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PROINTER LOGISTICA RELATORIO PARCIAL EVERTON TERMOAR

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO EDUCACIONAL A DISTÂNCIA
PROJETO INTERDISCIPLINAR I APLICADO A TECNOLOGIA NO CURSO DE LOGISTICA
RELATORIO PARCIAL
PILAR DO SUL / SP
MAIO – 2017
INTRODUÇÃO
Considerando os grandes avanços tecnológicos de produção, distribuição e abastecimento, as empresas se veem diante de mercados cada vez mais exigentes, fazendo com que o negócio adote políticas que agilizem os seus processos, desde a coleta d a matéria- prima até a distribuição do produto final aos consumidores gerando efetividade em toda a cadeia produtiva. 
Neste contexto a logística empresa rial tem importância significativa, haja vista que dentre suas atribuições cuida do transporte e armazenamento das mercadorias, além de atividades relacionadas à obtenção, produção e distribuição de materiais e produtos em locais e quantidades específicas. Relativamente à questão da produção, a logística cuida para que a matéria prima, selecionada e destinada a o processo produtivo, seja coletada e entregue em tempo determinado e hábil para não comprometer a fabricação dos produtos. 
Nos últimos anos, o Brasil se manteve situado entre os dez primeiros produtores mundiais de leite. Esta cadeia produtiva movimenta cerca de US$10 bilhões por ano e é uma das mais complexas do agronegócio brasileiro. Emprega cerca de três milhões e meio d e pessoas, das quais, mais de um milhão são produtores, responsáveis por cerca de 20 bilhões de litros de leite por ano (NOVO 2001). Na última década o sistema agroindustrial do leite passou por mudanças profundas e deve seguir se reestruturando pelos próximos anos.
A implementação da coleta a granel de leite refrigerado na fazenda e a ascensão do leite longa vida no mercado nacional, permitiram uma redistribuição geográfica da produção e uma modificação dos sistemas de compra e das relações até então existentes entre indústria e produtor (JANK, 1999). 
Neste cenário de mudanças e adequações no mercado, as agroindústrias foram afetadas também por ações institucionais, como a abertura do mercado na década de 90, e enfrentaram concorrência com produtos oriundos de outros países. 
Tornou-se necessário buscar vantagens competitivas com a finalidade de garantir a continuidade dos negócios e o crescimento do setor. O complexo agroindustrial do leite, que ocupa lugar de destaque no contexto da agroindústria nacional, sofreu o impacto direto destas mudanças e se viu obrigado a buscar alternativas para sua sobrevivência. 
Há três maneiras de se obter vantagem competitiva: baixar custos, diferenciação e enfoque. Estes três conceitos formam a base de todas as estratégias frente à concorrência (PORTER, 1991). Como elementos de vantagem competitiva, PORTER (1990) identifica a relação com fornecedores e distribuidores competitivos como um fator-chave. Estas relações verticais de dependências entre as firmas tornam- se importantes para o desempenho geral da cadeia. Assim, as estratégias empresariais podem ser afetadas pela eficiência interna dos agentes, pelo desempenho na coordenação vertical ou pela logística, dentro das cadeias de suprimentos (JANK ET al., 1999).
2. DESENVOLVIMENTO
Os custos logísticos representam um tipo de custo muito significativo dentro das empresas que são identificados nos estoques, inventário, embalagem, fluxo de informações, movimentação, aspectos legais, planejamento operacional, armazenagem e serviço ao cliente, até suprimentos, transportes e planejamento estratégico. 
A ABML estima que o custo logístico em uma empresa possa equivaler a 19% do seu faturamento. Assim é de suma importância para a empresa saber identificar e mensurar esse tipo de custo que pode significar muitas vezes a própria existência da empresa. 
A Logística na produção de laticínios apresenta características bem particulares devido ao fato do uso de insumos em seu processo de industrialização, em especial o leite. Laticínios são o que chamamos de perecíveis, esses são produtos sensíveis biologicamente, assim físico e químico, sendo então prejudicados na qualidade para sua venda e consumo, se for dispensada a maneira adequada de sua armazenagem, a conservação, o transporte e disponibilização nos locais de comercialização.
