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O ex-vice-presidente americano e ganhador do prêmio Nobel da Paz, Al Gore, afirmou em palestra no Brasil que exemplos do agro nacional como o etanol e o plantio direto são caminhos para reduzir o aquecimento global. Ao falar para o público do Global Agribusiness Forum na quarta-feira (26-09), em São Paulo, Gore fez uma crítica indireta ao governo brasileiro, que estaria “subsidiando a queima de petróleo” ao manter o preço interno da gasolina abaixo do valor internacional.
Considerado até alarmista por alguns, Gore é um dos líderes da sensibilização da sociedade mundial para os riscos do aquecimento global. O documentário Uma Verdade Incoveniente (2006), que acompanhou sua saga de palestras sobre o tema, venceu dois Oscars – Melhor documentário e melhor canção original.
Além de apresentar dados e imagens que comprovariam as manifestações e danos atuais do aquecimento global, Gore ressaltou que a agricultura tem um grande papel na redução do fenômeno. “Três quartos do estoque de carbono do mundo está na faixa superficial do solo, por isso o plantio direto pode ajudar muito [a reduzir as emissões de carbono]”, afirmou ele, reconhecendo que a prática é bastante difundida no Brasil. O País é o líder no uso do plantio direto no mundo, prática que dispensa a aragem do solo e deixa os resíduos da colheita no solo, evitando a emissão do carbono e a perda de água da terra.
“Nós sabemos que precisamos mudar e temos as soluções ao alcance das mãos, como as novas práticas agrícolas e a energia renovável”, completou Gore. Ele lembrou que o Brasil “liderou o ganho de escala de um combustível alternativo ao petróleo” e disse que o clima também tem um papel nas dificuldades que estão ocorrendo no setor de cana-de-açúcar brasileiro. “Tivemos a seca quebrando a safra e a chuva dificultando a colheita nos últimos anos”, disse. Segundo ele, uma das características do aquecimento global é o maior espaçamento entre os períodos chuvosos, gerando grandes secas e grandes inundações alternadamente.
Apesar disso, Gore reconheceu que a estagnação da produção brasileira de etanol não se deve apenas à questão climática, e destacou que o rendimento da cana brasileira é até três vezes maior do que nos Estados Unidos. Questionado pelo ex-ministro do Meio Ambiente e professor da Universidade de São Paulo José Goldemberg sobre a política de preços da gasolina no Brasil, Gore classificou a manutenção artificial do combustível a preços abaixo do mercado internacional como um “subsídio à queima de petróleo”.
Em palestra no mesmo evento, o ex-ministro da Agricultura e da Fazenda Antonio Delfim Netto afirmou que não há outra forma de tornar a taxa de retorno do etanol atrativa para novos investimentos que não o aumento do preço da gasolina. O governo reluta em reajustar o combustível ao preço de importação como estratégia para evitar uma pressão inflacionária, o que foi questionado por Delfim. “Estou convencido de que é muito mais mito do que fato que o aumento geraria inflação, porque a alta se dissiparia pela cadeia de forma muito mais amena do que no passado”, avaliou o ex-ministro e ex-deputado federal.
Adaptação da agricultura
Além de citar a necessidade de o agro adotar as práticas que emitem menos gases do efeito estufa, Gore alertou que o setor está extremamente vulnerável aos efeitos do aquecimento, um evento sem precedentes na história da humanidade. “Desde o início da agricultura e das primeiras cidades, nunca conhecemos um padrão climático diferente, mas agora ele está mudando porque estamos tirando da terra uma energia enviada pelo Sol eras atrás”, disse ele, em referência à exploração e queima de petróleo e derivados.
Goldemberg considera que “estamos fazendo a primeira experiência científica planetária e em tempo real de que se tem notícia”, em referência à emissão de energia (carbono) na atmosfera. “Todos os dias, é jogada na atmosfera uma energia extra tirada do fundo da terra que equivale a 400 mil bombas atômicas”, citou Gore.
Como indicadores das mudanças climáticas, o político americano comentou que os 10 anos mais quentes desde que os registros começaram a ser feitos, na década de 1880, foram registrados nos últimos 14 anos. “Estamos há 330 meses com temperaturas superiores à média do século 20, e as chances de ocorrer temperaturas acima da média hoje são o dobro das chances de termos temperaturas na média ou abaixo dela”.
Essas mudanças afetam a agropecuária e também pressionam os preços dos alimentos, como está ocorrendo agora, por conta da seca nos Estados Unidos. Nesse sentido, Gore ressaltou a importância específica de seu país e do Brasil. “O que Brasil e Estados Unidos fazem em agricultura têm grande impacto no resto da humanidade. Basicamente, são as Américas do Norte e do Sul que produzem superávit de alimentos para o resto do mundo.”
Por serem as principais potências agrícolas do mundo, a vulnerabilidade desses dois países às mudanças climáticas é especialmente preocupante para todo o mundo. “No ritmo atual, 35% do sul das Grandes Planícies nos Estados Unidos não terão água para irrigação em 30 anos”, alerta. 
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		Etanol : Etanol exportado pelo Brasil sobe 159,7% em setembro
	
