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instruções judiciarias e ética arquivo 06 2017.1

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08/05/2017
1
Professor: Afonso Andreozzi Neto
Instituições Judiciárias 
e Ética
08/05/2017
2
� Para o desempenho da atividade jurisdicional, necessária a existência
dos auxiliares da Justiça, auxiliam o magistrado na sua função.
� Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições
sejam determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão,
o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o
administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador
judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de
avarias.
� O juízo é composto:
� pelo juiz, detentor do poder jurisdicional, e
� pelos auxiliares da justiça que, sob a direção e em conjunto com o
magistrado, realizam a prestação jurisdicional, mediante a necessária
formação e desenvolvimento do processo.
� Portanto, os auxiliares da justiça, ou do juízo, são responsáveis, pelos
demais atos necessários ao desfecho da causa que não sejam de
responsabilidade exclusiva do juiz.
08/05/2017
3
� Alguns auxiliares, por força da credibilidade exigida por suas
incumbências, investem-se de fé-pública, prerrogativa
mediante a qual as afirmações por eles feitas no exercício de
sua atividade, até que se prove o contrário, presumem-se
verdadeiras.
� Escrivão, o Chefe de Secretaria e o Oficial de Justiça
� Tem a suas funções definidas no NCPC do art. 150 ao 155
� Escrivão ou Chefe de secretaria é o nome que se dá ao servidor
responsável pelos ofícios de justiça ou secretaria de vara,
podendo possuir auxiliares tradicionalmente chamados de escreventes.
� Cada ofício é chefiado por um escrivão, podendo ter número
indeterminado de escreventes.
08/05/2017
4
� Escrivão, o Chefe de Secretaria e o Oficial de Justiça
� Em geral,
� Escrivão: é o nome utilizado ao responsável pelo ofício na justiça
estadual; e,
� Chefe de secretaria: é nome utilizado ao responsável pelo ofício nas
justiças da União (Federais).
� O escrivão, a grosso modo, atua na sede do juízo e exerce suas atribuições
com fé pública, vale dizer, os seus atos gozam de presunção relativa (iuris
tantum) de veracidade.
� De um modo geral o escrevente (auxiliar do escrivão ou chefe de
secretaria): redigir os ofícios, mandados, cartas precatórias e mais atos
que pertencem ao seu ofício; executar as ordens judiciais, promovendo
citações e intimações, bem como praticando todos os demais atos, que lhe
forem atribuídos pelas normas de organização judiciária; ter, sob sua
guarda e responsabilidade, os autos.
� São as pessoas que executam e dão operacionalidade às ordens do
magistrado.
08/05/2017
5
� Escrivão, o Chefe de Secretaria e o Oficial de Justiça
� Oficial de justiça de uma certa forma também dá operacionalidade às
ordens do magistrado.
� Tem a missão principal de levar às partes ou terceiros, as notícias e
determinações do juízo.
� Dentre outros atos, deve fazer pessoalmente as citações, prisões,
penhoras, arrestos e mais diligências próprias do seu ofício, certificando no
mandado o ocorrido, com menção de lugar, dia e hora. A diligência, sempre
que possível, realizar-se-á na presença de duas testemunhas; executar as
ordens do juiz a que estiver subordinado; entregar, em cartório, o
mandado, logo depois de cumprido;
� Escrivão, o Chefe de Secretaria e o Oficial de Justiça
� Oficial de justiça é o servidor da justiça que, em regra, exerce suas
atribuições fora da sede do juízo.
� A ele cabe cumprir as ordens judiciais que precisam ser efetivadas fora da
sede do juízo.
� Está normalmente submetido diretamente ao juízo, não guarda qualquer
hierarquia em relação ao escrivão ou ao ofício de justiça.
� Assim como o escrivão, detém fé pública.