Atualmente no mercado, seu abastecimento é pressionado por preços e pedidos (lotes) de prazos menores (Just. - in-time), onde cada vez mais os consumidores buscam por menores preços. Há muitas empresas dividindo esse mercado, entre elas empresas nacionais, multinacionais e cooperativas. O transporte é um setor fundamental dentro da logística, segundo Balou (2001), o custo varia de 33 a 66% dos custos logísticos totais, o que justifica o grande interesse das empresas em reduzir ao máximo os custos relacionados a essa atividade. 
Nesta atividade existem obstáculos relacionados à infraestrutura, tais como as condições precárias de algumas rodovias e vias de acesso. Isso provoca não somente aumento dos custos, como também a perda de credibilidade dos clientes, já que danos, avarias e excesso de manuseio passam a ocorrer com maior frequência. 
A partir dessa situação, o pointer apresentará assuntos relacionados à logística de laticínios, principalmente voltado ao transporte, tentando analisar e resolver os gargalos relacionados ao processo de distribuição desses perecíveis. 
Não se deve avaliar apenas um componente da logística, é importante ter uma visão entre sistemas, os quais são de suma importância a qualquer elemento. Esse processo abrange fluxo de materiais e informações, desde a fase de planejamento de tal produto, recebimento de matérias-primas e componentes, produção, armazenagem, distribuição e transporte, atendendo sempre as necessidades do cliente. Essa visão é muito importante, mas é necessário analisar individualmente as características de inter-relações e custos dos elementos, o qual tratará em seguida. 
Os problemas surgidos em níveis operacionais resultantes do gerenciamento logístico, advêm dos impactos diretos e indireto s de decisões específicas. Frequentemente, acontece que na tomada de uma de cisão numa determinada área, podem ocorrer resultados imprevistos em outras áreas, influenciando os padrões de pedido dos clientes e provocando custos adicionais. 
O gerenciamento de custos logísticos pode ser mais ou menos focado de acordo com o objetivo desejado. Desta maneia, é possível desenvolver um sistema para atender apenas uma atividade, um conjunto de atividades ou até mesmo todas as atividades logísticas da empresa. No entanto, é importante perceber que o aumento do escopo pode repercutir na falta de foco. Daí a necessidade de direcionar o sistema para o tipo de controle ou decisão que se pretende apoiar. 
2.1 Logística de Suprimentos 
É o início de um ciclo a partir do projeto do produto e da previsão de demanda, bem como lotes, compras, recebimento, estocagem de matérias primas e insumos. 
2.2 Logística de Produção 
Dá-se a partir do planejamento, programação e controle da produção (PPCP), lotes, produção, manuseio, movimentação interna e estoques em processos. 
2.3 Logística de Armazenagem 
Recebem os fluxos de produção e providência a movimentação e estocagem de produtos acabados, unitização, processamento e expedição de pedidos.
2.5 Logística de Distribuição e Transporte 
Esse item faz o planejamento da distribuição, entre centralizada, CDs, atacadistas, varejistas, representantes, etc. Define as modalidades e rotas de transportes, sendo responsável desde a retirada dos estoques, expedição até a entrega no local designado pelo cliente. 
2.5 Fluxo de Informações 
É importante para a logística, contando com modernas ferramentas de TI (tecnologia de informações) bem como ERP (software corporativo), EDI (intercâmbio eletrônico de informações), W MS (gerenciamento de armazém), código de barras, roteiriza dores, rastreadores, etc. 
 
 
2.6 Custo Logístico 
É a soma dos custos de todos oselementos da cadeia logística, inclusive os relativos à administração de fluxo de informações. Também há nos armazéns os custos de estocagem, em processo, centros de distribuição externos, em trânsito, etc. Estes devem ser detalhados em custos, os chamados inventários, financeiro de estoque, seguros e segurança, equipamentos, mão de obra, obsolescência, etc. 
Outro custo importante no contexto é o relacionado às vendas perdidas, devido à ruptura (descontinuidade) dos estoques ou baixos níveis de serviço. 
A partir daí poderemos visualizar de forma criteriosa e tangível a “logística de distribuição de laticínios ou os chamados perecíveis”. Características das restrições e condições para preservação. Para evitar danos aos alimentos perecíveis devemos entender as restrições relativas às suas características biológicas, física s e químicas para que possamos criar um ambiente favorável a sua preservação.
