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TORNO 
MECÂNICO
Prof. Elton Ricardo
A origem da palavra torno é latina: tornus. Este 
termo designava a máquina para tornear marfim, 
madeira etc., originando o sentido de “forma 
arredondada”, “movimento circular”. É esta a ideia 
presente em expressões como: em torno de (ao 
redor de) e letra bem torneada (= bem feita).
Torno Mecânico
Torno Mecânico
Torno mecânico é uma máquina-ferramenta 
utilizada para executar operações de usinagem 
cilíndrica externa ou interna e outras operações 
que normalmente são feitas por furadeiras, 
fresadoras e retificadoras, com adaptações 
relativamente simples.
A principal característica do torno é o 
movimento rotativo contínuo realizado pelo eixo-
árvore, conjugado com o movimento de avanço 
da ferramenta de corte. As outras características 
importantes são o diâmetro do furo do eixo 
principal, a distância entre pontas e a altura da 
ponta, que compreende a distância ao fundo da 
cava, ao barramento e ao carro principal.
Torno Mecânico
Processo de Torneamento
Torno Mecânico
Cabeçote Fixo
Onde está montado a caixa de velocidades 
e a árvore principal. 
O sistema permite estabelecer e fornecer o 
movimento de rotação da árvore principal. 
O número de rotações é estabelecido na caixa 
de velocidades, podendo ser feito através de 
sistemas de engrenagens ou correias e polias.
É utilizado como encosto ou apoio para 
montagem entre pontos no torneamento de 
peças compridas. Para furações é colocado no 
lugar do contraponto uma ferramenta. 
No interior do corpo do cabeçote móvel mostrado 
há uma haste (mangote) que tem um furo cónico 
para adaptar a contraponto. Com a alavanca de 
fixação do mangote aliviada, o contraponto pode 
ser movimentada longitudinalmente pela ação de 
um volante manual.
Cabeçote Móvel
Base - desliza sobre o barramento e serve de apoio ao 
corpo.
Corpo - é onde se encontra todo o mecanismo do 
cabeçote móvel e pode ser deslocado lateralmente, a 
fim de permitir o alinhamento ou desalinhamento da 
contraponta.
Mangote - é uma luva cilíndrica com um cone morse 
num lado e uma porca no outro; a ponta com o cone 
morse serve para prender a contraponta, a broca e o 
mandril; o outro lado é conjugado a um parafuso, que 
ao ser girado pelo volante, realiza o movimento de 
avanço e recúo.
Cabeçote Móvel
Cabeçote Móvel
Além de movimentar o material na rotação 
adequada de encontro a ferramenta, recebe a 
rotação do motor elétrico pela polia ou 
engrenagem e transmite os movimentos a todos 
os demais mecanismos do torno. É constituído 
de aço liga, endurecido e retificado, com um 
furo que permite a passagem de material 
comprido a ser usinado. Na extremidade direita 
possui rosca com encosto para fixar as placas e, 
na extremidade esquerda possui rosca para 
permitir a regulagem da folga longitudinal do 
eixo entre os mancais.
Eixo Principal
Eixo Principal
Barramento
Suporta todas as partes principais do 
torno. Está apoiado sobre a base (pés) do 
torno. O carro porta ferramentas e o cabeçote 
móvel deslocam-se sobre as suas guias e 
fusos.
Caixa Norton
Também conhecida por caixa de 
engrenagem, é formada por carcaça, eixos e 
engrenagens; serve para transmitir o movimento 
de avanço do recâmbio para a ferramenta.
Recâmbio
O recâmbio é a parte responsável pela 
transmissão do movimento derotação do 
cabeçote fixo para a caixa Norton. É montado 
em uma grade e protegido por uma tampa a 
fim de evitar acidentes. As engrenagens do 
recâmbio permitem selecionar o avanço para a 
ferramenta
Carro Principal
O carro principal é um conjunto formado 
por avental, mesa, carro transversal, carro 
superior e porta-ferramenta.
O avanço do carro principal pode ser manual 
ou automático. No avanço manual, o giro do 
volante movimenta uma roda dentada, que 
engrenada a uma cremalheira fixada no 
barramento, desloca o carro na direção 
longitudinal.
Carro Principal
O carro transversal é responsável pelo 
movimento transversal da ferramenta e desliza 
sobre a mesa por meio de movimento manual ou 
automático.
Carro Transversal
Carro Transversal
O carro superior possui uma base giratória 
graduada que permite o torneamento em ângulo. 
Nele também estão montados o fuso, o volante 
com anel graduado e o porta-ferramentas ou 
torre.