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6
� Perito
� O peritos ou experts é o profissional que, face aos seus
conhecimentos técnicos e científicos, é chamado para auxiliar o juiz no
descobrimento da verdade sobre determinado fato;
� O perito é, portanto, pessoa estranha ao quadro de funcionários
permanentes da justiça, escolhido pelo juiz para atuar, mediante
remuneração;
� atua elaborando laudo, com as suas apreciações, pareceres, respostas que
não tira do juiz a liberdade de julgamento;
� Perito
� O laudo do perito não vincula a decisão do juiz (pode julgar por outras
provas do processo, por sua livre convicção).
� Deverão ser escolhidos entre profissionais de nível universitário, inscritos
nos órgãos de classe correspondentes.
� Uma vez nomeado pelo juízo, o perito investe-se de função pública,
devendo cumprir seu ofício dentro do prazo legal. Poderá, no entanto,
esquivar-se da atribuição alegando motivo legítimo, que deverá ser
apresentado no prazo máximo de cinco dias contados da intimação ou
do impedimento superveniente.
08/05/2017
7
� Depositário e Administrador
� São os responsáveis pela guarda e conservação de bens penhorados,
arrestados, sequestrados ou arrecadados, quando a lei não dispuser de
outro modo.
� Recebem pelo encargo, fixado pelo juiz
� Responderá pelos prejuízos que causar à parte no cuidado com aquilo
eu deveria cuidar, podendo , inclusive, perder a remuneração que lhe foi
atribuída.
� Intérprete
� Intérprete é o profissional que traduz para o vernáculo, de modo que
todos os interessados no pleito entendam, o que a parte, assistente,
testemunha ou outra pessoa exprimiu no processo.
� São pessoas que auxiliam o magistrado na análise de documentos que
não estejam em língua portuguesa, ou para entender e comunicar-se
com pessoas que servem de expressão não convencional, como os
surdos-mudos.
08/05/2017
8
� Do dever de imparcialidade
� A todos os auxiliares da justiça devem ser aplicados os mesmos
motivos de impedimento e suspeição que aos juízes.
� Do dever de imparcialidade
� A todos os auxiliares da justiça devem ser aplicados os mesmos
motivos de impedimento e suspeição que aos juízes.
08/05/2017
9
� Profissão de exercer a representatividade dos interesses do cidadão,
perante ao judiciário.
� Para a advocacia existem dois instrumentos que são muito importantes,
que são sempre referência para o exercício da atividade:
� O Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil; e,
� Código de Ética e Disciplina da OAB.
� Com relação ao desenvolvimento da atividade do advogado, e, inclusive
da sua imprescindibilidade, sendo certo que não se pode fazer justiça
sem a presença do advogado, o Estatuto da OAB prevê em seu artigo
2º:
08/05/2017
10
� Art. 2º, EOAB: O advogado é indispensável à administração da justiça.
� Art. 133, CF (também nos mesmos moldes traz a necessidade que
impera da presença do advogado): O advogado é indispensável à
administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e
manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.
É garantia plena de que a pessoa devidamente capacitada, possa
exercer a advocacia.
� REQUISITOS PARA INSCRIÇÃO NA OAB
� Art. 5º, XIII, CF: é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou
profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;
� Art. 8º do EOAB: Para inscrição como advogado é necessário: I –
capacidade civil; II – diploma ou certidão de graduação em direito,
obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada;
III – título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro; IV –
aprovação em Exame de Ordem; V – não exercer atividade incompatível
com a advocacia; VI – idoneidade moral; VII – prestar compromisso
perante o Conselho.
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� INSCRIÇÃO PRINCIPAL E SUPLEMENTARES
� Para que haja a atuação do advogado, preenchidos os requisitos, e
sendo aprovado no exame da OAB, se fará necessária a inscriçãojunto
ao órgão de classe.
� Esta inscrição passará a ser a referência do advogado dentro da própria
instituição, e dentro dos processos judiciais, conforme previsto no art.
10 do Estatuto da Ordem dos Advogados.
� INSCRIÇÃO PRINCIPAL E SUPLEMENTARES
Com isso, para que pessoa possa efetivamente atuar como advogado,
preenchendo os requisitos e sendo aprovado no exame de ordem, é
necessária a sua inscrição junto a entidade de classe, cujo o qual passará
a ser a sua referência dentro da própria instituição, como também nos
processos judiciais que irá atuar (Art. 10, EOAB).
