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Relatorio - Experimento Aquecimento e Temperatura - Quimica Geral

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE (UNI-BH) 
GABRIEL FILIZZOLA 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO EXPERIMENTO 06 
(Aquecimento e Medida de Temperatura) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELO HORIZONTE 
2017 
 Aquecimento e Medida de Temperatura 
Página 2 de 5 
1 Introdução 
O aquecimento de substâncias em geral, líquidas ou sólidas, é um trabalho rotineiro no setor 
industrial e em laboratórios científicos. Uma maneira simples de se obter calor em um laboratório é 
queimando gás de cozinha ou gás liquefeito de petróleo (GLP) num bico de gás. Existem ferramentas 
específicas para isso, como por exemplo, o Bico de Bunsen. Entretanto, alguns cuidados que devem 
ser obrigatoriamente tomados. 
 
2 Objetivo 
Demonstrar o correto manuseio do Bico de Bunsen (bico de gás) e do termômetro, observar a 
ebulição do líquido, traçar gráficos, estudar o aquecimento de um líquido e o tipo de sistema que ele 
compõe. 
 
3 Materiais e Métodos 
Materiais Utilizados: 
• Água Destilada. 
• Becker 
• Bico de Bunsen (bico de gás) 
• Fósforo 
• Pérolas de Vidro. 
• Suporte para o Becker 
• Tela de Amianto 
• Termômetro 
• Tripé 
 
- Bico de Bunsen: É um bico de gás vertical conectado a um a base. Essa base possui registro por 
onde é regulado o fluxo de gás. Um pouco acima desse registro existe uma passagem de ar que pode 
ser aberta ou fechada, essa abertura tem a função de dosar a quantidade de ar consumido na 
queima do gás. 
- Tela de Amianto: É colocada no suporte com a finalidade de distribuir uniformemente o calor das 
chamas do Bico de Bunsen por toda a superfície do recipiente do material aquecido. 
- Pérolas de Vidro: São colocadas no interior do recipiente de um liquido a ser aquecido. No 
momento em que são formadas bolhas de vapor do liquido no interior do recipiente e essas bolhas 
se movimentam, elas movem as pérolas de vidro e misturam as partes mais quentes do liquido com 
as partes frias, homogeneizando a temperatura em todas as partes do liquido e evitando a projeção 
do material. 
 
 
 Aquecimento e Medida de Temperatura 
Página 3 de 5 
Métodos Utilizados: 
• Serão verificadas as medidas graduadas do termômetro, tais como a capacidade máxima 
e a menor medida especificada. 
• Serão verificadas as chamas do Bico de Bunsen em relação ao oxigênio dosado para a 
queima. 
• Será medida com o termômetro a temperatura inicial da agua destilada. 
• Será feito o aquecimento de agua destilada, e serão anotadas medidas de temperatura 
periodicamente (a cada 30 segundos). 
 
4 Resultado e Discussão 
Inicialmente, foram observados no termômetro as medidas de capacidade, menor unidade de 
medida, e o desvio avaliado, conforme o quadro abaixo: 
Aparelho Capacidade Menor Unidade Desvio Avaliado 
Termômetro 150°C 1°C 0,5°C 
 
 
Aquecimento da água 
Após o bico de Bunsen ser acesso, este foi posicionado logo abaixo da tela de amianto, iniciando o 
aquecimento. Durante o aquecimento foram feitas medições periódicas ao longo do tempo. 
No momento que a pressão do vapor superava a pressão atmosférica, ele emergia para a superfície. 
Com relação a este evento constatou-se a importância da tela de amianto e das pérolas de vidro, que 
tinham a finalidade de aproximar o máximo possível à homogeneidade da temperatura em todos os 
pontos no liquido. O risco de projeção do material contido no recipiente é bem maior caso não se use 
esses dispositivos. 
 
Constituição das bolhas no início do experimento 
Normalmente essas bolhas são de gases que estavam dissolvidos na água e com o aumento da 
temperatura da água, diminuindo a solubilidade, esses gases se desprendem. 
 
Constituição das bolhas quando a água entra em ebulição 
Quando a temperatura se aproxima da temperatura de ebulição foi verificado que se formaram 
bolhas no interior do liquido, tais bolhas são vapor de agua (H2O(g)) proveniente do 
superaquecimento das partes mais quentes do interior do líquido. 
 Aquecimento e Medida de Temperatura 
Página 4 de 5 
Equação química da vaporização da água 
∆t H2O(l) → H2O(g) 
 
Temperatura: Valor Esperado x Valor Encontrado 
No momento em que a temperatura da água destilada se aproximou de 95,0 °C (± 0,5°C) houve uma 
estabilização da temperatura e a manutenção de um processo constante de ebulição. 
A temperatura de ebulição da agua a um local com 1atm de pressão atmosférica é 100,0°C. 
A diferença que ocorreu entre o valor medido e o valor esperado (100,0°C) pode ser explicada 
através pelo fato de que a pressão atmosférica do lugar onde a medição foi realizada influiu 
diretamente na temperatura de ebulição do material. 
 
Temperatura (°C) em função do Tempo (s) 
Tempo 
(s) 
Temperatura 
(°C) 
Tempo 
(s) 
Temperatura 
(°C) 
Tempo 
(s) 
Temperatura 
(°C) 
0 30 270 70 540 92 
30 30 300 75 570 93 
60 33 330 79 600 94 
90 38 360 82 630 95 
120 41 390 83 660 95 
150 51 420 84 690 95 
180 54 450 85 720 95 
210 58 480 88 750 95 
240 64 510 90 780 95 
Tabela 1. Valores de temperatura (°C) em relação ao tempo (segundos). 
 
 
Gráfico 1. Valores de temperatura (°C) em relação ao tempo (segundos). 
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0 200 400 600 800 1000
Te
m
p
er
at
u
ra
 (
°C
)
Tempo (s)
Temperatura (°C)
 Aquecimento e Medida de Temperatura 
Página 5 de 5 
5 Conclusão 
Em um laboratório é necessário ter as ferramentas certas e seguir os procedimentos corretos para o 
aquecimento de um material e faze-lo com segurança. Conclui-se que a importância de se conhecer 
bem essas ferramentas e procedimentos é grande, basta verificar que o aquecimento é uma 
atividade quase que corriqueira num laboratório e tal atividade envolve muitos riscos. 
 Pode-se concluir, também, que diante dos fatos apresentados podemos constatar que o ponto de 
ebulição é a temperatura na qual uma substância passa do estado líquido para o estado gasoso, nas 
condições normais de pressão coexistindo as duas fases e que após chegar no ponto de ebulição a 
temperatura manteve-se constante. 
Vale ressaltar que muitos fatores como, ambientais, climáticos, geográficos ou etc., podem modificar 
os resultados obtidos. Assim é importante, conhecer os fatores que podem causar interferência, 
tomar cautelas com objetivo de reduzir ao máximo as influências, e admitir uma margem de erro. 
 
6 Referências 
UNI-BH. Apostila de Aulas Práticas de Química Geral. Belo Horizonte. 2017. 
Ciência Hoje. Por que a água borbulha quando ferve?. Disponível em:<http:// 
http://chc.cienciahoje.uol.com.br/por-que-a-agua-borbulha-quando-ferve/>. Acesso em 03 de 
outubro de 2017.

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