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O Estado em Diversos Autores.

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O ESTADO EM DIVERSOS AUTORES
PLATÃO: Em sua obra “A República” buscou oferecer uma constituição perfeita do Estado, ou seja, a política deveria ser dominada por um elevado princípio de justiça.
Classificação das formas de governo:
Timocracia – período em que os guerreiros tornaram-se superiores aos sábios.
Oligarquia – período em que os guerreiros desenvolveram o amor pela riqueza.
Democracia – período em que os pobres tornaram-se superiores em número aos ricos. 
Tirania – é a pior forma de governo, uma vez que o tirano é o inimigo natural de todos os que agem pela inteligência e pela virtude.
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O ESTADO EM DIVERSOS AUTORES
A contribuição de Platão para a política consiste na busca de uma prática política justa e razoável.
Na obra A República, Platão propõe um modelo de Estado ideal, apoiado em uma divisão racional do trabalho.
Nesta obra, Platão apresenta a “alegoria da caverna”, como uma explicação sobre o mundo das sombras e ilusões em contraste com o mundo da realidade.
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O ESTADO EM DIVERSOS AUTORES
ARISTÓTELES: Para ele o Estado tem a função de assegurar a felicidade e a virtude dos cidadãos
Classificação das formas de governo:
Monarquia – Consiste na concentração de todos os poderes em um só homem. A forma degenerada seria a Tirania.
Aristocracia – Na atribuição da soberania a uma classe restrita de cidadãos. A forma degenerada seria a Oligarquia.
Democracia – Todos os poderes emanam da vontade de todos os cidadãos. A forma degenerada seria a Demagogia.
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O ESTADO EM DIVERSOS AUTORES
Se o soberano ou os governantes têm em vista o interesse geral, a constituição é normal; se, ao contrário, pensam somente nos próprios interesses e vantagens, a constituição é anormal.
Analogias entre Platão e Aristóteles:
Ambos consideram como a única organização possível, para um povo civilizado, o Estado-Cidade helênico.
Ambos admitem um critério ético para o poder que encontra sua justificação e torna-se legal à medida em que é exercido no interesse dos governados.
Para Platão o poder arbitrário do sábio é muitas vezes preferível à lei que, por sua natureza, apresenta falta de flexibilidade e não pode adaptar-se à infinita diversidade dos casos particulares.
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O ESTADO EM DIVERSOS AUTORES
Aristóteles pensa que a lei, justamente porque não faz conta dos casos particulares, é um produto da razão humana isenta de paixões, enquanto o poder arbitrário sofre sempre a influência das paixões humanas.
NICOLAU MAQUIAVEL:
O Estado deve regular e controlar os conflitos originados em seu interior.
Utiliza o método de investigação empírico, tendo por base duas coordenações teóricas: uma filosofia da história e uma explicação da psicologia humana.
Procurou compreender como as organizações políticas se fundem, desenvolvem, persistem e decaem.
Para ele todos os governos que tem exercido sua autoridade sobre os homens podem dividir-se em Repúblicas e em Principados.
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O ESTADO EM DIVERSOS AUTORES
THOMAS HOBBES
O Estado consiste em uma multidão de homens unidos numa só pessoa que representa a todos.
Para Hobbes a Monarquia era o melhor regime em que o interesse pessoal do soberano é o mesmo que o interesse público.
Os homens comprometeram-se a considerar bom e justo o que ordena o soberano, mau e injusto o que ele proíbe.
Para ele o absolutismo da soberania acarreta sua indivisibilidade, e a desdenhosa rejeição de qualquer governo misto
Dividir o Poder, é dissolvê-lo. Os fragmentos do Poder reciprocamente se destroem, tornam-se outras tantas facções, pessoas soberanas. Verdadeira doença do corpo social.
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 O ESTADO EM DIVERSOS AUTORES
 Principal obra: Leviatã, ou a Matéria, a Forma e o Poder de um Estado Eclesiástico e Civil.
Eixos do pensamento de Hobbes: materialismo e racionalismo. Positivista, individualista, e um profundo teórico do conhecimento científico.