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� INSCRIÇÃO PRINCIPAL E SUPLEMENTARES
� Art. 10, EOAB. A inscrição principal do advogado deve ser feita no
Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu
domicílio profissional, na forma do Regulamento Geral.
� Será necessária a inscrição suplementar quando o advogado passar a
exercer habitualmente a profissão perante outro Conselho Seccional.
� Habitual – a intervenção judicial que exceder cinco causas por ano.
� Mudança definitiva de domicílio profissional – transferência da inscrição.
� CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃO
� Art. 11, EOAB. Cancela-se a inscrição do profissional que:
I – assim o requerer;
II – sofrer penalidade de exclusão (A inscrição do advogado será cancelada quando este
sofrer a penalidade de exclusão dos quadros da Ordem, depois de decisão transitada em julgado em
procedimento ético-disciplinar, propiciando-lhe ampla defesa. As hipóteses de exclusão dos quadros
da OAB estão definidas e elencadas nos artigos 35 e 38 do Estatuto);
Art. 35. As sanções disciplinares consistem em: I – censura; II – suspensão; III – exclusão; IV –
multa. Parágrafo único. As sanções devem constar dos assentamentos do inscrito, após o trânsito
em julgado da decisão, não podendo ser objeto da publicidade a de censura.
III – falecer;
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� CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃO
� Art. 11, EOAB. Cancela-se a inscrição do profissional que:
IV – passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com a
advocacia (As atividades incompatíveis com a advocacia estão relacionadas nos incisos do artigo
28 do Estatuto);
V – perder qualquer um dos requisitos necessários para inscrição (Os
requisitos para inscrição estão elencados no artigo 8º do Estatuto. A perda de qualquer desses
requisitos resulta no cancelamento da inscrição. Por exemplo: perda da capacidade civil em
decorrência da interdição, mas em caráter permanente. Contudo, somente por meio de
procedimento administrativo, propiciando ao advogado ampla defesa, é que se procede ao
cancelamento..)
� CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃO – REINGRESSO
� Havendo cancelamento da inscrição, será admitido nosso ingresso, novo
pedido de inscrição, devendo o advogado fazer prova dos requisitos de
alguns incisos do art. 8º, ganhando assim novo número.
� São dispensados de prova: diploma, título de eleitor, e, a aprovação no
exame da OAB.
� Em caso de cancelamento por exclusão, há a necessidade de provas de
reabilitação.
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� CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃO – REINGRESSO
� Reabilitação – A reabilitação na OAB pode ser requerida pelo interessado
após um ano do cumprimento da sanção, devendo demostrar provas de
bom comportamento no período. A reabilitação criminal, através do
judiciário, constitui requisito para o pedido de reabilitação na oab
quando a sanção disciplinar aplicada for em decorrência da prática de
crime (art. 41 do EOAB).
� Sanções disciplinares
Art. 35. As sanções disciplinares consistem em:
I – censura;
II – suspensão;
III – exclusão;
IV – multa.
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� Sanções disciplinares
Art. 35. As sanções disciplinares consistem em:
I – Censura: constitui uma forma de infração disciplinar mais branda.
II – Suspensão: Ao infrator penalizado com a suspensão, acarretar-lhe-á a
interdição do exercício profissional em todo território nacional, pelo prazo
de trinta a doze meses, observados os critérios de individualização.
Ao profissional aplicada esta modalidade de sanção disciplinar, ficará
impedido de exercer o mandato.
� Sanções disciplinares
Art. 35. As sanções disciplinares consistem em:
III – Exclusão: A exclusão é a penalidade mais rígida, pois com a exclusão,
o inscrito perderá seu número de ordem, que, mediante a reabilitação e
provas disso, o inscrito receberá, quando aprovado para tal, outro número
diferente do que possuía anteriormente.
Nesta sanção disciplinar, o profissional de maneira nenhuma poderá
exercer o mandato. Para a aplicação desta sanção disciplinar, é necessária
a manifestação favorável de dois terços dos membros do respectivo
Conselho Seccional competente.
