qual custo a ser considerado na 
requisição de material? O mais recente? O mais antigo? 
Qual é o valor do saldo remanescente no estoque? 
Para resolver essas questões, foram criados alguns métodos de valoração 
de estoques, sendo os mais conhecidos: 
Módulo 13 
3 
 – 
 
Contabilidade de Custos – Módulo 13 
4 
1.2 ÚLTIMO A ENTRAR, PRIMEIRO A SAIR (UEPS) OU LAST-IN, 
FIRST-OUT (LIFO) 
Por este método, as quantidades requisitadas são valorizadas pelas 
aquisições mais recentes que tenham saldo no estoque. Quando o saldo 
destas for esgotado, passa-se às anteriores e assim sucessivamente. 
Acontecendo nova aquisição, passa a ser esta a última entrada. 
Adotando este método de valoração de estoques, a empresa sempre 
atribuirá aos materiais (matérias-primas) em estoque o custo mais antigo. 
Na adoção deste método, presume-se que as compras mais recentes sejam 
efetuadas por valores mais elevados, contribuindo para elevar o custo dos 
produtos e, consequentemente, reduzindo o lucro-base de cálculo do 
Imposto de Renda. Esse método não é aceito pelo Fisco. 
1.3 PRIMEIRO A ENTRAR, PRIMEIRO A SAIR (PEPS) OU FIRST-
IN, FIRST-OUT (FIFO) 
Por este método, as quantidades requisitadas são valorizadas pelas 
aquisições mais antigas que tenham saldo no estoque. Quando o saldo 
destas for esgotado, passa-se à seguinte e assim sucessiva mente. 
Adotando este método de valoração de estoques, a empresa sempre 
atribuirá aos materiais (matérias-primas) em estoques o custo mais 
recente. 
Esse método de valoração de estoques é aceito pela legislação tributária 
brasileira, uma vez que, em situação inflacionária, produz lucros tributáveis 
mais elevados. 
1.4 CUSTO MÉDIO PONDERADO MÓVEL 
Por este método, toda vez que houver entrada no estoque, resultante de 
nova compra, o valor médio é alterado, ponderando-se o saldo anteriormente 
existente com a compra efetuada. Por este método, as quantidades 
requisitadas são valorizadas pelo valor médio ponderado do saldo existente 
no momento da requisição. 
Adotando este método de valoração de estoques, a empresa sempre 
atribuirá aos materiais (matérias-primas) em estoque o custo de aquisição 
médio, sendo esses custos atualizados após cada compra efetuada. 
Observamos que diversos fatores podem influenciar a decisão de escolha 
do método de valoração dos custos dos materiais; são eles: 
• aceitação do método pela receita federal; 
• praticabilidade na determinação do custo; 
• utilidade do método para decisões gerenciais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE DE CUSTOS 
 
 
MÓDULO 14 
 
 
Contabilidade de Custos – Módulo 14 
2 
 
Índice 
 
1. Exemplo de aplicação dos métodos de valoração de 
estoques ..................................................................3 
1.1 Subprodutos e sucatas................................................. 6 
 
 
Contabilidade de Custos – Módulo 14 
3 
 
1. EXEMPLO DE APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE VALORAÇÃO DE 
ESTOQUES 
Para registrarmos as operaçõesocorridas com os materiais diretos 
(matéria-prima), é utilizado um documento denominado ficha de controle de 
estoque, cujo formato apresentaremos na resolução do exemplo. 
Observamos que, para cada tipo de material, deverá existir uma ficha de 
controle para registrar a movimentação. 
O mesmo exemplo será utilizado para demonstrar os três métodos de 
valoração de estoque. 
Vamos supor que numa determinada empresa industrial, que faz controle 
permanente dos estoques, houve a movimentação a seguir discriminada de 
uma matéria-prima “x” em um determinado período. 
Estoque inicial = 200 unidades a $ 50 cada. 
Dia 03 = compra de 80 unidades a $ 55 cada. 
Dia 05 = compra de 220 unidades a $ 60 cada. 
Dia 10 = requisição de 230 unidades para aplicação no produto 
“A” (RA). 
Dia 12 = requisição de 150 unidades para aplicação no produto 
“B” (RB). 
Dia 15 = compra de 100 unidades a $ 65 cada. 
Dia 18 = compra de 350 unidades a $ 70 cada. 
Dia 25 = requisição de 200 unidades para aplicação no produto 
“B” (RB). 
Dia 28 = requisição de 300 unidades para aplicação no produto 
“A” (RA). 
Dia 30 = requisição de 50 unidades para aplicação no produto 
“B” (RB). 
Utilizando-se o método PEPS, tem-se: 
 