Para haver uma preservação adequada é necessário avaliar algumas condições: 
Biológicas e química: contaminação, umidade, ventilação, iluminação, prazo/tempo, temperatura, exigências sanitárias, etc. 
Física: acondicionamento/embalagem/unitização, armazenagem, empilha mento, 
Manuseio (transbordo), tempo, vibração, impacto, etc. 
Em relação ao tempo há um fator agravante para as condições de preservação. Quando o alimento depende de temperaturas mais baixas para a sua preservação normalmente a situação é mais crítica, neste caso todas as etapas da chamada entre “cadeia do frio” devem ser rigorosamente controladas, pois qualquer alteração na qualidade do produto é acumulativa e não é recuperada. Todo esse processo deve ser analisado para cada etapa que vamos descrever. 
A seguir falaremos um pouco mais de alguns dos custos logísticos.
2.6.1 Custo de Armazenagem 
São aqueles aplicados nas estruturas e condições necessárias para que a empresa possa guardar seus produtos adequadamente. Podemos citar como exemplo aluguel de armazenagem, aquisições de paletes, custo com pessoal de armazenagem, etc. Os custos de armazenagem são gerados pela produção que não e vendida, assim ira impactar negativamente o resultado. O armazenamento consome espaço, demanda movimentação dentro da fabrica, pode danificar o material, e torná-lo obsoleto, gerando custo de manutenção do capital. 
2.6.2 Custos com Estoques 
São aqueles gerados a partir da necessidade de estocar os materiais. Investir em estoque custa dinheiro, empata capital e enfatiza a questão do custo de oportunidade, que nada mais e do que o valor que a empresa perde imobilizando o capital em estoque em vez de aplicar no mercado financeiro, ganhando a remuneração dos juros. 
Além disso, os estoques podem prejudicar o fluxo da produção. A decisão de manter estoques pode ocultar problemas, dificultar o controle, ocultar os desequilíbrios existentes na capacidade das instalações, minimizando assim as possibilidades de melhora. Existem também outros custos com estoques como as perdas e roubos, a própria depreciação dos materiais, etc.
Para reduzir os custos de armazenagem e estoques e necessário: reduzir o lead time de produção e abastecimento; sincronizar as entregas de materiais e componentes com o setor produtivo; maior rapidez no recebimento dos pedidos e criação de um network informativo; concretização e integração das bases de distribuição física; redução dos tempos de planejamento da produção e elaboração de planos a ciclos breves. 
2.6.3 Custo com Transporte 
Geralmente, os custos de transportes alcançam cifras consideráveis. Em quase todas as empresas, esse custo incide de 1 a 2% sobre o faturamento total; de acordo com os produtos ou clientes; às vezes, chega-se a 7%. Esse custo geralmente da origem às despesas com frete que está incluída no preço. Todas as despesas relacionadas à movimentação de materiais fora da empresa podem ser consideradas custos com transportes. 
Enquadram-se aqui os custos com a depreciação dos veículos, pneus, combustíveis, manutenção, etc. É importante também que se diga que os custos de transportes representam 59% dos custos logísticos, seguido pelos custos gerais (juros, impostos, obsolescência, depreciação, seguros), com 28%, e outros custos (armazenagem, despacho, administração), de 13%. 
2.7 Acondicionamento (embalagem e unitização) 
2.7.1 Embalagem 
Toda embalagem deve ser adequada ao produto de forma manter sua integridade física evitando danos durante o transporte. A inadequabilidade da embalagem pode ser equiparada ao vício próprio da mercadoria e, se provado que o fabricante ou o exportador entregaram para o transporte uma mercadoria com insuficiência de embalagem, o transportador marítimo poderá alegar não ter responsabilidade pelos danos ocorridos durante a viagem ou mesmo durante as operações de carga e descarga. 
Para o transporte pelo modal marítimo, a embalagem tem que ser mais resistente do que para os outros modais, já que a carga fica exposta ao manuseio durante o embarque ou descarga e por sofrer ataques violentos da natureza, devido o mau tempo.
Na sua forma mais abrangente, é um item fundamental para a preservação dos produtos em toda a logística de distribuição, em especial pelo fato de geralmente é especificado em conjunto com o desenvolvimento do produto, tornando difícil qualquer adaptação no período do processo, desde o momento da embalagem, armazenagem e transporte, até o ponto de venda e utilização pelo consumidor final. 
