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Projeto de Ensino Ed. Física

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JURANDY OLIVEIRA COSTA
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
ESPORTE FEMININOS NA ESCOLA
UMA PROPOSTA DE TRABALHO COM O FUTEBOL FEMININO NAS ESCOLAS
PROJETO DE ENSINO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Ipirá
2017
JURANDY OLIVEIRA COSTA
ESPORTE FEMININOS NA ESCOLA
UMA PROPOSTA DE TRABALHO COM O FUTEBOL FEMININO NAS ESCOLAS
PROJETO DE ENSINO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Projeto de Ensino apresentado à Unopar, como requisito parcial à conclusão do Curso de Educação Física.
Orientadores: Prof Joao Claudio Bataglia e Clecia Machado Cerqueira
Ipirá
2017
COSTA, Jurandy Oliveira. Esporte Femininos na Escola: uma proposta de trabalho com o futebol feminino nas escolas. 2017. 9 p. Projeto de Ensino (Graduação em Educação Física) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Ipirá, 2017. 
RESUMO
O presente trabalho versa sobre “Esportes Femininos na Escola e Profissionalização do Gênero” e consiste no esforço para a quebra de estereótipos ligados a prática de esportes por mulheres, objetivando despertar o interesse das estudantes pela prática de esportes, com ênfase no futebol, problematizar o papel da mulher nos esportes refletir sobre como a nossa sociedade vem dando pouco valor e importância para a participação feminina nos esportes. Para isso o projeto busca integrar teoria e prática desenvolvendo em sala de aula atividades de pesquisa sobre o futebol feminino e incentivando também a prática do esporte através de um torneio entre classes.
Palavras-chave: Esporte Feminino. Educação Física. Futebol Feminino. 
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	1
1.1	TEMA DO PROJETO	1
1.2	JUSTIFICATIVA	1
1.3	SÉRIE/ANO PARA O QUAL O PROJETO SE DESTINA	2
1.4	PROBLEMATIZAÇÃO	3
1.5	OBJETIVOS	4
2	REVISÃO DE LITERATURA	4
3	DESENVOLVIMENTO (METODOLOGIA)	7
4	TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO - CRONOGRAMA	8
5	CONSIDERAÇÕES FINAIS	9
6	REFERÊNCIAS	9
INTRODUÇÃO
A prática de esportes por mulheres, ainda nos dias de hoje, sofre por uma série de estigmas e preconceitos. Todavia esses preconceitos não são oriundos dos dias atuais, mas são seculares, senão milenares, ao longo da história a prática de esportes por mulheres foi vista de forma negativa por diversas sociedades.
Esse material se trata de um projeto de Educação Física destinado as séries finais do ensino fundamental, buscando um diálogo entre docência e incentivo a prática de esportes, principalmente pelas mulheres.
Esse projeto foi motivado pela carência de trabalhos acadêmicos sobre o tema e pelo desejo de mudar esse quadro, as linhas a seguir correspondem ao esforço de fazer da prática de esportes por mulheres um exercício livre de estigmas sociais.
TEMA DO PROJETO 
O esporte feminino ainda hoje é pouco valorizado quando comparado aos esportes praticados por homens, mesmo se tratando do mesmo esporte, como o futebol na modalidade masculina e feminina, adentrando a linha de pesquisa “Esportes e Dança” o presente projeto versa sobre “Esportes Femininos na Escola e Profissionalização do Gênero”, investigando o universo do esporte feminino ao longo da história e sua aplicabilidade no contexto atual.
JUSTIFICATIVA
O tema é de fundamental relevância, tanto no âmbito acadêmico/social quanto no pessoal/profissional. No âmbito acadêmico/social porque ainda hoje existem estigmas sociais referentes a pratica de esportes tidos como masculinos, pelas mulheres, como é o exemplo da prática do futebol. E no âmbito pessoal/profissional essa pesquisa pode contribuir para a minha formação e para a minha profissionalização no ensino de educação física.