	Fonte: www.revistagloborural.globo.com
Vendas atingiram 452,7 milhões de litros no período, número 43,12% maior do que o registrado no mês anterior.
O volume de etanol exportado pelo Brasil em setembro de 2012 subiu 159,72% em relação ao exportado em setembro de 2011, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) nesta segunda-feira (1/10). Segundo os números informados, na comparação com agosto, o crescimento foi de 43,12%. 
No último mês, as exportações atingiram 452,7 milhões de litros ante 316,3 milhões de litros em agosto e 174,3 milhões de litros em setembro de 2011. A receita obtida com as vendas ficou em US$ 331,2 milhões em setembro de 2012, alta de 125,76% em relação a setembro de 2011 e alta de 47,8% ante agosto de 2012. 
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		Etanol : Uso de etanol em carros híbridos oferece economia no consumo e baixa poluição 
	
	Fonte: www.e-usinas.com.br
O uso do etanol em carros híbridos, que combinam a eficiência de propulsão dos motores elétricos com a elevada autonomia dos motores de combustão, é um aprimoramento que leva a significativos ganhos ambientais, especialmente a redução das emissões de gases causadores do efeito estufa. Para comprovar esta tese, o consultor de Emissões e Tecnologia da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Alfred Szwarc, cita como exemplo o projeto desenvolvido pela empresa de engenharia automotiva Kor Ecologic, no Canadá, que em setembro de 2011 lançou o Urbee, um protótipo exclusivamente movido a energia renovável capaz de rodar até 85 quilômetros com um litro de etanol. 
“O Urbee simboliza o conceito ideal de carros híbridos, porque une duas formas de energia limpa e renovável de forma eficiente" avalia Szwarc. O especialista da UNICA acredita que a iniciativa canadense poderia ser inspiradora para soluções tecnológicas semelhantes no Brasil, mas com o diferencial de se usar a tecnologia flex no motor à combustão. 
“Por se tratar de um País que se destacou na fabricação de carros multicombustíveis e que consolidou o uso do etanol nas bombas, acredito que o mercado brasileiro tem um grande potencial para a comercialização e até produção de veículos híbridos com motores flex,” acrescenta o consultor da UNICA, ponderando a necessidade de se fazerem pesquisas e investimentos que viabilizem o produto. 
Urbee 
Além de inovar com um sistema de propulsão elétrica e um motor exclusivamente movido a etanol, que consome até oito vezes menos energia do que um carro comum, o protótipo canadense também impressiona pelo seu desenho futurista: são três rodas e dois assentos. Com velocidade final de até 70 km/h, e proporcionando metadeda resistência do ar e peso de um Toyota Prius, primeiro híbrido fabricado em série e com bons resultados no mercado, o Urbee pode ser carregado em uma tomada, tecnologia conhecida como “plug-in”, ou a partir de fonte solar e eólica. 
Embora o modelo ainda não seja encontrado em concessionárias de automóveis no Canadá, a companhia Kor Ecologic, sediada na cidade de Winnipeg, quer viabilizar um segundo protótipo, cujo custo de desenvolvimento será de pelo menos US$ 1 milhão. O Urbee original demandou US$ 750 mil em investimentos privados. A empresa responsável pelo projeto estima que o preços do Urbee para o consumidor deve variar entre US$ 10 mil (cerca de R$ 17 mil) e US$ 50 mil (cerca de R$ 85 mil). 
Futuro 
Um dos principais desafios da indústria automobilística mundial tem sido popularizar a produção e a utilização de automóveis elétricos. E um dos maiores entraves para isso tem sido os altos custos para o desenvolvimento desses veículos, de tecnologia mais complexa. Carros híbridos requerem dois sistemas de propulsão, característica que tem impacto direto sobre o custo de fabricação e manutenção desses veículos. 
O primeiro modelo bem sucedido comercialmente a combinar motor elétrico e a combustão foi o Toyota Prius, lançado pela montadora japonesa em 1997. No Brasil, os automóveis híbridos começaram a chegar em 2010. Por serem poucos modelos e, em geral, pertencentes à categoria luxo, os híbridos não são amplamente acessíveis para o consumidor brasileiro. Modelos disponíveis no país incluem o Mercedes-Benz S 400 Hybrid, que custa R$ 430 mil, o Ford Fusion Hybrid, com preço de R$ 150 mil e o BMW Série 7, na faixa dos R$ 650 mil. 
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		Etanol : Preço do etanol tem redução em postos de Itapetininga, SPPreço do etanol tem redução em postos de Itapetininga, SP
	
