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RELATORIOS DE MECANICA DOS SOLOS

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lista mecanica g2.docx
Curso: Engenharia civil
Disciplina: Mecânica dos Solos
Professor: Jacqueline Henrique
Aluno: 								Nº
Exercícios de Aprendizagem
1) Um terreno é constituído de uma camada de areia fina fofa, com γn = 17KN/m³, com 3m de espessura, acima de uma camada de areia grossa compacta, com γn = 19KN/m³ e espessura de 4m, apoiada sobre um solo de alteração de rocha. O nível d’água se encontra a 1m de profundidade. Calcule as tensões verticais no contado entre a areia grossa e o solo de alteração, a 7m de profundidade.
2) No terreno do exercício anterior, se ocorrer uma enchente que eleve o nível d’água até a cota +2m acima do terreno, quais seriam as tensões no contato entre a areia grossa e o solo de alteração de rocha? Compare os resultados
3) Recalcule as tensões efetivas dos exercícios 2 e 3, empregando os pesos específicos submersos.
4) Em um terreno constituído de areia fina, o nível dágua encontra-se a 2,5m de profundidade. O peso específico saturado é 2,1g/cm3 e a densidade das partículas 2,67. Calcular a profundidade na qual a pressão efetiva seja igual a 1,3kg/cm2.
5) Traçar o diagrama das pressões totais, efetivas e neutras relativas ao perfil geotécnico abaixo. Observações γd = peso específico seco, γs = peso específico dos grãos
 
6) Qual a condição necessária para que haja movimento d'água entre dois pontos numa massa de solo?
7) O que é permeabilidade?
8) Qual a Lei de Darcy? Explique-a com um esquema de ensaio.
9) Calcular a velocidade real de escoamento nas amostras 1 e 2.
10) A análise granulométrica de uma areia média uniforme apresentou os seguintes resultados: D60= 0,7mm e o coeficiente de uniformidade (Cu) = 2. Utilizando a relação empírica de Hazen, estime o coeficiente de permeabilidade desta areia.
11) Num ensaio de permeabilidade com permeâmetro de carga constante, sobre uma amostra de areia com 10cm de altura e 4,0cm de diâmetro, observou-se, sob um nível de carga efetivo de 20cm, uma descarga de 0,26L de água em 2minutos. Qual o coeficiente de permeabilidade da amostra?
12) Determine a quantidade de água que escoa através do tubo indicado a seguir. O tubo tem seção de 100cm2 e o solo um coeficiente de permeabilidade k = 4,0 x 10-5 cm/s. o tempo de escoamento é de 42 min.
13) Num ensaio de compactação foram obtidos os dados listados na tabela abaixo:
		Identificação
		1
		2
		3
		4
		5
		Teor de umidade, w (%)
		5,2
		6,8
		8,7
		11,0
		13,0
		Massa do cilindro + solo (g)
		9810
		10100
		10225
		10105
		9985
		Massa do solo (g)
		
		
		
		
		
		Massa específica, (g/cm3)
		
		
		
		
		
		Massa específica seca, d (g/cm3)
		
		
		
		
		
Sabendo-se que o volume e a massa do cilindro são respectivamente 2321 cm3 e 5051 g. Determinar o teor de umidade ótima e a massa específica aparente seca máxima.
14) Num ensaio de compactação os corpos de prova foram moldados em 3 camadas, no cilindro Proctor normal, com um soquete de 4,5 kg e 45 cm de altura, aplicando-se 12 golpes por camada. Calcular a energia de compactação.
15) Duas amostras de solos, apresentam as seguintes características:
		solos
		% 0,075mm
		LL
		IP
		A
		34
		15
		5
		B
		68
		52
		30
(a) Determinar o índice de grupo (IG) para cada amostra, (b) classificar o solo de acordo com o sistema rodoviário.
16) Para que serve a classificação de um solo? 
17) Da análise granulométrica de um solo obteve-se a curva granulométrica abaixo. Pede-se determinar: (a) O coeficiente de uniformidade (b) Classificar o solo quanto a sua uniformidade (c) Estime a partir da equação de Hazen a permeabilidade desse solo.
18) Utilize as informações obtidas na curva granulométrica e classifique o solo, conforme o sistema Rodoviário.
Bom estudo.
Relatorio 1.docx
Danilo Adson
Túlio Felipe
DETERMINAÇÃO DA UMIDADE COM EMPREGO DO “SPEEDY”
DETERMINAÇÃO DA UMIDADE PELO MÉTODO FOGAREIRO
DETERMINAÇÃO DA UMIDADE PELO MÉTODO DA ESTUFA
Primeiro relatório apresentado como requisito parcial do Curso de Engenharia Civil, na disciplina de Mecânica dos Solos, sob orientação do Prof. M.Sc. Jacqueline Henrique.
PALMAS - TO
2014
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	3
2.	OBJETIVO	4
3.	MATERIAIS E MÉTODOS	4
3.1.	Materiais	5
3.1.1.	Equipamentos para determinação do teor de umidade com emprego do Speedy	5
3.1.2.	Equipamentos para determinação do teor de umidade pelo método fogareiro 	5
3.1.3 Equipamentos para determinação do teor de umidade pelo método fogareiro.................................................................................................................6
3.2.	Metodologia	6
3.2.1.	Procedimentos utilizados na determinação do teor de umidade com emprego do Speedy	6
3.2.2.	Procedimentos utilizados na determinação do teor de umidade pelo método fogareiro	7
4.	RESULTADOS	8
4.1.	Resultados da determinação do teor de umidade com emprego do Speedy	8
4.2.	Resultados da determinação do teor de umidade pelo método fogareiro	9
4.4.	Cálculos	9
4.4.1.	Cálculo da determinação do teor de umidade com emprego do Speedy	10
4.4.2.	Cálculo do teor de umidade pelo método do fogareiro	10
5.	DISCUSSÃO	12
5.1.	Discussão para determinação do teor de umidade com emprego do Speedy	12
5.2.	Discussão para determinação do teor de umidade pelo método fogareiro	12
6.	CONCLUSÃO	13
7.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	14
8 . MATERIAIS GERAL................................................................................................14
8.1. Determinações da umidade com emprego do “speedy”, determinação da umidade pelo método fogareiro, determinação da umidade pelo método da estufa........................................................................................................................15
8.2. Preparações para ensaios de compactação e ensaios de caracterização........15
8.3. Determinações do limite de liquidez e determinação do limite de plasticidade.15
8.4. Compactação do solo........................................................................................16	
8.5. Ensaio de determinação da massa específica..................................................16	
INTRODUÇÃO
Os solos são um aglomerado de partículas provenientes da decomposição das rochas, os quais podem ser escavados com facilidade, sem a utilização de explosivos, e que são usufruídos como material de construção ou suporte para estruturas (ORTOGÃO, 2007, p.11).
	Os solos possuem uma grande importância na engenharia civil, pois são utilizados como material de construção e fundação (ORTOGÃO, 2007, p.11).
	O teor de umidade e a massa específica seca são utilizados como parâmetros na elaboração de projetos geotécnicos, como fundações, terraplenagens, taludes e muros de contenção. Muitas propriedades dos solos, incluindo parâmetros de resistência e deformação, são dependentes do teor de umidade (CALDERÓN, 2010, p.23).
	Tendo em vista, a importância do teor de umidade do solo na engenharia civil e em outras engenharias, o presente trabalho visa determinar o teor de umidade pelo emprego do aparelho “Speedy” e do método expedito do álcool.
OBJETIVO
O relatório em questão possui dois objetivos:
Determinar a umidade de solos e de agregados miúdos pelo emprego do aparelho “Speedy”, baseada na DNER-ME 052/94; e
Determinar a umidade de solos e de agregados miúdos pelo fogareiro, baseada na DER -M 28/1961.
Determinar a umidade de solos e de agregados miúdos pelo método da estufa, com base na DNER-ME 213/94.
MATERIAIS E MÉTODOS
Neste capítulo serão apresentados
os processos e as ferramentas utilizadas para a elaboração deste trabalho, assim como a metodologia aplicada para a sua elaboração e as fontes de referências bibliográficas.
Materiais
Nesta seção serão apresentados os materiais utilizados para a elaboração dos dois experimentos.
Equipamentos para determinação do teor de umidade com emprego do Speedy
Para a elaboração deste procedimento experimental foram utilizados os seguintes instrumentos:
Ampola com cerca de 6,5g de carbureto de cálcio (CaC2);
Duas esferas de aço para a quebra da ampola;
Recipiente de pressão, no caso uma garrafa metálica;
Manômetro;
Tampa;
Grampos para prender a tampa; e
Balança com limite de erro de aproximadamente 0,5% das massas a determinar.
Equipamentos para determinação do teor de umidade pelo método da estufa
Estufa elétrica, controlada automaticamente por termostato, capaz de manter a temperatura continuamente entre 110º C 5ºC.
Balanças com resolução de 0,1g da massa da amostra do solo.
Recipientes de materiais resistentes à corrosão e infenso a mudança de massa ou desintegração.
Equipamentos para determinação do teor de umidade pelo método fogareiro
Para a elaboração deste procedimento experimental foram utilizados os seguintes equipamentos:
Fogareiro;
Balança com limite de erro de aproximadamente 0,5% das massas a determinar;
Cápsula metálica;
Espátula de aço com lâmina flexível com ponta arredondada;
Pinça metálica; e 
Isqueiro.
Metodologia
Neste capítulo serão apresentados os procedimentos experimentais aplicados para a determinação do teor de umidade nos dois experimentos.
Procedimentos utilizados na determinação do teor de umidade com o método da estufa
Pesar o recipiente, limpo e seco, com a respectiva tampa, anotando-se o valor obtido como a massa ou tara do recipiente, m.
Colocar dentro do recipiente a amostra úmida, fechando-o com a tampa, imediatamente. Pesar o conjunto, anotando-se o valor obtido como a massa bruta úmida, mbu.
Remover a tampa e colocar o conjunto na estufa elétrica à temperatura constante de 110ºC, mantendo- na estuda ate que sua massa se torne constante, que é a seguir pesada e anotada como a massa seca bruta, mbs; ao retirar o conjunto da estufa, deve-se logo tampa-lo e deixa-lo resfriar a temperatura ambiente antes da pesagem.
Procedimentos utilizados na determinação do teor de umidade com emprego do Speedy
Antes de realizar este procedimento experimental, as amostras de solo e agregados são preparadas da seguinte forma ao chegar ao laboratório:
Areias e materiais pulverulentos nenhum preparo;
Materiais grosseiros pulverizados e passados pela peneira; e
Materiais lamacentos pesados e misturados com igual massa de areia seca para obtenção de mistura solta.
Realizado o tratamento inicial da amostra, então foram pesados 10g de solo e colocados na câmara do aparelho “Speedy”.
Introduzidas na câmara duas esferas de aço, seguidas da ampola de carbureto de cálcio, deixando-a deslizar pelas paredes da câmara com cuidado, para evitar que se quebre.
Fechado o aparelho, agitado repetidas vezes de cima para baixo até a quebra da ampola, o qual foi constatado pelo surgimento da pressão assinalada no manômetro. Depois colocado o aparelho na posição horizontal e realizado um movimento rotativo, facilitando a mistura amostra-carbureto. Em seguida, agitado e rotacionado até o gás ter esfriado.
Realizada a leitura da pressão manométrica após esta ter se apresentado constante, o que indicava que toda a água existente na amostra havia reagido com o carbureto de cálcio. Sendo que, o resultado apresentado fora 1,75 kgf/cm2.
Verificada Tabela de aferição própria do aparelho com a leitura manométrica realizada junto com a massa de 10g da amostra utilizada, com o intuito de obter a percentagem de umidade em relação à amostra total úmida. Desta forma, o resultado apresentado de teor de umidade fora 7,70%.
No fim, aberto de forma vigorosa o aparelho de um só lado para descarregar o gás e depois aberto completamente e limpado a seco.
Procedimentos utilizados na determinação do teor de umidade pelo método fogareiro
Antes de realizar este procedimento experimental, as amostras de solo e agregados são preparadas da seguinte forma ao chegar ao laboratório:
Areias e materiais pulverulentos nenhum preparo;
Materiais grosseiros pulverizados e passados pela peneira; e
Materiais lamacentos pesados e misturados com igual massa de areia seca para obtenção de mistura solta.
Realizado o tratamento inicial da amostra, então foram pesados 39,0g (Cápsula nº 04) e 42,0g (Cápsula nº 05) de solo e a cápsula, e depositados na cápsula esta amostra, tendo o cuidado de espalhar em toda a superfície de fundo desta.
Através do método de frigideira diretamente ao fogo, inicialmente tarou-se somente a frigideira, em seguida pesou-se a areia úmida. Em seguida colocou-se cuidadosamente sobre o fogareiro a frigideira. Mexeu-se o solo por um determinado período para evaporar a umidade, logo após, retirou-se a frigideira do fogo colocando-se uma superfície espelhada sobre a mesma, com a finalidade de testar se realmente o solo estava seco, caso não esteja, coloca-se no fogo novamente até secar. No final, pesada a cápsula com o solo seco, sendo que, a massa do solo seco se apresentou em 36,4g (Cápsula nº 04) e 39,2g (Cápsula nº 05).
 
