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APS de contabilidade publica e governamental

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
 
CURSOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
APS 
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 6º semestres 
 
 
Coord. Auxiliar 
 
 
 
 
 
NOVEMBRO/2016 
 
 
 
 
 Alunos 
 Carla Regiane Jesus da Silva RA: C23964-0 
 Flavia Gonzaga Gomes RA: C20896-5 
 Kelita Rafaele Pereira Souza RA: C2663J-3 
 Thamires Neri da Silva RA: C2878D-8 
 
 
 
APS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
Contabilidade Pública e Governamental 
 
Atividades Práticas Supervisionadas 
 
Trabalho apresentado como exigência 
 
para a avaliação do 4°º semestre, do curso 
 
de Ciências Contábeis da Universidade 
 
Paulista, Sob Orientação do professor. 
 
Rafael Flora 4º semestre 2015. 
 
 
NOVEMBRO/2016 
 
Sumário 
1 INTRODUÇÃO 4 
2 Objetivos Gerais 5 
3 Objetivos Específicos 5 
4 Desenvolvimento 6 
4.1 Contabilidade Pública 6 
4.2 Orçamento Público e suas peças orçamentárias 7 
4.3 Plano Plurianual (PPA) 7 
4.3.1 Passo-a-passo do PPA: 7 
4.4 Lei Orçamentária Anual – LOA 8 
4.5 Orçamento Fiscal 8 
4.6 Orçamento da Seguridade Social 9 
4.7 Orçamento de Investimento das Estatais 9 
4.8 Ciclo de planejamento e orçamento 10 
5 ESTÁGIOS DA RECEITA E DESPESA 10 
5.1 Receita Pública 10 
5.2 Despesa pública 11 
6 DESPESAS E ADIANTAMENTOS 12 
6.1 Despesas de restos a pagar 12 
6.2 Despesas de exercícios anteriores 13 
6.3 Adiantamentos de suprimentos de fundos 14 
7 NBCASP - Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor 
Público 16 
8 Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) 17 
9 SISTEMAS ORÇAMENTÁRIO E FINANCEIRO 18 
9.1 Estado do maranhão apresentou o seguinte Balanço Patrimonial encerrado em 31/12/2015 18 
9.1.1 Para o exercício de 2011, foi aprovado o seguinte orçamento 18 
9.2 As operações realizadas no ano de 2016 foram as seguintes: (via bancos) 18 
10 LANÇAMENTOS: PREVISÃO DAS RECEITAS 21 
11 LANÇAMENTOS: EXCUÇÃO DAS RECEITAS 21 
12 LANÇAMENTOS: FIXAÇÃO DAS DESPESAS 21 
13 LANÇAMENTOS: EXECUÇÃO DAS DESPESAS 22 
14 BALANÇO ORÇAMENTÁRIO 20 
15 Balanço Financeiro 31/12/2016 22 
16 Balanço Patrimonial Final - Em 2010 24 
17 Demonstração das Variações Patrimoniais 31/12/2016 25 
18 CONCLUSÃO 26 
19 REFERENCIAS BILIOGRAFICAS 27 
19.1.1 Livros 27 
19.1.2 Portais 27 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A partir dos conceitos estudados na Disciplina de Contabilidade Pública, a presente 
atividade será desenvolvida, a fim de compreender de que forma as operações em um 
ente público são realizadas e registradas em sua contabilidade, mais especificamente em 
uma Prefeitura da grande são Paulo e suas autarquias, onde analisaremos os principais 
conceitos da Contabilidade aplicada a esse setor, como orçamentos, peças 
orçamentarias, estágios de receita e despesas, Normas da Contabilidade, patrimônio, 
além de fatos decorrentes da funcionalidade desse setor em conformidade com a 
legislação pertinente. 
A administração pública tem como seu principal usuário os cidadãos. “A 
Contabilidade Pública está intimamente ligada com regime democrático adotado pelos 
Estados Modernos, pois quando exerce o poder, se exerce em nome do povo, e todo o 
aspecto da contabilidade encontra-se em um ambiente propício para suas elaborações 
teóricas e para suas aplicações práticas. Assim todo avanço da autocracia do despotismo 
implica ao retrocesso da contabilidade como integrante do sistema de informações do 
Governo”. Silva (2004) 
O setor público não visa o lucro financeiro e sim o lucro social, e todos seus atos 
praticados devem ser pautados pelo Princípio da Legalidade, devendo a administração 
pública zelar pela transparência em suas operações possibilitando a fiscalização da 
população. “A maturidade doutrinária e metodológica da Contabilidade Pública depende 
do seu aprimoramento em benefício de seus usuários”. “Essa afirmação justifica a 
necessidade de a Contabilidade Governamental evidenciar de uma forma mais 
transparente possível os elementos que compõe o patrimônio do setor público e coloca 
em perspectiva a temática que ora se apresenta”. Moura (2003, p. 14) 
A Contabilidade Pública deve fornecer informações que possibilitem o registro, 
controle e acompanhamento das variações do patrimônio público, controle de custos, 
prestação de contas e transparência no controle social. 
O objetivo desse trabalho é entender a diferença entre a administração pública e a 
administração privada, e essa diferença será demonstrada através dos lançamentos 
contábeis. 
5 
 
