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43
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP EAD
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR
CURSO SUPERIOR DE GESTÃO HOSPITALAR
PIM V PROJETO MULTIDISCIPLINAR
Abril 2020
	NOME: Camila Regina da Silva 
	RA:1902618
	NOME: Gisele R. B .P de Oliveira
	RA:1917508
	NOME: Alessandra Dutra Rocha 
	RA:1870845
RESUMO
Este trabalho tem como foco o estudo realizado em um hospital Oftalmológico desenvolvendo a proposta e construção de um conhecimento teórico e prático dentro da organização. Objetivo de pesquisa o desenvolvimento da competividade e crescimento de Gestores dentro da organização. Baseando-se assim a disciplina Politicas de Humanização e atendimento hospitalar, analisando como uma instituição utiliza as ferramentas disponíveis no sistema Único de saúde, como ela usa a seu favor as diretrizes implementadas no setor público de saúde, avaliando pontos específicos necessários para um funcionamento eficaz e qualidade. A pesquisa nos trará conhecimentos específicos da importância da gestão as abordagens nas manifestações sociais e compreensão culturais, quando abordarmos a matéria Homem e Sociedade, incluindo a exemplificação do por que estudar sobre a antropologia, uma das maneiras mais proveitosas de se conhecer uma área do conhecimento, é traçar-lhe a história, mostrando como foi variando o seu colorido através dos tempos. Analisando também a importância do Planejamento financeiro e Orçamento dentro da gestão hospitalar. 
Palavra-chave: humanização, antropologia, Planejamento, orçamentário 
 
ABSTRACT
This work focuses on the study carried out in an ophthalmological hospital, developing the proposal and construction of theoretical and practical knowledge within the organization. Research objective: the development of competitiveness and the growth of managers within the organization. Based on the discipline of Humanization Policies and hospital care, analyzing how an institution uses the tools available in the Unified Health System, how it uses the guidelines implemented in the public health sector to its advantage, evaluating specific points necessary for effective functioning and quality. The research will bring us specific knowledge about the importance of management, approaches to social manifestations and cultural understanding, when we approach the subject Man and society, including exemplifying why studying about anthropology, one of the most useful ways to get to know an area of ​​the knowledge is to trace its history, showing how its color has changed over time. Also analyzing the importance of financial planning and budgeting in hospital management.
Keywords: humanization, anthropology, planning, budgeting.
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	5
2	POLITICAS DE HUMANIZACÃO E ATENDIMENTO HOSPITALAR.	7
2.1.	Conceitos de Humanização	8
2.2.	Princípios da PNH	9
2.2.1.	Transversalidade	9
2.2.2.	Indissocialização entre atenção e Gestão	9
2.2.3.	Humanização e promoção da equidade	10
2.3.	Diretrizes	11
2.4.	Acolhimento	11
2.5.	Gestão Participativa e cogestão	11
2.6.	Ambiência	12
2.7.	Clínica ampliada e compartilhada	12
3	INTERFACES RELACIONADAS A HUMANIZAÇÃO E O ATENDIMENTO HOSPITALAR	13
3.1.	A Ambiência e suas interfaces com outros dispositivos da PNH	14
3.2.	Por que uma Política de Humanização?	16
3.3.	Como o Instituto da visão aplica a Humanização em seus atendimentos?	16
3.4.	Quais os processos de educação e treinamento dos profissionais de saúde dentro da instituição?	18
4	HOMEM E SOCIEDADE	20
4.1.	A Antropologia: uma chave para a compreensão do homem	20
4.2.	COMPREENSÃO INTEGRADOR A DO FENÔMENO CULTURAL	20
4.3.	Os Múltiplos sentido de Cultura	21
4.4.	A arte e suas manifestações	22
4.5.	Hábitos e costumes	22
4.6.	Questões que propiciam a compreensão e a integração do homem e sociedade.	22
5	PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTO	24
5.1.	Conceitos e metodologia de modelos de planejamento Financeiro e orçamento	24
5.2.	Planos Financeiros de longo prazo	24
5.3.	Planos Financeiros de Curto Prazo	25
5.4.	Ferramentas utilizadas pelo Instituto da visão.	25
REFERÊNCIAS 	28
1 INTRODUÇÃO
1.1. Identificação
Inauguração do instituto na data 25 de setembro de 2015, com dados relevantes sobre a sua história, estrutura, missões e valores, comunicação e foco em como a saúde é oferecida em nosso país.
Instituto da visão – São Camilo, em São José dos Campos –SP atua no setor Oftalmológico utilizando o formato Day Hospital, principal clinica oftalmológica na região do Vale do Paraíba, Litoral Norte e sul de Minas Gerais.
1.2. Portfólio
Consulta e exames com especialidades em Retina, Glaucoma, Córnea, Catarata, Estrabismo, Vias lacrimais e Pterígio.
Pronto atendimento e emergências nas especialidades fornecidas, incluindo cirurgias em caráter emergencial.
Centro Cirúrgico completo e equipado com equipamentos de última geração incluindo cirurgias refrativas e emergências.
1.3. Principais concorrentes 
Hospital de olhos do Vale – SJC e Hospital Provisão – SJC.
