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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ENGENHARIA CIVIL CURSO DE ENGENHARIA CIVIL RELATÓRIOS DOS ENSAIOS REALIZADOS NAS AULAS PRÁTICAS PATO BRANCO 2019 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Solo em processo de descompactação ........................................................ 5 Figura 2: Solo sendo peneirado .................................................................................. 6 Figura 3: Aparelho de Umidade Pressão Tipo Speedy ............................................... 7 Figura 4: Tabela do Conjunto Speedy ......................................................................... 8 Figura 5: Amostra de solo na frigideira ........................................................................ 9 Figura 6: Cápsulas com solo para determinar o teor de umidade ............................. 11 Figura 7: Solo com a consistência homogênea desejada ......................................... 13 Figura 8: Aparelho com solo no centro ...................................................................... 13 Figura 9: Ranhura na parte central da concha .......................................................... 14 Figura 10: Gráfico da determinação do Limite de Liquidez ....................................... 15 Figura 11: Esferas de solo......................................................................................... 16 Figura 12: Cilindro de solo com base em gabarito .................................................... 17 Figura 13: Partes do cilindro em uma cápsula de alumínio ....................................... 17 Figura 14: Compactação do solo com soquete pequeno .......................................... 19 Figura 15: Nivelamento do corpo de prova com a régua biselada ............................ 20 Figura 16: Corpo de prova sendo extraído do molde ................................................ 21 Figura 17: Corpo de prova extraído ........................................................................... 21 Figura 18: Corpo de prova descompactado .............................................................. 22 Figura 19: Gráfico do peso específico aparente em função da umidade................... 24 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Dados coletados no Ensaio do Teor de Umidade - Método Speedy ........... 8 Tabela 2: Dados coletados no Ensaio do Teor de Umidade - Método da Frigideira . 10 Tabela 3: Dados coletados no Ensaio do Teor de Umidade - Método da Estufa ...... 11 Tabela 4: Dados coletados no Ensaio do Limite de Liquidez .................................... 15 Tabela 5: Dados coletados no Ensaio do Limite de Plasticidade .............................. 18 Tabela 6: Dados coletados no Ensaio de Compactação (Parte 1) ............................ 22 Tabela 7: Dados coletados no Ensaio de Compactação (Parte 2) ............................ 23 Tabela 8: Valores calculados a partir dos dados obtidos no Ensaio de Compactação .................................................................................................................................. 23 SUMÁRIO Sumário 1 PREPARAÇÃO DA AMOSTRA ..................................................................... 5 1.1 MATERIAIS .................................................................................................... 5 1.2 PROCEDIMENTO .......................................................................................... 5 2 TEOR DE UMIDADE ...................................................................................... 6 2.1 MÉTODO SPEEDY ........................................................................................ 6 2.1.1 MATERIAIS .................................................................................................... 6 2.1.2 PROCEDIMENTO .......................................................................................... 7 2.1.3 RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................... 8 2.2 MÉTODO DA FRIGIDEIRA ............................................................................ 