O porta-ferramentas ou torre é o local onde são 
fixados os suportes de ferramentas, presos por 
meio de parafuso de aperto.
Carro Superior
Carro Superior
Acessórios do torno
Pontas e Contrapontas
Os pontos e contrapontos são cones duplos 
rectificados de aço temperado, num lado um cone 
Morse, e do outro lado, um cone de 60º para 
apoiar, ao centro, a peça a ser torneada. 
O contraponto é montado no mangote do 
cabeçote móvel e ponto no cabeçote fixo.
1. Ponta fixa: suporta a peça por meio dos furos 
de centro. 
2. Ponta rotativa: reduz o atrito entre a peça e a 
ponta, pois gira suavemente. 
3. Ponta rebaixada: facilita o completo 
faceamento do topo. 
Pontos e Contrapontos
A luneta é outro acessório usado para 
prender peças de grande comprimento e finas 
que, sem esse tipo de suporte adicional, 
tornariam a maquinação inviável, por causa da 
vibração e flexão da peça devido ao grande vão 
entre os pontos. A luneta pode ser fixa ou móvel. 
A luneta fixa é presa no barramento e possui três 
castanhas reguláveis. A luneta móvel geralmente 
possui duas castanhas. Ela apoia a peça durante 
todo o avanço da ferramenta, pois está fixada no 
carro do torno. 
Luneta
Luneta
São pequenas buchas universais de três 
castanhas mais comummente conhecidas como 
mandris, que são utilizadas para fixar brocas, 
alargadores, machos e peças cilíndricas de 
pequeno diâmetro. 
Mandril
A placa de arrasto é um acessório que 
transmite o movimento de rotação do eixo 
principal às peças que devem ser torneadas 
entre pontos. Tem o formato de disco, possui um 
cone interior e uma rosca externa para fixação. 
As placas arrastadoras podem ser:
Placa de Arrasto
A Placa lisa fornece uma superfície plana 
para apoio de peças de formas irregulares. Ela 
tem várias ranhuras que permitem a utilização de 
parafusos para fixar a obra. É aparafusada na 
extremidade do cabeçote fixo, sendo usada para 
peças cujos centros não são alinhados com 
outros tipos de suporte, para furar e alargar furos 
que devem ser colocados cuidadosamente.
Placa de Castanhas 
Independentes
Placas
O torneamento é um processo de usinagem 
que se baseia no movimento da peça ao redor 
de seu próprio eixo, com a retirada progres-siva 
de cavaco. O cavaco é cortado por uma 
ferramenta de um só gume cortante, com dureza 
superior à do material a ser cortado.
Operações do Torno
O torneamento cilíndrico consiste em dar 
um formato cilíndrico a um material em rotação 
submetido à ação de uma ferramenta de corte.
Essa operação é uma das mais executadas no 
torno e tem a finalidade de produzir eixos e 
buchas ou preparar material para outras 
operações.
Torneamento cilíndrico externo
Faceamento
Faceamento é a operação que permite fazer 
no material uma superfície plana perpendicular ao 
eixo do torno, de modo a obter uma face de 
referência para as medidas que derivam dessa 
face. A operação de facear é realizada do centro 
para a periferia da peça. 
A furação permite abrir furos de centro em 
materiais que precisam ser trabalhados entre 
duas pontas ou entre placa e ponta. Também é 
um passo prévio para fazer furo com broca 
comum.
Furação
A furação no torno também serve para fazer 
uma superfície cilíndrica interna, passante ou não, 
pela ação da ferramenta deslocada paralelamente ao 
torno. Essa operação também é conhecida por 
broqueamentoe permite obter furos cilíndricos com 
diâmetro exato em buchas, polias, engrenagens e 
outras peças.
Furação
O torneamento cônico externo admite duas 
técnicas: com inclinação do carro superior e com 
desalinhamento da contraponta.
Torneamento Cônico
Tipos de 
Tornos
Professor : Elton Ricardo
O torno de placa é utilizado para tornear peças curtas 
e de grande diâmetro, tais como polias, volantes, 
rodas, etc. Tendo grandes recursos para facejamento.
Torno Platô
Torno Platô
Os tornos verticais, com eixo de rotação vertical, são 
utilizados para tornear peças de grandes dimensões e 
de grande peso.
Torno Vertical
Torno Vertical
Os tornos revólver várias ferramentas dispostas e 
preparadas para realizar várias operações em forma 
ordenada e sucessiva através de um porta-ferramenta 
múltiplo ou “revólver”. São tornos para trabalhos em 
série, de grande produção.