1.4. Porte Empresarial 
Uma Unidade encontra-se na Avenida Tivoli, 279 Vila Bethânia – SJC, bem localizada com acesso a Dutra sentido São Paulo. Outra Unidade Administrativa encontra-se na Rua Armando Couto de Magalhães Rodrigues, 321 Vila Bethânia.
Unidade Hospital, aproximadamente 70 funcionários e 10 indiretos, setor de limpeza e segurança.
1.5. Instalações
Instituto da visão contém Nove Consultórios, uma sala para procedimentos a laser, quatro salas de exames, e setor de retina. Um centro cirúrgico com 3 salas para procedimentos cirúrgicos, 2 salas de contrato, 1 sala de internações, 3 recepções separadas por setores e diferenciadas pelas cores:
Vermelha: recepção principal, internação, centro cirúrgico e exames; 
Verde: recepção superior, setor de Glaucoma e Refrativa; e
Marrom: Sala de contrato, Posto de Enfermagem e Consultórios setor de Catarata e Córnea.
. 
Imagem 1 - Instituto da Visão (fachada)
Fonte: Google Imagens, 2016
2 POLITICAS DE HUMANIZACÃO E ATENDIMENTO HOSPITALAR.
A Política Nacional de Humanização – HumanizaSUS (PHN) foi criada pelo Ministério da Saúde, em 2003, 13 anos após ser criado o Sistema Único de Saúde, a partir do reconhecimento de experiências inovadoras e concretas que compõem um “SUS que dá certo”.
A política Nacional de humanização é uma resposta do ministério da saúde para as constantes e inúmeras denúncias de maus atendimentos e gigantescas filas de espera.
 A Mais de uma década a PNH fomenta mudanças na atenção e na gestão ao convidar os sujeitos envolvidos a (re)pensar e intervir no cotidiano da saúde pública brasileira.
Vinculada à secretária de atenção à saúde do Ministério da Saúde, a PNH conta com um núcleo técnico sediado em Brasília- DF e equipes regionais de apoiadores que se articulam às secretárias estaduais e municipais de saúde. A partir desta junção se constroem, de forma compartilhada planos de ação para promover e disseminar inovações.
O grande desafio da humanização é a criação de uma nova cultura de atendimento hospitalar, traçada na centralização. Para consolidar essa proposta é necessário que os trabalhadores estevam motivados, com condições de trabalhos digna e salários compatíveis.
Figura 1 - Logo HumanizaSUS
Fonte: Página Rede Humaniza SUS, 2019.
2.1. Conceitos de Humanização
O HumanizaSUS aposta na inclusão e valorização dos usuários, trabalhadores e gestores no processo de produção de saúde. Valorizar os sujeitos é oportunizar uma maior autonomia, a ampliação da sua capacidade de transformar a realidade em que vivem, através da responsabilidade compartilhada, da criação de vínculos solidários, da participação coletiva nos processos de gestão e de produção de saúde.
Humanizar se traduz, então como inclusão das diferenças nos processos de gestão e de cuidado, tais mudanças são construídas não por uma pessoa isolada, mas de forma coletiva e compartilhada. Incluir para estimular a produção de novos modos de cuidar e novas formar de organizar o trabalho.
A valorização dos diferentes sujeitos envolvidos nos processos de produção a saúde, trabalhadores, usuários e gestores.	
A humanização criacondições melhores e mais humanas ampliando a evolução humana pois ele tenta aperfeiçoar suas aptidões através da interação com seu meio envolvente.
Na saúde a humanização implica a mudança na gestão nos sistemas de saúde e serviços, no qual altera o modo de como o usuário e trabalhadores interagem entre eles, trazendo mudanças na mentalidade dos indivíduos de movo positivo trazendo profissionais mais capacitados para a melhoria no sistema de saúde.
Em algumas empresas e hospitais já entenderam a importância e a necessidade de incluir o processo humanizado, porém, ainda na maioria precisa desapegar dos dogmas que rejeitam esse movimento tão importante para o nosso dia a dia.
Figura 2 - Todos pela Humanização da Saúde
Fonte: Página Rede Humaniza SUS, 2016.
2.2. Princípios da PNH
A Politica de Humanização possui princípios se pauta em três princípios: inseparabilidade entre a atenção e a gestão dos processos de produção de saúde, transversalidade e autonomia e protagonismo dos sujeitos. 
2.2.1. Transversalidade 
A PNH deve estar presente e ser inserida em todas as políticas e programas do SUS. Tendo como objetivo transformar a relação de trabalho a partir da ampliação de contato e da comunicação entre as pessoas e grupos, deixando de lado esse distanciamento das relações hierarquizadas.
Transversalizar é conhecer que as diferentes especialidades de práticas de saúde, podem conversar com a experiência daquele que é assistido.
2.2.2. Indissocialização entre atenção e Gestão
As decisões da gestão interferem diretamente na atenção à saúde. Trabalhadores e usuários devem buscar conhecer como funciona a gestão de serviços e da rede de Saúde, assim como participar ativamente do processo de tomada de decisão nas organizações de saúde e nas ações de saúde coletiva. Ao mesmo tempo, o cuidado e a assistência em saúde não se restringem as responsabilidades da equipe de saúde. O usuário e sua rede sociofamiliar devem também se corresponsabilizar pelos cuidados de si nos tratamentos, ser protagonista cm relação a sua saúde e a daqueles que lhes são caros.
