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FORMAS DE ESTADO,

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FORMAS DE ESTADO.
CONCEITO , DIFERENCIAÇÕES E EXEMPLIFICAÇÃO, PARA UMA ANÁLISE CRÍTICA.
 
Para que possamos compreender à distinção de tipos de Estado, torna-se necessário uma breve definição à cerca dos conceitos e acepções de Estado e Governo;
GOVERNO: a organização e o funcionamento do poder estatal, consoante os critérios adotados para determinação de sua natureza. O governo é portanto a força estatal aplicada, de acordo com os tipos de governo, e esses podem ser: monárquicos, aristocráticos e democráticos.
ESTADO: A Polis dos gregos, a Civita ou a Respública dos romanos, entre os germânicos invasores desse último, os vocábulos Imperium e Regnum e na Idade Média o termo Laender (“Países”) , ambos expressam a ideia de Estado. Porém a cerca da indagação: que é Estado? As acepções podem ser de cunho filosófico, jurídico e sociológico. Como estamos inseridos em um contexto capitalista e esse modo de produção parte de ‘ideologias’ iluministas (Locke, Hobbes, Rousseau, Montesquieu...), modernamente temos a ideia de Estado vinculada ao contratualismo, portanto é, uma estrutura que vale como algo que se exprime numa vontade geral (volonté générale). Uma estrutura de poder que visa assegurar os ideias de Liberdade, Igualdade , Fraternidade e os demais valores de uma determinada Nação contida em um Território que é Soberano.
INTRODUÇÃO.
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NACIONALISMO, TERRITÓRIO E SOBERANIA.
A racionalidade passa a ser uma característica fundamental nas propostas de estruturas de administração pública. 
Uma só soberania em um determinado território.
Podem ser de dois tipos:
Estado unitário 
Federação 
Estado simples: 
Uma só soberania na ordem interna e internacional.
Um Estado e uma autoridade máxima.
O poder central é exercido sobre todo o território sem as limitações impostas por outra fonte do poder.
É o caso da Itália, existe várias províncias e regiões, mas só um Estado: o Estado italiano.
Estado unitário
Conceito :
É a união ou aliança política entre países ou estados autônomos.
Exemplo:
 República Federativa do Brasil.
Federação ou Estado federado
-Caráter indissolúvel do vínculo federativo;
-Formalização por meio de uma constituição;
-Repartição de competências entre o poder central e os entes parciais;
-Soberania do Estado Federal;
-Autonomia dos antes federativos;
-Direito de participação das vontades parciais na vontade central;
- Possibilidade de intervenção Federal;
Principais características:
CONCEITO: é uma totalidade caracterizada pela união ou relação entre Estados. Quando dois ou mais Estados se unem, as relações daí decorrentes se processam ora em termos de dependência e desigualdade, ora de paridade e independência. Na evolução política mais recente, as últimas — relações de paridade e independência— são as formas dominantes, ao passo que as primeiras — relações de dependência e de desigualdade — se vão tornando relativamente raras; tendem até a tomar na existência dos Estados caráter excepcional ou pelo menos transitório, constituindo fase intermediária que prepara ou a incorporação total ou a inteira separação.
EXEMPLO: a Confederação dos Países Baixos (1579), a Confederação dos Estados Unidos (1778-1787), British Commonwealth of Nations. 
ESTADO COMPOSTO.
CONCEITO: Sem perda das respectivas soberanias, podem vários Estados associar-se debaixo de forma estável de união, que lhes consente seguir política comum de defesa externa e segurança interna, mediante órgãos interestatais, cujos poderes variam quanto à espécie e ao número, conforme delegação cometida. Essa forma tomou historicamente a denominação de Confederação.
Exemplo: a Confederação dos Estados Unidos (1778-1787).
CONFEDERAÇÃO.
Conceito:
 
É um estado composto resultante de certas condições históricas que não propiciaram o aparecimento de uma Confederação.
Comunidade de Nações
 São as antigas colônias da Inglaterra, que atraídas pelas vantagens econômicas da comunidade britânica mesmo depois de independentes, não se desligaram totalmente da antiga metrópole e acabaram formando parte de um mesmo todo, a Comunidade Britânica de Nações.
British Commonwealth of Nations
Temos também o exemplo da comunidade das nações independentes formada pelo desmantelamento na Rússia da antiga União Soviética. 
Por causa do clima de insegurança, e o grande centralismo das decisões durante mais de 70 anos em Moscou, sentiu-se a necessidade de formar uma sociedade política capaz de aglomerar os Estados, que tinham os mesmo problemas e que ainda não se sentiam capazes de serem soberanos como os demais Estados do Mundo.
Conceito:
UNIÃO PESSOAL: Consiste no governo de um só monarca sobre dois ou mais Estados.
Exemplo: União Ibérica (Portugal e Espanha).
União Pessoal 
UNIÃO EUROPÉIA, FEDERAÇÃO OU CONFEDERÇÃO ?
 Desde as suas origens, o processo de integração europeia vem evoluindo sob dois
 modos diferentes: um mais profundo e supranacional e um outro mais superficial e
 intergovernamental. 
INTERGOVERNAMENTALISMO vs SUPRANACIONALISMO.
 Sob o método supranacional, os Estados-Membros criaram instituições comuns, definiram e executaram políticas comunitárias, enquanto que se originou um genuíno Direito Comunitário, interpretado pelo Tribunal Europeu de Justiça e aplicado também pelos tribunais nacionais. A ideia que vem sustentando este método é a da constituição de uma Europa unida politicamente, eventualmente associada à existência das instituições políticas que, em termos clássicos, caracterizam um Estado, ou seja, um governo executivo europeu, um verdadeiro Parlamento Europeu e um sistema judicial europeu. Os apoiadores desta ideia argumentam, genericamente, que a Europa necessita de ser uma entidade politicamente unida por forma a fazer face, de modo eficiente, aos desafios externos e a assegurar, de modo definitivo, a paz entre os seus Estados.
 SUPRANACIOLISMO:
Sob o método intergovernamental, os governos acordaram a coordenação de várias das suas políticas, continuando as mesmas a ser implementadas pelos organismos nacionais, reguladas pelas leis nacionais e determinadas largamente pelos modelos governamentais nacionais. Em contraste com o anterior, a ideia básica subjacente a este método é a de um processo de integração que assegura “apenas” uma forma mais estreita de cooperação entre Estados-Nações. Os apoiadores desta ideia vêem o Estado-Nação tradicional como a entidade política máxima, no seio de uma democracia, defendendo a preservação dos Estados como entidades independentes na maior extensão possível. 
INTERGOVERNAMAENTALISMO:
CIÊNCIA POLÍTICA. Prof. pHD Paulo Bonavides,
TEORIA GERAL DO ESTADO E CIÊNCIA POLÍTICA. Claudio Ciocco e Álvaro de Azevedo Gonzaga,
O FUTURO DA UNIÃO EUROPÉIA : ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA E POLÍTICA NO CONTEXTO DOS DESAFIOS PÓS EURO. Tese de Doutorado do Prof. DR. Rui Henrique Ribeiro Rodrigues Alves, pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto, 2008.
BIBLIOGRAFIA:
FIM.

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