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� Sanções disciplinares
Art. 35. As sanções disciplinares consistem em:
III – Exclusão:
A exclusão é aplicada:
1. Quando da aplicação, por três vezes, da penalidade de Suspensão;
2. Quando o inscrito fazer falsa prova de qualquer dos requisitos para a
inscrição na OAB;
3. Quando o inscrito tornar-se moralmente inidôneo para o exercício de
advocacia;
4. Quando o inscrito praticar crime infamante.
� Sanções disciplinares
Art. 35. As sanções disciplinares consistem em:
IV – Multa: A penalidade de multa é aplicada cumulativamente ou não com
a censura ou suspensão, em havendo circunstâncias agravantes.
O valor da multa é variável entre o mínimo correspondente ao valor de
uma anuidade e o máximo de seu décuplo (dez vezes mais).
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� LICENÇA
� Em contrapartida ao cancelamento, temos o licenciamento, previsto no
art. 12 do EOAB.
� Art. 12. Licencia-se o profissional que:
I – assim o requerer, por motivo justificado;
II – passar a exercer, em caráter temporário, atividade incompatível com o
exercício da advocacia;
III – sofrer doença mental considerada curável.
� LICENÇA - EXERCÍCIO DE ATIVIDADE INCOMPATÍVEL
� A doutrina entende como casos de atividade incompatível, cargos
eletivos (que vem atrás das eleições), cargos ou funções de direção em
órgãos da Administração Pública direta ou indireta, assessorias do
judiciário, direção e gerência de instituições financeiras, exercidos em
caráter temporário que se encaixam no inciso II.
08/05/2017
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� LICENÇA
� Licença é a interrupção da inscrição do advogado, quando permanece
impedido do exercício profissional, por determinado período. Somente
pela ocorrência de motivos específicos e justificados é concedida,
através de requerimento do advogado. Por ser ato discricionário, poderá
ser indeferida pela seccional da OAB.
� O advogado licenciado é desobrigado de pagar anuidades, de votar, etc.,
mas também não faz jus aos benefícios da OAB. Por opção própria,
poderá continuar a pagar anuidades durante o período de licença, tendo
acesso aos serviços.
� LICENÇA
� São as hipóteses de licenciamento compulsório (obrigatório):
� a) Exercício em caráter temporário de atividade incompatível —
Por meio de requerimento, o advogado comunica a nomeação de cargo
incompatível com a advocacia, sempre em caráter temporário.
� b) Doença mental curável — O advogado acometido de doença mental
passageira (ou seus familiares) procede ao requerimento de licença,
juntando laudo médico detalhado. O restabelecimento da inscrição é
deferido a qualquer tempo, desde que comprovada a recuperação.
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� INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS
� Incompatibilidade é a proibição total do exercício da advocacia.
� Impedimento é a proibição parcial do exercício, ou seja, alguns atos
ainda podem ser realizados.
� Art. 28, EOAB – Incompatibilidades
� Art. 30, EOAB - Impedimentos
� PRERROGATIVAS DOS ADVOGADOS
� São direitos inerente a um cargo ou profissão;
Art. 6º, EOAB. Não há hierarquianem subordinação entre advogados,
magistrados e membros do Ministério Público, devendo todos tratar-se
com consideração e respeito recíprocos.
Parágrafo único. As autoridades, os servidores públicos e os serventuários
da justiça devem dispensar ao advogado, no exercício da profissão,
tratamento compatível com a dignidade da advocacia e condições
adequadas a seu desempenho.
08/05/2017
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� PRERROGATIVAS DOS ADVOGADOS
� O advogado pode exercer com liberdade, a profissão em todo território
nacional, respeitada a inscrição suplementar;
� Ter respeitada, em nome da liberdade de defesa e do sigilo profissional,
a inviolabilidade de seu escritório ou seu local de trabalho, de seus
arquivos e dados, de suas correspondências e de suas comunicações;
� Para que haja a prisão em flagrante de um advogado em razão de
algum ato que realizou em virtude da advocacia, deverá ter a presença
de representante da OAB;
� PRERROGATIVAS DOS ADVOGADOS
� Não ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado,
senão em sala de Estado Maior, com instalações e comodidades dignas,
e, na sua falta, em prisão domiciliar;
� Ingressar livremente: nas salas de audiências, secretarias, sessões dos
tribunais, cartórios, ofícios da justiça estadual, serviços notariais e de
registros, e, delegacias e prisões;
� Usar da palavra, pela ordem, em qualquer juízo ou tribunal, mediante
intervenção sumária, para esclarecer equívoco ou dúvida surgida em
relação a fatos e documentos.
