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Sistema de Ensino Presencial Conectado
pedagogia
ALESSANDRA NEGRELLI DE SOUSA BRETAS
AUREA SILVA DA MATA OLIVEIRA
 CRISLEN DAS DORES GONÇALVES
DANIELLE JÚLIA FELIX
 LUCIONE APARECIDA GANDRA DRUMD NASCIMENTO.
“HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E ÍNDIGENA”.
 
Itabira
2017
ALESSANDRA NEGRELLI DE SOUSA BRETAS
AUREA SILVA DA MATA OLIVEIRA
 CRISLEN DAS DORES GONÇALVES
DANIELLE JÚLIA FELIX
 LUCIONE APARECIDA GANDRA DRUMD NASCIMENTO.
“HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E ÍNDIGENA”.
Trabalho de Pedagogia apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Ensino de História e Geografia, Ensino de Matemática, Ensino de Língua Portuguesa, Educação Física Escola e Psicomotricidade, Seminário Interdisciplinar VII Tópicos Especiais I, Estágio Curricular Obrigatório II: Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
Orientadores: Lílian Gavioli de Jesus, Andressa Aparecida Lopes, Vilze Vidotte Costa, Patricia Alzira Proscêncio, Eloise Werle de Almeida, Natalia Germano Gejão Diaz.
Itabira
2017
SUMÁRIO
1. Introdução	3
2. Situações de Aprendizagem Interdisciplinares..................................................4 a 6
3. Referencial teórico ............................................................................................7 e 8
4. Conclusão ................................................................................................................9
5. Referências ...........................................................................................................10 
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho é a aplicação do estudo da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, que é obrigatório nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, conforme a lei nº11.645 de 10 de março de 2008 e de suas contribuições na sociedade brasileira.
Assim sendo, as razões que respaldaram nossa equipe para a escolha das disciplinas de História, Artes e Língua Portuguesa, foi realmente possibilitar o reconhecimento das etnias africanas e indígenas que influenciaram na formação do povo brasileiro, compreender que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos étnicos-raciais distintos, compreender a intervenção dessas culturas na formação da própria cultura brasileira.
Nesse sentido, o objetivo é propor a reconstrução da reflexão sobre a identidade entre culturas diferentes, pautadas no respeito e valorização do ser humano. Possibilitar aos educandos o conhecimento, tendo participação social e consciência da mesma. Desenvolver ações educativas para o combate ao racismo, preconceito e às discriminações.
Situações de aprendizagem interdisciplinares.
 Identificação da Escola: Escola Coronel José Gomes de Araújo
 Disciplinas: História, Artes e Língua Portuguesa
 Período de Realização: Novembro
 Turma: Sobre o Tema acima mencionado, elaboramos algumas atividades direcionadas à Turma do 4º Ano do Ensino Fundamental.
 Professores: Alessandra, Áurea, Crislen, Danielle e Lucione.
 Tema: História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.
 Objetivo Geral: Promover ações de resgate a história e a cultura dos povos africanos e indígenas, buscando fazer uma contextualização entre realidade nacional e realidade local.
 Objetivos Específicos: 
 -Permitir que os alunos tenham um maior contato com a história de suas raízes.
 -Combater o preconceito relacionado à raça negra e indígena.
 -Promover através da conscientização uma convivência harmônica entre as diferenças existentes na escola.
 -Promover a cidadania e a questão da igualdade entre os povos.
 Conteúdos: Leitura e interpretação de texto informativo, Produção Textual e Palestras.
 Cronograma de Atividades: 
	 2ª feira: Obra Literária “ História de Lá e Daqui”.
	3ª feira: Pesquisa sobre os Quilombos.
	4ª feira: Pesquisa sobre Capoeira, Danças...
	5ª feira: Vídeo: Vista Minha Pele, Produção de Texto.
	6ª feira: Texto sobre o Descobrimento do Brasil.
	2ª feira: Texto Informativo, Pesquisa e escolha de Peça de Teatro.
	3ª feira: Texto Informativo e Pesquisa.