8 2.2.1 MATERIAIS .................................................................................................... 8 2.2.2 PROCEDIMENTO .......................................................................................... 9 2.2.3 RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................... 10 2.3 MÉTODO DA ESTUFA ................................................................................ 10 2.3.1 MATERIAIS .................................................................................................. 10 2.3.2 PROCEDIMENTO ........................................................................................ 10 2.3.3 RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................... 11 3 LIMITE DE LIQUIDEZ .................................................................................. 12 3.1 MATERIAIS .................................................................................................. 12 3.2 PROCEDIMENTO ........................................................................................ 12 3.3 RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................. 15 4 LIMITE DE PLASTICIDADE ........................................................................ 16 4.1 MATERIAIS .................................................................................................. 16 4.2 PROCEDIMENTO ........................................................................................ 16 4.3 RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................. 18 5 ENSAIO DE COMPACTAÇÃO (PROCTOR NORMAL) .............................. 18 5.1 MATERIAIS .................................................................................................. 18 5.2 PROCEDIMENTO ........................................................................................ 19 5.3 RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................. 22 5 1 PREPARAÇÃO DA AMOSTRA 1.1 MATERIAIS Foram utilizados os seguintes materiais e equipamentos: - Amostra de rolo - Balança - Cápsula de porcelana - Bastão de borracha - Peneira 0,42mm - Recipiente 1.2 PROCEDIMENTO Inicialmente, pegamos uma amostra de solo seco ao ar e pesamos, obtendo 748,4g. Colocamos o material em uma cápsula de porcelana e com um xxxx amassamos os torrões até eles se desmancharem, como pode ser observado na Figura 1. Figura 1: Solo em processo de descompactação Fonte: Autoria Própria 6 Em seguida, como demonstrado na Figura 2, pegamos uma peneira de 0,42 mm e peneiramos a amostra, até coletarmos 400 gramas de amostra passante, a qual foi reservada em um recipiente. Dessa forma, encerra-se a preparação do solo. Figura 2: Solo sendo peneirado Fonte: Autoria Própria 2 TEOR DE UMIDADE O teor de umidade de um solo e seu comportamento é de extrema importância para o engenheiro em diversas áreas da construção civil, seja na construção de edifícios, barragens, estradas, visto que todas obras são apoiadas sobre o solo ou maciços rochosos. Em laboratório, foi realizado alguns ensaios diferentes para a determinação do teor de umidade do solo que serão explicados e discutidos a seguir. 2.1 MÉTODO SPEEDY 2.1.1 MATERIAIS Foram utilizados os seguintes materiais e equipamentos: 7 - Conjunto “Speedy” (Figura 3) - Ampolas com cerca de 6,5g de carbureto (𝐶𝑎𝐶2) - Amostra de solo - Balança Figura 3: Aparelho de Umidade Pressão Tipo Speedy Fonte: Autoria Própria 2.1.2 PROCEDIMENTO Separamos uma amostra de 20g de solo previamente preparada (ver item 1) e aparentemente seca conforme a norma. Entãocolocamos no aparelho hermeticamente fechado, a amostra do solo com duas esferas de chumbo e uma ampola de carbureto de cálcio (as esferas estão no aparelho para auxiliar a quebra da ampola). Posteriormente adaptamos a tampa do Speedy e colocamos na posição apertando firmemente a borboleta existente na mesma. Mantivemos a tampa do aparelho para cima e o agitamos vigorosamente, com movimentos de baixo para cima, até a ampola reagir com o solo e dessa forma medir uma pressão referente a umidade do solo no manômetro. Com o resultado da pressão obtida, comparamos os resultados da leitura manométrica e o peso da amostra com a tabela de aferição própria do aparelho, obtendo uma porcentagem de umidade. 