Protagonismo, Corresponsabilidade e Autonomia dos Sujeitos e Coletivos, empoderamento dos sujeitos, convidar os sujeitos para participar do processo do SUS, tanto na perspectiva dos trabalhadores, quando falamos de cogestão de gestão participativa de relações mais horizontalizadas , onde o sujeito possam falar se si próprios , nada melhor que os trabalhadores para falar de seus processos de trabalho. Por tanto esses trabalhadores precisam ser convidados para este processo de construção e de processos decisórios.
2.2.3. Humanização e promoção da equidade
 A atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnostico o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde.
O princípio da equidade norteia as políticas de saúde pública brasileira, reconhecendo necessidades de grupos específicos e atuando para reduzir o impacto das diferenças. No Sistema Único de Saúde (SUS) a equidade se evidencia no atendimento aos indivíduos de acordo com suas necessidades, oferecendo mais a quem mais precisa e menos a quem requer menos cuidados. Busca-se, com este princípio, reconhecer as diferenças nas condições de vida e saúde e nas necessidades das pessoas, considerando que o direito à saúde passa pelas diferenças sociais e deve atender a diversidade. Um exemplo prático de aplicação da equidade ocorre em atendimentos de urgência em hospitais. A prioridade no atendimento é definida por critérios combinados, que englobam desde a hora da chegada na unidade de saúde até a gravidade de cada caso. Sendo assim, uma vítima de acidente grave passará na frente de quem necessita de um atendimento menos urgente, mesmo que esta pessoa tenha chegado mais cedo ao hospital.
Entre os grupos que tem necessidades diferenciadas de atendimento e atenção à saúde está a população em situação de rua. Pensando nessa parcela da sociedade, o Governo Federal criou, em 2009, a Política Nacional para a População em Situação de Rua, que inclui ações de saúde. Esse grupo requer atenção e cuidados especiais devido à falta de alimentação saudável, à higiene precária e à ausência de abrigo, que prejudicam sua saúde.
Além do cuidado e atendimento de saúde oferecido nas ruas, essa população também deve ter acesso garantido em qualquer unidade do SUS, o atendimento deve ocorrer independentemente das vestimentas, da utilização de álcool ou drogas, das condições de higiene ou da falta de documentação.
Outro exemplo de garantia da equidade é a atenção à saúde destinada aos povos indígenas. Por especificidades culturais e de localização, o atendimento é realizado por meio do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) de cada região.
 A saúde é um direito de todos, a equidade no atendimento pulico de saúde garante que os mais vulneráveis recebam cuidados diferenciados, para que dessa forma, se igualem aos outros.
2.3. Diretrizes 
 A política nacional de Humanização atua a partir de orientações Clinicas, éticas e políticas, que se traduzem em determinados arranjos de trabalho.
2.4. Acolhimento 
 Acolhimento é o reconhecimento do outro e o que ele traz como legitima e singular, sua necessidade de saúde. É construído de forma coletiva, a partir da análise dos processos de trabalho e tem como objetivo a construção de relações de confiança, compromisso e vínculo entre as equipes/serviços, trabalhador/equipes e usuários com sua rede sócio afetiva.
 
2.5. Gestão Participativa e cogestão
Cogestão expressa tanto a inclusão de novos sujeitos nos processos de análise e decisão quanto a ampliação das tarefas da gestão - que se transforma também em espaço de realização de análise dos contextos, da política em geral e da saúde em particular, em lugar de formulação e de pactuação de tarefas e de aprendizado coletivo.  
A organização e experimentação de espaços coletivos e colegiados é uma importante orientação da cogestão. Espaços coletivos para colocar as diferenças em contato de modo a produzir movimentos de desestabilização que favoreçam mudanças nas práticas de gestão e de atenção. A PNH destaca dois grupos de dispositivos de cogestão: aqueles que dizem respeito à organização de um espaço coletivo de gestão que permita o acordo entre necessidades e interesses de usuários, trabalhadores e gestores; e aqueles que se refere aos mecanismos que garantem a participação ativa de usuários e familiares no cotidiano das unidades de saúde.
2.6. Ambiência
Termo derivado da junção das palavras ambiente e vivência, aponta para o processo de construção de espaços saudáveis, acolhedores e confortáveis, que respeitem a privacidade, propiciem mudanças no processo de trabalho e considerem todas as dimensões humanas de saúde e lugares de encontro entre as pessoas.
Sendo utilizada através de discussões compartilhadas dos processos de trabalho, das reformas e do uso de espaços de acordo com as necessidades de usuários e trabalhadores de cada serviço.
2.7. Clínica ampliada e compartilhada
Princípio de Núcleo e campo de competência, onde um profissional pode realizar atividades e ações que não pertencem somente a sua especialidade, mas sim as suas atribuições como profissional de saúde.
O Olhar sobre um usuário ou uma situação de saúde não deve se resumir a apenas ao olhar de especialista, mas sim de toda uma equipe, um olhar interdisciplinar.