Contabilidade de Custos
 
 
Utilizando-se o método UEPS, tem-se: 
Módulo 14 
4 
 – 
 
Contabilidade de Custos
 
 
Utilizando o método MPM, tem-se: 
Módulo 14 
5 
 – 
 
Contabilidade de Custos
 
 
Observa-se no quadro-resumo que a escolha de qualquer método de 
valoração de materiais diretos interfere diretamente no custo de produção e 
no valor do estoque final. Nos três métodos exemplificados, os valores 
obtidos para o custo de produção, bem como para o estoque final, foram 
diferentes. 
Excetuando-se o método UEPS, que não é aceito pela legislação 
brasileira de Imposto de Renda, conforme já mencionamos anteriormente, 
a praticabilidade na determinação do custo e a utilidade para decisões 
gerenciais são fatores que certamente irão influenciar na escolha do método 
a ser utilizado pela empresa. 
1.1 SUBPRODUTOS E SUCATAS 
Os materiais não aproveitados no processo produtivo podem gerar receita 
para a empresa: 
• subprodutos: são itens produzidos secundariamente, mas que 
encontram mercado regular e certo para venda, embora participem 
de forma muito pequena no faturamento da empresa. Ex.: 
retalhos, serragem, aparas de papel, etc.; 
Módulo 14 
6 
 – 
 
Contabilidade de Custos – Módulo 14 
7 
• sucata: são materiais desperdiçados durante o processo de 
fabricação, cuja venda é eventual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE DE CUSTOS 
 
 
MÓDULO 15 
 
 
Contabilidade de Custos – Módulo 15 
2 
 
Índice 
 
1. Exemplo de aplicação dos métodos de valoração de 
estoques .......................Erro! Indicador não definido. 
1.1 Subprodutos e sucatas...... Erro! Indicador não definido. 
 
 
Contabilidade de Custos – Módulo 15 
3 
 
1. MÃO-DE-OBRA DIRETA 
O segundo elemento componente do custo é a mão-de-obra. 
Os gastos com mão-de-obra, geralmente, representam uma considerável 
parte dos custos totais incorridos por uma empresa na produção dos seus 
produtos. 
Consideramos mão-de-obra direta aqueles funcionários que atuam 
promovendo diretamente a transformação da matéria-prima em produto 
acabado. 
Entretanto, o custo que esses funcionários representam só pode ser 
considerado como custo direto após a análise feita nos registros de tempo 
trabalhado pelos funcionários. 
Esses registros são feitos, normalmente, através do cartão de ponto ou do 
relatório feito pelo apontador de mão-de-obra. O relatório feito pelo 
apontador é diário, sendo mencionadas apenas as exceções feitas durante o 
dia, como, por exemplo, se o funcionário é destacado para executar tarefas 
indiretas. 
O valor do custo da mão-de-obra direta é composto pelo salário ajustado 
entre a empresa e o funcionário, salário este que pode ser horário ou 
mensal, acrescido dos encargos sociais. 
Esses encargos sociais da empresa decorrem do contrato de trabalho e 
podem representar obrigações legais, acordos sindicais ou negociações com a 
própria empresa. 
Observamos que cada empresa deve proceder ao seu próprio cálculo dos 
encargos sociais, não só pela alteração frequente de seus percentuais, como 
pela especificidade dos mesmos. 
Portanto, para aplicação dos cálculos que a seguir demonstraremos, há 
necessidade de adequação à legislação trabalhista, previdenciária e 
tributária, uma vez que estaremos indicando apenas um roteiro básico para 
os cálculos dos principais encargos trabalhistas que incidem sobre a mão-de-
obra, seja ela direta ou indireta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE DE CUSTOS 
 