RESULTADOS
Nesta seção serão demonstrados os resultados obtidos com os dois procedimentos experimentais.
Resultados da determinação do teor de umidade com emprego do Speedy
O ensaio para determinação do teor de umidade, baseada na DNER-ME 052/94, na amostra de 20g de solo apresentou o resultado de 1,75 kgf/cm2 no manômetro.
Para alcançar esta determinação foi necessário utilizar a Tabela de aferição própria do aparelho, na qual juntando a massa da amostra com o que foi aferido no manômetro proporcionou o resultado de 7,70% de umidade dada pelo aparelho “Speedy” em relação à amostra total úmida.
Possuindo este percentual de 7,70% conseguiu-se encontrar o teor de umidade em relação ao solo seco, o qual foi de aproximadamente de .
Resultados da determinação do teor de umidade pelo método fogareiro
	Desta forma, possuindo a massa da amostra úmida e a massa da amostra seca, foi possível através da fórmula da DNER-ME 088/94 encontrar aproximadamente 5,06% de teor de umidade na referida amostra.
Resultados da determinação do teor de umidade pelo método da estufa
Foram encontrados os resultados apresentados na tabela a seguir.
		Cápsula nº
		2
		3
		Massa da cápsula
		17,6 g
		16,2 g
		Massa solo + água + cápsula
		54,3 g
		47,1 g
		Massa Solo + cápsula
		48,2 g
		40,8 g
Cálculos
Para determinar os resultados dos supracitados procedimentos é necessário utilizar algumas fórmulas, as quais serão abordadas nesta seção aplicando nelas os resultados obtidos.
Cálculo da determinação do teor de umidade com emprego do Speedy
Para determinar o teor de umidade em relação à massa do solo seco, foi necessário aplicar a fórmula a seguir.
onde:
h – teor de umidade em relação à massa do solo seco, em percentagem; e
h1 – umidade dada pelo aparelho “Speedy” em relação à amostra total úmida, em percentagem.
	Por meio desta fórmula foi possível obter o seguinte resultado do teor de umidade em relação à massa do solo seco, levando em consideração que a umidade em relação à amostra total úmida foi de 7,70%.
Por fim, conforme explicitado anteriormente, como à leitura manométrica foi maior do que 0,2 kgf/cm2 e menor do que 1,5 kgf/cm2, então não houve a necessidade de repetir o ensaio.
Cálculo do teor de umidade pelo método do fogareiro
Para determinar o teor de umidade em relação a massa do solo seco, foi necessário aplicar a fórmula a seguir, a qual se difere
da fórmula da DNER-ME 088/94, pois alguns aparelhos da Norma não foram utilizados neste, como o suporte da cápsula. Contudo, o resultado nas duas fórmulas se apresentaria o mesmo.
onde:
MA – massa de água;
MS – massa de solo seco.
Por meio desta fórmula foi possível obter o seguinte resultado do teor de umidade em relação à massa do solo úmida.
Realizando a média obtêm-se:
Cálculo do teor de umidade pelo método da estufa
Para determinar o teor de umidade pelo método da estufa foi utilizado o equação demonstrada abaixo:
Desta forma: 
Média das amostras = (19,93+25,6)/2= 22,77%
DISCUSSÃO
Neste capítulo serão abordados os resultados obtidos nas determinações do teor de umidade e o que eles representam.
Discussão para determinação do teor de umidade com emprego do Speedy
O ensaio para determinação do teor de umidade, baseada na DNER-ME 052/94, na amostra de 20g de solo apresentou o resultado de aproximadamente 7,70% de teor de umidade em relação à amostra total úmida e aproximadamente 8,34% de teor de umidade em relação à massa do solo seco.
	Portanto, este experimento com o “Speedy” se apresentou muito próximo ao resultado constatado na determinação pela estufa.
Discussão para determinação do teor de umidade pelo método fogareiro
Nesta determinação, possuindo a massa da amostras úmidas de 39,0g e 42,0g e a massa da amostras secas 36,4g e 39,2g, foi possível através da fórmula da DNER-ME 088/94 encontrar uma média de aproximadamente 12,9% de teor de umidade.
	Possivelmente nesta determinação do teor de umidade ainda tenha permanecido água no solo, pois em comparação com a determinação do teor de umidade pelo “Speedy”, o resultado apresentou com uma diferença de mais de 100% entre os resultados.
	Conforme abordado no item 4.1, o teor de umidade da amostra colocada na estufa apresentou resultado aproximado de 8,34%, ou seja, a determinação do teor de umidade pelo método do fogareiro exibiu um diferencial significativo em relação ao da estufa.
CONCLUSÃO
A quantidade de água ou teor de umidade nos vazios do solo fino influencia o seu comportamento na engenharia, mais precisamente no limite de plasticidade, no limite de contração e no índice de consistência.
	Neste presente trabalho, além de determinar o teor de umidade, foi apresentada pela docente Jacqueline os materiais e equipamentos os quais serão utilizados nos próximos ensaios. Em específico foi apresentado o aparelho de Casagrande com finalidade de calcular a quantidade de umidade no qual o solo muda de estado líquido para o estado plástico, com o intuito de determinar o limite de liquidez.
	Portanto, neste trabalho fora possível determinar o teor de umidade com emprego do “Speedy” e também pelo método expedito do álcool, com a finalidade de utilizá-los em futuros procedimentos laboratoriais para determinação de outras variáveis, contudo o resultado entre estes se apresentou com diferenças significativas – mesmo possuindo o mesmo tipo de amostra – , o que deva ter sido originada pela permanência de água no solo; além disto, o resultado do experimento do “Speedy” se apresentou bem próximo do constatado no experimento da estufa, sendo este, o método mais usual, devido à sua acurácia e simplicidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CALDERÓN, Victor J.V., Interpretação dos resultados de ensaios TDR para a determinação do teor de umidade dos solos. 2010. Monografia (Mestrado em Geotecnia) – Escola de Engenharia, Universidade de São Paulo, São Paulo.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADA DE RODAGEM. DNER–ME 052/94Solos e agregados miúdos – determinação da umidade com emprego do “Speedy”.DNER, 1994.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADA DE RODAGEM. DNER–ME 088/94 Solos – determinação da umidade pelo método expedito do álcool. DNER, 1994.
ORTIGÃO, J.A.R.,Introdução à Mecânica dos Solos dos Estados Críticos. Terratek, 2007.
MATERIAIS GERAIS
8.1 DETERMINAÇÕES DA UMIDADE COM EMPREGO DO “SPEEDY”, DETERMINAÇÃO DA UMIDADE PELO MÉTODO FOGAREIRO, DETERMINAÇÃO DA UMIDADE PELO MÉTODO DA ESTUFA:
Ampola com cerca de 6,5g de carbureto de cálcio (CaC2);
Duas esferas de aço para a quebra da ampola;
Recipiente de pressão, no caso uma garrafa metálica;
Manômetro;
Tampa;
Grampos para prender a tampa; e
Balança com limite de erro de aproximadamente 0,5% das massas a determinar.
 8.2 PREPARAÇÕES PARA ENSAIOS DE COMPACTAÇÃO E ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO:
Almofariz e mão de gral recoberta de borracha;
Repartidor de amostras;
Balanças que permitam pesar nominalmente 1,5 kg, 10 kg e 20 kg, com resoluções de 0,1g, 1g e 5g, respectivamente, e sensibilidades compatíveis;
Peneiras de 76,2 – 50,8 – 19,1 – 4,8 – 2,0 – 0,42 mm, de acordo com a NBR 5734;
 Bandejas metálicas; e
50 kg de solo laterítico.
8.3 DETERMINAÇÕES DO LIMITE DE LIQUIDEZ E DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE PLASTICIDADE:
estufa com capacidade para manter a temperatura de 105 a 110°C;
cápsula de porcelana com aproximadamente 120 mm de diâmetro;
espátula de lâmina flexível com aproximadamente 80 mm de comprimento e 20 mm de largura;
recipientes para armazenamento das amostras;
dois aparelhos de Casagrande;
dois cinzéis; e
balança de precisão.
8.4 COMPACTAÇÃO DO SOLO:
Balança de precisão;
Peneiras de 19 e 4,8 mm;
Estufa com capacidade para manter a temperatura de 105 a 110°C;
Recipientes para armazenamento das amostras;
Bandejas metálicas;
Régua de aço biselada com comprimento de 30 cm;
Espátulas de lâmina flexível com aproximadamente 10 cm e 2 cm de largura e 12 cm de comprimento;
Cilindro metálico pequeno;
Soquete;
Projete de vidro graduado de 500 ml e 100 ml;
Colher de pedreiro; e
Concha de latão.
8.5 ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA:
Estufa capaz de manter a temperatura entre 105 e 110 ºC;
Aparelho de dispersão, com hélices metálicas substituíveis e copo munido de chicanas metálicas;
Picnômetro de 500 cm³, calibrado a 20ºC, com a respectiva curva de calibração;
Bomba de vácuo com registros, vacuômetro e conexões, capaz de aplicar um vácuo de 88 kPa, para remoção do ar aderente às partículas do solo;
Termômetro graduado em 0,1ºC, de 0 a 50ºC;
Balança que permita pesar nominalmente até 1,5 Kg, com resolução de 0,01 g e sensibilidade compatível;