A clínica ampliada é uma ferramenta teórica e pratica cuja finalidade é desviar uma abordagem clínica do adoecimento e do sofrimento, que considere a singularidade do sujeito e a complexidade do processo saúde/doença. A clínica ampliada se propõe a enfrentar a fragmentação do conhecimento e das ações de saúde
3 INTERFACES RELACIONADAS A HUMANIZAÇÃO E O ATENDIMENTO HOSPITALAR
A Tecnologia trouxe melhorias ao tratamento e ao atendimento de seus usuários, trazendo assim transformações categóricas economizando tempo e trazendo eficiência para um bom atendimento.
Um fato importantea ser lembrado, é que a humanização não está somente em falta em ambientes hospitalares.
Nos serviços de saúde requer soluções de qualidade para a assistência em todos os níveis e cuidados. É preciso que desde um atendimento mais simples ao mais agudos, casos agudos por exemplo é extremante necessário que o atendimento seja além de proporcionar melhoria física, que são as questões técnicas.
Paciente necessita que tais informações sem feitas de forma clara e objetiva pois a sua ausência poderá interferir em sua melhora, é preciso que a interação seja completa fazendo assim a comunicação e escuta as ferramentas mais importante no atendimento humanizado.
O foco em tecnologia abrange seu prontuário, estar com todos os dados, desde o seu primeiro atendimento na unidade , se foi necessário recorrer ao serviço assistencial, neste ponto a tecnologia tem sido um marco importante na área da saúde, poder unificar prontuários com todo o histórico do usuário, consultas, internações, agilizando e identificando com maior agilidade no momento do atendimento, ou para tomadas de decisões baseada em informações anteriores , sendo assim com a ajuda da tecnologia o profissional tem em mãos informações mais rápidas e satisfatórias para ambas as partes, técnica e usuário.
Não descartando que quando se tem uma máquina e tecnologia o distanciamento acontece, importante com mesmo toda a tecnologia oferecida não fique de lado o lado humano. Usar a tecnologia como aliada na humanização, não a tecnologia aliada somente a parte técnica, que é identificar o problema e tratar, sem colocar a empatia e a atenção ao paciente no momento de procura médica. Sempre colocando em entendimento que se a procura médica, algo aquela pessoa está passando/ sofrendo.
Figura 3 - Escuta Qualificada
 
Fonte: Página Rede Humaniza SUS, 2015.
3.1. A Ambiência e suas interfaces com outros dispositivos da PNH
 A PNF define ambiência como tratamento dado ao espaço físico estendido como espaço social, profissional e de relações interpessoais que devem proporcionar a atenção de forma acolhedora, humana e resolutiva.
Em interface com os demais dispositivos da PNH, envolve questões relativas a conforto, privacidade, acolhimento, espaços de “estar”, assim como espaços que propiciem processo reflexivos, inclusões e participação. 
Na composição, estão presentes, cor, luz, cheiro, som, texturas e etc.
É fundamental se lembrar de que a humanização no atendimento dentro de clínicas e hospitais nem sempre depende apenas dos profissionais. Detalhes como a infraestrutura do ambiente podem pesar quando se fala no tema. Por vezes, são eles que prejudicam não só a experiência do paciente, mas a dos próprios funcionários.
· Oferecer espaços de acesso e espera que diferenciem atendimentos preferenciais, que facilitem a priorização do atendimento e a movimentação de usuários e profissionais. Existir diferenciação de Urgências e emergências, entradas separadas para crianças/ gestantes, priorização do atendimento a idosos, atenção especial aos grupos vulneráveis vítimas de violência e pessoas com necessidades especiais;
· Oferecer espaços de atendimento ao paciente com privacidade e conforto;
· Dispor de mobiliários confortáveis e colocados de forma a permitir a interação entre os usuários e destes com os profissionais;
· Contribuir para que os espaços sejam contíguos ou permitam integração do trabalho multiprofissional;
· Garantir fácil orientação e fluxo de deslocamento dos usuários entre as áreas e serviços;
· Favorecer o acolhimento ao visitante oferecendo espaço de escuta, recepção e orientação.
· Facilitar a participação do acompanhante ou familiar, disponibilizando conforto e acolhimento, áreas informes aos familiares, áreas de espera, convivência e descaso assentos confortáveis e em qualidade compatível;
· Respeitar peculiaridades culturais e religiosas;
· Oferecer áreas externas que favoreçam o acesso, a espera e o descanso de acompanhantes e trabalhadores.
Figura 4 - Ambiência da Política Nacional de Humanização
Fonte: Ministério da Saúde, 2017.
3.2. Por que uma Política de Humanização?
· Fragmentação do processo de Trabalho; quando pensamos de diversos saberes que não dialogam, diversas caixas, especialidades.
· Fragmentação da rede assistencial; redes de atenção com níveis, desde a atenção básica, primaria que seria a porta de entrada do sistema até a atenção secundária e terciaria 
· Precária interação das equipes e despreparo para lidar com a dimensão subjetiva nas práticas de atenção; 
· Baixo investimento na qualificação dos trabalhadores; uma das palavres chave dentro da Política de humanização é a Valorização e inclusão.
· Poucos dispositivos de fomentação á cogestão e a valorização e inclusão dos gestores, trabalhadores e usuários nos processos de produção a saúde;
· Desrespeito aos direitos dos usuários 
· Inseparabilidade entre a atenção e a gestão dos processos de produção de saúde;
· Transversalidade como motor para mudanças;
· Autonomia e protagonismo dos sujeitos envolvidos no setor.