8 2.1.3 RESULTADOS E DISCUSSÕES Tabela 1: Dados coletados no Ensaio do Teor de Umidade - Método Speedy Com o auxílio da tabela do conjunto Speedy disponibilizada em laboratório (Figura 4), foi possível relacionar a pressão encontrada com uma umidade de 1,8%. Figura 4: Tabela do Conjunto Speedy Fonte: Autoria Própria 2.2 MÉTODO DA FRIGIDEIRA 2.2.1 MATERIAIS Foram utilizados os seguintes materiais e equipamentos: Massa do solo úmido (g) Pressão (kg/cm²) 20 0,35 9 - Fogareiro - Amostra de solo - Balança com precisão de 0,5 g - Recipientes - Frigideira com tampa - Espátula metálica 2.2.2 PROCEDIMENTO Separamos uma amostra de solo previamente preparada (ver item 1) e uma quantidade de água destilada que será adicionada a uma das amostras e obtivemos seus respectivos pesos. Colocamos na frigideira a amostra de solo umedecido com água destilada e a aquecemos, como pode ser observado na Figura 5. Figura 5: Amostra de solo na frigideira Fonte: Autoria Própria No momento em que a água cessou sua evaporação (quando não houver mais partículas de água na tampa), retiramos a amostra da frigideira e a pesamos. Repetimos o procedimento para a amostra seca ao ar livre, para compararmos os resultados. 10 2.2.3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Tabela 2: Dados coletados no Ensaio do Teor de Umidade - Método da Frigideira A partir dos dados obtidos, o teor de umidade do solo seco ao ar e do solo úmido foi calculado através da seguinte equação: ℎ = 𝑀ℎ − 𝑀𝑠 𝑀𝑠 𝑋 100 O teor de umidade do solo seco ao ar foi de 9,54% e do solo úmido foi de 46,8%. 2.3 MÉTODO DA ESTUFA 2.3.1 MATERIAIS Foram utilizados os seguintes materiais e equipamentos: - Dessecador - Balança - Estufa com temperatura entre 105°C e 110°C - Cápsulas - Pinça metálica - Amostra de solo - Recipiente 2.3.2 PROCEDIMENTO Separamos uma amostra de solo previamente preparada (ver item 1), colocamos o material em um recipiente de alumínio e o misturamos com água Massa Total (g) Massa Seca (g) Massa Total (g) Massa da água adicionada (g) Massa Seca (g) 60,661 55,379 60,545 20,815 55,423 Solo Seco ar Ar Solo Úmido 11 destilada até ele ficar no seu estado “natural”. Após ter feito a mistura, o solo foi dividido em 4 cápsulas metálicas (Figura 6) com aproximadamente 100g de solo em cada uma. Então, pesamos as cápsulas com a amostra e colocamos na estufa, destampadas para secagem. Figura 6: Cápsulas com solo para determinar o teor de umidade Fonte: Autoria Própria Depois de uma semana na estufa com temperatura entre 105°C e 110°C, retiramos as cápsulas e as colocamos destampadas no dessecador. Ao ficar em temperatura ambiente, retiramos as amostras do dessecador e as pesamos para poder determinar o teor de umidade do solo. 2.3.3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Tabela 3: Dados coletados no Ensaio do Teor de Umidade - Método da Estufa A partir dos dados obtidos o teor de umidade do solo de cada cápsula foi calculado através da seguinte equação: Cápsulas Massa da cápsula (g) Massa cápsula + solo úmido (g) Solo úmido (g) Massa cápsula + solo seco (g) Solo seco (g) 1 24,10 143,77 119,67 106,25 82,15 2 22,80 124,76 101,96 93,10 70,30 3 24,40 125,06 100,66 93,27 68,80 4 22,90 111,91 89,01 83,90 60,97 12 ℎ = 𝑀ℎ − 𝑀𝑠 𝑀𝑠 𝑋 100 Como encontramos um teor de umidade de cada cápsula, fizemos uma média entre todos os valores e assim, obtivemos o teor de umidade do solo, 45,75%. 3 LIMITE DE LIQUIDEZ 3.1 MATERIAIS - Casa grande; - Estufa; - Cápsula de porcelana; - Espátula de lamina flexível; - Cinzel; - Recipientes; - Balança; - Gabarito para verificar a altura de queda da concha; - Esfera de aço com 8 mm de diâmetro. 3.2 PROCEDIMENTO Separamos 200 gramas da amostra do solo preparado. Depositamos em uma cápsula de porcelana a amostra e adicionamos água destilada aos poucos enquanto amassávamos o material com uma espátula. Foi adicionada água demais, o que resultou numa consistência demasiada mole para realizar o ensaio, dessa forma, acrescentamos 22,08 gramas de solo seco preparado, e voltamos a amassar o material durante 15 minutos, até ficar na consistência homogênea desejada (Figura 7). 