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Resumo Arquitetura e Organização de Computadores + Fluxograma

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Arquitetura e Organização de Computadores – Resumo – Gabrielle Alves
Dois conceitos fundamentais no estudo dos sistemas de computação são o de 
Arquitetura e Organização de computadores. O termo arquitetura refere-se aos atributos 
do ponto de vista do programador, e portanto, têm impacto direto sobre sobre a 
execução lógica de um programa. O termo organização, refere-se às unidades 
operacionais e suas interconexões. Desta forma, uma mesma arquitetura pode ser 
implementadas por meio de diferentes organizações.
A arquitetura de um sistema computacional estabelece o modelo da organização e 
funcionamento de um sistema de processamento, com todas suas partes, divididas 
em seções, interagindo entre si.
Os componentes e suas relações são representados através de sistemas hierárquicos, o 
que mostra-se ideal para o estudo de conjuntos complexos e que atuam em diferentes 
níveis; separados por suas características, estudaremos o funcionamento de cada um 
destes componentes.
As funções básicas de um computador são o processamento de dados, armazenamento 
de dados, transferência de dados e controle. Para desempenhar essas funções o 
computador precisa executar um conjunto de instruções (programa). Os computadores 
que conhecemos são baseados no conceito de programa armazenado, introduzido por 
Von-Neuman. As instruções do programa e os dados são armazenados em uma 
memória, de forma que a alteração de um programa consiste na alteração de um 
endereço de memória.
O ciclo de execução de cada uma das instruções de um programa é dividido nos 
seguintes estados:
 Cálculo do Endereço de Instrução;
 Busca da Instrução (Instruction Fetch);
 Decodificação da Instrução;
 Cálculo do Endereço do Operando;
 Busca do Operando (Operand Fetch);
 Execução da Operação;
 Armazenamento do Resultado.
No entanto, os computadores modernos utilizam o conceito de interrupção para diminuir
o tempo de ociosidade dos processadores, o ciclo de execução das instruções ganham 
mais alguns estados. As classes de interrupções mais comuns são interrupções de 
software, de relógio, de E/S e de falha de hardware.
Componente básicos de um computador
 Unidade Central de Processamento (CPU) – Módulo que realiza as operações 
necessárias;
 Memória Principal – Uma área de trabalho para o armazenamento das 
informações que serão processadas;
 Dispositivos de E/S – Dispositivos para o recebimento de informações e 
retorno/armazenamento dos resultados;
 Sistemas de Interconexão – Um meio através do qual os dispositivos possam se 
comunicar e transmitir dados;
Ao estudarmos qualquer assunto complexo e/ou com grande riqueza de detalhes, a 
estratégia mais natural para facilitar o processo de aprendizado é subdividir o tema 
principal em partes menores, e então, preocupar-se somente com uma porção por vez.
Após estudadas todas as partes, o passo final é enxergar como estas se encaixam, 
tratando agora o objeto de estudo como um todo e abstraindo, se possível, os detalhes 
mais específicos de cada uma das partes.
Para o desenvolvimento de aplicações mais eficientes, programadores devem se 
familiarizar com novos aspectos da organização de computadores. Hierarquia de 
memória (memória principal, cache L1, cache L2, etc.). Paralelismo de execução de 
instruções. Novas tecnologias de processamento (processadores multicore, etc.).
Para interconectar dois ou mais dispositivos em um sistema são utilizados os chamados 
barramentos. Os barramentos são compostos por linhas que podem ser de Dados, 
Endereço ou Controle. Os barramentos de controle podem ser utilizados, por exemplo, 
para controlar direito de leitura ou escrita em memória ou E/S, interrupções, 
confirmações, relógio e reset. O projeto dos barramentos que compõe um sistema são de
grande importância no desempenho do sistema. Questões importantes no projeto de 
barramentos são:
 Tipo – dedicado ou multiplexado;
 Método de Arbitração – Centralizado ou Distribuído;
 Temporização – Síncrona ou Assíncrona;
 Largura – número de linhas;
 Tipo de Transferência – leitura, escrita, leitura/modificação/escrita, 
escrita/leitura, em bloco.
Para aumentar o desempenho do sistema, os barramentos são organizados de forma 
hierárquica, de forma a isolar o tráfego de dados entre CPU e memória do tráfego 
proveniente de operações de E/S. Os chamados barramentos de expansão proporcionam 
maior flexibilidade ao sistema (ex: SCSI), enquanto os barramentos de alta velocidade 
sã utilizados para dispositivos de alta capacidade (ex: FireWire).
Funcionamento e a Estrutura de uma CPU
Os principais elementos da CPU são a Unidade de Controle, a Unidade Lógica e 
Aritmética (ULA) e os Registradores. Esses elementos se conectam internamente 
através do barramento interno da CPU.
Unidade de Controle
Responsável por buscar as instruções na memória e determinar o seu tipo e pode ser 
pensada como uma máquina de estados finitos. Controla não só a transferência de dados
e instruções para dentro e parafora da CPU, como também a operação da ULA.
Unidade Lógica e Aritmética
Responsável pelo processamento de dados como executar operações de adição, e AND 
booleano, entre outras, e para executar as instruções.