3.3. Como o Instituto da visão aplica a Humanização em seus atendimentos?
 Como bem disse Juliana kassiadis :“Antes de ser gestor de saúde ou qualquer profissional do campo, primeiramente você é um cidadão”
Seguindo o mesmo rumo da frase dita pela a diretora do hospital, quando nós passamos mal, também recorremos a uma instituição de saúde, desta forma por experimentar os dois lados do local de trabalho, sabe mais do que ninguém o quanto a infraestrutura de tais ambientes tem prejudicado as relações dentro deles. Quando a instituições de saúde são o grande temor da maioria dos indivíduos, assentos desconfortáveis, salas de espera mal higienizadas e atendentes grosseiros só tendem a fomentar a sensação de desconforto ao realizar um exame ou consulta.
A visita ao instituto da visão o acolhimento, desde o momento de chegada ao aguardo de algum procedimento é feito em ambientes amplos e direcionados. Existe uma portaria informativa para o primeiro contato ao local.
Todas as mobílias instaladas em salas de esperas são pensadas primeiramente no conforto dos usuários, com espaço entre eles tanto para os colaboradores e usuários. 
Percebemos ao realizar a visita que a empresa, tem um cheiro próprio, olhando em suas estruturas, existem dispositivos que espirram fragrâncias ao tempo todo pelos corredores, trazendo sempre um cheiro agradável para a sala de espera.
Imagem 2 - Ambiente interno do Instituto da Visão
Fonte: google imagens, 2016
Vale lembrar que a porta de entrada de um atendimento humanizado em saúde se inicia muitas vezes na recepção, estar atendo a qualidade ofertada em seus serviços na instituição é fundamental para melhorias necessárias. Com certeza o paciente se sentirá mais confortável em um ambiente com lugares suficientes, banheiros limpos, wi-fi aberto e atendentes dispostos a tirar dúvidas. 
O acesso ao login é um pouco trabalhoso , devido que o instituto bolou um jeito dos usuários se cadastrarem e-mail e telefone para receber notícias , após o paciente fazer seu login, ele é direcionado a uma página , onde há uma pesquisa de satisfação online, perguntas elaboradas como , a quanto tempo você é nosso paciente ? Notas para limpeza, ambiente, recepção, tempo de espera, perguntas que englobam todo o serviço ofertado. Uma grande ferramenta utilizada é a famosa caixa de sugestões, identificamos uma na entrada/ saída da empresa, é uma ferramenta muito importante para a interatividade de usuário e empresa. A escuta do que está dando certo e os pontos de atenções de melhoria é uma grande aliada em empresas que querem humanizar seus atendimentos, dar voz aos que precisam do atendimento.
3.4. Quais os processos de educação e treinamento dos profissionais de saúde dentro da instituição?
Há quem pense que falar de atendimento humanizado em saúde é considerar apenas a relação com o paciente. Ao assumir uma postura do tipo, organizações de saúde devem ter em mente uma mudança não só na forma como encaram quem está prestes a se consultar, mas o conjunto decolaboradores que a constituem.
Foi perguntado a alguns funcionários, de qual treinamento eles tiveram que melhor engloba a palavra Humanização? Vários funcionários mencionaram o treinamento Disney, que foi um treinamento baseado na Disney World.
Este treinamento teve foco no desenvolvimento profissional para atuação no nosso dia a dia, para que o profissional atue com mais humanidade. Esta aplicação reforça a importância de adotarmos praticas com construções de relações usando a empatia e o acolhimento, pelas palavras de um funcionário do call center “Construção de uma relação menos mecânica e automatizada” 
Este treinamento também bateu na tecla do atendimento, desde um local adequado, harmonioso, até como os funcionários se portam, atendente muitos bem treinados e arrumados para fazer a “magia “acontecer. Foi estimulado a palavra UAU neste treinamento, para virar habito gerar esse sentimento em cada paciente que passar pela a empresa. 
Imagem 3 - Equipe do Instituto da Visão em treinamento
Fonte: Instituto da Visão – redes sociais, 2019.
Só quem atua no setor de saúde sabe o quanto é difícil lidar com pessoas diariamente. Em um único dia de trabalho, há apenas uma certeza: você sempre encontrará pessoas sofrendo com suas dores, preocupadas com os problemas e à procura de alguém para ajudá-las.
Por estar em uma posição vulnerável, é comum que o psicológico desse sujeito esteja abalado, o que prejudica até mesmo seu contato com um enfermeiro ou médico. E é aqui que entra o x da questão: ao adotar uma postura acolhedora, você não só ganha a confiança do usuário, mas se certifica de que ele tenderá a seguir à risca os pedidos médicos.
Como consequência, simples atos de sensibilidades pesarão – e muito! – no resultado de um tratamento… e todos saem ganhando.
4 HOMEM E SOCIEDADE 
O homem é um animal que não vive sozinho, pois todo ser humano desde seu nascimento até o momento de sua morte, precisa da companhia de outros seres humanos. Filosofo Aristóteles escreveu “o Homem é um animal político, pois é a própria natureza humana que exige a vida em sociedade “, a felicidade plena do ser humano só é alcançada em sociedade. 
