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MET Aula 04 História do Conhecimento Revolução Científica

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DISCIPLINA: CG0567 - METODOLOGIA EM GEOCIÊNCIAS 
HISTÓRIA DO CONHECIMENTO 
CIENTÍFICO: REVOLUÇÃO CIENTÍFICA
Prof. Wellington Ferreira
DEGEO-UFC 
REVISÃO
• Conhecimento - Modo de “falar” sobre o mundo,
dizer como ele é e como podemos agir nele.
• “Ciência neolítica” – Conhecimento muito 
próximo da intuição sensível (percepção + 
imaginação). Senso comum (soluções 
convincentes para problemas específicos).
• Racionalidade Grega: Explicações metódicas
(lógicas) para os fenômenos naturais, sociais e
humanos.
ANTECEDENTES
Idade Média: 
Começa em 395 
d.C., com a 
separação do 
Império Romano 
do Ocidente 
(Roma) e Império 
Romano do 
Oriente 
(Bizâncio/Constan
tinopla), e termina 
em 1453 d.C., com 
a queda de 
Constantinopla.
ANTECEDENTES
Mundo Oriental
• Civilizações: Bizantina, Muçulmana, Ásia Oriental 
(China) etc. 
• Economia: Principalmente comércio
• Política: Centralizadora
• Religião: subordinada ao estado, sem papel 
centralizador (cristianismo ortodoxo, islamismo, 
budismo etc.) 
• Cultura: multi-étnica (gregos, persa, sírios, egípcios, 
árabe, chineses)
• Avanços científico-tecnológicos: papel, pólvora, 
imprensa, astrolábio, atrelagem de cavalo, relógio, 
bússola, leme de popa, matemática (geometria, 
álgebra, trigonometria, equações etc.), medicina 
(anatomia e doenças diversas), geografia ( 
astronomia, cartografia), filosofia (Aristóteles 
traduzido e depois divulgado na Europa Ocidental).
ANTECEDENTES
• Mundo Ocidental
• Civilizações: Romana, “bárbaros” (germanos, hunos 
etc.) 
• Economia: Feudalismo (agricultura entre séc. V a X, 
agricultura +comércio a partir do séc. XI)
• Política: Descentralizada (suseranos-vassalos-servos)
• Religião: Catolicismo Apostólico Romano, poder 
centralizado, propriedade de terras, controle de 
ideias.
• Cultura: céltica romanizada.
• Avanços científico-tecnológicos: fundição do ferro, 
charrua (substituiu o arado), atrelagem de cavalos, 
ferraduras, estribos, moinhos hidráulicos e eólicos. 
A RAZÃO A SERVIÇO DA FÉ
• Cristianismo: questionamento às 
ideias e valores da sociedade 
escravista romana. Floresceu em 
meio à crise do império. 
Reconhecida pelo Imperador 
Constantino (séc. IV), religião 
oficial logo em seguida.
• Poder econômico (terras),
político (centralizado) e
intelectual (domínio da escrita e
de bibliotecas).
• União do saber greco-romano
aos dogmas cristãos.
Santo Agostinho (354-430): 
filosofia neoplatônica. O 
homem deve encaminhar-
se para o bem. Todo o 
universo criado por Deus, de 
forma inacabada 
(transformação). Existência 
do tempo a partir da 
criação do universo. 
São Tomás de Aquino (1225-
1274): Tradição Escolástica 
baseada na filosofia 
aristotélica. Delimitação do 
campo da razão (natureza) 
e da fé (sobrenatural). 
Possibilidade de 
fundamentação de 
verdades da fé por meio da 
razão. 
REVOLUÇÃO CIENTÍFICA
• Início da Modernidade, 
juntamente com o Humanismo 
Renascentista e a Reforma 
Protestante.
• Período entre as publicações de 
“Sobre a revolução dos orbes
celestes” (Nicolau Copérnico –
1543) a “Princípios Matemáticos 
de Filosofia Natural” (Isaac 
Newton – 1687).