08/05/2017
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� ESTAGIÁRIO
� Quanto ao estudante de Direito, permite-se que este faça parte também
da OAB através da inscrição com estagiário;
� É regido pela lei 11.788/08 (lei de estágio);
� Não comprovarão o diploma, não sendo necessária a execução de exame
da OAB, devendo ter sido admitido em estágio profissional da advocacia;
� A inscrição deverá ocorrer onde se localize o curso jurídico que
frequenta;
� Alguns atos em conjunto com o advogado e outros isoladamente.
� HONORÁRIOS
� Honorários Advocatícios: é a remuneração pecuniária pelos serviços
prestados por aqueles que exercem profissão liberal. Previsão Legal:
Artigos 22 a 26 do Estatuto e Artigos 35 a 43 do Código de Ética.
� Determinada e permitida a cobrança dos honorários, com a evolução das
legislações o nosso EOAB fez a previsão no art. 22: A prestação de
serviço profissional assegura o direito aos honorários convencionados,
aos fixados por arbitramento judicial e aos de sucumbência
� Art. 23: Os honorários pertencem ao advogado, tendo este direito
autônomo para executar a sentença nesta parte.
08/05/2017
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� HONORÁRIOS
� A execução dos honorários pode ser promovida nos mesmos autos da
ação em que tenha atuado o advogado; O acordo feito pelo cliente e a
parte contrária, salvo concordância do advogado, não prejudica os
honorários. Os honorários de sucumbência não excluem os contratados,
porém, devem ser levados em conta na contratação; A compensação ou
o desconto dos honorários nas verbas recebidas, somente com a
autorização do cliente; Outras despesas, indiretas, devem constar do
contrato.
� HONORÁRIOS DO ADVOGADO
� Mesmo na hipótese de falecimento do profissional ou incapacidade do
mesmo no desempenho de seu trabalho, os seus sucessores ou
representantes legais deverão receber os honorários proporcionais aos
serviços executados.
� O advogado substabelecido, com reserva de poderes, não pode cobrar
honorários sem a intervenção daquele que lhe conferiu o
substabelecimento.
08/05/2017
23
� HONORÁRIOS DO ADVOGADO
� Mesmo na hipótese de falecimento do profissional ou incapacidade do
mesmo no desempenho de seu trabalho, os seus sucessores ou
representantes legais deverão receber os honorários proporcionais aos
serviços executados.
� O advogado substabelecido, com reserva de poderes, não pode cobrar
honorários sem a intervenção daquele que lhe conferiu o
substabelecimento.
� DEVERES DO ADVOGADO
� Dentre outros: probidade (não iludir o cliente, nem por ele se deixar
envolver); veracidade; moderação; dignidade; respeito aos colegas e
aos membros do Poder Judiciário; cumprir com as suas obrigações civis
e políticas; não entrar em entendimento e fazer conchavos com juízes,
demais envolvidos nas demandas; não falar com aquele que pode vir a
ser o juiz da causa, solicitando pareceres; comparecer aos atos judiciais
marcados pelo juiz, como audiências.
08/05/2017
24
� DEVERES DO ADVOGADO
� Art, 2º, Código de Ética, dentre outros:
� preservar, em sua conduta, a honra, a nobreza e a dignidade da
profissão; atuar com destemor, independência, honestidade, decoro,
veracidade, lealdade, dignidade e boa-fé; velar por sua reputação
pessoal e profissional; empenhar-se, permanentemente, em seu
aperfeiçoamento pessoal e profissional; estimular a conciliação entre os
litigantes; aconselhar o cliente a não ingressar em aventura judicial.