Tornar atividades rotineiras, passamos encarar tudo com muita naturalidade, esquecendo que dependemos de contato com a sociedade para adquirir conhecimento.
O senhor Humano é a única espécie a desenvolver um ambiente totalmente controlado para sobreviver, além de ser uma espécie modelada pela cultura.
4.1. A Antropologia: uma chave para a compreensão do homem
Um modelo de comportamento geral que se faz referência de outros semelhantes e que se torna valor de apoio para individuar segurança e razão com a sociedade”. Trata-se de um comportamento fixo que o sujeito adquire quando jovem e acaba repetindo –o ao longo dos anos por se algo que ele pensa funcionar .Na realidade é sobremaneira neutro, ou seja , tudo depende da forma como é utilizado pela pessoa e é mais simples está vestida de terno decide ir à praia, mas não troca de roupa , obviamente ,para aquela situação o traje seria outro , estando então sujeito a sofre as consequências do sol, da areia e não poderá aproveitar o que aquela situação poderia lhe oferecer.
4.2. COMPREENSÃO INTEGRADOR A DO FENÔMENO CULTURAL
O homem desde seus primórdios, vive em grupos ou sociedades cultiva culturas distintas e a antropologia aborda estas questões procurando estudar o ser humano como membro de camadas sociais estruturadas, as ciências humanas estruturadas e as ciências humanas que invoca o indivíduo integralmente em suas histórias, crenças hábitos e práticas, filosofia de vida, língua, princípios éticos. 
Nossa sociedade por exemplo, é formada por diferentes etnias, como também por imigrantes de diferentes países. As migrações colocam em contato em grupos diferenciados.
Sabemos que as regiões brasileiras tem características culturais bastante diversificadas e que a convivência em grupos diferenciados planos sociais e culturais muitas vezes é marcado pelo preconceito .O grande desafio é reconhecer a diversidade como parte inseparável da identidade nacional e dar a conhecer a riqueza representada por essa diversidade etnocultural que compõe o patrimônio sociocultural .
Figura 5 - A Sociedade de Todos os Povos (capa) 
Fonte: A Sociedade de Todos os Povos, 2010. 
4.3. Os Múltiplos sentido de Cultura 
Na década de 1950 o antropólogo americano Alfred Kroeber, compilou as definições de cultura achando 250 variações. Cultura é vista como se fora sinônimo de erudição, cultura seria a substantividade de ser culto, que é possuir conhecimento e demonstrar refinamento social, O refinamento seriam os modos de comportamento, a etiqueta social, de classe superior. Está na verdade é a acepção original da palavra cultura concebida pelos romanos (cultura é a palavra latina que vem do verbo colere, cultivar).
Muito usada a tempos atrás, quando as classes medias e altas brasileira sobrevalorizavam o conhecimento humanístico e o comportamento dito refinado como símbolos de status sociais. Não é isso que se entende como cultura na antropologia.
Uma variação dessa acepção vem de tradições da filosofia alemã idealista, originada no século XVIII, a qual a cultura equivale a formação (Bildung, em alemão), no sentido de constituição e desenvolvimento, tanto individual quanto coletivo.
Assim o indivíduo tem cultura como parte como parte de sua formação intelectual e comportamental seguindo padrões.
4.4. A arte e suas manifestações 
Uma segunda categoria diz a respeito à arte e suas manifestações. Diz-se que teatro é cultura, música clássica é cultura. Por extensão ao popular, danças folclóricas, músicas de viola caipira, carrancas de São Francisco são cultura.
Cultura é as manifestações e a produção artística de um povo, este sentido está dentro da antropologia as vezes como folclore as vezes como tradição, as vezes como ritos culturais e até como cultura material.
4.5. Hábitos e costumes 
 Cultura hábitos e costumes que representam e identificam um modo de ser de um povo, singulares e específicos, assim diz no Nordeste, comer rapadura com farinha, e em Minas comer broa de milho, faz parte de cultura regionais.
O jeito maneiroso do Baiano, a desconfiança do mineiro, a elasticidade do Carioca, são manifestações de suas respectivas culturas. Cultura seria todo o comportamental, incluindo emocional e o intelectual de um povo ou em menor escala, de uma coletividade.
4.6. Questões que propiciam a compreensão e a integração do homem e sociedade.
A sociedade nada mais é do que um agrupamento de seres que convivem harmoniosamente, ou deveriam assim conviver. A vida em sociedade pode ser formada tanto por humanos, como também por animais.
A palavra origina-se de socius, que significa” companheiro”, orginalmente” seguidor”, relacionado com o verbo seguir.
A crise da Democracia Contemporânea diz que a sociedade é sempre aquilo que relaciona se ao estado de associações, sejam sempre amigos, companheiros, ou firmada em âmbito maior. Na modernidade, afirma-se que a origem da sociedade se deu pelo fato da conquista de uma maior segurança, o contratualismo, o acordo firmado entre homens visando à ordem da vida social. O homem trocou parte de sua liberdade visando maior bem-estar social. Portanto, a vida em sociedade é dimensão intrínseca a existencial fenomenal do homem no mundo. A constituição do homem passa por esse aspecto.