 
2 Objetivos Gerais 
 
Através dos dados coletados vamos evidenciar os fatos contábeis ocorridos na 
administração pública, onde toda receita é destinada aos cofres públicos. Fatos estes, 
demonstrado através de Balanço Orçamentário, Balanço Financeiro, Balanço 
Patrimonial, e Demonstração das Variações Patrimoniais. 
Esse trabalho tem como objetivo desenvolver competências, aprimorar os 
conhecimentos e a capacidade dos alunos de identificar os fatos contábeis da 
administração pública. 
 
3 Objetivos Específicos 
 
Destacar a importância da Contabilidade Pública como uma ferramenta 
fundamental para a boa Administração Pública no desempenho de sua função de atender 
os interesses da sociedade, como instrumento gerencial que proporcione maior 
transparência e controle. Se uma instituição pública não possui controle das suas 
decisões, fundamentadas em informações corretas, essa pode obter Déficit em vez de 
Superávit, trazendo assim um sério prejuízo a nossa sociedade, que muitas vezes 
desconhece o uso dos recursos públicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
4 Desenvolvimento 
 
4.1 Contabilidade Pública 
 
A Contabilidade Pública aplica-se como sendo o ramo da contabilidade que 
registra, controla e demonstra a organização e execução dos orçamentos. Registra a 
previsão das receitas, fixação das despesas e as alterações introduzidas, também 
examina as operações de créditos, exerce controle interno acompanhando passo a passo 
a execução, comparando-as e mostrando as diferenças, aponta seus relatórios finais, o 
resultado orçamentário e o seu reflexo econômico-financeiro, também mostra as 
variações patrimoniais, resultantes ou não da execução orçamentária, e evidencia as 
obrigações, os direitos e os bens. 
É aplicada à Administração Direta dos entes públicos e Administração Indireta 
(Autarquias, Fundações, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista) dos entes 
públicos. Tem como objeto o Patrimônio Público que é o conjunto de bens e direitos, 
tangíveis ou intangíveis, onerados ou não adquiridos, formados, produzidos recebidos, 
mantidos ou utilizados pelas entidades do setor público, que seja portador ou represente 
um fluxo de benefícios, presente ou futuro, inerente à prestação de serviços públicos ou 
a exploração econômica por entidade do setor publico e suas obrigações. 
Fornece informações aos seus usuários, ou seja, gestores públicos, cidadãos, 
fornecedores, por meio da explicitação do orçamento e dos eventos econômicos com 
base nos relatórios e nas análises desenvolvidas pelos contadores, auxiliando na tomada 
de decisão, além de disponibilizar à sociedade informações sobre recursos próprios 
arrecadados ou adquiridos de fontes de outras esferas como Governo Estadual ou 
Federal, e onde esses recursos estão sendo aplicados. Sendoassim o foco não está 
voltado ao lucro, mas sim na informação em prol da transparência e responsabilidade na 
Gestão Pública. 
A contabilidade Pública adota o regime contábil misto, sendo o regime de 
competência para as despesas e de caixa para as receitas e possui quatro sistemas de 
contas que são: Sistema Orçamentário, Sistema Financeiro, Sistema Patrimonial e 
Sistema de Compensação. 
 