Para esse trabalho torna-se fundamental o trabalho com os grupos, visto que segundo Louro (1997)
[...] a formação de grupos e outras estratégias típicas [das aulas de Educação Física], permitem que o professor ou a professora exercite um olhar escrutinador sobre cada estudante, corrigindo sua conduta, sua postura física, seu corpo, enfim, examinando-o/a constantemente. Alunos e alunas são aqui particularmente observados, avaliados e também comparados, uma vez que a competição é inerente à maioria das práticas esportivas. (Louro, 1997, p.75)
Porém a Educação Física, propriamente dita, não é a única abordagem que deve ser tratada durante o projeto, a questão de gênero é fundamental, até porque, como pode ser percebido ao longo do projeto, por toda a história as atividades físicas foram divididas entre atividades masculinas e atividades femininas, o que denota uma clara distinção de gênero. De acordo com Scott (1995),
o núcleo da definição [de gênero] repousa numa conexão integral entre duas proposições: (1) o gênero é um elemento constitutivo de relações sociais baseadas nas diferenças percebidas entre os sexos e (2) o gênero é uma forma primária de dar significado às relações de poder. (Scott, 1995, p.86)
A motivação para essa pesquisa partiu da percepção de uma grande injustiça social enquanto ao reconhecimento da importância das mulheres nos esportes. Apesar do constante aumento do número de mulheres em competições esportivas ainda existe muito preconceito em torno desse tema.
A pesquisa é viável, visto que o projeto pode ser desenvolvido em qualquer colégio da rede privada ou da rede pública de ensino do campo empírico (cidade de Ipirá- BA) e há uma bibliografia razoavelmente satisfatória e de fácil acesso sobre o campo dessa pesquisa, sobre a prática de esportes na área de educação física e sobre a relação das mulheres e da prática de esportes.
SÉRIE/ANO PARA O QUAL O PROJETO SE DESTINA
O projeto pode ser aplicado em qualquer turma das series finais do Ensino fundamental ou do Ensino Médio, porém trabalharemos aqui com uma turma de 9º ano. Esse projeto pretende despertar nos estudantes o interesse sobre o seguinte problema: Por que mulheres que vivem da prática esportiva ganham menos que homens que praticam os mesmos esportes.
 PROBLEMATIZAÇÃO
De certo modo, trabalhar com esportes com as mulheres nas escolas é, também, o pagamento de uma dívida social, visto que a escola nunca viu a mulher como ser emancipado, ou completo, mas como uma parte do seio familiar, como uma extensão do pai ou do marido, logo o esporte não tinha para a mulher o mesmo objetivo que tinha para o homem, como discute Besse (1999)
A meta do sistema educacional não era fomentar a emancipação intelectual, econômica e social feminina, mas mobilizar eficientemente as mulheres para promover a saúde física, a prosperidade econômica nacional e a estabilidade social e política. (...) Como mediadora entre o velho e o novo, a educação feminina associava grandes doses de educação moral e de disciplina social à instrução em conhecimentos e habilidades básicas. A tarefa atribuída à mulher era "civilizar", "elevar" e "redimir" o mundo, não transformá-lo. (Besse, 1999:142)
A mulher era vista como alguém mais frágil e deveria preservar o seu corpo, que tem a clara função de procriar, logo como afirma Adelman (2003), "às mulheres não se permitirá a prática de desportos incompatíveis com as condições de sua natureza".
A mulher tinha essa função social clara até o século XX, a reprodução. A função social feminina e muitas vezes seu dever era de procriar, ser mulher e ser mãe eram conceitos indissociáveis até o século passado. A medicina, então, costumava afirmar que esportes como o futebol e as lutas poderiam prejudicar o organismo reprodutor feminino o que afastava muitas mulheres das práticas esportivas.
Diante dessa condição da mulher frente ao esporte surge o problema, como a prática de futebol feminino pode contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária?