É importante para preservação do produto e vital sob o aspecto do custo logístico, principalmente da produtividade operacional em todas as etapas da cadeia de abastecimento. 
A embalagem é o envoltório para acondicionamento de um determinado produto e tem os seguintes fins: 
PRIMÁRIA: contém o produto, pode ser a medida de produção e a unidade de comercialização no varejo;
 
SECUNDÁRIA: é o acondicionamento (bandeja, filme, etc.) das embalagens primárias (dúzia, fardo, etc.), normalmente utilizada para disposição no ponto de venda no varejo; 
TERCIÁRIA: (contentores de materiais resistentes (papelão, plástico, madeira, etc.) para contenção da s embalagens secundárias, movimentação manual transporte. Normalmente é a unidade de atacado; 
QUATERNÁRIA: unitização das embalagens terciárias (palet) para armazenagem e transporte, e; 
QUINTO NÍVEL: para a preservação especial ou envio a distância (contêineres 
ou embalagens especiais). É uma múltipla da quaternária e assim sucessivamente 
são múltiplas umas das outras até a primária.
No caso dos contêineres, suas dimensões (20' e 40'), que têm como função principal a unitização (para facilitar as operações de carregamento e descarregamento) e a preservação física da carga, há outras menos aparentes que visam o controle da temperatura que podem ser. 
Isotérmicos: atenuam a variação rápida d a temperatura interna e podem ser ventilados a partir de aberturas na parte superior e inferior, evitando assim o excesso de umidade e condensação. 
Refrigerados: equipados com sistema de refrigeração (dependem de conexão 
elétrica externa que devem ficar ligadas em todas as etapas), e pode m manter até 30C negativos. 
Geralmente nos referimos aos contêineres padrão ISO para uso marítimo, ferroviários e rodoviário, porém, apesar de menos usados, existem os contêineres aéreos que também podem ser refrigerados. 
Um fator importante na estufagem do contêiner é garantir a circulação de ar (frio ou natural) entre os paletes ou contentores (quando a carga é estivada). 
Um caso de sucesso de integração produto e embalagem: A Cooperativa Central Mineira de Laticínios (CEMIL) realizou a primeira exportação mundial de leite líquidolonga vida em embalagem Tetra Pak, que até então era somente em pó. 
É um fornecimento para a China de 1,5 milhão de litros por mês.
2.7.2 Unitização 
Conforme Keedi e Mendonça (2003), a unitização de carga é o processo de agregar volumes fracionados em uma única unidade de carga, mantida inviolável ao longo de todo o percurso origem/destino. As formas de unitizá-las podem ser d o tipo pré-lingado, paletizado, contêiner, big bag, tambor, barril etc. A Pré-lingagem são cintas de aço ou material sintético que se entrelaçam formando lingas com alças para içamento da carga. Já a paletização é a colocação de volumes sobre estrados padronizados cujo conjunto é posteriormente cintado ou recoberto de filme plástico a quente integrando-os em uma única unidade.
2.8 Armazenagem 
Armazenagem é a atividade que compreende o planejamento, coordenação, controle e desenvolvimento das operações destinadas a abrigar, manter adequadamente estocado e em condições de uso, bem como expedir no momento oportuno os materiais necessários à empresa. 
2.8.1 Objetivos da Armazenagem 
 Maximizar o uso dos espaços; 
 Facilitar o acesso aos itens do Depósito; 
 Proteger e abrigar os materiais; 
 Facilitar a movimentação interna do Depósito; 
 Maximizar a utilização de mão - de - obra e equipamentos. 
2.8.2 Vantagem Desvantagem 
 Diminui os Custos com Transportes; 
 Aproxima a empresa de seus clientes e fornecedores; 
 Agiliza o processo de entrega; 
 Compensa defasagens de produção. 
 Imobilização de capital; 
 Envelhecimento das mercadorias; 
 Aumento dos Custos com movimentação; 
 Necessidade de mais controles e gerenciamento; 
 
O projeto e a operação de um armazém não pode restringir-se apenas a otimização do aproveitamento do espaço tridimensional (agravado pelo gasto com energia no caso de refrigeração), porém deverá conciliar todos os conceitos logísticos com as restrições e condições relacionadas à preservação de alimentos perecíveis. 