 
 
 
 
7 
 
 
4.2 Orçamento Público e suas peças orçamentárias 
 
O Orçamento Público é um instrumento de planejamento da ação governamental, 
aprovado por lei, contendo a previsão de receitas e a estimativa de despesas a serem 
realizadas em um determinado exercício, geralmente compreendidas por um ano. No 
entanto, para que o orçamento seja elaborado corretamente, ele precisa se basear em 
estudos e documentos cuidadosamente tratados que irão compor todo o processo de 
elaboração orçamentária. 
Inicia-se com um texto elaborado pelo Poder Executivo e entregue ao Poder 
Legislativo para discussão, aprovação e conversão em lei. O documento contém a 
estimativa de arrecadação das receitas para o ano seguinte e a autorização para a 
realização de despesas do Governo. Porém, está atrelado a um forte sistema de 
planejamento público das ações a realizar no exercício. 
O modelo orçamentário é definido na Constituição Federal de 1988 do Brasil. 
Compõe-se de três instrumentos: o Plano Plurianual – PPA, a Lei de Diretrizes 
Orçamentárias – LDO e a Lei Orçamentária Anual - LOA. 
 
4.3 Plano Plurianual (PPA) 
 
O Plano Plurianual é um instrumento de planejamento a médio prazo, que 
estabelece diretrizes, objetivos e metas do governo para projetos e programas de longa 
duração (período de 4 anos). Nenhuma obra de grande vulto ou cuja execução ultrapasse 
um exercício financeiro pode ser iniciada sem prévia inclusão no PPA. 
 
 
4.3.1 Passo-a-passo do PPA: 
 
* O Projeto de Lei de Plano Plurianual (PPPA) é elaborado pela Secretaria de 
Investimentos e Planejamento Estratégico do Ministério do Planejamento 
* É encaminhada pelo Presidente da República ao Congresso até o dia 31/8 do primeiro 
ano do mandato presidencial. 
* O PPA é publicado e encaminhado à CMO 
* O Relator do PPA elabora o Parecer Preliminar 
8 
 
 
* Quando é aprovado o Parecer, abre-se prazo para apresentação de emendas com vistas 
a inserir, suprimir, substituir ou modificar dispositivos constantes no projeto. 
* O Relator analisa o projeto e as emendas, preparando um Relatório com as razões 
pelas quais ele rejeitou emendas. 
* Aprovado no CMO, o projeto é encaminhado às casas para aprovação em sessão 
conjunta. 
* Aprovado, o projeto volta ao CMO para o autógrafo e encaminhado à Casa Civil para 
sanção presidencial. 
 
 
4.4 Lei Orçamentária Anual – LOA 
 
A lei orçamentária Anual estima receitas e fixa as despesas para um exercício 
financeiro. De um lado, permite avaliar as fontes de recursos públicos no universo dos 
contribuintes e, de outro, quem são os beneficiários desses recursos. Reza o § 5º do 
artigo 165 da Constituição de 1988: 
§ 5º - A lei orçamentária anual compreenderá: 
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades 
da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder 
Público; 
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, 
detenha a maioria do capital social com direito a voto; 
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela 
vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações 
instituídos e mantidos pelo Poder Público. 
 
4.5 Orçamento Fiscal 
 
O Orçamento Fiscal abrange os três poderes, seus fundos, órgãos, autarquias, 
inclusive as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. Compreende também 
as empresas públicas, sociedades de economia mistas e demais controladas que recebam 
quaisquer recursos do Tesouro Nacional, exceto as que percebam unicamente sob a 
forma de participação acionária, pagamento de serviços prestados, ou fornecimento de 
bens, pagamento de empréstimo e financiamento concedidos e transferências para 
9 
 
 
aplicação em programa de financiamento. Este último refere-se aos 3% do IR e do IPI 
destinados aos FNO, FCO, FNE, e 40% das contribuições do PIS/PASEP, destinados ao 
BNDES. 
 