 OBJETIVOS
Essa pesquisa tem por objetivos central	despertar o interesse das estudantes pela prática de esportes, com ênfase no futebol. Para alcançar esseobjetivo será necessário alcançar os objetivos específicos:
•	Problematizar o papel da mulher nos esportes;
•	Refletir sobre como a nossa sociedade vem dando pouco valor e importância para a participação feminina nos esportes.
REVISÃO DE LITERATURA
As olimpíadas são jogos que se originaram há milhares de anos na Grécia como uma forma de homenagear os deuses. Quando esses jogos surgiram apenas os homens podiam participar dessa celebração dotada de religiosidade. 1896, com o retorno dessas celebrações, que perdia o seu caráter restrito e religioso, a participação feminina, mesmo mais de mil anos depois, não foi permitida. A justificativa mais difundida era que as mulheres iriam vulgarizar esses jogos e tirar o seu caráter honroso e competitivo.
Muitos intelectuais defendiam essa posição de que os esportes não deveriam ser praticados por mulheres, um deles foi Coubertin, que defendia a tradição ateniense de restrição participativa aos homens.
É possível oferecer às mulheres acesso a todas as competições? Não? Então por que permitir o acesso a algumas e excluí-las de outras? E, sobretudo, com quais critérios estabeleceremos as competições de livre acesso e as de acesso restringido? Não só há tenistas e nadadoras. Também há amazonas, praticantes de esgrima e na América inclusive remadoras. No futuro, pode ser que haja corredores e até jogadoras de futebol (!) -. Seriam estes os esportes, praticados por mulheres, um espetáculo edificante para as multidões que presenciam os Jogos Olímpicos? (Lyberg, 2000, p. 47 apud Devide, 2005, p. 89)
Mais que o discurso dos intelectuais, a restrição das mulheres a prática esportiva era estabelecida por força de lei, entre 1941 e 1975 era estabelecida a Lei 3.199, que organizava e discutia as práticas de esportes no Brasil, nessa lei estava incluído um artigo que defendia que, "às mulheres não se permitirá a prática de desportos incompatíveis com as condições de sua natureza" (Adelman, 2003).
Argumentos como este desincentivavam as mulheres a participar não apenas das olimpíadas, mas de qualquer esporte tido como competitivo ou masculino. A prática da maioria dos esportes passava a ser vista como uma forma de provar a virilidade, logo as mulheres não deveriam fazer parte desse meio. Tal pensamento não foi diferente no tocante ao futebol.
A ideia de que as mulheres não deveriam praticar determinados esportes era não só difundida entre a população, de uma forma geral, mas no seio da medicina era largamente difundido e publicitado que determinados esportes prejudicariam o organismo feminino, como fica evidenciado na fala de Humberto Ballariny no artigo intitulado “Porque a mulher não deve jogar futebol”, publicado na Revista Educação Physica de 1940,
A sublime missão destinada à mulher é a maternidade e toda sua formação física, moral e intelectual deve visar a êsse nobre objetivo. A beleza a graça, o encanto, o carinho, a docilidade, o espírito altruístico de renúncia que fizeram de nossas mães retrato da mulher contemporânea, são conquistas sem nada inferiores aos grandes empreendimentos de gênero humano. [...] O futebol é um esporte de ação generalizada, porém violento e prejudicial ao organismo não habituado a esses grandes esforços. Além disso, o futebol provoca congestões e traumatismos pélvicos de ação nefasta para órgãos femininos (Educação Physica, n.49, 1940, p.36- apud Goellner, 2005, p.76)
Apesar da restrição quanto alguns esportes, ter uma vida saudável era fundamental para ser uma boa mãe e esportes menos competitivos deveriam fazer parte da rotina feminina. As provas de atletismo femininas começam a aparecer na década de 1910 e é no Rio de Janeiro, em 1911, que ocorre a primeira prova de remo feminina, um esporte bastante popular em todo o Estado
essa regata foi levada a effeito, com grande exito, pelo Club Regatas Boqueirão do Passeio, que n’ella registrou, com a realização da prova feminina (por sua iniciativa corrida pela primeira vez n’esta capital), a mais bella e elevada conquista feita entre nós, pelo salutar sport do remo [sic!] (Paço, 1912, p. 2- apud Goellner, 2005, p. 91).