2.9 Alguns fatores e atividades que devem ser considerados:
Recebimento e expedição: é nessa fase que ocorrem as transferências e transbordos, que são menos problemáticos quando o material está paletizado, porém o manuseio poder á gerar danos à embalagem e ao produto. Outro aspecto relevante são as instalações físicas, pois esta área t em aberturas que podem contaminar o ambiente (sujeira e temperatura) no momento da transferência do caminhão, na conferência, quando ficam expostos e pode ocorrer algum tipo de deterioração. 
Para agilizar o processo devem ser utilizados sistemas de código de barras e softwares de gerenciamento de armazéns (WMS); 
2.10 Estocagem 
Conforme já comentado acima não se deve priorizar exclusivamente o aproveitamento de espaço (densidade), devendo ser o mesmo balanceado com a seletividade (possibilidade de acesso direto) e frequência (quantidade de vezes que o produto é acessado). 
2.11 Instalações prediais e equipamentos 
Estes devem ser especificados de forma a otimizar os aspectos logísticos (densidade, seletividade, frequência e custos) e os relativos à preservação do produto (temperatura, contaminação, ventilação entre os paletes, etc.); 
2.12 Sequência de entradas e saídas 
Como foi visto acima o tempo normalmente é um fator agravante para as condições de preservação, portanto devem ser tomadas as precauções necessárias para que os produtos fiquem o menor tempo estocados. Para tal devem ser operacionalizados os conceitos de FIFO (primeiro que entra é o primeiro que saí) ou o FEFO (primeiro que expira a validade é o primeiro que sai). Para assegurar com maior acuracidade tal operação devem ser utilizados sistemas de gerenciamento de armazéns (WMS) e sistemas de código de barras. 
Picking (separação de produtos para atendimento do pedido): assim como o recebimento e a expedição essa também é uma área com alta incidência de manuseio e maior probabilidade de danos à embalagem e ao produto, portanto quando possível deverá ficar segregada do estoque, tanto para otimizar as atividades logísticas quanto para garantir a preservação dos produtos. Para agilizar o processo devem ser utilizados sistemas de código de barras. 
2.13 Transportes 
O modal transporte rodoviário é caracterizado pelo uso de veículos como caminhões e carretas realizados em estradas de rodagem. Este por sua vez pode ser realizado em território nacional ou internacional, ou seja, utilizando estradas de vários países na mesma origem. 
O modal rodoviário sendo utilizado no território nacional costuma ser nomeado como transporte doméstico, em que corresponde ao percurso entre porto e embarcador ou consignatário. Nesse percurso o modal rodoviário, geralmente, é utilizado para o transporte de produtos industrializados por possuírem um maior valor agregado, e também em função da confiabilidade que apresenta. 
Já o transporte internacional de cargas é realizado por empresas credenciadas pelo DNER, e tal como já foi abordado, utiliza estradas de vários países, ou seja, tanto em importações quanto em exportações, e no território brasileiro se evidência essas transações com os países da América do Sul. 
Segundo dados da Confederação Nacional de Transportes, 2008, “o transporte rodoviário detém a maior participação na matriz do transporte de cargas no Brasil, com 61,1% o que corresponde a 485,6 bilhões de TKU 2”. Dados estes que não elucidam a eficiência total do modal rodoviário no Brasil, pois devido à f alta de infraestrutura adequada, nem sempre é utilizado o modal mais adequado ao tipo de carga transportado. 
Diante da falta de disponibilidade de outros modais, o embarcador acaba uti lizando o modal rodoviário, que apesar dos baixos valores de frete praticados, não teria como competir com uma ferrovia ou hidrovia, principalmente nas longas distâncias. Logo os custos logísticos do país poderiam ser menores caso houvesse maior participação dos demais modais, isto é, maior equilíbrio entre os modais de transporte. No entanto, pode-se afirmar que o Brasil é um país extremamente dependente do modal rodoviário 
Esta fase certamente é a mais vulnerável, principalmente porque normalmente sai do controle do embarcador, entretanto todos os esforços devem ser feitos para conciliar com as restrições e condições relacionadas à preservação de alimentos perecíveis. 