	4ª feira: Lenda da Vitória Régia.
	5ª feira: Pinturas em Vasos.
	6ª feira: Palestra sobre Diversidade Cultural e Discriminação, e Teatro: “Vista Minha Cor, Sinta Minha Dor.”
Percurso Metodológico: É de suma importância uma prática interdisciplinar para renovar o ensino brasileiro, com metodologias diferenciadas que vão de encontro a reflexão do educando, proporcionando assim um ensino significativo e efetivo.
Nesse sentido, desenvolveremos planos de aulas interdisciplinares, renovando e inovando a educação/ensino.
Trabalhando a disciplina de História, solicitamos aos alunos que fizessem uma pesquisa sobre a vida dos índios, sobre os Quilombos, As Lendas existentes em nossa história (citamos a Lenda da Vitória Régia), lembramos que dentro desses tópicos a serem pesquisados levantamos a alimentação, os costumes, as danças, religião, etc...
A proposta é fazer com que os alunos reflitam e percebam sobre os costumes indígenas e africanos e que muitos alimentos que consumimos fazem parte dessas culturas , por exemplo a mandioca (aipim), o pão de queijo, biscoito de polvilho (que vem da mandioca), etc... Toda essa relação está presente na nossa vida, no nosso cotidiano. Em seguida trabalhamos a leitura do texto: “Cultura Indígena, origem e os índios atualmente”, debatemos sobre os pontos importantes, tipo como foi a chegada deles no Brasil, os costumes, a caça, organização, agricultura, religião, língua, música, artesanato, educação. Pra finalizar, fizemos algumas atividades trabalhando o texto e a pesquisa.
No decorrer das nossas atividades, trabalhamos o texto “Cultura Africana”, após a leitura fizemos um debate levantando alguns pontos importantes do texto, tais como: tradições, costumes, religiões, etc... Os alunos foram ao laboratório de informática, onde pesquisaram sobre as mulheres africanas e sobre as artes desenvolvidas por eles para que realizassem uma atividade de artes em sala de aula de representação da mulher africana, nessa atividade eles elaboraram molduras com cartolina, giz de cera folha A4, para uma exposição futura. E como tarefa de casa deveriam representar as pinturas africanas e/ou indígenas, feitas nos vasos de barro.
Nas atividades voltadas para língua portuguesa, proporcionamos aos alunos assistirem um vídeo “ Vista a Minha Pele”. O vídeo trata-se de uma Paródia brasileira que servirá como base para um debate sobre o racismo, o preconceito e a discriminação racial no Brasil. Levantamos várias questões acerca desse tema uma vez que ele levanta a incógnita de que dentre tantas lutas e vitórias, porque o negro, o índio e os afrodescentes ainda sofrem com a desigualdade e com a cruel diferença imposta pela História do país?
Convidamos um Especialista da área para falar sobre a Diversidade Cultural e Discriminação, com a presença de toda Comunidade Escolar. Após essa palestra, os aluno apresentaram os vasos pintados que trouxeram de casa. O ápice das atividades foi uma peça teatral representada pelos alunos, “ Vista minha Cor, Sinta Minha Dor”.
Recursos: Computadores com acesso a internet, Vídeos, Textos Explicativos, Giz de Cera, Papel A4, Tinta Guache, Cartolina, Dvd, Tesoura.
Avaliação: Será uma avaliação contínua, levando em consideração os processos vivenciados pelos alunos, estandoaliada ao compromisso de modificar direções e estratégias, contribuindo assim, na busca de alternativas para superar as dificuldades encontradas.
Bibliografia: http://cinemahistoriaeducacao.wordpress.com/cinema-e-historia-da-africa/vista-minha-pele/
http://profcarlosferreira22.blogspot.com.br/2013/04/peca-teatral-vista-minha-cor-sinta.html
http://basilescola.uol.com.br/cultura/cultura-indigena-html
https://pt.wikipedia.org/wiki/cultura 
3. Referencial teórico.
Atualmente, muito se debate acerca das práticas pedagógicas no sentido de renovação. Faz-se necessárias novas metodologias para possibilitar novas formas de conhecimento e relação entre eles. Nesse sentido, um trabalho interdisciplinar é indispensável, pois garante maior interação entre os educandos, deles com os professores, além de propor possibilidades diferentes de olhar um mesmo fato, ou seja, os alunos poderão dar significado compreender de forma efetiva.