• Surgimentodo pensamento
moderno, como ruptura com o
pensamento escolástico medieval
e o pensamento antigo greco-
romano, pincipalmente nos 
campos da física e da 
astronomia.
REVOLUÇÃO CIENTÍFICA
O MUNDO “FORA DA CAIXA” (SÉC. XV-XVI)
• Transição do Feudalismo (riqueza pela terra) 
para o Capitalismo (riqueza pelo capital).
• Enfraquecimento do poder econômico, 
político e cultural da Igreja (origem da 
Reforma Protestante)
• Criação de estados nacionais (Portugal,
Espanha, Inglaterra, França)
• Circulação de ideias e produtos vindos do 
Oriente (via mediterrâneo – Florença e 
Veneza).
• Necessidade de encontrar uma rota
alternativa para o oriente: grandes
navegações (bússola, vela latina, leme de
popa, mastro de proa, astrolábio etc.)
• Descoberta do Novo Mundo por Cristóvão 
Colombo. Cartografia por Américo 
Vespúcio.
REVOLUÇÃO CIENTÍFICA
NOVA FORMA DE CONCEBER O COSMO
Modelo Aristotélico-Ptolomaico 
(Geocêntrico) 
Nicolau Copérnico (1473-1543):
Modelo Heliocêntrico.
REVOLUÇÃO CIENTÍFICA
NOVA FORMA DE CONCEBER O COSMO
Galileu Galilei (1564-1642): invenção do 
telescópio (astronomia), defesa do 
modelo copernicano, teoria do 
movimento por modelos matemáticos.
Johannes Kepler (1561-1630): Leis de 
Kepler (movimento planetário)
2ª Lei - Das 
Áreas
1ª Lei - Das 
Órbitas
3ª Lei - Dos 
Períodos
REVOLUÇÃO CIENTÍFICA
NOVA FORMA DE CONCEBER O COSMO
Sir Isaac Newton 
(1643-1727)
1ª Lei – Cada corpo continua no 
seu estado de repouso ou de 
movimento uniforme em linha reta, 
a menos que seja compelido a 
mudar seu estado por forças 
impressas sobre ele.
2ª Lei – A mudança do movimento 
é proporcional à força motriz 
impressa, e é feita na direção da 
linha reta em que a força motriz é 
impressa.
3ª Lei – A toda ação corresponde 
uma reação igual oposta, ou: as 
ações mútuas de dois corpos um 
sobre o outro são sempre iguais e 
dirigidas a partes contrárias. 
Lei da Gravitação Universal
(Mecânica Celeste)
Axioma ou Leis dos Movimentos 
(Mecânica Clássica)
Dois corpos atraem-se com força 
proporcional às suas massas e 
inversamente proporcional ao 
quadrado da distância que separa 
seus centros de gravidade.
REVOLUÇÃO CIENTÍFICA
NOVA FORMA DE CONCEBER O COSMO
Sir Isaac Newton 
(1643-1727)
Regra I – Não devemos admitir causas naturais além das que são tanto 
verdadeiras quanto suficientes para explicar os fenômenos.
Regra II – Portanto, para os mesmos efeitos naturais, devemos tanto 
quanto possível atribuir as mesmas causas.
Regras para raciocínio em filosofia
Regra III – As qualidades dos corpos, que não admitem nem aumento 
nem redução de graus, e que pertencem a todos os corpos ao alcance 
de nossos experimentos, devem ser consideradas como pertencendo a 
todos os corpos ao alcance de nossos experimentos e, portanto, ser 
entendidas como qualidades universais de todos os corpos.
Regra IV – Na filosofia experimental, as proporções inferidas por indução 
dos fenômenos devem ser consideradas, apesar de qualquer hipótese 
contrária que se possa imaginar, como exatas ou aproximadamente 
verdadeiras, até que ocorram outros fenômenos que permitam 
confirma-las exatamente ou as sujeitem a exceções.

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