 
MÓDULO 16 
 
 
Contabilidade de Custos – Módulo 16 
2 
 
Índice 
 
1. Cálculo do custo de um funcionário horista....................3 
2. Grupos de encargos sociais .........................................4 
3. Tempo ocioso e outros gastos com a mão-de-obra .........4 
 
 
Contabilidade de Custos
 
1. CÁLCULO DO CUSTO DE UM FUNCIONÁRIO HORISTA 
Assim, se imaginarmos um funcionário horista contratado por um salário 
de $ 8,00 por hora, que cumprirá uma jornada de trabalho de 220 horas por 
mês (mínimo permitido pela legislação trabalhista) ou 44 horas por semana 
(considerando-se que a semana tenha seis dias de trabalho), quanto, de 
fato, esse funcionário custará para a empresa? 
Uma forma simplificada de procedermos a esse cálculo é determinar 
inicialmente quanto o funcionário custará para a empresa por ano. Assim 
sendo, teremos: 
 
A seguir, consideremos o total de horas por ano que um funcionário pode 
oferecer à empresa. 
 
Assim sendo, o custo total por hora (salário + encargos) de um 
funcionário contratado por $ 8,00/hora é de: 
$ 32.110,00 : 2.015,75 = $ 15,95. 
Módulo 16 
3 
 – 
 
Contabilidade de Custos
Portanto, os encargos sociais provocam um acréscimo de $7,95/h do 
funcionário contratado, o que, percentualmente, representa um acréscimo 
de 99,93%. 
Ainda sobre encargos sociais, informamos que existem empresas 
especializadas que divulgam tabelas para o cálculo de encargos sociais para 
funcionários horistas e mensalistas. Essas tabelas de encargos sociais são 
formadas por grupos de encargos sociais. 
2. GRUPOS DE ENCARGOS SOCIAIS 
• Grupo A: constituído por contribuições fixas mensais, determinadas 
por lei, incidentes sobre a folha de pagamento: (INSS / SESI / SESC / 
SENAI / SENAC / INCRA / SEBRAE / Salário Educação / SAT / FGTS). 
Em média, a somatória dos encargos sociais deste grupo atinge 35,8% 
para funcionários horistas e funcionários mensalistas. 
• Grupo B: constituído pela parcela agregada ao salário e paga 
diretamente ao funcionário (DSR / Férias / 1/3 Férias / Feriados / 13º 
salário / Faltas abonadas / Auxílio-doença / Aviso prévio). Em média, a 
somatória dos encargos sociais deste grupo atinge 57,73% para 
funcionários horistas e 30,70% para funcionários mensalistas. 
• Grupo C: constituído por obrigações trabalhistas que não incidem 
sobre os outros grupos, como, por exemplo, depósito sobre o FGTS por 
dispensa de funcionário sem justa causa. Em média, a somatória dos 
encargos sociais deste grupo atinge 1,52% para funcionários horistas e 
1,25% para funcionários mensalistas. 
Logo, se considerarmos esses percentuais, teremos incidido sobre o salário 
o percentual de 115,72% para funcionários horistas e 78,74% para 
funcionários mensalistas, percentuais estes obtidos da seguinte maneira: 
 
Observamos que o percentual encontrado de incidência de encargos 
sociais sobre o salário de funcionários é superior àquele encontrado 
anteriormente, quando calculamos um percentual de forma simplificada para 
um funcionáriohorista (99,93% contra 115,72%). Essa diferença ocorre por 
diversos motivos, dentre os quais destacamos o fato de, no cálculo inicial, 
não serem levados em consideração os encargos do grupo B e C, bem como 
também não ter sido considerada a incidência do grupo A sobre o grupo B. 
3. TEMPO OCIOSO E OUTROS GASTOS COM A MÃO-DE-OBRA 
Para completarmos o assunto, observamos que não devemos confundir o 
tempo ocioso, que corresponde às horas não trabalhadas no processo 
produtivo de forma direta, como, por exemplo, a falta de matéria-prima, 
falta de energia elétrica, manutenção das máquinas, com o tempo ocioso de 
greves ou acidentes, que paralisam a produção. O primeiro é um tempo 
Módulo 16 
4 
 – 
 