A mulher deveria exercitar-se, manter seu organismo funcionando bem, porém isso deveria ocorrer em esportes que não fossem tão competitivos, o número de esportes que elas podiam participar eram limitados. Essa visão passa a mudar com o crescimento do movimento feminista e com as discussões sobre gênero.
Um outro fator que vem mudar o pensamento feminino e o pensamento social quanto a prática de esportes por mulheres refere-se a modernidade. Os homens e mulheres modernos não aceitavam os costumes e práticas antigas e a mulher moderna era, acima de tudo, uma transgressora.
Sair fisicamente: deambular fora de sua casa, na rua, penetrar em lugares proibidos – um café, um comício -, viajar. Sair moralmente dos papéis designados, construir uma opinião, passar da sujeição à independência: o que pode ser feito no público assim como no privado. (Perrot, 2005:280)
Essa mudança não foi imediata, ela ocorreu de forma lenta e gradual e as discussões de gênero foram tabus durante todo o século XX, em todo o mundo ocidental, mas principalmente em território brasileiro, discutir o papel da mulher era uma fala ainda tímida para o contexto da época.
Apesar do Brasil ser considerado hoje com o país do futebol não foi nele que o esporte foi criado. O futebol tem origem inglesa e surge como um esporte no brasil na década de 1890. Porém as mulheres só passaram a poder participar das competições na década de 1930, apesar disso o preconceito ainda existia.
A prática de esportes, apesar de permitida para as mulheres, era restrita ao âmbito da diversão, não poderia existir competição, logo, um esporte tão competitivo como o futebol deveria ser proibido ao público feminino como pode ser percebido no documento:
deve ser terminantemente proibida a prática do futebol, rugby, polo, waterpolo, por constituírem desportos violentos e não adaptáveis ao sexo feminino (Revista Educação Physica, 1941, p.78).
Um outro problema existente na prática do futebol refere-se ao conservadorismo no período no tocante ao corpo. Para praticar um esporte que exige tanto esforço físico e num país tropical, como o Brasil, suor e roupas curtas e coladas eram comuns no esporte, o que era um problema para os pais e maridos que não queriam suas filhas e mulheres expondo o corpo feminino. O corpo feminino era alvo de enorme pudor e vários tabus sociais no contexto do Brasil do século XX.
Por conta desse pudor, as mulheres foram privadas da participação de esportes de contato físico e de esportes que exponham os corpos femininos, essas eram algumas das justificativas para mulheres não participarem de olimpíadas e de campeonatos de futebol.
A desigualdade de salários entre jogadores de futebol e jogadoras de futebol é gritante, como pode ser percebido ao comparar dois grandes astros do futebol brasileiro, Neymar e Marta. Neymar fez história no Santos chegando a conquistar a Copa Libertadores da América, a mais importante competição continental da América do Sul e sendo indicado ao prêmio de melhor jogador do mundo, apesar de nunca ter ganhado esse prêmio. Neymar recebia um salário de 1,5 milhão por ano, fora prêmios por gol marcado e jogos participados. Enquanto Marta, pelo Santos, também ganhou a Copa Libertadores, porém venceu 5 vezes o prêmio de melhor jogadora do mundo, mas o Santos dispôs de apenas 1 milhão para pagar todas as jogadoras do time feminino.
Esse comparativo nos salários dos dois astros do futebol representa um dos muitos exemplos de todo o preconceito, machismo e a desvalorização que rondam o mundo esportivo.