Funil de vidro;
Conta-gotas.
Relatorio 2.docx
Túlio Felipe
Danilo Adson
PREPARAÇÃO PARA ENSAIOS DE COMPACTAÇÃO E ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO
Relatório apresentado como requisito parcialdo Curso de Engenharia Civil, na disciplina de Mecânica dos Solos, sob orientação do Prof. M.Sc. Jacqueline Henrique.
PALMAS - TO
2014
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	2
2.	OBJETIVO	3
3.	MATERIAIS E MÉTODOS	4
3.1.	Materiais	4
3.2.	Metodologia	4
3.2.1.	Procedimentos utilizados na preparação de amostras para ensaios de compactação	4
3.2.2.	Procedimentos utilizados na preparação de amostras para ensaios de caracterização	5
4.	RESULTADOS	6
4.1.	Resultados da preparação de amostras para ensaios de compactação	6
4.2.	Resultados da preparação de amostras para ensaios de caracterização	6
4.3.	Cálculos	7
4.3.1.	Cálculo da preparação de amostras para ensaios de compactação	7
5.	DISCUSSÃO	8
5.1.	Discussão da preparação de amostras para ensaios de compactação	8
5.2.	Discussão da preparação de amostras para ensaios de caracterização	8
6.	CONCLUSÃO	9
7.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	10
INTRODUÇÃO
A compactação do solo refere-se à compressão do solo não saturado, no qual existiu um aumento de sua densidade e em consequência a redução do seu volume, resultando na redução do ar nos poros do solo, da permeabilidade e da compressibilidade (BATISTA, online).
A caracterização mecânica dos solos é uma importante componente na engenharia geotécnica, pois através de ensaios laboratoriais, são obtidos estudos mais detalhados na característica do comportamento tensão-deformação dos solos e na contribuição para dimensionamento mais racional das obras geotécnicas (DOS SANTOS, online).
	Devido à importância da compactação e da caracterização do solo, este trabalho apresentará o início deste processo de análise, no qual consiste na preparação das amostras destes, conforme NBR 6457 (1986, online).
OBJETIVO
O relatório em questão possui o objetivo de preparar as amostras de solos para os ensaios de compactação e de caracterização (análise granulométrica, determinação dos limites de liquidez e plasticidade, massa específica dos grãos que passam na peneira de 4,8 mm e massa específica, massa específica aparente e absorção de água dos grãos retidos na peneira 4,8mm), baseada na NBR 6457 (1986).
MATERIAIS E MÉTODOS
Neste capítulo serão apresentados os processos e as ferramentas utilizadas para a elaboração deste trabalho, assim como a metodologia aplicada para a sua elaboração e as fontes de referências bibliográficas.
Materiais
Para a elaboração deste procedimento experimental foram utilizados os seguintes instrumentos:
Almofariz e mão de gral recoberta de borracha;
Repartidor de amostras;
Balanças que permitam pesar nominalmente 1,5 kg, 10 kg e 20 kg, com resoluções de 0,1g, 1g e 5g, respectivamente, e sensibilidades compatíveis;
Peneiras de 19,1 – 4,8 - 0,42 mm, de acordo com a NBR 5734;
 Bandejas metálicas; e
50 kg de solo laterítico.
Metodologia
Neste capítulo serão apresentados os procedimentos experimentais aplicados para a preparação de amostras para ensaios de compactação e caracterização.
Procedimentos utilizados na preparação de amostras para ensaios de compactação
Foram preparados 30,55 kg de solo laterítico, o qual já se encontrava reaproveitado para execução dos ensaios e também se encontrava com secagem prévia próxima da umidade higroscópica.
	Realizado o destorroamento do solo utilizando-se dois almofarizes e duas mãos de grau, evitando a quebra dos grãos, e homogeneizando a amostra.
	Passado o solo na peneira 4,8 mm com o intuito de separar o solo grosso do fino. Com isto, o material foi separado em duas bandejas, um contendo o solo fino e outro contendo o solo grosso, ou seja, a quantidade retida na peneira 4,8 mm correspondeu ao material grosso.
A NBR 6457 (1986) solicita que, o material retido na peneira de 4,8 mm deve também passar pela peneira de 19,1 mm, com o intuito de desmanchar os torrões ainda existentes. Porém, neste trabalho não será passado, pois o solo é reaproveitado e passaria com facilidade na peneira de 19,1 mm.
Com as duas bandejas cheias, após o destorroamento, foram realizadas as pesagens, as quais apresentaram 19,05 kg de solo fino e 9,75 kg de solo grosso, totalizando 28,80 kg. Ou seja, 66,14% de material fino em relação ao total e 33,86% de material grosso em relação ao total.
Com o percentual de tipo de material definido, calculado que para cada saco de 5 kg – no total serão cinco sacos – será utilizado 3,307 kg de material fino e 1,693 kg de material grosso.
Portanto, com o enchimento destes cinco sacos com solo laterítico, o material para o ensaio de compactação estava pronto.
Procedimentos utilizados na preparação de amostras para ensaios de caracterização
Com o término da montagem dos cinco sacos para o ensaio de compactação, foi tomada uma fração de aproximadamente 800g para ensaio de granulometria.
Com a separação do material para o ensaio de granulometria, foi tomada uma fração de 200g em relação ao total da amostra de solo fino, para determinação dos limites de liquidez e plasticidade. Solo este o qual se constitui do resultado passado pela peneira 0,42 mm.
Finalizada a separação da amostra para ensaio da determinação dos limites de liquidez e plasticidade, foi iniciada a separação da amostra para determinação da massa específica e densidade relativa dos grãos, na qual foram retirados 100g de solo fino, os quais haviam passado pela peneira de 4,8 mm.
RESULTADOS
Nesta seção serão demonstrados os resultados obtidos com as duas preparações de amostras para ensaios.
Resultados da preparaçãode amostras para ensaios de compactação
Após passar 28,80 kg de laterita argilosa na peneira de 4,8 mm, foi possível obter 19,05 kg de material fino e 9,75 kg de material grosso, correspondendo a 66,14% de solo fino e 33,86% de solo grosso em relação ao total.
	Com este percentual, foram enchidos cinco sacos com este material – contendo 5 kg em cada –, nos quais foram proporcionalizadas a quantidade de material fino e grosso, sendo que, em cada um foi colocado 3,307 kg de fino e 1,693 kg de grosso.
Resultados da preparaçãode amostras para ensaios de caracterização
Para preparação do material para o ensaio de granulometria foi separado 800 g, baseando-se na NBR 6457.
	No que tange a preparação para o ensaio de limites de plasticidade e liquidez, foi separada uma amostra, a qual foi passada na peneira de 0,42 mm até atingir 200g, depois disto, separada a amostra para o futuro ensaio.
	Quanto à preparação das amostras para ensaios de determinação da massa específica, foi pesada uma amostra de solo fino até atingir 200 g, porém diferentemente do que rege a NBR 6457, a qual solicita 500 g de amostra, porém esta massa só serviria para sedimentação.
Cálculos
Para determinar os resultados dos supracitados procedimentos é necessário utilizar algumas fórmulas, as quais serão abordadas nesta seção aplicando nelas os resultados obtidos.
Cálculo da preparação de amostras para ensaios de compactação
Para preparar as cinco amostras a serem utilizadas nos ensaios de compactação, o solo passou pela peneira de 4,8 mm, o que acarretou no preenchimento de duas bandejas, uma contendo solo fino e outra contendo solo grosso. No total apresentou 49,500 kg, sendo 25,800 kg de fino e 23,700 kg de grosso. Com estas massas foi possível encontrar a relação a seguir.
Com estes percentuais, foi possível encontrar a quantidade de material fino e grosso a ser colocado em cada um dos cinco sacos de amostras.
DISCUSSÃO
Neste capítulo serão abordados os resultados obtidos nas preparações das amostras para ensaios de compactação e caracterização.
Discussão da preparação de amostras para ensaios de compactação
A preparação de cinco amostras de 5 kg cada com laterita argilosa, para ensaios de compactação, fora realizada de forma satisfatória, ou seja, em cada saco foi inserido 3,307 kg de material fino e 1,693 kg de material grosso.
	Portanto, as amostras em questão se encontram aptas para os ensaios de compactação.
Discussão da preparação de amostras para ensaios de caracterização
A amostra de 800 kg de solo a qual será utilizada no ensaio de granulometria se encontra apta para utilização.
	Sobre a amostra de 200 g de solo, a qual passou pela peneira de 0,42 mm, para o ensaio de limites de plasticidade e liquidez, esta também se encontra apta para ser utilizada.
	Quanto à amostra a ser utilizada na determinação da massa específica, contendo 100 g de solo fino, é outra que também está disponível para o devido uso.
	