Contabilidade de Custos – Módulo 16 
5 
ocioso que deve ser considerado normal e apropriado aos produtos como 
custo indireto de produção; o segundo é um tempo ocioso que deve ser 
considerado como anormal e apropriado diretamente ao resultado do 
exercício como perda do período. Observamos também que existem diversos 
gastos da empresa em função da mão-de-obra, tais como transporte, 
alimentação e vestuário. Esses gastos, por serem de natureza fixa e não 
guardarem relação com o volume de produção, devem ser considerados 
como mão-de-obra indireta, para posterior rateio aos produtos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE DE CUSTOS 
 
 
MÓDULO 17 
 
 
Contabilidade de Custos – Módulo 17 
2 
 
Índice 
 
Exercício resolvido.........................................................3 
 
 
Contabilidade de Custos
 
EXERCÍCIO RESOLVIDO 
Suponhamos que, numa fábrica de fogões, exista um setor de pintura 
com oito funcionários diretos com jornada de trabalho de 44 horas 
semanais. O salário de cada funcionário é de 16,00 por hora. Os encargos 
sociais somam a 115,72% dos salários. No mês em questão, houve quatro 
domingos e dois feriados (que caíram, respectiva mente, numa 2ª e 4ª 
feira). Um dos funcionários faltou dois dias, que foram justificados e 
abonados. A empresa fabrica quatro produtos (A/ B / C / D). 
O relatório de apontamento de mão-de-obra indica que, das horas 
disponíveis para trabalhar, 176,70h foram consideradas improdutivas, e as 
restantes, portanto, foram consideradas produtivas. 
 
Pede-se: 
1. calcular o salário mensal do setor de pintura; 
2. calcular o valor dos encargos sociais e trabalhistas do setor de pintura; 
3. calcular o custo da mão-de-obra do setor de pintura; 
4. calcular o custo/hora de mão-de-obra do setor de pintura; 
5. calcular o custo de mão-de-obra direta; 
6. calcular o custo do tempo improdutivo do setor de pintura; 
7. calcular o custo da mão-de-obra por produto. 
Para a resolução desse exercício, passaremos por diversas etapas: 
a) Cálculo dos dias de trabalho no mês: 
 
Módulo 17 
3 
 – 
 
Contabilidade de Custos
b) Cálculo da jornada diária: 44 h/semana: 6 dias = 7,33 horas/dia 
c) Cálculo das horas disponíveis para trabalhar, conforme cartão de 
ponto: 
 
Os oito funcionários totalizaram 1.392,7 horas disponíveis para trabalhar 
no mês (1231,44h + 161 ,26h). 
Respostas 
1. Cálculo do salário mensal do setor de pinturas: 
 
2. Cálculo dos encargos sociais e trabalhistas: 
 
3. Cálculo do custo da mão-de-obra do departamento: 
 
4. Cálculo do custo/hora da mão-de-obra direta do setor de pintura: 
 
5. Cálculo do custo da mão-de-obra direta: 
 
6. Cálculo do custo de tempo improdutivo: 
Módulo 17 
4 
 – 
 
Contabilidade de Custos
 
7. Custo da mão-de-obra direta por produto: 
 
Observamos que o custo referente ao tempo improdutivo ou ocioso 
deverá ser alocado aos quatro produtos conforme algum critério de rateio. 
Essa apropriação é o objeto da nossa próxima disciplina referente a custos. 
 
Módulo 17 
5 
 – 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE DE CUSTOS 
 
 
MÓDULO 18 
 
 
Contabilidade de Custos – Módulo 18 
2 
 
Índice 
 
Bibliografia básica .........................................................3 
Bibliografia complementar ..............................................3 
 
 
Contabilidade de Custos – Módulo 18 
3 
 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 
. Contabilidade de custos – livro de exercícios. 9. ed. São Paulo: 
Atlas, 2006. 
VICECONTI, Paulo Eduardo V.; NEVES, Silvério das. 
Contabilidade de custos - um enfoque direto e objetivo. 8. ed. São Paulo: 
Melhoramentos, 2008. 
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 
HORNGREN, Charles Thomas; FOSTER, George; DATAR, Srikant. 
Contabilidade de custos.. 11. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. 
PADOVEZI, Clóvis L. Curso básico gerencial de custos. São Paulo: 
Thomson, 2003.

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