4.6 Orçamento da Seguridade Social 
 
Particularmente, constitui o detalhamento dos montantes de receitas vinculados 
aos gastos da seguridade social - especialmente as contribuições sociais nominadas no 
art. 195 da Constituição. Compreende também outras contribuições que lhe sejam 
asseguradas ou transferidas pelo orçamento fiscal, bem como do detalhamento das 
programações relativas à saúde, à previdência e à assistência social que serão 
financiadas por tais receitas. Esse orçamento abrange todas as entidades e órgãos 
vinculados à seguridade social, da administração direta e indireta, bem como fundos e 
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. 
 
4.7 Orçamento de Investimento das Estatais 
 
As Estatais, operando nas condições e segundo as exigências do mercado, não 
teriam obrigatoriedade de ter suas despesas e receitas operacionais destas empresas 
integrem o orçamento público. As despesas de custeio das empresas estatais vinculadas 
ao Executivo (entendidas como empresas públicas e as sociedades de economia mista, 
subsidiárias, controladas) terão seus orçamentos organizados e acompanhados com a 
participação do MPO, mas não são apreciadas pelo Legislativo. 
A inclusão de seus investimentos é justificada na medida em que tais aplicações 
constam com o apoio do orçamento fiscal e até mesmo da seguridade que fornecem os 
recursos ou com o apoio do Tesouro que concede aval para as operações de 
financiamento, ou com "lucros e excedentes" de aplicações de recursos públicos. Por 
uma questão de racionalidade, transparência e evitar a dupla contagem não se incluem 
neste orçamento as programações de estatais cujos trabalhos integrem os orçamentos 
fiscais e da seguridade social (CBTU, CODEVASF, CONAB, CPRM, EMBRAPA, 
RADIOBRÁS, SERPRO). 
 
 
 
 
10 
 
 
4.8 Ciclo de planejamento e orçamento 
 
O PPA é peça de mais alta hierarquia dentre a tríade orçamentária, embora esta 
seja somente constituída de leis ordinárias. Esse é o modelo disposto em nossa Carta 
Magna, que determina em seu art. 165, § 7º, que os orçamentos devem ser 
compatibilizados com o plano plurianual. No § 2º desse artigo exige que a LOA deva 
ser elaborada conforme dispuser a LDO. E no art. 166 § 3º, I, prevê a admissão de 
emendas ao orçamento somente se compatíveis com o plano plurianual e com a LDO. 
A técnica utilizada na elaboração dessas leis orçamentárias – a do Orçamento 
Programa, ao possibilitar uma linguagem unificada nas relações entre essas três leis, 
permite a desejada e preconizada integração entre o planejamento e o orçamento. 
Todas as leis orçamentárias são de iniciativa do Poder Executivo que as envia, sob 
a forma de proposta, para apreciação e aprovação do Poder Legislativo. Cabe ao Chefe 
do Poder Executivo sancioná-las e executá-las. Compete ao Poder Legislativo 
acompanhar e fiscalizar sua execução. O ciclo integrado de planejamento e orçamento 
pode ser ilustrado da seguinte maneira: 
 
5 ESTÁGIOS DA RECEITA E DESPESA 
 
5.1 Receita Pública 
A receita pública é formada por quatro etapas, em que devem ser tomadas para a 
correta contabilização do ente público em questão, sendo a previsão, o lançamento, a 
arrecadação e o recolhimento: 
- A previsão é feita com antecedênciaao fato gerador, sendo uma estimativa do quando 
o ente ira arrecadar no próximo exercício financeiro, indicando além do total previsto 
para o ano todo como uma média a ser arrecadado a cada mês. Está previsto conforme o 
art. 51 da lei 4.320 de 1964. 
- O lançamento é o procedimento a ser tomado sabendo o quanto deverá ser recebido de 
cada contribuinte, visto a ocorrência do fato gerador, identificação da pessoa do 
contribuinte e a inscrição do débito. Ela pode ser feita de três maneiras, sendo elas: a de 
ofício ou direta, realizada pela autoridade administrativa (IPTU, IPVA); por declaração 
ou misto, realizado pela autoridade administrativa com a colaboração do contribuinte 
(IRRF); e por homologação ou auto lançamento, informado pelo próprio contribuinte e 
homologado pela autoridade administrativa. Está previsto conforme o art. 53 da lei 
4.320 de 1964. 
11 
 