Quando uma criança, por exemplo, nasce dentro de uma determinada sociedade, ela será condicionada pelos estereótipos do local. Mas não quer dizer que aquilo que ela irá acreditar se torna futuramente sejas eu projeto de natureza aciona em seu interior.
Assim foram-se os indivíduos frustrados existencialmente, aqueles que não seguiram o que o projeto de natureza determinou. O sujeito estereótipos frustrado poderá ter grandes coisas, ter estudado, trabalhado bastante e com isso ganhado dinheiro para comprar uma bela casa, ter constituído uma família. Entretanto terá consigo um ponto de angustia que não consegue compreender.
O segundo momento étrazido elementos de estruturação da sociedade, o que ela é e como é formada, tendo o ponto de solução no terceiro momento. 
O terceiro momento é realizado nos resultados e discussões e procura interagir os dois primeiros momentos com objetivo de indicar ao homem como fazer uma relação funcional dentro da sociedade preservando a sua identidade.
Para viver democraticamente em uma sociedade plural é preciso respeitar os diferentes grupos e culturas que a constituem.
A empresa estudada tem em sua missão e valores algo bem forte em todos os colaboradores, ao se observar a quantidade de treinamentos, que servem desde o individual ao coletivo. Vendo vários temas dos treinamentos, a empresa cultiva o entendimento do seu colega de trabalho e de seus usuários, de maneiras diversas e temas diversos que enfatizam a diferença entre as pessoas e como lidar com essas diferenças de cultura, criações e crenças.
Na linguagem antropológica, quando estamos lidando com uma pessoa com hábitos diferentes do nosso, outra cultura, precisamos apresentar nossa capacidade em nos relacionar com o “outro”. (podendo ser alguém que não fala a mesma língua, não usa o mesmo tipo de roupa) mas pode ser alguém que compartilha hábitos semelhantes. A capacidade de se relacionar com o outro se chama alteridade, que é a que torna as pessoas mais flexíveis e mais criativa em soluções.
5 PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTO 
O orçamento empresarial é uma das mais importantes ferramentas de controladoria e contabilidade gerencial, representam um ponto chave, reconhecido como um essencial instrumento de controle de processos de operação empresarial, uma vez que atua em todas as áreas organizacionais.
A Capacidade de previsão de uma organização está na competência de lidar com cenários futuros de maneira eficaz e dinâmica, das várias ferramentas utilizadas para alcançar o objetivo é o orçamento, que deve ir além dos aspectos financeiros constituindo um retrato prévio e fiel ambiente de atuação da empresa.
5.1. Conceitos e metodologia de modelos de planejamento Financeiro e orçamento 
Planejar significa traçar um plano, programar, projetar. O planejamento financeiro significa estabelecer e seguir uma estratégia, visando atingir objetivos., tendo como propósito fundamental do planejamento financeiro dever ser o dar vida à estratégica da organização.
O planejamento financeiro, através de um conjunto de ações, controle e procedimentos, possibilita, entre outras coisas, montar um orçamento, acompanhar as contas, saber se há sobra ou falte de recursos, tomar providências para nivelar o orçamento, no caso de falta, fazer investimentos caso de sobra de recursos.
Um plano financeiro eficaz deve aparecer no momento de expor as ligações das diferentes propostas de investimento ligadas às várias atividades operacionais da empresa e as ações de financiamento disponíveis a ela no mercado. De modo paralelo, um planejamento atribui à empresa a chance de desenvolver, analisar e comparar muitos cenários de diferentes ângulos, permitindo assim que questões relativas às linhas futuras de negócio da empresa e os melhores esquema de financiamento, se necessário.
O planejamento financeiro de uma empresa pode ser voltado a uma estratégia de curto e longo prazo.
5.2. Planos Financeiros de longo prazo 
Os planos financeiros de longo prazo procuram refletir os resultados esperados no planejamento estratégico da empresa. À medida que o horizonte de planejamento se distancia da data da elaboração, o grau de detalhamento se reduz, em virtude do nível de confiabilidade das projeções. Portanto a atuação a longo prazo se apoia nos instrumentos de orçamento de capital e nas expectativas de geração de lucro caixas.
5.3. Planos Financeiros de Curto Prazo
Os planos financeiros de curto prazo devem também ser bem detalhados, através do uso de instrumentos como o orçamento de capital, as projeções de fluxo de caixa e de Demonstrativo de Resultados periódicos e os balanços patrimoniais projetados.
Orçamento nada mais é do que o ato de planejar antes de efetuar compras e fazer investimentos e determinados produtos e desenvolvimento de departamentos, deve ter uma discussão dos objetivos em todos os níveis hierárquicos da organização, o que gera um aumento da integração e do comprometimento por parte dos colaboradores ,uma vez que eles envolvem-se diretamente com os resultados planejados. Outro ponto muito importante é o detalhamento por meio de metas que preveem o que deverá ser feito, os lucros e despesas.
5.4. Ferramentas utilizadas pelo Instituto da visão.
O planejamento financeiro permite aos gestores e profissionais do departamento financeiro traçarem estratégias a fim de um crescimento a longo prazo, com segurança e confiabilidade nos dados.
