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CURSO DE PEDAGOGIA – 2º SEMESTRE Disciplina: Libras Itaquaquecetuba 2017 Surdez/Libras A surdez é uma deficiência? Justifique. Surdez não é uma deficiência,assim como dia no decerto 5.626 que é regulamentado a lei n° 10436, de 24 de abril de 2002, somente é considerada deficiência auditiva perda bilateral, parcial, ou total, de quarenta e uma decibéis (DB) ou mais, aferida por audiogramas nas freqüências de 500HZ, 1.000HZ, 2.000HZ. Existem 2 pontos de vista: no ponto de vista clínico-patológica e a visão socioantropológica: Na visão clínico-patológica buscam a “cura”, pois consideram uma anormalidade que precisa ser tratada, acreditam na reversão do quadro ou na melhoria com a intervenção cirúrgica do implantes cocleares ou aparelhos auditivos. Existem várias comunidades de surdos, que não aceitam essa visão de surdos como deficientes. No ponto de vista socioantropológico: a concepção do surdo como ser humano reconhece que não precisa ser testada periodicamente para que consiga a “cura” mas que eles possuem sua língua natural reconhecida por lei n° 10.436,de 24 de abril de 2002 que possui traços característicos de sua língua e que constitui uma comunidade minoritária. Como denominar a pessoa com a falta de audição? Surdo, surdo-mudo ou deficiente auditiva? As pessoas surda (em geral) não são mudas pois o aparelho fonador é preservado, a diferença é que elas usam outra linguagem no processo comunicativo, neste caso, visual-espacial (LIBRAS). O termo surdo tem sido usado quando a pessoa tem uma perda profunda, detectada por exames como audiometria. Quando a perda é leve ou moderada ainda persiste o termo deficiente auditivo. Já na comunidade surda o surdo é aquele usuário de LIBRAS e é pertencente a tal. Portanto, jamais deve se referir como surdo-mudo. Segundo o decreto n°5.626,22 de dezembro de 2005: Art.2° para fins deste decreto considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura língua principalmente pelo uso da língua Brasileira de Sinais – Libras. Parágrafo único considera-se deficiente auditiva a perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (DB) ou mais, aferida por audiogramas nas freqüências de 500hz, 1.000Hz e 3.000Hz. 3. Por que a Libras foi inserida na grade curricular das Universidades? Por causa do Decreto 5.626, que determina que: Art. 3o A LIBRAS deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. § 1o Todos os cursos de licenciatura, nas diferentes áreas do conhecimento, o curso normal de nível médio, o curso normal superior, o curso de Pedagogia e o curso de Educação Especial são considerados cursos de formação de professores e profissionais da educação para o exercício do magistério. § 2o A LIBRAS constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais cursos de educação superior e na educação profissional, a partir de um ano da publicação deste Decreto. (BRASIL, 2005). 4.Você conhece a Lei que regulamenta à Libras? Sim, a lei 10.436/2002 que reconhece a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) como segundas língua oficial do Brasil. O Decreto de Lei 5.626/2005 que regulamenta a Lei supracitada e dá outras providências. E a Lei 12.319/2010, que regulamenta profissão do TILS (Tradutor e Intérprete de Língua de Sinais) 5. Acham importante aprender Libras? Justifique. Sim, a libras é uma língua essencial para qualquer pessoa, principalmente para promover a inclusão, pois com tantas leis que regulamentam a língua de sinais para uma vida mais sociável, ela deve ser tratada como algo essencial para a convivência com os surdos. Ela é necessária para transformar uma sociedade que veja o surdo como uma pessoa completa, sem limites de aprendizado e de competências. 6. Libras: Língua ou língua ou linguagem? Justifique. De acordo com a lei 10.436, de 24 de abril de 2002, Art.1 É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais- Libras e outros recursos de expressão a ela associados. Parágrafo único. Entende-se como língua Brasileira de Sinais- Libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema lingüístico de natureza visual-motora,com estrutura gramatical própria, constituem um sistema lingüístico de transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidade de pessoas surdas do Brasil. É uma língua porque ela possui estrutura gramatical própria, identificada nos níveis linguísticos: fonológico, morfológico, sintático e semântico. 7. A Libras é universal? Não, o próprio nome refere-se a língua brasileira de sinais, então essa cabe somente ao Brasil, e cada país possui sua língua de acordo com sua cultura e influencias. 8. Todas as pessoas com perda auditiva fazem leitura labial? Comunicam-se por meio da Libras? Não, nem todas as pessoas com perda auditiva fazem leitura labial, pois esse nível de conhecimento varia de pessoa para pessoa, não é uma habilidade natural. E também não são todas que se comunicam por meio de libras, geralmente aquele que foi diagnosticado cedo recebe a língua de sinais de imediato, os deficientes buscam a tentativa dos aparelhos ou implantes para conseguir a comunicação como ouvintes. 9. Crianças com perda auditiva devem estudar em escolas especiais ou escolas regulares? Justifique. Segundo o decreto n°5.626 de dezembro de 2005, capitulo VI, art. 22. As instituições federais de ensino responsáveis pela educação básica devem garantir a inclusão de alunos surdos com deficiência auditiva, por meio da organização de: I – escolas e classes de educação bilíngüe, abertas a alunos surdos e ouvintes, com professores bilíngües, na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental; Se estudarem em escolas para surdos bilíngües, elas vão ter a primeira língua Libras a segunda portuguesa, assim a criança poderá se desenvolver nos dois aspectos que são importantes para seu desenvolvimento mas isso é escolha dos pais. 10. Como promover acessibilidade para alunos com falta de audição? Acredito-me que a inclusão já se faz dentro da própria família, os pais aprenderem a língua de sinais até mesmo para entender o que se passa como os filhos, daí conciliar um ambiente agradável na qual ele se sinta a vontade,com simples detalhes que fazem uma enorme diferença, exemplos: despertador vibratório; babá eletrônica; telefones para surdo; vídeos de desenhos com língua de sinais; jogos... Partindo para um convívio social, podem-se inserir placas; interpretes nos locais públicos; luzes como indicadores... E o decreto n°5.626, capitulo IV, no artigo 14. A educação bilíngüe para os surdos consiste em ser a primeira língua Libras e a segunda Língua portuguesa, sendo de forma escrita da língua oral, ensinada a partir de sua língua materna (LIBRAS). Referências: Decreto n° 5.626, de dezembro de 2005 Lei n° 10.436 de 24 de abril de 2002.
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