Hobbes destaca o movimento como princípio de tudo, a relação dos opostos e que a felicidade existe quando os desejos do homem se realizam com um eixo constante.
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 O ESTADO EM DIVERSOS AUTORES 
Para ele, riquezas, ciência, honra, são formas de poder. Há no homem um desejo perpétuo, incessante de poder, que só termina com a morte.
estado de natureza do homem: o homem é um lobo para o homem que o possui o poder absoluto sobre todas as coisas.
O homem deve renunciar ao direito absoluto em prol do Estado chamado por Hobbes de Homem artificial, constituído pelos homens através de um pacto para garantir a sua proteção e salvação.
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O ESTADO EM DIVERSOS AUTORES
Para Hobbes o soberano é o único poder legislativo. Não há lei senão a sua ordem expressa. A lei decide a respeito do justo e do injusto.
JOHN LOCKE:
Era contra o absolutismo e a doutrina do direito divino.
Ele defendia a existência de um poder legislativo que determina como se devem empregar as forças de um Estado para a conservação da sociedade e de seus membros.
O executivo, que assegura no interior a execução das leis positivas. Quanto ao exterior, tratados de paz e guerra, age um terceiro poder, vinculado ao executivo que ele chamou de confederativo.
O poder legislativo e o executivo, em todas as monarquias e em todos os governos bem ordenados, devem achar-se em diferentes mãos.
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O ESTADO EM DIVERSOS AUTORES
Tanto o monarca quanto o corpo legislativo eleito devem garantir o cumprimento das leis que mantenham a propriedade de cada indivíduo e a sua segurança pessoal.
JEAN-JACQUES ROUSSEAU:
Para Rousseau o homem é corrompido pela posse da propriedade e pela formação da própria sociedade civil.
Rousseau viu o Estado de sua época como criação do rico para assegurar sua posição como classe dominante. Apresenta o Estado como benéfico a todos, mas destinado a preservar a desigualdade entre dominantes e dominados.
A Soberania: decorre da origem contratual e da definição do soberano, que constituído pelo pacto social, é o povo incorporado, ditando a vontade geral, cuja expressão é a lei.
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O ESTADO EM DIVERSOS AUTORES
Inalienável: O poder é suscetível de cessão, de transmissão, a vontade, não. O conjunto de cidadãos que cedessem a própria vontade, deixaria de ser um povo. A soberania não pode ser representada.
Indivisível: A vontade é geral ou não o é; é a do corpo do povo ou somente de uma parte. Dividir a soberania em seu princípio é matá-la.
Infalível: A vontade geral não pode errar, é sempre reta, e tende sempre a utilidade pública.
Absoluta: O pacto social dá, ao corpo político, um poder absoluto sobre todos os seus.
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O ESTADO EM DIVERSOS AUTORES
Para Rousseau a lei é o único remédio ao capricho, à arbitrariedade dos homens particulares, detentores do poder.
O governo é o ministro do soberano, um corpo intermediário, estabelecido entre os súditos e o soberano para sua correspondência mútua, encarregado da execução das leis e da manutenção da liberdade, tanto civil quanto política.
Formas de Governo: Democracia, Aristocracia e Monarquia são governos legítimos.
KARL MARX: (1818)
 Através da teoria materialista-histórica pretende explicar a história das sociedades humanas, em todas as épocas, através dos fatos materiais, essencialmente econômicos e técnicos.
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O ESTADO EM DIVERSOS AUTORES
Ele compara a sociedade a um edifício no qual as fundações seriam representadas pelas forças econômicas, e a superestrutura, representaria as ideias, os costumes, as instituições políticas, religiosas e jurídicas.
Para Marx o Estado é um órgão da classe dominante. O governo moderno é apenas uma delegação que administra os negócios comuns de toda a classe burguesa.
Marx afirmava que o poder político é a expressão oficial do antagonismo das classes na sociedade burguesa.
O proletariado precisa arrancar progressivamente da burguesia todo o capital, a fim de centralizar nas mãos do Estado, ou seja, do proletariado organizado como classe dirigente, todos os instrumentos de produção e aumentar as forças
de produção.
