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desafio profissional-DISCIPLINAS NORTEADORAS: Planejamento e Gestão em Serviço Social; Política de Seguridade Social; Gestão do Sistema Único de Assistência Social; Instrumentos e Técnicas de Atuação Profissional e Desenvolvimento Econômico.

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Faculdade Anhanguera de Guarulhos
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
,
DESAFIO PROFISSIONAL – 4º SEMESTRE
	
DISCIPLINAS NORTEADORAS: Planejamento e Gestão em Serviço Social; Política de Seguridade Social; Gestão do Sistema Único de Assistência Social; Instrumentos e Técnicas de Atuação Profissional e Desenvolvimento Econômico.
Tutora: 
Guarulhos, São Paulo.
05/2017
AUTOR 
	
DESAFIO PROFISSIONAL – 4º SEMESTRE
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social do Centro de Educação a Distância-CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas de: Planejamento e Gestão em Serviço Social; Política de Seguridade Social; Gestão do Sistema único de Assistência Social; Instrumentos e Técnicas de atuação profissional e Desenvolvimento econômico.
 Tutora EaD: 
Guarulhos, São Paulo.
05/2017
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO.........................................................................................................4
2- MAPEAMENTO EM REDE......................................................................................5
3- PESQUISA BIBLIOGRÁFICA.................................................................................7
4- PRINCIPAIS DESAFIOS E DIFICULDADES DO TRABALHO EM REDE...........................................................................................................................8
5- CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................10
6- REFERÊNCIAS......................................................................................................11 
1- INTRODUÇÃO.
 Este trabalho tem como objetivo visualizar e apresentar o mapeamento de rede socioassistencial, identificando a rede disponível no território e também outros meios de politica pública. Sendo assim, tem a finalidade de elaborar as movimentações das ações obtendo uma posição em relação às necessidades identificadas e o estabelecimento de serviços e equipamentos necessários. Observando o numero de participantes da rede, identifica os participantes e aponta a sistematização desta, realizando assim a descrição dos encaminhamentos para a rede socioassistencial e aponta os principais desafios e as dificuldades do trabalho em rede. Sendo que a rede é de extrema importância para tornar viável a relação entre os usuários deste sistema e o corpo social em seu todo, à volta de um proposito visual, analisando desafios e impedimentos deste ofício, detectando as atuações que devem ser preservadas, desenvolvidas, revisadas, harmonizadas e ate mesmo encerradas. 
2- MAPEAMENTO EM REDE.
 O Mapeamento da Rede de Serviços Socioassistenciais é um trabalho realizado numa ação conjunta das coordenadorias que trazem informações, tornando suas coordenadas conhecidas num dado sistema de referência compondo o mapeamento dos territórios dos CRAS. No município do Estado de São Paulo, com 54 unidades, e ofertado ao usuário serviços como: Bolsa Família, Renda Mínima, Renda Cidadã e Ação Jovem. Com tudo o CRAS e o CREAS realizam encaminhamentos para os seguintes equipamentos como:
 - CENTROS DE ACOLHIDAS, com 43 centros de acolhidas, 27 centros de acolhida especiais (públicos específicos como idosos, mulheres e catadores) e 10 republicas. Além destes serviços também possui uma rede para estímulo à geração de renda e capacitação profissional. 
 - CENTRO DE DEFESA E DE CONVIVÊNCIA DA MULHER, com 15 serviços com capacidade de atendimento para 1500 mulheres. Oferecendo serviços de atendimento social, psicológico, orientação e encaminhamento jurídico à mulher em situação de violência doméstica e situação de vulnerabilidade social. 
- CENTRO DE ACOLHIDA ESPECIAL PARA MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA, Oferecer acolhimento para mulheres acompanhadas ou não de seus filhos, em situação de risco de morte ou ameaças em razão da violência doméstica e familiar, demais violências causadoras de lesão, sofrimento físico, sexual, psicológico ou dano moral. A Secretaria mantém, em parceria com ONGs, cinco abrigos sigilosos desta natureza totalizando 100 vagas.
- SERVIÇO DE ASSISTENCIA SOCIAL À FAMILIA E PROTEÇÂO SOCIAL BÀSICA NO DOMICÍLIO, O serviço desenvolve proteção social básica no domicílio junto a famílias em situação risco e de vulnerabilidade social, com idosos e pessoas com deficiência.
 - AUTONOMIA EM FOCO, realiza o acolhimento de famílias ou pessoas sozinhas em situação de rua que já possuem certo grau de independência, mas que não conseguem arcar com os custos de uma moradia, possui duas unidades com 150 vagas cada.
 - NÚCLEO DE CONVIVÊNCIA DO IDOSO, Oferece atividades socioeducativas planejadas, baseadas nas necessidades, interesses e motivações dos idosos, conduzindo na construção e reconstrução de suas histórias e vivências individuais e coletivas na família.
 - CENTRO DE REFERENCIA DA CIDADANIA DO IDOSO, realiza atendimento de modo individual e coletivo e estimula a participação social. É espaço difusor de conhecimento e intercâmbio de experiências inovadoras, objetivando fortalecer as políticas públicas e disseminar práticas qualificadas para os demais parceiros da rede de proteção ao idoso.
 - CENTRO DIA, com 16 Centros Dia para Idosos com 30 vagas em cada um os idosos podem passar o dia enquanto o filho trabalha e retornar para casa à noite. 
 - CENTRO DE ACOLHIDA ESPECIAL PARA IDOSO, São espaços de atendimento integral a idosos independentes que oferecem abrigo provisório até 300 pessoas. provisório, garantindo acolhimento digno e resgate da cidadania. São sete abrigos que atendem 700 idosos.
 - ILPIS, São 10 Instituições de Longa Permanência (ILPIs) para Idosos dependentes. 
 A democratização nas relações sociais cada vez mais exige que as informações sejam amplamente difundidas, de forma transparente, permitindo que o conhecimento fundamente as ações sociais. 
 
