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Aspectos de Sistemas Operacionais O que é um Sistema Operacional? Um sistema operacional (SO) é uma coleção de programas que inicializam o hardware do computador. Fornece rotinas básicas para controle de dispositivos. Fornece gerência, escalonamento e interação de tarefas. Mantém a integridade de sistema. BIOS BIOS: Basic Input/Output System (Sistema Básico de Entrada/Saída). O termo é conhecido como Basic Integrated Operating System (Sistema Operacional Básico Integrado) ou Built In Operating System (Sistema Operacional Interno). O BIOS é um programa de computador pré-gravado em memória permanente (firmware) executado por um computador quando ligado. Ele é responsável pelo suporte básico de acesso ao hardware, bem como por iniciar a carga do sistema operacional. BIOS O BIOS é armazenado num chip ROM (Read-Only Memory) que pode ser do tipo Mask-ROM e PROM nas placas- mãe produzidas até o início da década de 1990, e Flash ROM (memória flash) nas placas mais recentes. Na memória ROM da placa-mãe existem mais dois programas chamados Setup (usado para configurar alguns parâmetros do BIOS), e POST (Power On Self Test) (uma seqüência de testes ao hardware do computador para verificar se o sistema se encontra em estado operacional). 6 BIOS Firmware Firmware é o conjunto de instruções operacionais programadas diretamente no hardware de um equipamento eletrônico. É armazenado permanentemente num circuito integrado (chip) de memória de hardware, como uma ROM, PROM, EPROM ou ainda EEPROM e memória flash, no momento da fabricação do componente. 8 Firmware CMOS É um tipo de tecnologia empregada na fabricação de circuitos integrados onde se incluem elementos de lógica digital. É comum usar o termo "CMOS" para se referir a uma determinada área de memória, onde ficam guardadas informações sobre os periféricos instalados e a configuração inicial do computador, além do relógio e calendário. 10 CMOS Tipos de Memória Somente leitura A memória somente de leitura (ROM) é um tipo de memória que permite apenas a leitura, ou seja, as suas informações são gravadas pelo fabricante uma única vez e após isso não podem ser alteradas ou apagadas, somente acessadas. São memórias cujo conteúdo é gravado permanentemente. Tipos de Memória Somente leitura PROMs (Programmable Read-Only Memory) podem ser escritas com dispositivos especiais mas não podem mais ser apagadas ou modificadas. EPROMs (Erasable Programmable Read-Only Memory) podem ser apagadas pelo uso de radiação ultravioleta permitindo sua reutilização. EEPROMs (Electrically Erasable Programmable Read-Only Memory) podem ter seu conteúdo modificado eletricamente, mesmo quando já estiver funcionando num circuito eletrônico. Memória flash semelhantes às EEPROMs são mais rápidas e de menor custo. 13 Tipos de Memória Somente leitura Inicialização do Computador Ao ligar o computador, o primeiro software que você vê a ser lido é o do BIOS. Durante a seqüência de inicialização (boot), o BIOS faz uma grande quantidade de operações para deixar o computador pronto a ser usado. Depois de verificar a configuração na CMOS e carregar os manipuladores de interrupção, o BIOS determina se a placa gráfica está operacional. Inicialização do Computador Em seguida, o BIOS verifica se trata de uma primeira inicialização(cold boot) ou de uma reinicialização (reboot). Esta verifica as portas PS/2 ou portas USB à procura de um teclado ou (mouse). Procura igualmente por um barramento PCI (Peripheral Component Interconnect) e, caso encontre algum, verifica todas as placas PCI instaladas. Se o BIOS encontrar algum erro durante o início (POST), haverá uma notificação ao utilizador em forma de bipes e mensagens. Definição S.O. Qualquer pessoa que teve algum contato com um sistema de computação sabe que o mesmo consiste em dois componentes principais: o hardware (que engloba toda a parte fisicamente montada, em geral em circuitos eletrônicos) e o software (que compreende toda a programação para levar o hardware a executar o que foi determinado pelo usuário). É óbvio que a falta de qualquer um dos componentes acima acarreta a inutilidade do outro, bem como a ineficiência de um tem implicações sérias na utilização do outro. Definição S.O. Organização do Hardware e Software em camadas Definição S.O. Na parte de hardware, a linguagem de máquina é o que o usuário "enxerga" do processador, isto é , o seu único modo de operar com o processador é através da linguagem de máquina. Ao chegar no processador uma instrução de máquina, a microprogramação é a responsável pela interpretação e controle da sua execução, através da ativação dos dispositivos físicos. Em alguns processadores pequenos a interpretação e controle de execução é também realizada por meio de dispositivos, deixando portanto de existir a camada de microprogramação. Definição S.O. Na parte de Software, o objetivo final são os programas aplicativos. Para possibilitar o desenvolvimento de programas aplicativos existem programas como compiladores, editores de texto, depuradores, entre outros. Estes programas não deixam de ser aplicativos, apenas são voltados ao programador e não ao usuário final. Para permitir a utilização eficiente dos recursos de hardware, bem como fornecer facilidades extras ao usuário existe o sistema operacional. Definição S.O. Pode-se dividir as funções do S.O. em duas categorias: a definição de uma máquina virtual e o gerenciamento de recursos. S.O. Como Máquina Virtual Como formador de uma máquina virtual, a função do S.O. é apresentar ao usuário uma máquina com as seguintes características: 1- Facilidade de operação: isto é , o S.O. deve fornecer uma interface entre o usuário e o hardware que apresenta maior facilidade de programação de a presente originalmente no hardware. S.O. Como Máquina Virtual Uma máquina virtual (Virtual Machine – VM) pode ser , definida como “uma duplicata eficiente e isolada de uma máquina real”. Como formador de uma máquina virtual, a função do S.O. é apresentar ao usuário uma máquina com as seguintes características: S.O. Como Máquina Virtual Facilidade de operação: isto é , o S.O. deve fornecer uma interface entre o usuário e o hardware que apresenta maior facilidade de programação e presente originalmente no hardware. Extensão das capacidades da máquina: o S.O. pode fornecer também algumas capacidades não presentes no computador original, como, por exemplo, múltiplos usuários e sistemas de proteção de acesso. S.O. Como Gerenciador de Recursos Como um gerenciador de recursos, a função do S.O. é controlar (ou gerenciar) a utilização de todos os recursos fornecidos pelo hardware e a sua distribuição entre os diversos programas que competem por ele de forma a garantir: • a execução correta dos diversos programas • alta eficiência na utilização dos recursos Lista de Sistema Operacionais Windows (16 bits) » Windows 1.x » Windows 2.X » Windows 3.x Windows (16 bits/32 bits) » Windows 95 » Windows 98 » Windows 98 SE » Windows ME Windows (32 bits) » Windows NT ReactOS Windows NT 3.1 Windows NT 3.5 Windows NT 4 Windows 2000 Windows Server 2003 Windows (32/64 bits)» Windows XP Home Edition Professional Edition Tablet PC Edition Media Center Edition Embedded Edition Starter Edition 64-bit Edition » Windows Vista Enterprise Starter Home Basic Home Premium Business Ultimate » Windows Server 2008 » Windows 7 Starter Home Basic Home Premium Professional Enterprise Ultimate » Windows 8 Developer preview Pro Windows Lista de Sistema Operacionais Apple II » Apple DOS » ProDOS GS/OS Apple III » SOS (Sophisticated Operating System) Lisa OS Macintosh ; abreviação: Mac » Mac OS » Unix-like A/UX MkLinux Mac OS X • Darwin • Mac OS X v10.0 (Mac OS X 10.0 "Cheetah") • Mac OS X v10.1 (Mac OS X 10.1 "Puma") • Mac OS X v10.2 (Mac OS X 10.2 "Jaguar") • Mac OS X v10.3 (Mac OS X 10.3 "Panther") • Mac OS X v10.4 (Mac OS X 10.4 "Tiger") • Mac OS X v10.5 (Mac OS X 10.5 "Leopard") • Mac OS X Server • Mac OS X v10.6 (Mac OS X 10.6 "Snow Leopard") • Mac OS X v10.7 (Mac OS X 10.7 "Lion") • Mac OS X v10.8 (Mac OS X 10.8 "Mountain Lion") Apple Inc. / Macintosh Histórico dos Sistemas Operacionais Os primeiros computadores foram implementados através de válvulas a vácuo, consistindo em salas inteiras de circuito, consumindo energia elétrica suficiente para cidades inteiras. A programação era realizada através de painéis onde as conexões realizadas representavam os 0 e 1 dos códigos binários da linguagem de máquina. Válvulas e Painéis de Conexão (1945-1955) Histórico dos Sistemas Operacionais Não existia o conceito de sistema operacional, sendo que cada usuário introduzia o seu programa por painéis e aguardava os resultados. A probabilidade de falha do sistema durante a execução de algum programa