� DEVERES DO ADVOGADO
� Abster-se de: utilizar de influência indevida, em seu benefício ou do
cliente; patrocinar interesses ligados a outras atividades estranhas à
advocacia; vincular o seu nome a empreendimentos de cunho
manifestamente duvidoso; entender-se diretamente com a parte
adversa que tenha patrono constituído, sem o assentimento deste.
08/05/2017
25
� SIGILO PROFISSIONAL
� O advogado deverá gozar de toda a confiança de seu cliente, para que
este possa lhe contar a verdade e assim, o profissional possa traçar a
melhor estratégia de defesa.
� É na verdade um dever e um direito do advogado.
� SIGILO PROFISSIONAL
� Art. 7º, EOAB: direito a recusar-se a depor como testemunha em
processo no qual funcionou ou deva funcionar, ou sobre fato relacionado
com pessoa de quem seja ou foi advogado, mesmo quando autorizado
ou solicitado pelo constituinte, bem como sobre fato que constitua sigilo
profissional.
� Art. 27, Código de Ética: As confidências feitas ao advogado pelo cliente
podem ser utilizadas nos limites da necessidade da defesa, desde que
autorizado aquele pelo constituinte.
08/05/2017
26
� SIGILO PROFISSIONAL
� O advogado pode eximir-se em juízo de manifestar-se sobre fatos de que
deva guardar sigilo.
� O sigilo deve permanecer observado, mesmo que não seja mais advogado
da parte (por renúncia, foi substituído, ou o processo se encerrou).
� Art. 25, Código de Ética: O sigilo profissional é inerente à profissão,
impondo-se o seu respeito, salvo grave ameaça ao direito à vida, à honra,
ou quando o advogado se veja afrontado pelo próprio cliente e, em defesa
própria, tenha que revelar segredo, porém sempre restrito ao interesse da
causa.
� DA PUBLICIDADE
� O profissional da advocacia pode divulgar-se, na tentativa de obter
clientela, mas deve fazê-lo com moderação, impondo a lei algumas
limitações.
� Art. 28, Código de Ética: O advogado pode anunciar os seus serviços
profissionais, individual ou coletivamente, com discrição e moderação,
para finalidade exclusivamente informativa, vedada a divulgação em
conjunto com outra atividade.
08/05/2017
27
� DA PUBLICIDADE
� Autoriza-se que contenha o nome do profissional, o número da inscrição
na OAB, seus títulos e qualificações profissionais de advogado, seu
endereço e horário de expediente.
� Proibido menção a qualquer cargo exercido, como juiz aposentado;
referências a valores de serviços; anúncio de nome fantasia; vedado o
uso de outdoor, proibição de termos que possam iludir ou confundir o
público.
� DA PUBLICIDADE
� Art. 32, Código de Ética: O advogado que eventualmente participar de
programa de televisão ou de rádio, de entrevista na imprensa, de
reportagem televisionada ou de qualquer outro meio, para manifestação
profissional, deve visar a objetivosexclusivamente ilustrativos,
educacionais e instrutivos, sem propósito de promoção pessoal ou
profissional, vedados pronunciamentos sobre métodos de trabalho
usados por seus colegas de profissão.
08/05/2017
28
� RESPONSABILIDADE CIVIL DO ADVOGADO
� O advogado exerce atividade de meio, ou seja, não está obrigado a um
resultado vitorioso ao seu cliente.
� O êxito de uma demanda está além da vontade do advogado.
� Deste modo, o advogado responderá por perdas e danos ao seu
constituinte quando ficar demonstrado que não agiu com dedicação,
qualidade e comprometimento a que estaria obrigado.
� RESPONSABILIDADE CIVIL DO ADVOGADO
� Art. 32, EOAB: O advogado é responsável pelos atos que, no exercício
profissional, praticar com dolo ou culpa.
� Parágrafo único: Em caso de lide temerária, o advogado será
solidariamente responsável com seu cliente, desde que coligado com
este para lesar a parte contrária, o que será apurado em ação própria.