“A necessidade de participação e de democratização nas organizações públicas exige a gestão de informações e de conhecimento de maneira transparente, a fim de tornar efetivo o processo de tomada de decisão, evitando assim a duplicação de ações e a dispersão de informações. No social, o conhecimento deve ser o fundamento do planejar e do agir. Entender a realidade, as relações que vislumbram potencialidades, oportunidades e riscos são estratégias básicas para a opção e escolha de alternativas de ação”. (ACOSTA; TURINE, 2003, p. 197).
 A importante da tecnologia da informação é facilitar as atividades e processos organizacionais. Ela proporciona às organizações vantagens estratégica que permitem a solução de problemas, o aumento da produtividade e da qualidade, além de melhorar a comunicação e a colaboração, interna e externa.
3- PESQUISA BIBLIOGRÁFICA.
 De acordo com a Lei Orgânica de Assistência Social (Loas), os serviços socioassistenciais são atividades continuadas que objetivam a melhoria da qualidade de vida da população, com ações focadas no atendimento das necessidades básicas. O CRAS é a principal unidade pública municipal, de base territorial, responsável pela organização e oferta de serviços da proteção social básica do SUAS. Possui interface com as demais políticas públicas e possibilita o acesso das famílias e indivíduos à rede de proteção social e de assistência social. Os profissionais que devem integrar a equipe de referência dos CRAS são: Coordenador, Assistente Social, Psicólogo, Agente Administrativo e Agente Social. Devendo ser observado o número de famílias referenciadas ao CRAS e o porte do município, conforme NOB/RH. Além disso, a instalação física deste equipamento deve dispor de recepção, sala de atendimento, sala de uso coletivo, sala administrativa, cozinha e banheiros. 
 O cadastramento ou a atualização cadastral são mecanismos de coleta de informações das famílias que se encontram em situaçãode vulnerabilidade social. Todo e qualquer cidadão poderá cadastrar-se, porém nem todos serão contemplados com algum beneficio ou programa. Os cadastradores acessarão três bancos de dados:
 • Cadastro Único (CadÚnico) 
 • Banco de Dados do Cidadão (BDC) 
 • Pró-Social 
 Sendo assim, após ser realizada a triagem é efetuado o cadastro do usuário, e tão logo sejam realizadas as analises do caso em questão, os profissionais encaminham essas pessoas ao serviço disponível que se enquadra o usuário. As ações devem ter foco no acesso das famílias em direitos socioassistenciais, para potencializar a capacidade de proteção.
Art 6° As ações na área da Assistência Social são organizadas em sistema descentralizado e participativo, constituído pelas entidades e organizações de Assistência Social, abrangidas por esta lei, que articule meios, esforços e recursos, e por um conjunto de instâncias deliberativas compostas pelos diversos setores envolvidos na área. (BRASIL,2000, P.8).
4- PRINCIPAIS DESAFIOS E DIFICULDADES DO TRABALHO EM REDE. 
 A estruturação de instâncias decisórias para consolidar a coordenação, tendo em vista garantir o suporte político necessário para negociação das estratégias, bem como para implementação e monitoramento das ações. O Estado pode assumir a função de mediador e facilitador, interferindo na rede para garantir que as ações sigam um determinado padrão de eficácia e efetividade. A construção da coordenação Inter organizacional, apesar de requerer certo grau de institucionalidade para não se tornar uma simples cooperação, deve se precaver para não se estabelecer um maior grau de institucionalidade, uma vez que poderia resultar num processo de burocratização e de centralização/hierarquização entre os atores, e assim implicaria na perda de legitimidade e afetaria a eficácia e eficiência. A rede caracteriza-se pela ausência de um centro que a constituem, as relações estabelecidas são caracterizadas por serem horizontais, com muitas alianças, contrapondo-se aos modelos tradicionais de gestão pública hierárquica, o que poderia propiciar ações mais democráticas e mais flexíveis orientadas para a ação.
 Segundo Teixeira & Ouverney (2007), a existência de correlação entre os atores e a institucionalidade são fatores fundamentais para compreensão da estratégia de gestão em rede, quando diz que:
 A literatura em administração pública define a rede como um campo organizacional cuja composição pressupõe o desenvolvimento de uma estrutura. Portanto, a rede não consiste num arranjo policêntrico que lhe confere singularidade. Essa é uma condição necessária, mas não suficiente para o pleno desenvolvimento da rede e suas potencialidades. “Sua estruturação envolve um processo de institucionalização da interdependência existente entre os atores que a compõem (ibidem, p. 75).”