CONCLUSÃO
A consistência refere-se àinfluência que as forças de coesão e de adesão forçam sobre os constituintes do solo, em cima das variações de estados da umidade. A força de coesão se baseia na atração de partículas sólidas por partículas sólidas, enquanto que a força de adesão se trata da atração das moléculas de água pela superfície das partículas sólidas. 
	Algumas propriedades dos solos são extremamente úteis para a sua caracterização, como a granulometria, os limites de plasticidade e liquidez, e a determinação da massa específica.
Ou seja, a caracterização de solo compreende uma série de ensaios, os quais tem por objetivo a identificação da característica do solo.
	Tendo em vista, a importância da preparação destes dois tipos de ensaio, é que por meio deste, foi apresentado o trabalho em questão, no qual consistiu na preparação das amostras para serem usufruídas em ensaios futuros.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6457 – Amostras de solo – Preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização. ABNT, Rio de Janeiro, 1986.
BATISTA, Marcelo A., Compactação do solo. Disponível em: <http://www.dea.uem.br/disciplinas/conservacao/compactsolo.pdf>. Acesso em: 26ago.2012.
DOS SANTOS, Jaime Alberto, Ensaios de caracterização em solos. Disponível em: <http://www.civil.ist.utl.pt/~jaime/capitulo2.pdf>. Acesso em: 26 ago.2012.
Relatorio 3.docx
Danilo Adson
Túlio Felipe
DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE LIQUIDEZ
E
DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE PLASTICIDADE
Relatório apresentado como requisito parcial do Curso de Engenharia Civil, na disciplina de Mecânica dos Solos, sob orientação do Prof. M.Sc. Jacqueline Henrique.
PALMAS - TO
2014
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	3
2.	OBJETIVO	4
3.	MATERIAIS E MÉTODOS	5
3.1.	Materiais	5
3.1.1.	Equipamentos para determinação do limite de liquidez	5
3.1.2.	Equipamentos para determinação do limite de plasticidade	5
3.2.	Metodologia	6
3.2.1.	Procedimentos utilizados na determinação do limite de liquidez	6
3.2.2.	Procedimentos utilizados na determinação do limite de plasticidade	7
4.	RESULTADOS	8
4.1.	Resultados da determinação do limite de liquidez	8
4.2.	Resultados da determinação do limite de plasticidade e do índice de plasticidade	9
4.3.	Cálculos	10
4.3.1.	Cálculo da determinação do limite de liquidez	10
4.3.2.	Cálculo da determinação do limite de plasticidade e do índice de plasticidade	12
5.	DISCUSSÃO	13
5.1.	Discussão para determinação do limite de liquidez	13
5.2.	Discussão para determinação do limite de plasticidade e do índice de plasticidade	13
6.	CONCLUSÃO	15
7.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	16
TABELAS
Tabela 1 - Limite de Liquidez do Solo	8
Tabela 2 – Número de Golpes X Teor de Umidade (%)	9
Tabela 3 - Limite de Plasticidade	10
Tabela 4 - Critério de Aceitação da Média (LP)	14
Tabela 5 - Índice de Plasticidade	14
INTRODUÇÃO
No início do século XX, o agrônomo sueco Atterberg segregou os valores de umidade que uma argila consegue obter em limites correspondentes ao estado aparente do material (ORTIGÃO, 2007, p.23).
	Neste estudo, foram definidos os limites de contração (LC), plasticidade (LP) e liquidez (LL), os quais se referem à transição entre os estados sólidos, nos quais não há praticamente mais variação de volume, plástico, em que o volume varia com a umidade e líquido (ORTIGÃO, 2007, p.24).
	Este agrônomo classificou índice de plasticidade (IP) como sendo a diferença entre os limites de plasticidade (LP) e o de liquidez (LL), sendo que, este índice determina à amplitude da faixa de plasticidade, e qual índice deve ser aplicado para classificar o solo (ORTIGÃO, 2007, p.24).
	O limite de liquidez (LL) corresponde ao teor de umidade que indica a passagem do estado plástico para o estado líquido. E está atrelada a capacidade do solo em absorver água (GRECO, online).
	Enquanto que, o limite de plasticidade (LP) se refere ao teor de umidade o qual indica a passagem do estado semissólido para o estado plástico (GRECO, online).
	Desta forma, este trabalho visa apresentar o limite de liquidez, baseando-se na NBR 6459 (1984), e também o limite de plasticidade, tendo por base a NBR 7180 (1987), do ensaio realizado em laboratório; com isto, sendo possível, posteriormente, apresentar o índice de plasticidade do solo, baseado também na NBR 7180 (1987).
OBJETIVO
O relatório em questão possui dois objetivos:
Determinaro limite de liquidez, baseado na NBR 6459 (1984); 
Determinar o limite de plasticidade, baseado na NBR 7180 (1987); e
Determinar o índice de plasticidade, baseado na NBR 7180 (1987).
MATERIAIS E MÉTODOS
Neste capítulo serão apresentados os processos e as ferramentas utilizadas para a elaboração deste trabalho, assim como a metodologia aplicada para a sua elaboração e as fontes de referências bibliográficas.
Materiais
Nesta seção serão apresentados os materiais utilizados para a elaboração dos dois experimentos.
Equipamentos para determinação do limite de liquidez
Para a elaboração deste procedimento experimental foram utilizados os seguintes instrumentos:
estufa com capacidade para manter a temperatura de 105 a 110°C;
cápsula de porcelana com aproximadamente 120 mm de diâmetro;
espátula de lâmina flexível com aproximadamente 80 mm de comprimento e 20 mm de largura;
recipientes para armazenamento das amostras;
dois aparelhos de Casagrande;
dois cinzéis; e
balança de precisão.
Equipamentos para determinação do limite de plasticidade
Para a elaboração deste procedimento experimental foram utilizados os seguintes equipamentos:
estufa com capacidade para manter a temperatura de 105 a 110°C;
cápsula de porcelana com aproximadamente 120 mm de diâmetro;
espátula de lâmina flexível com aproximadamente 80 mm de comprimento e 20 mm de largura;
recipientes para armazenamento das amostras;
balança de precisão;
gabarito cilíndrico para comparação, com 3 mm de diâmetro e cerca de 100 mm de comprimento; e
placa de vidro de superfície esmerilhada.
Metodologia
Neste capítulo serão apresentados os procedimentos experimentais aplicados para a determinação destes limites nos dois experimentos.
Procedimentos utilizados na determinação do limite de liquidez
Conforme segundo relatório da disciplina de Mecânica dos Solos, foi preparado 500g de amostra de solo fino, a qual passou pela peneira de 0,42 mm. Parte desta amostra foi utilizada uma semana depois para o ensaio de determinação do limite de liquidez.
	O solo utilizado neste ensaio foi preparado com secagem prévia, sendo assim, foi colocada parte da amostra na cápsula de porcelana, adicionada água em pequenos incrementos, amassando e revolvendo, vigorosa e continuamente com auxílio da espátula, processo este o qual foi obtida uma pasta homogênea, com consistência de cerca de 35 golpes para fechar a ranhura.
	O tempo de homogeneização compreendeu entre 15 a 30 min. Com isto, parte da mistura fora transferida para a concha, moldando-a de forma que na parte central a espessura ficou em 10 mm. Esta operação foi realizada de forma que o número de bolhas de ar ficou o menor possível no interior da amostra. O excesso de solo foi retornado para a cápsula.
	Dividida a massa de solo em duas partes, passando o cinzel através da mesma, de maneira que abriu uma ranhura em sua parte central. O cinzel foi deslocado perpendicularmente à superfície da concha.
	Com cuidado, recolada a concha no aparelho e golpeada contra a base, deixando-a cair em queda livre, girando a manivela à razão de uma volta a cada dois segundos, sendo que, a Norma recomenda que se deva executar duas voltas a cada segundo. Anotado o número de golpes necessários para que as bordas inferiores da ranhura se unissem ao longo de 13 mm de comprimento.
