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Investigando relações Suponha que queremos estudar um fenômeno qualquer Sabe-se que o fenômeno pode ser expresso matemáticamente como Y=f(X) Y 1 =f(X) σ 1 σ x X é uma grandeza que será medida, portanto, terá um erro σ x Investigando relações Suponha que queremos estudar um fenômeno qualquer Sabe-se que o fenômeno pode ser expresso matemáticamente como Y=f(X) Y 2 =f(X) σ 2 σ x X é uma grandeza que será medida, portanto, terá um erro σ x Investigando relações Suponha que queremos estudar um fenômeno qualquer Y 2 =f(X) Y 1 =f(X) σ 1 σ 2 σ x Note que para fenômenos (funções) diferentes, um mesmo erro em X leva a diferentes erros em Y! Erros são pequenas variações Suponha que os erros são pequenos Podemos então aproximar nossa função f(X) por uma série de polinômios para facilitar nossas contas Y=f(X) <X> σ x Erros são pequenas variações A função pode depender de muitas variáveis Q = Q(x,y,z,...) Suponha que temos uma relação que depende de duas grandezas x e y: Q = Q(x,y) Assumimos ainda que os valores medidos estão próximos da média X e Y. Fazemos então uma expansão em torno do ponto (X , Y). + termos de ordens maiores Derivadas parciais Erros são pequenas variações Supondo variações pequenas Rearranjando temos: Mas sabemos que: (1) (2) Elevando a eq. 2 ao quadrado e somando sobre todos os i temos: Um erro leva a outro Elevando a eq. 2 ao quadrado e somando sobre todos os i temos: Reescrevemos como: Essa é a forma geral para fazer o que chamamos de propagação de errospropagação de erros Erros podem estar relacionados Aqui precisamos diferenciar entre duas situações possíveis: 1 – erros correlacionados1 – erros correlacionados 2 – erros sem correlação2 – erros sem correlação Para erros NÃO CORRELACIONADOS o termo cruzado é nulo e temos: O que é Correlação Pouca correlação muita correlação Erros correlacionados Um exemplo prático Imagine que queremos obter a potencia de um circuito elétrico A relação matemática que descreve essa propriedade é P=I²R As variáveis I (corrente) e R (resistência) são grandezas que serão medidas, portanto tem erro P = I² R = Q(I,R) Um exemplo prático Não temos razão para crer que os erros nas medidas de I tenham relação com erros nas medidas de R Assumimos então que os erros não são correlacionados Um exemplo prático As derivadas para a função P=I²R podem ser obtidas de tabelas: Logo temos: Substituindo nessa expressão valores de medidas e respectivas incertezas para I e R obtemos o erro correspondente na potencia P Um exemplo prático Temos: P = 10 watts O valor final para a potencia é: Por exemplo: Se medimos I = 1.0 ± 0.1 amp e R = 10 ± 1 Ω Usando a expressão abaixo temos: P = 10 ± 2 Watts Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14
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