 A rede é um espaço formado por cada um de seus membros e se não houver energia, sentido e alimentação com participação efetiva, a rede perde seu propósito, com isso temos a dificuldade de operar na horizontalidade.
 Saber aproveitar a heterogeneidade dos membros da rede e mudar a cultura da competitividade entre os participantes para a da cooperação talvez sejam os grandes desafios do trabalho em rede, um dos principais problemas é que, quando as pessoas se organizam em redes sociais, elas tendem a defender causas, projetos, mas quando os recursos se esgotam, cria-se o sentimento de competitividade. Isso é superado na medida em que as pessoas traçam objetivos comuns e passam a perceber que o trabalho em rede gera mais resultados. A mudança cultural é, para ele, um ponto básico a ser trabalhado na rede, a gente está tão impregnado de uma cultura competitiva que, não consegue ver que uma cultura cooperativa pode gerar melhores resultados. Não se trata de substituir a cultura da competição pela da cooperação na rede. A competição pode ser entendida de forma positiva, já que quando ela induz o indivíduo a produzir algo melhor do que o outro é saudável. O que não pode é a competição no sentido de derrubar o outro, é importante incentivar a competição no sentido da competição colaborativa.
 A dificuldade maior para o trabalho em rede, no Brasil, é a falta de cultura participativa, num país como o nosso, no qual durante muito tempo a participação esteve nas mãos de poucos não é fácil fazer com que as pessoas participem ou aceitem atuar da mesma forma. Isso acarreta na desistência das pessoas de forma repentina saírem da rede. Para algumas pessoas, isso é natural, faz parte do processo.
 Por fim, para superar esse obstáculo é fundamental o registro da memória da rede, alguém tem que cuidar desse processo. É importante fazer com que o espirito da rede esteja sempre vivente. A história da rede, o modo em que ela foi criada deve estar disponível para que cada um que entra na rede e queira saber como ela se desenvolveu, possa saber o modo que ela foi construída e não haver nenhuma duvida. 
5- CONSIDERAÇÕES FINAIS. 
 O estudo realizado sobre o conteúdo a cima ampliou meu pensamento sobre a importância que tem o mapeamento em rede, seus desafios e suas dificuldades adquirindo uma nova postura no que diz respeito tanto ao usuário quanto aos profissionais que a compõem, compreendendo que a rede deve ser sempre observada e analisada, para que em consenso esta sempre se aprimore e possa garantir cada vez mais um produto de qualidade para o usuário. Assim temos que conscientizar as pessoas ao nossa volta sempre que for preciso a respeitar as opiniões, limites de cada pessoa e despertar em todos uma postura ética profissional e adquirindo a noção que não se pode realizar esse serviço tendo uma postura egoísta e que apresente modificações conforme interesse de uma ou mais pessoas, esse trabalho deve ser realizado para todos, principalmente para as pessoas que dele necessita, A vulnerabilidade social se apresenta em varias formas e sempre haverá barreira a transpor pois vivemos em um mundo capitalista, onde as questões sociais e as economias encontram-se sempre em movimento. O Assistente Social a cada dia que passa tem que se preparar para as varias formas que as questões se apresentam. Pois já é notório que varias faces e vários tipos de personalidade podem se apresentar para o profissional e nem sempre com boas intenções. Por isso temos que ter um olho clinico para poder apresentar um diagnostico dentro dos padrões e que não venha a afetar as pessoas que mais carecem do assistencialismo, assim fixo no meu saber! Com isso me desponho sempre a pensar que ainda há algo a trilhar nessa profissão, que só através de estudos abriremos portas para um novo pensar! 
 
 “Sempre há o que melhorar”.
REFERÊNCIAS
TOMÉ, Fabiana Del Padre, Contribuições para a Seguridade Social à Luz da Constituição Federal editora Juruá 2011.
SANTOS, Claudia Monica Dos. Na Prática A Teoria É Outra? - Mitos E Dilemas Na Relação Entre Teoria, Prática, Instrumentos E Técnicas No Serviço Social. ed. lumenjuris. 
GANDIN Danilo, Prática do planejamento participativo, editora Vozes, 2011.
http://books.scielo.org/id/vwc8g/pdf/piana-9788579830389-04.pdf. Acesso em 02.mai.2017.
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/assistencia_social/acesso_a_informacao/ Acesso em 02.mai.2017.
http://www.brasil.gov.br/governo/2012/09/comeca-coleta-de-dados-para-mapear-rede-de-atendimento-social-e-assistencial-do-pais/ Acesso em 02.mai.2017.
http://www.parceirosvoluntarios.org.br/desafios-da-atuacao-em-rede/ Acesso em
02.mai.2017.

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