“A interdisciplinaridade caracteriza-se por ser uma atitude de busca, de inclusão, de acordo e de sintonia diante do conhecimento,” Fazenda (2008) e nesse sentido, podermos desenvolver os conteúdos e esta relação, é de suma importância.
Desenvolvemos planos de ação sobre o estudo da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, relacionadas ao ensino dos conteúdos de História, Artes e Língua Portuguesa, sempre ressaltando a importância das contribuições dos negros e indígenas para a nossa sociedade. 
Possibilitando o reconhecimento dessas etnias que influenciaram a formação do povo brasileiro, identificando diferenças culturais, mas principalmente, compreendendo e respeitando as diferenças.
Vale ressaltar que, de acordo com discussões que surgiram no nosso grupo, quando estávamos desenvolvendo nosso trabalho, chegamos à conclusão que a Inserção destes conteúdos é um grande desafio, pois esta é uma maior preocupação por parte dos professores do que das próprias Instituições de Ensino. Que os livros pedagógicos também não colaboram, e que o Governo deveria proporcionar maior orientação e capacitação para os professores.
A falta de prontidão para as atividades escolares foi classificada como inerente das classes populares e, conseqüentemente serviu como agente “rotulador” dos seus como desprovidos de cultura ou, como denominam Silva e Mello (2007, p. 2), portadores de “deficiência ou déficit cultural” e objetos de estudo da “tese da diferença cultural”. 
Mas, frente a tal situação, qual a melhor opção para a tomada de decisão em se tratando de uma realidade historicamente construída e que tem sido protelada a cada dia letivo em nossas escolas?
Mesmo os mais pessimistas, quando pensam em uma mudança nas relações inter-raciais, numa cultura de respeito à alteridade, não mais vêem a escola como Aparelho Ideológico de domínio de massa, mas sim como um meio de transformação das relações sociais, com mais justiça e tolerância ao outro.
4 CONCLUSÃO.
O que foi possível perceber durante todo o trabalho, é que ainda é complexo para muitos educadores mudar ou mesmo questionar sua conduta, no tocante a forma de tratar assuntos relacionados aos negros, afrodescendentes e indígenas em sala de aula.
 Muitas vezes o eufemismo, herdado da democracia racial, se traduz no cotidiano plural para a tomada de decisão frente aos caminhos a se assumir, já que não deve haver nenhum tipo de protecionismo ou exclusão nas práticas educativas. 
A igualdade almejada é obra de um trabalho sistemático, o qual preconiza uma formação ética e política sólida por parte do educador. De certa maneira, esta será uma das formas de se preparar, tanto docentes quanto alunos, para os conteúdos referentes à emudecida História afro-brasileira e indígena. Diante do exposto, podemos inferir que a ação do educador compromissado em levar a cultura e a história ao cotidiano escolar é fundamental no rompimento com práticas não expressivas, bem como para o avanço qualitativo das relações raciais no âmbito educacional.
“Somos todos iguais, temos os mesmos direitos, os mesmos deveres, todos temos alegrias, tristezas, fome, sede, cansaço, energias, sentimentos, amor, dor, paixão, saudades, enfim, somos todos cidadãos em busca da felicidade, por isso devemos respeitar e amar uns aos outros sem distinção!”
REFERÊNCIAS
https://seer.ufs.br/index.php/forumidentidades/article/viewFile/4260/3538
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaColecaoAula.html?id=626
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/importancia-da-interdisciplinaridade-no-processo-de-aprendizagem/49573
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm
https://moodle.ufsc.br/pluginfile.php/849135/mod_resource/content/1/ALVES%2C%20Roberta.%20Tese%20final%20de%20gradua%C3%A7%C3%A3o.pdf

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