08/05/2017
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� RESPONSABILIDADE CIVIL
� Art. 667, CC: O mandatário é obrigado a aplicar toda sua diligência
habitual na execução do mandato, e a indenizar qualquer prejuízo
causado por culpa sua ou daquele a quem substabelecer, sem
autorização, poderes que devia exercer pessoalmente.
� Art. 14, § 4º, Código do Consumidor: A responsabilidade pessoal dos
profissionais liberais será apurada mediante a verificação da culpa.
� ÉTICA DO ADVOGADO
� Art. 31. O advogado deve proceder de forma que o torne merecedor de
respeito e que contribua para o prestígio da classe e da advocacia.
� §1º O advogado, no exercício da profissão, deve manter independência
em qualquer circunstância.
� § 2º Nenhum receio de desagradar a magistrado ou a qualquer
autoridade, nem de incorrer em impopularidade, deve deter o advogado
no exercício da profissão.
08/05/2017
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� ÉTICA DO ADVOGADO
� Art. 31. O advogado deve proceder de forma que o torne merecedor de
respeito e que contribua para o prestígio da classe e da advocacia.
� §1º O advogado, no exercício da profissão, deve manter independência
em qualquer circunstância.
� § 2º Nenhum receio de desagradar a magistrado ou a qualquer
autoridade, nem de incorrer em impopularidade, deve deter o advogado
no exercício da profissão.
� DEFENSORIA PÚBLICA
� É direito fundamental de todos os cidadãos ter defensores quando
necessitarem provocar o Poder Judiciário.
� Art. 5º, LXXIV, CF: O Estado prestará assistência jurídica integral e
gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos.
� A Defensoria Pública é instituição essencial à função jurisdicional do
Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em todos os
graus, dos necessitados.
08/05/2017
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� DEFENSORIA PÚBLICA
� Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito
Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua
organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe
inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus
integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da
advocacia fora das atribuições institucionais.
� DEFENSORIA PÚBLICA
� Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito
Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua
organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe
inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus
integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da
advocacia fora das atribuições institucionais.
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� DEFENSORIA PÚBLICA
� A Lei Complementar Federal n.º 80/94 – Defensoria Pública da União e
do Distrito Federal
� A Lei Complementar Estadual n.º 988/06 – Criou a Defensoria Pública do
Estado de São Paulo
� Texto alterado em parte pela Lei Complementar Estadual n.º 1033/07
� DEFENSORIA PÚBLICA
� Instituição cuja função é oferecer serviços jurídicos gratuitos aos
cidadãos que não possuem recursos financeiros para contratar
advogados, atuando em diversas áreas.
� Administração superior da instituição é feita pelo Defensor Público-Geral
do Estado, nomeado pelo Governador sobre uma lista tríplice formada
por candidatos mais votados em eleição com participação de todos os
profissionais da carreira
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� DEFENSORIA PÚBLICA
� Instituição cuja função é oferecer serviços jurídicos gratuitos aos
cidadãos que não possuem recursos financeiros para contratar
advogados, atuando em diversas áreas.
� Administração superior da instituição é feita pelo Defensor Público-Geral
do Estado, nomeado pelo Governador sobre uma lista tríplice formada
por candidatos mais votados em eleição com participação de todos os
profissionais da carreira
� DEFENSORIA PÚBLICA
� Seu principal órgão de decisões internas é o Conselho Superior da
Defensoria Pública.
� Apesar de ser instituição estadual, não é vinculada ao governo. Sua
autonomia é prevista na Constituição Federal. Assim, os defensores
podem representar os interesses da população sem qualquer
constrangimento.
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� SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras linhas de direito processual civil. 25ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2007.
� SILVA, Roberto Baptista Dias da. Manual de direito constitucional. 1ª ed. São Paulo: Editora
Manole, 2007
� WAGNER JUNIOR, Luiz Guilherme da Costa; et al. Poder judiciário e carreiras jurídicas. 2ª ed. 
São Paulo: Del Rey, 2007.
� Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível para
downloadwww.planalto.gov.br (caminho: legislação>constituição>constituicao1988).

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