13 Figura 7: Solo com a consistência homogênea desejada Fonte: Autoria Própria Utilizamos o aparelho para determinação do teste de liquidez, casa grande, pegamos a concha na mão e como pode ser observado na Figura 8, moldamos a amostra de forma que ela preenche-se sua parte central, resultando numa porção com espessura de aproximadamente 10 mm. Figura 8: Aparelho com solo no centro Fonte: Autoria Própria Utilizamos o cinzel para abrir uma ranhura na parte central da amostra na concha, para dividi-la (Figura 9) e reposicionamos a concha de volta no aparelho. 14 Iniciamos a sequência de golpes, numa velocidade de duas voltas na manivela por segundo, paramos os golpes quando a borda inferior da amostra, que estava dividida pela ranhura do cinzel, se uniu ao longo de 13 mm. Figura 9: Ranhura na parte central da concha Fonte: Autoria Própria Pegamos uma pequena porção do material na parte que se uniu da borda inferior para realizar o teste de umidade, a amostra restante da concha, devolvemos para a cápsula de porcelana e iniciamos o processo de adicionarmos água destilada e amassar o material com a espátula, num período de 3 minutos. Lavamos a concha e o cinzel e repetimos por mais quatro vezes, o procedimento de colocar a amostra na concha, golpeá-la, retirar uma amostra para o teste de umidade e lavar a concha, de forma a obtermos cinco resultados diferentes. 15 3.3 RESULTADOS E DISCUSSÕES Tabela 4: Dados coletados no Ensaio do Limite de Liquidez A partir dos dados obtidos o teor de umidade do solo de cada cápsula foi calculado através da seguinte equação: ℎ = 𝑀ℎ − 𝑀𝑠 𝑀𝑠 𝑋 100 Como encontramos um teor de umidade de cada cápsula, fizemos um gráfico do teor de umidade em função do número de golpes que foram realizados. Figura 10: Gráfico da determinação do Limite de Liquidez Fonte: Autoria Própria Número de golpes Cápsulas Massa da cápsula (g) Massa cápsula + solo retirado da concha (g) Massa do solo úmido (g) Massa cápsula + solo seco (g) Massa do solo seco (g) 29 1 24,10 36,07 11,97 31,90 7,80 21 2 22,80 28,57 5,77 26,55 3,75 21 3 24,40 43,53 19,13 36,81 12,41 20 4 22,90 31,87 8,97 28,71 5,81 18 5 9,77 19,41 9,64 16,01 6,24 16 4 LIMITE DE PLASTICIDADE 4.1 MATERIAIS - Estufa; - Cápsula de porcelana; - Espátula de lamina flexível; - Recipientes que evitem a perda de umidade da amostra; - Balança; - Gabarito cilíndrico de 3 mm de diâmetro e 100 mm de comprimento; - Placa de vidro esmerilhada. 4.2 PROCEDIMENTO Para esse ensaio utilizamos os mesmo 200g do ensaio de liquidez. Adicionamos água até ser possível formar uma pequena esfera de solo, com parte da amostra (Figura 11). Figura 11: Esferas de solo Fonte: Autoria Própria Com a ajuda do gabarito de 3mm de diâmetro e 10cm de comprimento, obtivemosum pequeno cilindro conforme mostra a Figura 12, que foi rolado na placa de vidro esmerilhada, até o seu rompimento. 17 Figura 12: Cilindro de solo com base em gabarito Fonte: Autoria Própria Depois, como pode ser observado na Figura 13, adicionamos as parte em uma cápsula de alumínio que foi colocado na estufa por 24 horas. O procedimento foi feito mais 2 vezes. Figura 13: Partes do cilindro em uma cápsula de alumínio Fonte: Autoria Própria 18 4.3 RESULTADOS E DISCUSSÕES O limite de plasticidade determina o teor de umidade abaixo do qual o solo passa do estado plástico para o estado semi-sólido, ou seja ele perde a capacidade de ser moldado e passa a ficar quebradiço. Tabela 5: Dados coletados no Ensaio do Limite de Plasticidade A partir dos dados obtidos o teor de umidade do solo de cada cápsula foi calculado através da seguinte equação: ℎ = 𝑀ℎ − 𝑀𝑠 𝑀𝑠 𝑋 100 Com isso, encontramos os valores de 30,95%, 29,63% e 31,11% para cada cápsula, respectivamente. Desta forma, a média da umidade das 3 amostras foi de 30,56%. Segundo a norma 7180/84, os resultados de umidade serão satisfatórios quando pelo menos três, nenhum deles diferir da respectiva média de mais de 5 %. Sendo assim, os resultados do grupo são válidos e satisfatórios. 