	Transferida uma pequena quantidade do material que se uniram para um recipiente adequado para determinação da umidade.
	Transferido o material restante para a cápsula de porcelana. Lavada e enxugada à concha e o cinzel. Adicionada água à amostra e homogeneizado durante pelo menos 3 minutos, amassando e revolvendo vigorosa e continuamente com auxílio de espátula.
	Enfim, o processo fora repetido por mais quatro vezes de forma a obter mais pontos de ensaio, cobrindo o intervalo de 12 a 38,
contudo, a Norma recomenda de 15 a 35 golpes.
Procedimentos utilizados na determinação do limite de plasticidade
Conforme segundo relatório da disciplina de Mecânica dos Solos, foi preparado 500g de amostra de solo fino, a qual passou pela peneira de 0,42 mm. Parte desta amostra foi utilizada uma semana depois para o ensaio de determinação do limite de plasticidade.
	O material estudado no ensaio de determinação do limite de liquidez foi reutilizado neste ensaio, desta forma, não houve a necessidade de realizar os preparos já realizados anteriormente.
	Tomada cerca de 10g da amostra preparada e formada uma pequena bola, a qual foi rolada sobre a placa de vidro com pressão suficiente da palma da mão, o que lhe deu forma de cilindro.
	Como o cilindro se fragmentou com diâmetro de 3 mm e comprimento de 100 mm - o qual foi verificado através do gabarito de comparação – , então fora transferido imediatamente o cilindro fracionado em três partes para um recipiente metálico para determinação da umidade, conforme NBR 6457.
	Por fim, esta operação foi repetida mais quatro vezes.
RESULTADOS
Nesta seção serão demonstrados os resultados obtidos com os dois procedimentos experimentais.
Resultados da determinação do limite de liquidez
Com o ensaio realizado em laboratório fora possível obter para cada uma das cinco operações realizadas: a Massa do Solo Úmido + Cápsula, a Massa do Solo Seco + Cápsula, a Massa da Cápsula, a Massa da Água, a Massa do Solo Seco, o Teor de Umidade, o Número de Golpes aplicados, o Limite de Liquidez, e por fim, a Média do Limite de Liquidez sobre todas estas, conforme apresentado na tabela 1.
Tabela 1 - Limite de Liquidez do Solo
		LIMITE DE LIQUIDEZ
		Determinação #
		1
		2
		3
		4
		5
		Cápsula #
		1,00
		2,00
		3,00
		4,00
		5,00
		Massa Solo Úmido + Cápsula (g)
		50,80
		50,60
		52,40
		49,50
		48,60
		Massa Solo Seco + Cápsula (g)
		44,1
		42,3
		42,8
		37,8
		36,9
		Massa de Cápsula (g)
		16,70
		17,50
		16,90
		16,70
		17,60
		Massa da Água (g)
		6,70
		8,30
		9,60
		11,70
		11,70
		Massa Solo Seco (g)
		27,40
		24,80
		25,90
		21,10
		19,30
		Teor de Umidade (%)
		24,45%
		33,47%
		37,07%
		55,45%
		60,62%
		Número de Golpes #
		37,00
		31,00
		24,00
		18,00
		12,00
		Limite de Liquidez
		25,78%
		34,45%
		36,88%
		53,19%
		55,35%
		Média Limite de Liquidez (%)
		41,13%
	Devido à obtenção dos dados mencionados anteriormente, fora possível construir a tabela 2“Número de Golpes X Teor de Umidade (%)”. No qual também foi aplicado um ajuste linear através de uma reta pelos pontos obtidos, com o intuito de abstrair o teor de umidade a 25 golpes, que é a média do limite de liquidez já demonstrada na tabela 1.
Tabela 2–Número de Golpes X Teor de Umidade (%)
Resultados da determinação do limite de plasticidade e do índice de plasticidade
Com o ensaio realizado em laboratório fora possível obter para cada uma das cinco operações realizadas: a Massa do Solo Úmido + Cápsula, a Massa do Solo Seco + Cápsula, a Massa da Cápsula, a Massa da Água, a Massa do Solo Seco, o Teor de Umidade, o Limite de Plasticidade, e por fim, a Média do Limite de Plasticidade sobre todas estas, conforme apresentado na tabela 1.
	Ao conseguir o Limite de Liquidez e o de Plasticidade, fora possível chegar ao Índice de Plasticidade, o qual neste ensaio se resultou em 23,02%.
Tabela 3 - Limite de Plasticidade
		LIMITE DE PLASTICIDADE
		Determinação #
		1
		2
		3
		4
		5
		Cápsula #
		1,00
		2,00
		3,00
		4,00
		5,00
		Massa Solo Úmido + Cápsula (g)
		10,30
		10,50
		11,00
		10,00
		10,00
		Massa Solo Seco + Cápsula (g)
		10,1
		10,25
		10,75
		9,75
		9,75
		Massa de Cápsula (g)
		9,00
		8,80
		9,30
		8,60
		8,20
		Massa da Água (g)
		0,20
		0,25
		0,25
		0,25
		0,25
		Massa Solo Seco (g)
		1,10
		1,45
		1,45
		1,15
		1,55
		Teor de Umidade (%)
		18,18%
		17,24%
		17,24%
		21,74%
		16,13%
		Número de Golpes #
		37,00
		31,00
		24,00
		18,00
		12,00
		Média Limite de Plasticidade (%)
		18,11%
Cálculos
Para determinar os resultados dos supracitados procedimentos é necessário utilizar algumas fórmulas, as quais serão abordadas nesta seção aplicando nelas os resultados obtidos.
Cálculo da determinação do limite de liquidez
Para determinar o teor de umidade em relação à massa do solo seco, foi necessário aplicar a fórmula a seguir.
onde:
h – teor de umidade em relação à massa de água contida no solo e a massa do solo seco, em percentagem;
MA – massa de água; e
MS – massa de solo seco.
Por meio desta fórmula foi possível obter o teor de umidade, em percentagem, das amostras estudadas nos ensaios de limites de liquidez e plasticidade. Como a aplicação da fórmula deste teor já fora aplicada e aventada no segundo relatório, então para não delongar muito neste relatório, não será demonstrada a sua aplicação em cada uma das 10 determinações.
Dando continuidade, para determinar o limite de liquidez para cada amostra foi necessário aplicar a fórmula a seguir.
onde:
LL – limite de liquidez;
h – teor de umidade em relação à massa de água contida no solo e a massa do solo seco, em percentagem; e
n – número de golpes aplicados para fechar o sulco no aparelho de Casagrande.
	Sendo assim, a seguir são apresentados os resultados do limite de liquidez das cinco amostras estudadas. 
Cálculo da determinação do limite de plasticidade e do índice de plasticidade
Quanto à determinação do limite de plasticidade, este é a própria determinação da umidade definida pela primeira fórmula apresentada na seção anterior.
	Com relação ao Índice de Plasticidade, para calculá-lo foi necessário aplicar a fórmula a seguir, baseada na NBR 7180 (1984).
onde:
LL – Limite de Liquidez; e
LP – Limite de Plasticidade.
	Contendo os resultados dos limites foi possível conseguir o Índice de Plasticidade, conforme resolução a seguir.
DISCUSSÃO
Neste capítulo serão abordados os resultados obtidos nas determinações dos limites de liquidez e plasticidade.
Discussão para determinação do limite de liquidez
Após o término do ensaio consegui-se chegar à determinação do limite de liquidez da amostra estudada – seca previamente–, sendo que, estase apresentou com 41,13% (a NBR 6459 sugere um arredondamento do número inteiro mais próximo).
	Ao se obter o gráfico “Número de Golpes X Teor de Umidade (%)” constatou-se, após aplicar a regressão linear, que 25 golpes resultam de fato em 41,13% do limite de liquidez.
	Portanto, o resultado apresentado sobre este limite será utilizado na composição do Índice de Plasticidade.
Discussão para determinação do limite de plasticidade e do índice de plasticidade
Na determinação do limite de plasticidade foi obtido o resultado de 18,11% de média (a Norma 7180 sugere um arredondamento do número inteiro mais próximo) entre as cinco determinações, as quais fazem parte de uma amostra seca previamente.
	E para considerar satisfatório o valor de umidade obtida em cada determinação, então em pelo menos três, nenhum deve diferir da respectiva média mais do que 5%. Desta forma, é apresentada a tabela 4, cuja funcionalidade é apresentar quais determinações estiveram dentro do estabelecido pela NBR 7180 (1987), sendo que, para este caso quatro amostras se enquadraram corretamente.
Tabela 4 - Critério de Aceitação da Média (LP)
		CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO DA
MÉDIA (LP)