Os relatórios gerados com o módulo financeiro detalham as entradas e saídas da instituição, possibilitam gerir glosas e trazem parâmetros que auxiliam em insights que visem controlar e evitar as inadimplências.
Sendo o primeiro passo e crucial para uma gestão hospitalar eficiente de um melhor controle financeiro. Utilizando um planejamento financeiro mais amplo, metas e objetivos a serem alcançados a longo prazo, sistema ERP otimiza operações desde o faturamento, passando pelo financeiro e a tecnologia traz impactos no funcionamento de todo o hospital, mas é uma ferramenta obrigatória para um gerenciamento mais assertivo ao automatizar processos. 
O instituto tem um sistema de gestão que possibilita aos profissionais dos setores de contas a pagar e receber montar relatórios mais eficientes, sendo dados integrados, possibilitando uma análise mais simples visualização dos resultados.
O software de gestão para pagamento e recebimento da executa o controle financeiro geral, que inclui títulos a pagar e receber, classificado por cliente, fornecedor, data de vencimento, receitas/despesas e centros de custo (unidade de negócios). Além disso, identifica receitas e gastos por departamentos.
  Por meio dos relatórios gerados, o gestor consegue ter um controle preciso do seu fluxo de contas a pagar. “Dentro do nosso módulo financeiro, o relatório do contas a pagar está dividido em 5 formas de visualização: a pagar, pagamentos, adiantamentos, retenção de impostos e rateio de despesas.”
 A pagar: com o relatório Contas a Pagar é possível filtrar todos os títulos em aberto, que foram pagos parcialmente ou totalmente. Ainda há possibilidade de usar filtros por emissão, entrada, vencimento, pagamento, por fornecedor, por tipo de documento, por condição de pagamento, títulos provisionados, com observação, etc.
 Pagamentos: além de permitir a filtragem por emissão, entrada, vencimento e pagamento, esse relatório tem a opção de filtrar pelo banco/caixa em que foi realizada a baixa financeira, por forma de pagamento, por tipo de fornecedor autônomo, funcionário e pessoa jurídica.
 Adiantamentos: com esse relatório é possível filtrar todos os adiantamentos de pagamentos realizados para fornecedores. Ainda permite analisar se esse fornecedor tem saldo ou se já foi quitado.
 Retenção de impostos: aqui há três tipos de procedimentos. No primeiro, é possível gerar detalhadamente os impostos e os títulos que originaram a retenção; no segundo, são gerados fornecedores e seus impostos; no terceiro, é possível criar um relatório sintético em que aparecem acumulados os impostos gerados dentro de um determinado período.
 Rateio de despesas: além de trazer alguns parâmetros que são dos dois primeiros relatórios – A pagar e Pagamentos –, este último permite filtros por centro de custo e por despesa apropriada para cada fornecedor.
 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Analisando o hospital, sabendo que se trata de uma empresa privada, podemos verificar o bom funcionamento quanto a sua política de humanização, com suas lideranças e todo o corpo clinico e funcionários engajados no acolhimento, em fazer a diferença em seus atendimentos. A matéria nos ensina desde o nascimento do HUMANIZASUS, na importância em que ela se faz dentro das instituições públicas e particulares, o sistemadisponibiliza em seu site diversas cartilhas explicativas, com pesquisas de ambiência que são materiais essenciais para todos os tipos de gestões , desde o SUS a iniciativa privada. Utilizar essas ferramentas eleva a sua gestão ao entendimento de todo o sistema de saúde no nosso país.
Homem e sociedade nos mostra a importância do estudo, com o objetivo da antropologia, englobando as formas físicas e primitivas e atuais do homem e suas manifestações. Abrange o estudo do homem como ser produtor de cultura, investigando diversas culturas humanas no tempo e no espaço, suas origens e seu desenvolvimento, suas semelhanças e diferenças.
Focalizando na capacidade de se relacionar com o outro, a alteridade, que é a que torna as pessoas mais flexíveis e mais criativas em soluções. 
Vimos também todo o processo de planejamento financeiros com ferramentas disponíveis em nosso meio, desde a importância de caixa, de contas a pagar, trazendo conhecimento e agregando a gestão da empresa.
REFERÊNCIAS 
ARRABAL, José. A sociedade de todos os povos. Barueri: Manole, 2010.
BARBOSA, Elcimara Silveira. Orçamento Financeiro: Uma Ferramenta para Gestão e Controle dos Custos. 2012. 122 f. Monografia (Bacharel em Administração). Faculdade Tecoma, Paracatu, 2012. Disponível em: < http://www.tecsoma.br/tcc_administracao/2-2012/Trabalho%20Completo%20REV03_17072012-Rev01.pdf >. Acesso em: 03 abr. 2020.
GOMES, Mércio Pereira. Antropologia: Ciência do Homem – Filosofia da Cultura. 1 ed. São Paulo: Contexto, 2008.
MARTINS, Catia Paranhos; LUZIO, Cristina Amélia. Política HumanizaSUS: ancorar um navio no espaço. Interface. Botucatu, 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/icse/v21n60/1807-5762-icse-1807-576220150614.pdf >. Acesso em: 10 mar. 2020.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Ambiência. Brasil, 2010.
QUEIROZ, Maria Isaura Pereira de. Prefácio. In: LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2003. p. 5-6.

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