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 O ESTADO EM DIVERSOS AUTORES
Para o marxismo, o Estado representa a organização de classe do poder político, que defende e garante a dominação de uma classe sobre a outra. Para tanto ele dispõe de alguns órgãos de poder, como o exército, a política, os juízes, os presídios etc., para assegurar o domínio político da classe que domina economicamente e para esmagar a resistência das demais classes.
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 O ESTADO EM DIVERSOS AUTORES
JOHN STUART MILL
Representante do movimento liberal inglês, do utilitarismo radical até a sua fase democrática, defensora do sufrágio universal e de reformas sociais.
A obra de Mill pode ser tomada como um compromisso entre o pensamento liberal e os ideais democráticos do séc. XIX.
Para ele a participação política não é e nem pode ser encarada como privilégios de poucos, e que o trato da coisa pública diz respeito a todos.
Para Mill o voto não é um direito natural, ele é uma forma de poder que deve ser estendido aos trabalhadores para que possam defender seus direitos e interesses.
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 O ESTADO EM DIVERSOS AUTORES
Para ele a tirania da maioria é tão odiosa quanto a da minoria. Isto porque ambas levariam à elaboração de leis baseadas em interesses classistas.
Os escritos de Mill advogando a liberdade econômica e moral do indivíduo sobre o Estado, foram vistos como profundamente radicais na sociedade inglesa conservadora de 1850 (Sobre a Liberdade).
Defendeu o movimento feminista na luta pelos direitos da mulher colocando-se contra o fato delas serem privadas dos direitos financeiros ou das propriedades.
Defendia a ideia de que cada indivíduo deveria agir como quiser, desde que suas ações não prejudicassem outras pessoas.
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 O ESTADO EM DIVERSOS AUTORES
O utilitarismo de Mill destaca-se pelo bem maior imediato, o enriquecimento da sociedade e o desenvolvimento individual.
A sua democracia refletia uma forma de liberdade individual tanto para os homens quanto para as mulheres.
CARLOS DE SECONDAT – BARÃO DE MONTESQUIEU
Teve forte influência iluminista, criticou de forma severa a decadente monarquia absolutista e o clero católico, adquiriu sólidos conhecimentos humanísticos e jurídicos.
Ficou famoso pela sua teoria da separação dos poderes, que ficou consagrada em muitas das modernas constituições internacionais
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 O ESTADO EM DIVERSOS AUTORES
Montesquieu ficou fascinado pelo progresso das Ciências Físicas/Naturais e de suas descobertas com relação as leis que regiam o mundo físico. Propôs em seus ensaios que a realidade social, de forma semelhante, devia reger-se por leis.
Inspirado em Locke e nas instituições políticas inglesas escreveu “O Espírito das Leis”, onde analisa de maneira extensa e profunda os fatos humanos com rigorosa interpretação do mundo histórico, social e político.
Para ele o Espírito Geral de uma sociedade aparece como resultante de causas físicas (o clima), causas morais (costumes, religião...), o princípio, a filosofia e a natureza dos governos.
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 O ESTADO EM DIVERSOS AUTORES 
Montesquieu dividiu os governos em Despóticos: soberania nas mãos de uma só pessoa( o déspota), segundo a vontade, e o seu princípio é o medo. 
Monárquico: soberania nas mãos de uma só pessoa (o monarca), segundo leis positivas, e o seu princípio é a honra.
República: a soberania está nas mãos de muitos (de todos- democracia ou de alguns- aristocracia) e o seu princípio é a virtude.
Montesquieu defendia a divisão dos poderes em 3:
Executivo- órgão responsável pela administração do território e concentrado nas mãos do monarca ou regente.
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 O ESTADO EM DIVERSOS AUTORES
Legislativo: órgão responsável pela elaboração das leis e representado pelas câmaras de parlamentares.
Judiciário: órgão responsável pela fiscalização do cumprimento das leis e exercido pelos juízes e magistrados.

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