		Média Limite de Plasticidade (%)
		18,11
		#
		Limite de Plasticidade (%)
		Atende NBR 6459?
		1
		18,18
		SIM
		2
		17,24
		SIM
		3
		17,24
		SIM
		4
		21,74
		NÃO
		5
		16,13
		NÃO
	Quanto ao Índice de Plasticidade, ao possuirmos os limites de liquidez e plasticidade, fora possível defini-lo, conforme demonstrado no tabela 5.
Fazem parte de uma amostra seca previamente. 16,13
Tabela 5 - Índice de Plasticidade
		Limite de Liquidez (LL)
		41,13%
		Limite de Plasticidade (LP)
		18,11%
		Índice de Plasticidade (IP)
		%
Com este resultado é possível classificar o solo como “Altamente Plástico”, pois figura-se no intervalo apresentado a seguir.
CONCLUSÃO
Com o decorrer da perda de água, o solo coesivo endurece, e com um certo teor de umidade – no caso, o Limite de Liquidez (LL) – perde a capacidade de fluir, contudo pode ser moldado facilmente e ter a forma conservada. Nesta situação o solo está em “Estado Plástico”.
	E se continuar com a perda de umidade, a capacidade de moldagem diminui, até o momento em que atingi um teor de umidade – no caso, o Limite de Plasticidade (LP) –, acarretando em uma fratura da amostra ao tentar moldá-la. Quando se atinge, este patamar, então se encontra no “Estado Semissólido”, no qual o solo tem aparência sólida, porém reduz o seu volume ao continuar a secagem.
	Com a continuação da secagem, ocorre a passagem para o “Estado Sólido”, onde há pouca variação no volume devido a grande perda de umidade. O limite entre os estado sólidos e semissólidos é definido como Limite de Contração (LC), porém este trabalho em questão não o abordará, pois é sugerido utilizá-lo quando o Índice de Plasticidade (IP) for “Altamente Plástico”.
	Para o trabalho em questão, o Índice de Plasticidade (IP) classificou a amostra estudada como “Medianamente Plástico”, ou seja, o IC informou a faixa de plasticidade na qual esta amostra se caracteriza, o que resultou na classificação do solo.
	O Índice de Consistência (IC) indica a consistência aproximada de um solo, sendo um indicativo da capacidade de resistência a esforços de compressão. Porém, neste trabalho não foi possível determiná-lo, pois ao chegar ao laboratório não foi obtido o teor de umidade do solo, o que indicaria a umidade presente do solo em campo. E pelo fato do solo ter sido seco ao ar dentro do laboratório, então o teor de umidade nesta situação diminuiu e descaracterizou este indicador.
	Determinado o IC, sendo 0,70 caracterizado então com Consistência Média; se fosse menor do que 0 era caracterizado como “Muito Mole”; se fosse maior do que 0 e menor do que 0,5, então seria “Consistência Mole”; se fosse maior do que 0,5 e menor do que 0,75, então seria “Consistência Média”, se fosse maior do que 0,75 e menor do que 1, então seria “Consistência Rija”; e por fim, se fosse maior do que 1, então seria “Consistência Dura”.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6459 – Solo – Determinação do limite de liquidez. ABNT, Rio de Janeiro, 1984.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7180 – Solo – Determinação do limite de plasticidade. ABNT, Rio de Janeiro, 1987.
GRECO, Jisela A.S., Solos– Conceitos e Ensaios da Mecânica dos Solos Classificação dos Solos para Fins Rodoviários. Disponível em: <http://etg.ufmg.br/~jisela/pagina/Notas%20de%20aula%20solos.pdf>. Acesso em: 02 ago.2012.
ORTIGÃO, J.A.R., Introdução à Mecânica dos Solos dos Estados Críticos. Terratek, 2007.
16
Relatorio 4.docx
Danilo Adson
Tulio Filipe
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA
Quartorelatório apresentado como requisito parcialdo Curso de Engenharia Civil, na disciplina de Mecânica dos Solos, sob orientação do Prof. M.Sc. Jacqueline Henrique.
PALMAS - TO
2014
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	3
2.	OBJETIVO	4
3.	MATERIAIS E MÉTODOS	5
3.1.	Materiais	5
3.2.	Metodologia	5
3.2.1.	Procedimentos utilizados na determinação da análise granulométrica	5
4.	RESULTADOS	7
4.1.	Resultados da determinação de análise granulométrica	7
4.2.	Cálculos	8
5.	DISCUSSÃO	11
6.	CONCLUSÃO	12
7.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	13
TABELAS
Tabela 1 – Peso e percentual passante do peneiramento grosso e fino	8
Tabela 2 – Curva de Distribuição Granulométrica	10
INTRODUÇÃO
A análise granulométrica do solo tem por objetivo a determinação da distribuição granulométrica do solo estudado, ou seja, o percentual em peso que cada faixa especificada de tamanho de grãos representa na massa seca total utilizada no estudo (UDESC, online).
	As características obtidas neste ensaiosão de importância significativa na determinação das propriedades físicas do solo, com aplicações práticas nas seguintes áreas: estudos de drenagem, estudos de erosão, absorção de nutrientes e pesticidas (NASCIMENTO, online).
	Por meio dos resultados a serem obtidos neste trabalho – o qual será baseado na NBR 7181 (1984) –, será possível resultar na curva de distribuição granulométrica, a qual tem por finalidade a caracterização geotécnica do solo.
	Por fim, o ensaio de granulometria é dividido em duas partes: análise granulométrica por peneiramento e análise granulométrica por sedimentação. Porém, tal trabalho realizará a análise por peneiramento, devido à quantidade de finos não ser muito significativa no solo em estudo.
OBJETIVO
O relatório em questão possui o objetivo de obter-se a curva de distribuição granulométrica do solo a ser estudado, baseando-se na NBR 7181 (1984).
MATERIAIS E MÉTODOS
Neste capítulo serão apresentados os processos e as ferramentas utilizadas para a elaboração deste trabalho, assim como a metodologia aplicada para a sua elaboração e as fontes de referências bibliográficas.
Materiais
Para a elaboração deste procedimento experimental foram utilizados os seguintes instrumentos:
estufa com capacidade para manter a temperatura de 105 a 110°C;
recipientes para armazenamento das amostras;
balança de precisão;
jogo de peneiras de 50, 38, 25, 19, 9,5, 4,8, 2,0, 1,2, 0,6, 0,42, 0,25, 0,15 e 0,075mm;
agitador de peneiras e dispersor elétrico; e
cronômetro.
Metodologia
Neste capítulo serão apresentados os procedimentos experimentais aplicados para a determinação destes limites nos dois experimentos.
Procedimentos utilizados na determinação da análise granulométrica
De início, foi recebida à quantidade da amostra preparada de acordo com a NBR 6457.
	Em seguida, foi segregado o material grosso do fino e ambos foram pesados.
	Com isto, iniciado o peneiramento grosso, sendo que, as peneiras de aberturas maiores e iguais a #10 foram colocadas uma sobre a outra com as aberturas das malhas crescendo de baixo para cima. Embaixo da peneira de menor abertura (#10) foi colocado o prato que recolheu os grãos que passaram.
	Em cima da peneira de maior abertura foi colocada uma tampa para evitar a perda de partículas no processo de vibração.
	Com o conjunto de peneiras montado, foi iniciado o processo de vibração por meio de um equipamento agitador, o qual produziu um movimento vertical e horizontal nas peneiras.
	Após dois minutos de agitação, foi pesada a fração de solo retida em cada peneira do peneiramento grosso.
	Com o término do peneiramento grosso, foi realizado o peneiramento fino, seguindo o mesmo processo supracitado.
RESULTADOS
Nesta seção serão demonstrados os resultados obtidos com os dois procedimentos experimentais.
Resultados da determinação de análise granulométrica
Com o ensaio realizado em laboratório conseguiu-se obter o peso da amostra seca retida em cada peneira, com isto foi possível determinar o peso passante e o percentual passante,
conforme apresentado na tabela 1.
Tabela 1–Peso e percentual passante do peneiramento grosso e fino
		PENEIRAMENTO GROSSO
		Amostra Total Seca (g)
		650,9
		Peneira
		Diâmetro (mm)
		Peso da Amostra Seca (g)
		% Passante
		