Registradores
Os registradores presente na CPU são memórias pequenas e de alta velocidade para 
armazenar resultados temporários e controle de informações. Existem vários tipos de 
registradores de uso geral ou específico. O mais importante deles é o contador do 
programa (PC – Program Counter). Este contador indica a próxima instrução a ser 
buscada para execução. Outro de grande importância é o Registrador de instrução 
(Instruction Register), que contém a instrução executada no momento em questão.
A CPU se comunica com o mundo externo através dos barramentos do sistema. Ao 
longo da execução de um programa, os barramentos constituem os chamados caminho 
dos dados. No topo da organização hierárquica de memória em um sistema se 
encontram os registradores. Esses se dividem em dois tipos: Registradores visíveis ao 
Usuário e Registradores de Controle e de Estado.
Os registradores visíveis ao usuário são aqueles que podem ser referenciados pela 
linguagem de montagem. Eles podem ser registradores de dados, endereço ou então de 
propósito geral. Os registradores de Controle e de Estado são utilizados para controlar a 
operação da CPU. Na maioria das vezes não são visíveis aos usuários. Exemplos de 
registradores de Controle e de Estado são o Program Counter (PC), Instruction Register 
(IR), Memory Address Register (MAR), Memory Buffer Register (MBR), Program 
Status Word (PSW), Stack Pointer (SI), Page Table Base Register (PTBR), Page Table 
Base Limit (PTBL).
A sequência de eventos ao longo de um ciclo de instrução depende do projeto da CPU, 
no entanto, em termos gerais, pode-se indicar o que acontece em nos subciclos de busca,
indireto e interrupção. O ciclo de execução depende do código da operação que será 
executada.
Durante o ciclo de busca, o contador de programa contém o endereço da próxima 
instrução a ser buscada na memória. Esse endereço é movido para o registrador MAR e 
a unidade de controle requisita uma leitura na memória. O resultado da leitura e 
colocado no registrador MBR, que em seguida é copiado para o registrador IR. 
Enquanto isso o PC é incrementado de 1 para preparar a busca da próxima instrução.
Ao fim do ciclo de busca, o unidade de controle examina se a instrução especifica 
algum operando com endereçamento indireto. Os n bits mais a direita de MBR são 
colocados em MAR, e então a unidade de controle requisita uma leitura a memória para 
carregar o valor do operando para MBR.
No ciclo de interrupção, o conteúdo do registrador PC dever ser salvo, para que mais 
tarde a CPU possa retornar sua atividade normal depois de processar a interrupção. O 
conteúdo do PC é transferido para MBR. A endereço de memóriareservado para 
guardar o valor de PC (ex: topo da pilha) é carregado para MAR, e então a unidade de 
controle solicita uma escrita na memória. Por fim o PC é carregado com o endereço da 
rotina de interrupção, para que o no próximo ciclo de instrução seja feita a busca da 
instrução apropriada.
Fluxograma
Figura 1: Formas utilizadas em fluxogramas
Existe ainda o retângulo tracejado que delimita a seção de declaração de variáveis .
Figura 2: Forma para declaração de variáveis
O Diagrama de Chapin também conhecido como Diagrama de Nassi-Shneiderman tal 
como o fluxograma, permite a visualização do fluxo lógico do algoritmo e é voltado 
para a programação estruturada.
Vejamos a simbologia utilizada no Diagrama de Chapin:
Figura 3: Simbologia do Diagrama de Chapin
O Diagrama de Chapin, do criador Ned Chapin, é a substituição do fluxograma 
tradicional por diagrama que apresenta uma visão hierárquica e estruturada da lógica do 
programa. Sua maior vantagem é a representação das estruturas que tem um ponto de 
entrada e um ponto de saída e são compostas pelas estruturas básicas de controle de 
sequência, seleção e repartição.
Vantagens e Desvantagens nas formas de representação gráfica (Fluxograma e Chapin)
Vantagens:
 Maior clareza no fluxo de execução;
 Linguagem visualização.
Desvantagens:
 Requer conhecimento de convenções gráficas;
 Mais trabalho em decorrência de seus desenhos;
 Dificuldade para fazer correções.
Exemplos das representações gráficas (fluxograma, diagrama de blocos e diagrama de 
Chapin)
Vamos mostrar agora como ficaria um fluxograma para ilustrar um dia de domingo de 
uma certa pessoa, que conterá passos que serão realizados durante o dia e uma condição 
que dependendo do caso dará uma resposta diferente.
Figura 4: Exemplo de fluxograma de um dia de domingo
Outro exemplo: fluxograma de um programa para ler dois números aleatórios diferentes 
de zero, calcular a média dos mesmos e mostrar o resultado encontrado.
Figura 5: Fluxograma de programa para cálculo de média
Um outro exemplo agora de um fluxograma, só que com uma estrutura de repetição.
Figura 6: Fluxograma com laço de repetição
Vamos mostrar agora um exemplo do Diagrama de Chapin, onde se realizará o cálculo 
da média de dois números.
Figura 7: Diagrama de Chapin para cálculo de média
Agora um Diagrama de Chapin com uma estrutura de repetição.
Figura 8: Diagrama de Chapin com laço de repetição
	Componente básicos de um computador

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