DESENVOLVIMENTO (METODOLOGIA)
O projeto visa atingir a uma turma de 9º ano, mas pode ser aplicado em qualquer uma das séries finais do fundamental e há três etapas previstas para a sua realização. A primeira etapa remete unicamente ao educador, que deve estudar minuciosamente o tema, para que possa discuti-lo e apresentado aos estudantes da forma mais elucidativapossível.
A segunda etapa consiste numa pesquisa que deve ser realizada pelos estudantes. Os estudantes devem fazer uma pesquisa sobre a participação da mulher nos esportes, dando um enfoque para esportes competitivos como o futebol. Os estudantes devem também fazer um quadro comparativo expondo o número de homens e mulheres que praticam esses esportes que ele pesquisou.
A última parte do projeto consiste na criação de times de futebol feminino para um torneio “intercalasse”, isso é, um campeonato de futebol feminino no qual as estudantes de uma turma do 9º ano competirão com estudantes de outras turmas da mesma série (9º A x 9º B, 9ºC x 9ºD...).
TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO - CRONOGRAMA
Para a completa realização do projeto serão necessários dois meses de atividades. No primeiro mês ocorrerá a parte teórica do projeto, na qual os estudantes realizarão suas pesquisas e na qual o professor irá discutir os resultados alcançados pelos estudantes em sala de aula. No segundo mês, como forma de incentivo ao esporte feminino, ocorrerá um campeonato feminino de futebol na escola. Segue a baixo o cronograma para ilustrar o que foi dito.
	Etapa
	Atividade
	Temo para realização da atividade
	Etapa 1- Parte teórica
	Os alunos deverão pesquisar sobre as mulheres no esporte, elencando os principais desafios e diferenças em relação a prática de esportes pelos homens.
	Uma semana
	
	Discutir em sala de aula sobre as pesquisas realizadas pelos estudantes.
	Uma Semana
	
	Discutir em sala sobre a importância do incentivo a mulher nos esportes e sobre o campeonato de futebol feminino que será realizado
	Uma Semana
	Etapa 2- Parte prática
	Campeonato de futebol feminino na escola.
	Um Mês
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O esporte feminino vem ganhando muito mais visibilidade e vem sendo tratado com muito mais seriedade, porém esse avanço ainda representa uma pequena parte da caminhada. Ainda existe muito preconceito em relação a mulheres em esportes competitivos, tanto de homens, como de mulheres, que são influenciadas por um pensamento machista que afirma que o lugar da mulher é dentro de casa, executando tarefas domésticas.
Se mulheres conseguiram lugar de visibilidade no cenário esportivo e se conseguiram ascensão do ponto de vista econômico isso deve-se muito mais a um esforço individual ou de pequenos coletivos, como grupos feministas, do que de políticas públicas com tais intenções. Ainda existe uma imensa falta de reconhecimento sobre a importância da mulher no cenário esportivo e, sobretudo, políticas públicas que visem fazer dos esportes uma prática sem cor, sem raça e sem gênero.
REFERÊNCIAS
ADELMAN, M. (2003) Mulheres Atletas: re-significações da corporalidade feminina. Revista Estudos Feministas. 11(2), 360-366.
BESSE, Susan. Modernizando a desigualdade: reestruturação da ideologia de gênero no Brasil (1914-1940). São Paulo, Edusp, 1999.
GOELLNER, Silvana V.. Mulher e esporte no Brasil: entre incentivos e interdições elas fazem história. Pensar a Prática (UFG), Goiânia, v. 8, n.1, p. 85-100, 2005.
LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação – uma perspectiva pósestruturalista.
Petrópolis: Vozes, 1997.
PERROT, Michele. As mulheres ou os silêncios da história. Bauru-SP, Edusc, 2005.
Revista Educação Physica, n. 59, Rio de Janeiro: Editora do Brasil, 1941.
SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade,
Porto Alegre, v. 20, n. 2, p. 71-99. Jul./dez., 1995.

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