		
		Retido
		Passante
		
		2''
		50,8
		0
		650,9
		100,0
		1 1/2''
		38,1
		0
		650,9
		100,0
		1''
		25,4
		0
		650,9
		100,0
		3/4''
		19,0
		0
		650,9
		100,0
		3/8''
		9,5
		114
		536,9
		82,5
		N° 4
		4,8
		167,3
		369,6
		56,8
		N° 10
		2,0
		194,5
		175,1
		26,9
		PENEIRAMENTO FINO
		Peneira
		Diâmetro (mm)
		Peso da Amostra Seca (g)
		% Passante
		
		
		Retido
		Passante
		
		N° 16
		1,19
		54,3
		120,8
		18,6
		N° 30
		0,59
		44,1
		76,7
		11,8
		N° 40
		0,42
		18,1
		58,6
		9,0
		N° 50
		0,25
		24,3
		34,3
		5,3
		N° 100
		0,15
		32,7
		1,6
		0,2
		N° 200
		0,075
		1,6
		-4,84057E-14
		0,0
	Com a construção da tabela 1, conseguiu-se a obtenção da curva de distribuição granulométrica, conforme tabela 2.
Cálculos
Para determinar se o solo possui uniformidade ou se é bem graduado, ou seja, os índices da granulometria que auxiliarão na interpretação do solo estudado, serão aplicadas as fórmulas a seguir.
	Para calcular o coeficiente de não uniformidade (CNU) é utilizada a seguinte fórmula.
onde:
D60 – abertura para a qual temos 60% do solo passando; e
D10 – abertura para a qual temos 10% do solo passando.
	Para calcular o coeficiente de curvatura (CC) é utilizada a seguinte fórmula.
onde:
D30 – abertura para a qual temos 30% do solo passando.
Tabela 2–Curva de Distribuição Granulométrica
DISCUSSÃO
Após montagem da curva de granulometria do solo estudado, foi possível aferir o coeficiente de não uniformidade, o qual se apresentou em 15,28, o que corresponde a um solo não uniforme, conforme regra a seguir.
	Quanto ao coeficiente de curvatura este se figurou em 2,23, o que corresponde a um solo bem graduado, conforme regra a seguir.
	Como pôde ser verificado nas tabelas 1 e 2, os pedregulhos são mais representativos do que a areia, sendo que, os pedregulhos correspondem a 82,5% do solo, enquanto que, a areia corresponde a 26,9%. Sendo que, o pedregulho corresponde aos elementos de diâmetro entre 2,0 a 60,0 mm, e a areia figura no intervalo de 0,06 a 2,0 mm, conforme tabela ABNT.
CONCLUSÃO
A análise da distribuição das dimensões dos grãos tem por objetivo determinar uma curva de distribuição da granulometria dos elementos constituintes, sob o ponto de vista da engenharia.
Quanto ao trabalho realizado, devido ao fato de não ter sido realizada a sedimentação para aferição do peso representativo da argila e do silte, então este ensaio apresentou somente os valores correspondentes a pedregulho e areia.
	Portanto, este trabalho possibilitou na determinação da curva granulométrica do solo colocado para estudo – baseando-se na NBR 7181 (1984) –, e foi possível determinar a uniformidade e o tipo de graduação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7181 – Solo – Análise Granulométrica. ABNT, Rio de Janeiro, 1984.
NASCIMENTO, Wallace de Aguiar, Análise Granulométrica. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAANDIAL/analise-granulometrica>. Acesso em: 12 out.2012.
ORTIGÃO, J.A.R., Introdução à Mecânica dos Solos dos Estados Críticos. Terratek, 2007.
UDESC, Universidade do Estado de Santa Catarina. Roteiro – Granulometria. Disponível em: <http://www.joinville.udesc.br/portal/departamentos/dec/labmes/arquivos/Roteiro%20-%20ENSAIO%20DE%20GRANULOMETRIA.pdf>. Acesso em: 12 out.2012.
Relatorio 5.docx
Danilo Adson
Túlio Felipe
COMPACTAÇÃO DO SOLO
Quintorelatório apresentado como requisito parcial do Curso de Engenharia Civil, na disciplina de Mecânica dos Solos, sob orientação do Prof. M.Sc. Jacqueline Henrique.
PALMAS - TO
2014
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	3
2.	OBJETIVO	4
3.	MATERIAIS E MÉTODOS	5
3.1.	Materiais	5
3.2.	Metodologia	5
4.	RESULTADOS	7
4.1.	Cálculos	8
5.	DISCUSSÃO	9
6.	CONCLUSÃO	10
7.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	11
TABELAS
Tabela 1 – Teor de umidade	7
Tabela 2 - Dados de compactação dos corpos de prova	7
Tabela 3 - Curva de Compactação	8
INTRODUÇÃO
A compactação do solo reside em um processo mecânico, no qual é realizada uma aplicação repetida e rápida de cargas ao solo, refletindo em uma diminuição do volume, ou seja, resulta na diminuição do índice de vazios e no aumento do peso específico do solo seco (SANTOS, online).
	A redução deste volume é devido à expulsão de ar nos vazios do solo, não ocorrendo significativa alteração do teor em água e nem variação do volume das partículas sólidas durante a compactação.Todavia, a compactação incide no aumento do grau de saturação, pelo fato do volume de vazios sofrer uma redução pela expulsão ocorrida do ar (SANTOS, online).
	Este processo possui o objetivo de melhorar a estabilidade de propriedades mecânicas, tais como (BASTOS, online): redução da compressibilidade; aumento de resistência; redução da variação volumétrica por umedecimento e secagem; e redução na permeabilidade.
	O resultado apresentado no ensaio de compactação é usado como basepara construção de aterros, construção de camadas constitutivas de pavimentos, construção de barragens de terra, preenchimento com solo entre maciço e estruturas de arrimo e reenchimentos de cavas de fundações e de tubulações enterradas (BASTOS, online).
	Este trabalho visa apresentar o comportamento mecânico do solo estudado no ensaio sobre compactação, baseando-se na NBR 7182 (1986).
OBJETIVO
O relatório em questão possui o objetivo de determinar a relação entre o teor de umidade e a massa específica aparente seca de um solo compactado, baseando-se na NBR 7182 (1986).
MATERIAIS E MÉTODOS
Neste capítulo serão apresentados os processos e as ferramentas utilizadas para a elaboração deste trabalho, assim como a metodologia aplicada para a sua elaboração e as fontes de referências bibliográficas.
Materiais
Para a elaboração deste procedimento experimental foram utilizados os seguintes instrumentos:
Balança de precisão;
Peneiras de 19 e 4,8 mm;
Estufa com capacidade para manter a temperatura de 105 a 110°C;
Recipientes para armazenamento das amostras;
Bandejas metálicas;
Régua de aço biselada com comprimento de 30 cm;
Espátulas de lâmina flexível com aproximadamente 10 cm e 2 cm de largura e 12 cm de comprimento;
Cilindro metálico pequeno;
Soquete;
Projete de vidro graduado de 500 ml e 100 ml;
Colher de pedreiro; e
Concha de latão.
Metodologia
De início, foram pegas amostras preparadas – de acordo com a NBR 6457 – com secagem prévia até a umidade higroscópica.
	Fixado o molde cilíndrico à sua base, acoplado o cilindro complementar e apoiado o conjunto em sua base rígida.
	Na bandeja metálica com auxílio da proveta de vidro, foi adicionado água, de forma gradativa e revolvendo continuamente o material, até a obtenção do teor de umidade em torno de 2%.
	Após completar a homogeneização do material, então procedida a compactação atendo-se ao soquete, número de camadas e número de golpes por camada correspondente à energia desejada.
	Os golpes do soquete foram aplicados perpendicularmente e distribuídos uniformemente sobre a superfície de cada camada, sendo que as alturas das camadas
compactadas resultaram aproximadamente iguais. Pelo fato de ser utilizado um cilindro pequeno e com intenção de aplicar uma energia Normal, então foram aplicado 26 golpes, conforme estipulada na NBR 7182 (1986).
	Durante a moldagem do corpo-de-prova, foi retirada uma porção da amostra na bandeja, para determinação da umidade.
	Após a compactação da última camada, retirado o cilindro complementar depois de escarificar o material em contato com a parede do mesmo, isto com o auxílio da espátula.
O excesso de solo compactado acima do molde fora removido e rasado com auxílio de régua biselada. Feito isso, removido o molde cilíndrico de sua base.
Pesado o conjunto, com o peso do molde cilíndrico e obtida a massa úmida do solo compactado.
Repetida as operações supracitadas até obter cinco pontos, sendo dois no ramo seco, um próximo à umidade ótima, e outros dois no ramo úmido da curva de compactação.
RESULTADOS
Com o ensaio realizado em laboratório conseguiu-se obter os dados de teor de umidade, conforme tabela 1, e os dados de compactação dos corpos de prova, de acordo com o apresentado na tabela 2.
Tabela 1–Teor de umidade
		TEOR DE UMIDADE
		Umidade Higroscópica
		N° Cápsula #
		1
		2
		3
		4
		5
		1,60%
		C + S + A (g)
		121,4
		113,6
		122,3
		125,1
		126.7
		
		C + S (g)
		114,8
		105,8
		111,5
		112,8
		112,9
		
		C - cápsula (g)
		15,3
		17,6
		17,8
		17,9
		17,6
		
		A - Água (g)
		6,6
		7,8
		10,8
		12,3
		13,8
		
		S - Solo C (g)
		99,5
		88,2
		93,7
		94,9
		95,3
		
		w - umidade (%)
		6,63
		8,84
		11,53
		12,96
		14,48
		
		Umidade Média (%)
		9,08
		13,00
		14,48
		
Tabela 2 - Dados de compactação dos corpos de prova
		DADOS DE COMPACTAÇÃO DOS CORPOS DE PROVA
		Material usado em cada CP para homogeneização
		Água Adicionada
		300
		399
		497
		596
		694
		M úmida (g)
		5000
		% Água Adicionada (%)
		6.1
		8.1
		10.1
		12.1
		14.1
		M seca (g)
		4925
		Umidade Adicionada (%)
		7,1
		1
		9.1
		3
		11.1
		N°
		Volume
		Umidade Calculada (%)
		6,63
		8,84
		11,53
		12,96
		14,48
		#
		(cm³)
		N° do Molde #
		1
		1
		1
		1
		1
		1
		2077,8
		M + S + A
		9920,0
		10000,0
		10010,0
		9820,0
		9750,0
		1
		2077,8
		M - Molde
		5450,0
		5450,0
		5450,0
		5450,0
		5450,0
		1
		2077,8
		S + A
		4470
		4550
		4560
		4370
		4300
		1
		2077,8
		ϒ úmida (g/cm³)
		2,15
		2,19
		2,19
		2,10
		2,07
		1
		2077,8
		ϒ seca (g/cm³)
		2,017
		2,012
		1,968
		1,862
		1,808
		
		
	