era altíssima, devido à baixa confiabilidade das válvulas a vácuo. Válvulas e Painéis de Conexão (1945-1955) Histórico dos Sistemas Operacionais A introdução dos transístores, com a consequente redução de tamanho e consumo e o aumento da confiabilidade permitiu o desenvolvimento dos primeiros sistemas realmente utilizáveis fora dos círculos acadêmicos e governamentais, o que garantiu a comercialidade dos mesmos. Transístores e Sistemas de Lote (batch) (1955-1965) Histórico dos Sistemas Operacionais Começa a surgir nesta época a distinção entre projetistas, construtores, operadores, programadores e pessoal da manutenção. Entretanto, os computadores ainda eram extremamente grandes e caros, devendo ser acondicionados em grandes salas com ar condicionado e operados por pessoal profissional. Seu uso era portanto restrito à entidades governamentais, grandes corporações e universidades. Transístores e Sistemas de Lote (batch) (1955-1965) Histórico dos Sistemas Operacionais O processo de execução de uma tarefa (job) era, resumidamente: i) perfuração de um conjunto de cartões com o programa a ser executado; ii) o operador pega os cartões e os coloca na leitura. Se o compilador FORTRAN for necessário, ele é colocado (também como um conjunto de cartões) na leitora; iii)o resultado sai na impressora e é levado pelo operador para um local onde o usuário o recolhe. Transístores e Sistemas de Lote (batch) (1955-1965) Histórico dos Sistemas Operacionais Com a introdução de circuitos integrados, houve uma grande redução no tamanho e custo dos sistemas, bem com um aumento em sua complexidade e generalidade. Isto permitiu o desenvolvimento de dispositivos de entrada e saída inteligentes, de forma que os próprios se responsabilizam pelo controle da transferência de dados entre eles e a memória principal. Circuitos Integrados e Multiprogramação (1965-1980) Histórico dos Sistemas Operacionais Outro desenvolvimento importante foi a introdução dos discos, que permitem um acesso aleatório à informação contida nos mesmos, diferentemente das fitas magnéticas, que somente permitem um acesso aos dados na ordem em que os mesmos estão gravados. Circuitos Integrados e Multiprogramação (1965-1980) Histórico dos Sistemas Operacionais Simultaneamente com a utilização de circuitos integrados, surgiu o conceito de multiprogramação. Multiprogramação: corresponde a diversos programas distintos executando em um mesmo processador. Multiprocessamento: corresponde a diversos processadores, dentro de um mesmo sistema de computação, executando programas diversos ou cooperando na execução de um mesmo programa. Circuitos Integrados e Multiprogramação (1965-1980) Histórico dos Sistemas Operacionais Com a integração em larga escala e o surgimento dos microcomputadores, surge também o conceito de "user- friendly" para S.O., que corresponde ao desenvolvimento de sistemas operacionais para serem utilizados por pessoas sem nenhum conhecimento de computação e que, provavelmente, não têm nenhum interesse em vir a conhecer algo. Computadores Pessoais e Redes (1980 - 1990) Introdução Processos No método tradicional de S.O., considera-se todo o software como organizado em um número de processos sequenciais ou, mais simplesmente, processos. Define-se um processo como um programa em execução, sendo que para sua especificação completa, deve-se incluir tanto o programa propriamente dito como os valores de variáveis, registradores, contador de programa (Program Counter, PC), e outros dados necessários à definição completa de seu estado. Introdução Processos Cada processo trabalha como se possuísse para si uma UCP (unidade central de processamento, o processador principal do computador) própria, chamada UCP virtual. Na realidade, na grande maioria dos casos uma única UCP é compartilhada entre todos os processos. Isto é , existe apenas uma UCP real, mas tantas UCP virtuais quantos forem os processos. Alguns sistemas de multiprocessamento apresentam diversas UCP reais, entretanto mesmo nestes casos ocorre a necessidade de compartilhamento de várias ou todas UCP pelos diversos processos. Introdução Processos Podemos exemplificar o processo de chaveamento entre um programa e um processo. Veja o Exemplo a seguir. 39 Exercício Descreva com suas palavras o que são os Sistemas Operacionais e um pouco de sua história.
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