	Fonte: www.g1.globo.com
Concorrência entre comerciantes tem contribuído para valores menores.
Segundo a ANP, redução é registrada em 12 estados e no Distrito Federal.
Nos postos de combustíveis de Itapetininga (SP), o preço do etanol sofreu redução de preço. Nas bombas, o litro pode ser encontrado por até R$ 1,35 contra R$ 2,25 da gasolina. O combustível mais barato tem agradado os donos de carros bicombustível.
De acordo com dados divulgados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP), o preço do etanol hidratado nos postos brasileiros caíram em 12 estados e no Distrito Federal, mas subiram em outros 14. Em São Paulo, o maior consumidor do produto, nas últimas semanas, os preços registraram um aumento de quase 1%. O valor médio é de R$ 1, 78 por litro.
Segundo o diretor regional do Sincopetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo), José de Mello Leonel Neto, o preço em todo o estado não teve mudanças bruscas, situação diferente da encontrada em Itapetininga. De acordo com o Sincopetro, a queda é maior devido à concorrência entre os proprietários. “É uma situação atípica devido à concorrentes que estão fazendo esse movimento totalmente diferente do esperado”, afirma.
Com o preço menor, a procura pelo biocombustível aumentou. Segundo o sindicato, há casos em que as vendas já ultrapassaram 50% em relação à gasolina.
O cálculo
Para saber qual combustível está mais viável o motorista precisa dividir o preço do etanol pelo da gasolina. Se o resultado for um número acima de 0,70, compensa abastecer com gasolina. Agora, se for até 70%, vale a pena o etanol.
Exemplo: No caso onde os valores dos combustíveis serem R$ 1,35 para etanol, e R$ 2,25 para gasolina - preços encontrados em Itapetininga -, a divisão terá o resultado de 0,60. Isso, segundo os especialistas, indica que o consumidor terá mais economia se abastecer com etanol. Se o resultado fosse superior a 70, o combustível escolhido deveria ser a gasolina.
Mas além deste cálculo, o motorista deve levar em conta um outro fator: quanto o carro percorre com um litro de cada combustível. O diretor do Sincopetro explica que se o carro fizer 10 quilômetros por litro de gasolina e fizer cinco quilômetros por litro de álcool, a gasolina deverá ser a escolhida, pelo rendimento. “Tem que fazer a conta observando a quilometragem e ver qual rende mais”, destaca.
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		Etanol : Produção de etanol nos EUA cai ao menor nível em 2 meses
	
	Fonte:www.br.reuters.com
A produção de etanol nos EUA caiu cerca de 3 por cento na última semana para o menor patamar em dois meses, enquanto os estoques também caíram, de acordo com dados divulgados pelo governo nesta quarta-feira.
A produção norte-americana de etanol caiu para 809 mil barris por dias (bpd) na semana encerrada em 21 de setembro, redução de 25 mil bpd ante a semana anterior, disse a Administração de Informação de Energia. A última vez que a produção havia sido tão baixa havia sido na semana encerrada em 27 de julho.
Os estoques caíram para 19,26 milhões de barris, redução de 66 mil barris na semana, mostraram os dados.
As reservas de etanol nos EUA estão bastante acima dos 17,4 milhões de barris mantidos no mesmo momento do ano passado, enquanto a produção está 4 por cento abaixo do ano anterior.

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