5 ENSAIO DE COMPACTAÇÃO (PROCTOR NORMAL) 5.1 MATERIAIS - Molde cilíndrico; - Bandeja metálica; - Água destilada; - Soquete pequeno de 2,5Kg; - Régua biselada; Cápsulas Massa da cápsula (g) Massa cápsula + solo (g) Massa do solo úmido (g) Massa cápsula + solo seco (g) Massa do solo seco (g) 1 24,10 24,65 0,55 24,52 0,42 3 24,40 25,10 0,70 24,94 0,54 4 22,90 24,67 1,77 24,25 1,35 19 - Balança; - Recipiente metálico; - Espátula; - Filtro de papel. 5.2 PROCEDIMENTO Inicialmente, separamos uma amostra de 3kg de solo seco ao ar e desmanchamos os torrões em amostras menores, assim, passamos na peneira 4.8mm. Verificamos o peso do molde cilíndrico utilizado, o fixamos em sua base e acoplamos o colarinho. Assim, apoiamos o conjunto no chão (base rígida) para iniciar o ensaio. Em uma bandeja metálica adicionamos água destilada ao solo previamente preparado e misturamos até ficar completamente homogêneo. Colocamos o filtro de papel no molde cilíndrico e logo em seguida adicionamos a primeira camada de solo, compactando-a com 26 golpes aplicados verticalmente e distribuídos uniformemente dados pelo soquete pequeno, conforme mostra a Figura tal. Escarificamos acama compactada e então repetimos o passo acima até totalizar 3 camada compactadas com alturas aproximadamente iguais. Figura 14: Compactação do solo com soquete pequeno Fonte: Autoria Própria 20 Após compactar a última camada escarificamos o material em contato com a parede do molde, para assim retirar o colarinho. Posteriormente removemos o excesso de solo acima do molde (no máximo 10mm) e o nivelamos com o auxílio da régua biselada (Figura 15). Figura 15: Nivelamento do corpo de prova com a régua biselada Fonte: Autoria Própria Pesamos o cilindro com o solo e com o auxílio do extrator retiramos o corpo de prova do molde (Figura 16 e 17). Como pode ser observado na Figura 18, descompactamos o corpo de prova, a fim de coletar uma pequena amostra do centro para determinamos sua umidade. 21 Figura 16: Corpo de prova sendo extraído do molde Fonte: Autoria Própria Figura 17: Corpo de prova extraído Fonte: Autoria Própria 22 Figura 18: Corpo de prova descompactado Fonte: Autoria Própria Desmanchamos o molde, juntamos com o material restante na bandeja e adicionamos água destilada (cerca de 2%). Repetimos o procedimento com diferentes teores de umidade, até obtermos cinco pontos, sendo dois no ramo seco, um próximo à umidade ótima e dois no ramo úmido da curva de compactação. 5.3 RESULTADOS E DISCUSSÕES Tabela 6: Dados coletados no Ensaio de Compactação (Parte 1) Massa do cilindro (g) Massa do cilindro + solo compactado (g) Massa do solo compactado (g) 2199,90 3769,70 1569,80 2199,90 3814,30 1614,40 2199,90 3934,40 1734,50 2199,90 3870,80 1670,90 2199,90 3868,70 1668,80 23 Tabela 7: Dados coletados no Ensaio de Compactação (Parte 2) A partir dos dados obtidos o teor de umidade do solo de cada cápsula foi calculado através da seguinte equação: ℎ = 𝑀ℎ − 𝑀𝑠 𝑀𝑠 𝑋 100 Como podemos observar na tabela 8. Com os dados apresentados calculamos o peso especifico aparente seco do solo. Tabela 8: Valores calculados a partir dos dados obtidos no Ensaio de Compactação Com os dados obtidos, podemos montar a curva de compactação, que consiste na representação da densidade seca em função da umidade. Com isso podemos observar onde a densidade é máxima, a qual corresponde a uma umidade ótima. Cápsulas Massa da cápsula (g) Massa cápsula + solo retirado da compactação (g) Massa do solo úmido (g) Massa cápsula + solo seco (g) Massa do solo seco (g) 1 24,10 72,14 48,04 65,90 41,80 2 22,80 78,72 55,92 70,80 48,00 3 24,40 71,41 47,01 62,90 38,50 4 22,90 56,90 34,00 50,15 27,25 5 24,10 72,40 48,30 61,97 37,87 Cápsulas Umidade Massa seca do solo compactado (g) Peso Específico aparente do solo seco 1 14,93 1365,90 1,3659 2 16,50 1385,75 1,3858 3 22,10 1420,51 1,4205 4 24,77 1339,18 1,3392 5 27,54 1308,44 1,3084 24 Figura 19: Gráfico do peso específico aparente em função da umidade Fonte: Autoria Própria No ramo da curva anterior a umidade ótima é onde a umidade é baixa, a água contida nos vazios do solo está sob efeito capilar e tem função de aglutinar as partículas. No ramo posterior, a umidade é elevada e a água se encontra livre na estrutura do solo, absorvendo grande parte da energia de compactação.
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