Torno Revolver
São os que produzem um movimento combinado, 
obrigando a ferramenta a cortar um perfil na peça, 
que acompanha, por meio de uma guia, um outro 
semelhante tomado como modelo.
Torno Copiador
Torno Copiador
Possuem mudança automática de alimentação 
programação computadorizada e emprego 
automático, em uma ordem determinada, das 
ferramentas necessárias a cada operação. Nos tornos 
deste tipo, que servem para a grande produção 
seriada, o material das peças a tornear tem 
movimentos de rotação e avanço de alimentação.
Torno CNC
Torno CNC
O torno universal é o tipo mais simples que existe. 
Estudando seu funcionamento, é possível entender o 
funcionamento de todos os outros, por mais 
sofisticados que sejam. Esse torno possui eixo e 
barramento horizontal e tem capacidade de realizar 
todas as operações: faceamento; torneamento 
externo e interno; broqueamento; furação; corte.
Torno Universal
Torno Universal
Torno Universal
USINAGEM
Professor : Elton Ricardo
A NBR 6175:1971 classifica torneamento 
como o processo mecânico de usinagem 
destinado à obtenção de superfícies de 
revolução com auxílio de uma ou mais 
ferramentas monocortantes. Para tanto, a 
peça gira em torno do eixo principal de 
rotação da máquina e a ferramenta se 
desloca simultaneamente segundo uma 
trajetória coplanar com o referido eixo.
Torneamento
O torneamento, como todos os demais 
trabalhos executados com máquinas-
ferramentas, acontece mediante a retirada 
progressiva do cavaco da peça a ser 
trabalhada. O cavaco é cortado por uma 
ferramenta de um só gume cortante, que deve 
ter uma dureza superior à do material a ser 
cortado.
Torneamento
Cavaco - Material que é removido da 
peça pela ferramenta, quando ela está 
em ação. Tem formatos e tamanhos 
diferentes, conforme o trabalho e o 
material utilizado.
Máquina-ferramenta - É uma máquina 
que utiliza ferramentas para realizar 
ocorte. É comumente conhecida como 
máquina operatriz.
Torneamento
Movimento de corte: é o movimento principal que 
permite cortar o material. O movimento é rotativo e 
realizado pela peça.
2. Movimento de avanço: é o movimento que desloca 
a ferramenta ao longo da superfície da peça.
3. Movimento de penetração: é o movimento que 
determina a profundidade de corte ao se empurrar a 
ferramenta em direção ao interior da peça e assim 
regular a profundidade do passe e a espessura do 
cavaco.
Movimentos Relativos
Movimentos Relativos
Movimento de corte
O movimento de corte ou principal é 
realizado pela própria peça no processo de 
torneamento, através de seu movimento 
giratório. A velocidade do movimento de 
corte chama-se velocidade de corte ( Vc) e 
ela é dada ou medida normalmente em 
m/min.
Fatores que influem na (VC)
1. Material da peça
• material duro – baixa Vc
• material mole – alta Vc
2. Material da ferramenta
• muito resistente – alta Vc
• pouco resistente – baixa Vc
3. Acabamento superficial desejado
4. Tempo de vida da ferramenta
5. Refrigeração
6. Condições da máquina e de fixação
Movimento de avanço
No processo de torneamento, esse tipo de 
movimento é contínuo, mas também pode ser 
intermitente em sequência de cortes, como na 
operação de aplainar.
A espessura do cavaco depende do movimento de 
avanço e a grandeza, basicamente, das características 
da ferramenta, e, principalmente, da qualidade 
exigida da superfície usinada.
O movimento de avanço é feito pelo operador, mas 
pode ser automática também.
O movimento de penetração serve para ajustar a profundidade (P) 
de corte, e, juntamente com o movimento de avanço (A), para 
determinar a secção do cavaco a ser retirado, como, no exemplo da 
figura. Esse movimento pode ser realizado manual ou 
automaticamente e depende da potência da máquina, assim como 
da qualidade exigida da superfície a ser usinada.
 Uma representação desses três movimentos, acompanhando o 
sentido das setas Vc (para indicar o movimento de corte), A (para 
indicar o movimento de avanço) e P (para indicar o movimento de 
penetração).
Movimento de Penetração
PRINCIPAIS 
OPERAÇÕES
Professor : Elton Ricardo
Torneamento Cilíndrico
Facejamento
Torneamento Cônico
Torneamento de Forma
Rosqueamento
Operações no Torno
Operações no Torno

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