2.14 Fatores e atividades que devem ser considerados 
Embarque e desembarque: tem problemas semelhantes aos apresentados na fase de recebimento e expedição, quando ocorre o transbordo, da mesma forma é menos problemático quando o material está paletizado, e também fica exposto a contaminação externa (sujeira e temperatura) no momento da transferência de/para o caminhão. Para atenuar o problema é necessária à existência de instalações adequadas de recebimento e expedição, e para agilizar o processo devem ser utilizadas docas niveladoras. 
Boa parte do investimento em unitização/ paletização e equipamentos de carga e descarga serão absorvidos pela economia de manuseio e tempo de carga e descarga do veículo de transporte. 
Transporte: Como já citado esta é a fase na qual o produto está sujeito às maiores restrições quanto à manutenção das condições para preservação de produto s perecíveis, sejam elas biológicas, químicas ou físicas.
Quanto à disponibilidade dos produtos, parte da produçãonão é consumida imediatamente, precisando ser conservada entre os momentos da produção e do consumo e as condições de conservação dependem da qualidade e quantidade dos meios de transporte e estocagem. 
O problema é o transporte rápido dos produtos colhidos até os primeiros locais de estocagem ou até as primeiras indústrias, a fim de evitar perdas decorrentes das condições climáticas ou devido aos produtos serem altamente perecíveis, no caso o leite. Esse problema pode ser resolvido, com a utilização em toda a frota do transporte do primeiro percurso da coleta a granel, de caminhões isotérmicos, o que vem acontecendo inclusive nas cooperativas.
Apesar das dificuldades apresentadas em relação à etapa de transporte, os equipamentos disponíveis no mercado são adequados. No caso de cargas resfriadas as condições térmicas nas carroçarias são semelhantes às dos contêineres. 
Entrou em vigor em 29 d e junho de 2002 a norma NBR 14701, para regulamentar o transporte de produtos alimentícios refrigerados com procedimentos e critérios de temperatura. Seu objetivo é manutenção da temperatura adequada ao longo de toda a cadeia de abastecimento, desde os armazéns frigorificados do produtor até a entrega ao varejo. 
A norma abrange embalagem, unitização, movimentação, preparação de docas, uso de registradores de temperatura nos estoques e nos transportes, entre outros. 
Um exemplo de modal utilizado pela empresa Italac, possui fábricas e postos de captação nos estados de Goiás, Rondônia, Pará, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, utilizando o modal rodoviário, para transportar leite. Optar pelo transporte ferroviário além d e reduzir custos em 11%, também possibilita a disponibilidade de armazenamento, redução de sinistro e do índice de avarias do produto, mas devido a pouca cobertura no território nacional, acaba não sendo usados nos transportes produtos perecíveis. 
Das 8 unidades fabris nos estados de Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rondônia e P ará, as cargas seguem por rodovias e ferrovias, chegando a mais de 20 mil pontos de venda s, entre varejistas, atacadistas e distribuidores. A partir daí seguem direto para os lares de milhares de brasileiros. Possui fábricas e postos de captação nos estados de Goiás, Rondônia, Pará, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
2.15 A questão do tempo e do custo 
Existem caminhões, cavalos mecânicos e c arretas, vazios ou parcialmente carregados, em movimento em uma parte do tempo com uma frequência exagerada. 
O gerenciamento de custos logísticos pode ser mais ou me nos focado de acordo com o objetivo desejado. Desta maneira, é possível desenvolver um sistema para atender apenas uma atividade (custos de estoque), um conjunto de atividades (sistema de distribuição e controle de estoque) ou até mesmo todas as atividades logísticas d a empresa (suprimento, estocagem, armazenagem e processamento d e pedidos e distribuição). No entanto, importante perceber que o aumento do escopo pode repercutir na falta de foco. Daí a necessidade de direcionar o sistema para o tipo de controle ou decisão que se pretende apoiar. 
Muitas empresas extrapolam o controle dos Custos Logísticos, ultrapassando os limites da empresa. No caso de companhias que transportam seus produtos em fretes terceirizados, a diminuição deste tipo de Custo é importantíssima. Então há uma constante preocupação para saber se o terceirizado está conduzindo bem seus Custos. Em alguns casos, a empresa contratante gerencia em conjunto os Custos com a empresa prestadora dos serviços. 
