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SEMIÓTICA

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SEMIÓTICA 
A ciência que estuda a produção de sentidos em diferentes códigos e linguagens. 
 
UMA DISTINÇÃO 
Linguística: estuda os códigos, linguagens e sentidos produzidos no campo verbal 
Semiótica: estuda todas as linguagens 
 
UMA DISTINÇÃO 
Língua: todos os conjuntos de códigos naturalizados de forma oral ou escrita 
 
Linguagem: forma particular de produzir sentido 
OBSERVE 
Para além da língua são formadas diferentes linguagens 
 
Primeiros passos para a Semiótica 
 
O nome Semiótica vem da raiz grega semeion, que quer dizer signo. 
Semiótica é a ciência dos signos. 
A Semiótica é a ciência geral de todas as linguagens. 
 
Observações 
Semiótica... 
Teoria do signo e do processo de significação. 
Comunicação humana e todas as formas de comunicação. 
 
 
O século XX viu nascer e está testemunhando o crescimento de duas ciências da linguagem. 
Uma delas é a Linguística, ciência da linguagem verbal. 
A outra a Semiótica, ciência de toda e qualquer linguagem. 
 
 
 
 
Distinção entre língua e linguagem. 
 
 
Distinção entre linguagem verbal e linguagem não-verbal. 
 
Não nos comunicamos apenas por meio da língua, também nos comunicamos e nos 
orientamos através de imagens, gráficos, sinais, setas, números, luzes... Através de objetos, 
sons musicais, gestos, expressões, cheiros e tato, através do olhar, do sentir e do apalpar. 
Somos uma espécie tão complexa quanto são complexas e plurais as linguagens que nos 
constituem como seres simbólicos, isto é, seres de linguagem. 
 
A língua possui alta capacidade de veicular o saber analítico, por isso, muitas vezes ela se 
sobrepõe a outras linguagens. Mas existem inúmeras outras formas de expressão: rituais de 
tribos primitivas, desenhos em caverna, dança, música, cerimônias religiosas, pintura, 
escultura, arquitetura, poesia... 
 
Todas essas linguagens se constituem como sistemas sociais e históricos de representação do 
mundo. 
 
Linguagem: formas sociais de comunicação e significação 
 
De dois séculos para cá (pós-revolução industrial), as invenções de máquinas capazes de 
produzir, armazenar e difundir linguagens (a fotografia, o cinema, os meios de impressão 
gráfica, o rádio, a TV etc). Povoaram nosso cotidiano com mensagens e informações que nos 
espreitam e nos esperam. Para termos uma ideia das transmutações que estão se operando no 
mundo da linguagem, basta lembrar que ao simples apertar de botões, imagens, sons, palavras 
(novela, jogo de futebol) invadem nossa casa. 
 
Considerando-se que todo fenômeno de cultura só funciona culturalmente porque é também 
um fenômeno de comunicação, e considerando-se que esses fenômenos só comunicam 
porque se estruturam como linguagem, pode-se concluir que todo e qualquer fato cultural, 
toda e qualquer atividade ou prática social constituem como práticas significantes, isto é 
práticas de produção de linguagem e de sentido. 
 
A Semiótica é a ciência que tem por objeto todas as linguagens possíveis. 
A vida é uma questão semiótica... DNA. 
 
 
 
Observações 
 
 
O estudo do signo de comunicação ocorre ao longo da história da filosofia ocidental. Platão, 
por exemplo, desenvolveu uma teoria do signo. 
O termo “semiótica” foi usado em outros momentos da história do conhecimento, possui 
significado amplo que abrange desde a medicina a teorias sobre as linguagens secretas. 
 
As três fontes e caminhos 
 
O surgimento de uma “consciência semiótica”... três origens... 
 
1 - A origem norte-americana tem como princípio as ideias de Charles Sanders Peirce. 
 
2 - União Soviética, século XIX, A. N. Viesse-lovski, A. A. Potiebniá, formalismo russo. Iúri 
Lótman e a Escola de Tartu-Moscou. 
 
3 - Curso de Línguística Geral, Ferdinand de Saussure. 
Difundida pela Europa. Roland Barthes e os estruturalistaseuropeus: semiologia. 
 
Semiótica x Semiologia 
“A rivalidade entre esses dois termos foi oficialmente encerrada pela Associação Internacional 
de Semiótica que, em 1969, por iniciativa de Roman Jakobson, decidiu adotar semiótica como 
termo geral do território de investigações nas tradições da semiologia e semiótica”. 
(NÖTH, 2003, p. 24).

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