Ao se obter os dados sobre a compactação, contidos na tabela 2, foi possível traçar a curva de compactação, marcando no eixo das abscissas os teores de umidade, e no eixo das ordenadas as massas específicas aparentes secas, conforme apresentado na tabela 3. Com isto, abstraiu-se a curva de compactação.
Tabela 3 - Curva de Compactação
Cálculos
Para determinar a massa específica aparente seca foi utilizada a expressão a seguir:
onde:
ϒs – massa específica aparente seca, em g/cm³;
ϒT – massa específica do solo, em g/cm³; e
h – teor de umidade do solo, em %.
	Os resultados ao aplicar a fórmula supracitada estão apresentados na tabela 2.	
DISCUSSÃO
Por meio da massa específica seca máxima (ϒdmáx) e da umidade ótima(Wótima), é possível encontrar os valores típicos por tipo de solo, as quais se baseiam pelas seguintes regras (BASTOS, online):
Solos argilosos: Wótima = 25 a 30% e ϒdmáx = 14 a 15 kN/m³;
Solossiltosos: valores baixos para ϒdmáx e curvas bem abatidas;
Areias com pedregulhos bem graduadas: Wótima = 9 a 10% e ϒdmáx = 20 a 21 kN/m³; e
Areias finas argilosas lateríticas: Wótima = 12 a 14% e ϒdmáx ≈ 19 kN/m³.
	Como o resultado do ensaio apresentou umidade ótima igual a 12,25% e o valor da massa específica seca máxima de 19,15 kN/m³, então podemos afirmar que o solo estudado foi “areia fina argilosa laterítica”.
	Ao analisar a curva de compactação, o ramo seco se apresenta nitidamente íngreme, característica pertinente aos solos lateríticos.
	Os solos lateríticos apresentam-se na natureza, usualmente não-saturados e com índice de vazios alto. Ao agir sobre a ação da compactação, a sua capacidade de suporte é elevada, por isto é muito empregado em pavimentação e aterros, ou seja, em obras de terra em geral. Após a compactação um solo laterítico apresenta contração se o teor de umidade reduzir, mas não se expande na presença de água.
CONCLUSÃO
No solo estudado – de comportamento laterítico – este possui boa compatibilidade e elevada capacidade de suporte. A resistência ao cisalhamento e a permeabilidade, justificam sua aplicação em pavimentação e obras de terra.
Em lugares com deficiência em agregados pétreos e solos residuais – tidos como materiais nobres em pavimentação – poderão usufruir em seu lugar o material laterítico, o que acarretará até em uma viabilização mais econômica, dependendo, é claro, da situação encontrada na localidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7182 – Solo – Ensaio de Compactação. ABNT, Rio de Janeiro, 1986.
BASTOS, Cezar, Compactação dos Solos. Disponível em: <http://www.fag.edu.br/professores/deboraf/Mec%E2nica%20dos%20Solos/2%20bimestre/COMPACTACAO.pdf>. Acesso em: 04 nov.2012.
ORTIGÃO, J.A.R., Introdução à Mecânica dos Solos dos Estados Críticos. Terratek, 2007.
SANTOS, Jaime A., Compactação – Elementos Teóricos. Disponível em: <http://www.civil.ist.utl.pt/~jaime/Compacta_T.pdf>. Acesso em: 04 nov.2012.
11
Relatorio 5.xlsx
Teor de Umidade
		TEOR DE UMIDADE		Umidade Higroscópica
		N° Cápsula #		1		2		3		4		5		1.60%
		C + S + A (g)		121.4		113.6		122.3		125.1		126.7
		C + S (g)		114.8		105.8		111.5		112.8		112.9
		C - cápsula (g)		15.3		17.6		17.8		17.9		17.6
		A - Água (g)		6.6		7.8		10.8		12.3		13.8
		S - Solo C (g)		99.5		88.2		93.7		94.9		95.3
		w - umidade (%)		6.63		8.84		11.53		12.96		14.48
		Umidade Média (%)		9.08		13.00		14.48
Dados de Compactação
		DADOS DE COMPACTAÇÃO DOS CORPOS DE PROVA		Material usado em cada CP para homogeneização
		Água Adicionada		300		399		497		596		694		M úmida (g)		5000
		% Água Adicionada (%)		6.1		8.1		10.1		12.1		14.1		M seca (g)		4925
		Umidade Adicionada (%)		7.1		1		9.1		3		11.1		N°		Volume
		Umidade Calculada (%)		6.63		8.84		11.53		12.96		14.48		#		(cm³)
		N° do Molde #		1		1		1		1		1		1		2077.8
		M + S + A		9920.0		10000.0		10010.0		9820.0		9750.0		1		2077.8
		M - Molde		5450.0		5450.0		5450.0		5450.0		5450.0		1		2077.8
		S + A		4470		4550		4560		4370		4300		1		2077.8
		ϒ úmida (g/cm³)		2.15		2.19		2.19		2.10		2.07		1		2077.8
		ϒ seca (g/cm³)		2.017		2.012		1.968		1.862		1.808
Relatorio 6.docx
8
Danilo Adson
 DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA
Sexto relatório apresentado como requisito parcial do Curso de Engenharia Civil, na disciplina de Mecânica dos Solos, sob orientação do Prof. M.Sc. Jacqueline Henrique.
PALMAS - TO
2014
INTRODUÇÃO
A NBR 6508 (1984) apresenta o método de determinação da massa específica dos grãos de solos que passam na peneira de 4,8 mm – baseando-se na NBR 5734 –, por meio de picnômetro, através da realização de pelo menos dois ensaios.
	Para aplicar a referida norma é necessário consultar antes, a NBR 5734 (Peneiras para ensaio - Especificação) e NBR 6457 (Preparação
de amostras de solo para ensaio de compactação e ensaios de caracterização – Métodos de ensaio).
	
OBJETIVO
O objetivo deste relatório consiste em determinar a massa específica dos grãos de solo que passam na peneira de 4,8 mm de acordo com a NBR 6508/84.
MATERIAIS E MÉTODOS
Neste capítulo serão apresentados os processos e as ferramentas utilizadas para a elaboração deste trabalho, assim como a metodologia aplicada para a sua elaboração e as fontes de referências bibliográficas.
MATERIAIS
Para a elaboração deste procedimento experimental foram utilizados os seguintes instrumentos:
•Estufa capaz de manter a temperatura entre 105 e 110 ºC;
•Aparelho de dispersão, com hélices metálicas substituíveis e copo munido de chicanas metálicas;
•Picnômetro de 500 cm³, calibrado a 20ºC, com a respectiva curva de calibração;
•Bomba de vácuo com registros, vacuômetro e conexões, capaz de aplicar um vácuo de 88 kPa, para remoção do ar aderente às partículas do solo;
•Termômetro graduado em 0,1ºC, de 0 a 50ºC;
•Balança que permita pesar nominalmente até 1,5 Kg, com resolução de 0,01 g e sensibilidade compatível;
•Funil de vidro;
•Conta-gotas.
METODOLOGIA
Primeiramente, a amostra foi seca ao ar (secagem prévia) até próximo a umidade higroscópia, homogeneizada e passada na peneira de 4,8 mm, de acordo com a NBR 6457/86. Em seguida tomou-se 500 g dessa amostra para a realização de dois ensaios.
	Foi pesada uma amostra de 60 g (M1) para ser usada no picnômetro de 500 cm³. Com o restante do material, foi efetuada a determinação da umidade, de acordo com a NBR 6457. 
Em seguida, obedecendo a NBR 6508/84, a amostra foi transferida para o copo de dispersão, lavando-se a cápsula com água destilada para remoção completa do material. A água destilada foi acrescentada até metade do volume do copo e dispersada por 15 minutos.
	Após a dispersão, a amostra foi colocada no picnômetro, com auxílio do funil de vidro, lavando-se o funil e o copo com água destilada para a total remoção do material.
	Adicionou-se água destilada até próximo da metade do volume do picnômetro e aplicou-se a bomba de vácuo por 15 minutos. Foi acrescentada água até 1 cm abaixo da base do gargalo e aplicou-se a bomba de vácuo por mais 15 minutos. 
	Deixou-se então o picnômetro em repouso até que a temperatura do mesmo se equilibrasse com a do ambiente e com o conta-gotas, foi adicionada água destilada até coincidir com a marca de referência.
	Em seguida enxugou-se a parte e externa do picnômetro e o mesmo foi levado para pesagem junto com a água e solo presentes, sendo esse valor denotado por M2.
	Com auxílio do termômetro, determinou-se a temperatura T do conteúdo do picnômetro para determinar a massa do mesmo cheio de água (M3) até a marca de referência utilizando a curva de calibração correspondente.
Execução do ensaio conforme NBR- 6508
Para o cálculo da massa específica dos grãos do solo, utiliza-se a seguinte relação:
γg = δ. γa , onde 
δ = Ps / (Ps + Pa - Pas )
Onde:
γg - massa específica real do solo, δ - densidade do solo, γa - massa específica da água na temperatura do ensaio 0,998g/cm3, Ps - peso do solo seco, Pa - peso do picnômetro cheio de água destilada, Pas - peso do picnômetro cheio de água e solo
RESULTADOS
Com o ensaio realizado em laboratório conseguiu-se obter os dados de teor de umidade, conforme tabela 1, e os dados de compactação dos corpos de prova, de acordo com o apresentado na tabela 2.
		MASSA ESPECÍFICA – Grãos que passam na # 4,8mm – NBR -6508
		Picnômetro
		1
		2
		Teor de Umidade (%)
		
		
		Massa solo úmido (g)
		76,4
		76,8
		Massa Picnômetro +Solo + Água (g)
		662,20
		663,80
		Massa Picnômetro Cheio de Água (g)
		633,0
		632,80
		Temperatura de Ensaio (ºC)
		24
		24
		Massa solo seco (g)
		50,0
		50,0
		Massa especifica da água, T ºC de Ensaio (g/cm³)
		0,9988
		0,9988
		Massa específica real dos grãos (g/cm³)
		2,40
		2,56
		Massa específica dos Grãos Média
		2,48
DISCURSSÃO
Analisando os resultados obtidos, concluiu-se que o método utilizado mostrou diferenças sensíveis na massa específica dos grãos e também nos teores de umidade.
Entre os fatores que podem causar essas diferenças estão: a variação de umidade do ar, o tempo reduzido para a realização do ensaio, o erro de manuseio.
	Mas apesar dos erros envolvidos, a conclusão final em relação aos resultados é satisfatória, entretanto a massa específica dos grãos encontrada nos dois ensaios quanto os teores de umidade, não encontram-se na faixa aceitável para o ensaio ser validado e aceito.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6508 – Grãos de solo quepassam na peneira de 4,8 mm – Determinação da Massa Específica. ABNT, Rio de Janeiro, 1984.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6457/1986 – Amostras de solo – Preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização. ABNT, Rio de Janeiro, 1986.
VARGAS, Milton, 1914. Introdução à mecânica dos solos. São Paulo, Mcgraw-Hill do Brasil, Ed. da Universidade de São Paulo, 1977, pg 33-37. 
ORTIGÃO, J.A.R, 1995. Introdução à mecânica dos solos dos estados críticos. Rio de Janeiro, 2ª edição, Livros técnicos e científicos Editora, pg 9-13.

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