Várias empresas e setores inteiros utilizam veículos e contêineres especializados de custo bastante compensador na viagem de ida, mas que sempre retornam vazios na volta. O ideal seria o uso de transportes bidirecionais no armazém e nas estradas, pois assim qualquer que fosse o equipamento (empilhadeiras, docas, máquinas de armazenagem e separação de pedidos totalmente e semi automatizadas, entre outros) este seria usado tanto para expedição quanto para recebimento. 
É vital que se façam estudos de tempo e movimentos dos equipamentos e d e mão de obra, através de gravações em vídeo, já que é um componente importante na metodologia do projeto logístico.
2.16 Qualidade ou valor 
Não só a ausência de defeitos é importante para a conquista do cliente, como também o fato de os produtos entregues corresponderem às expectativas dos clientes, na aparência, função, confiabilidade e valor satisfatórios. Há dois Cadernos de Debate, Vol. VII, 1999 caminhos para se alcançar esta satisfação: o primeiro enfoca a melhoria do processo, a fim de eliminar a danificação de produtos e o segundo é o projeto e, para a logística, eles se encontram no embalamento. 
Um outro problema menos óbvio do que as embalagens, mas que também é uma das razões de reclamação e devolução dos produtos, por parte dos clientes, é o próprio produto. 
Nas operações de distribuição e armazenagem, há um outro problema de qualidade, que está relacionado com a falta de estoques, o que atrasa a expedição dos pedidos dos clientes. A solução já conhecida está no aumento dos estoques, embora não seja adequada, já que determinados pedidos podem ser temporários e uma estocagem maior destes produtos demandados possa levar a um desperdício de espaço, tempo, mão de obra e equipamentos.
A gerência executiva deve administrá-los da seguinte forma: itens recém-chegados de grande rotatividade e a caminho do estoque têm de passar pelos mesmos recém-apanhados do estoque e a caminho da expedição. Quando isto ocorre, é sinal de que a empresa está sendo administrada de forma correta, almejando a contínua redução dos estoques. 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O que podemos compreendemos a partir do exposto é que para uma adequada logística de distribuição de produtos perecíveis é necessário respeitar todas as atividades, desde entender as restrições e condições para preservação, desenvolver a embalagem para atender todas as funções, armazenar e transportar adequadamente. 
Com a concorrência cada vez mais acirrada e com o desenvolvimento de novos canais de distribuição, impactados principal mente pelas vendas pela Internet, com a necessidade de atender todas as características logísticas e de preservação dos produtos, será necessário reconfigurar as estratégias par a satisfazer as novas exigências, sob pena de ficar fora do mercado. 
Com o Mercosul, há um estímulo para que as empresas se modernizem, se integrem e tenham qualidade em seu processo e produtos. Nesse setor existe um trinômio: qualidade, custo e diversificação de produtos, por isso muitas empresas buscam fusões ou parcerias para reduzir as desvantagens. 
Com isso, manifesta-se uma reação em cadeia em todo o setor lácteo. Ao serem pressionadas, as cooperativas por exemplo, incentivam seus produtores a investir em tecnologia, preparam projetos para financiamentos para a compra de resfriadores e outros equipamentos, treinam seus produtores, entre outros procedimentos. 
A melhor escolha é aquela que combina armazéns às facilidades adicionais (proximidade com o varejo, fácil acesso para vias que levem às fábricas, acesso facilitado da mão-de-obra, um terreno compatível com a logística interna das fábricas e com ovarejo, entre outros detalhes logísticos), resultando em um nível de serviço desejado e em um baixo custo total comparado às demais opções
REFERÊNCIAS
BARROS, Aidil J. P. de & LEHFELD, Neide A de Souza. Fundamentos de Metodologia: Um guia para a iniciação científica. São Paulo: Makron Books, 1986.
DORNELAS, José Carlos Assis, Empreendedorismo, Transformando ideias em negócios, 5ª edição – Rio de Janeiro: Empreende/ LTC 2015
SITES:
http://www.significados.com.br/swot/
http://www.josedornelas.com.br/wp-content/uploads/2011/11/Empreendedorismo-capitulo-2.pdf
http://www.suapesquisa.com/o_que_e/empreendedorismo.htm
http://www.sobreadministracao.com/dicas-para-desenvolver-um-plano-de-negocios-viavel
http://exame.abril.com.br/revista-exame-pme/edicoes/36/noticias/do-consultorio-para-a-cozinha

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