 
- A arrecadação é o momento em que o contribuinte faz o pagamento do débito ao ente 
público ou então a uma instituição financeira autorizada. Está previsto conforme o art. 
56 da lei 4.320 de 1964. 
- O recolhimento é o momento em que o ente público faz o repasse dos valores 
arrecadados nas instituições financeiras oficiais ao cofre do tesouro nacional para 
posteriores destinações. Está previsto conforme o art. 56 da lei 4.320 de 1964. 
 
5.2 Despesa pública 
A despesa pública é formada por duas etapas, a de fixação e a de execução sendo 
que: 
 - Na etapa da fixação, os recursos são distribuídos conforme as prioridades do ente 
público, sendo nesta etapa o momento em que se originam os planejamentos, destinação 
dos recursos aos programas governamentais, sempre observando as diretrizes e 
prioridades do ente e, seguindo o princípio do equilíbrio orçamentário, as despesas 
fixadas serão programadas em função das receitas previstas. Conforme o artigo 165 da 
Constituição Federal de 1988, os instrumentos de planejamento compreendem o Plano 
Plurianual (PPL), a Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária 
Anual (LOA). 
 - Na etapa da execução acontece a divisão em três partes, sendo elas o Empenho, a 
Liquidação e o Pagamento. 
 - O empenho da despesa é quando a autoridade administrativa responsável cria um 
estado de obrigação de pagamento pendente ou não de programo de condição, ou seja, 
será feito uma espécie de requisição de produtos ou serviços, que serão retirados 
posteriormente, variando conforme a necessidade seja de uma só vez ou em frações ao 
longo do período. 
Existem três modalidades de empenho, sendo elas: Empenho Ordinário, 
Empenho estimativo e Empenho Global. O Empenho ordinário é feito quando a despesa 
e seu montante já são conhecidos pelo ente, cujo pagamento será realizado de uma vez, 
assim que for feito a liquidação. O Empenho Estimativo é quando o ente não sabe ao 
certo o montante da despesa, e seu pagamento poderá ser realizado de uma vez ou 
parceladamente. É feito uma estimativa e montado um cronograma de pagamento e o 
Empenho global é realizado quando as despesas são contratuais ou sujeitas a 
parcelamentos pré-determinados, sabendo-se o valor exato a ser pago. O Empenho e 
suas modalidades estão previstos conforme o art. 58 da lei 4.320, de 1964. 
 - A liquidação é o momento da baixa e lançamento da despesa, verificando o 
direito adquirido pelo credor, com base nos títulos e documentos comprobatórios do 
respectivo crédito. Este processo deve verificar a origem e o objeto a qual deve ser 
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pago, a importância exata a pagar e a quem deve ser pago para que seja extinta a 
obrigação. Está prevista conforme o art. 63 da Lei 4.320, de 1964. 
 - E por último o Pagamento, que é quando efetivamente a tesouraria do ente ou 
pagadoria instituído por instituições financeiras oficiais credenciadas, que irão efetuar o 
pagamento e, em alguns casos, serem feitos por meio de adiantamento. Está previsto 
conforme art. 65 da Lei 4.320, de 1964. 
 
 
6 DESPESAS E ADIANTAMENTOS 
 
6.1 Despesas de restos a pagar 
A despesa orçamentária é executada pelo regime de competência, sendo que o 
procedimento adotado para o encerramento do exercício foi realizado por meio do artigo 
36 da Lei 4320/64 que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e 
controle dos orçamentos e balanços da União, Estados, Municípios e Distrito Federal, 
definindo Restos a Pagar como: “Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas 
empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas 
das não processadas”. 
Desta forma, a despesa empenhada e não paga até o dia 31 de Dezembro do 
exercício financeiro, não cancelado pelo processo de análise e depuração e, que atendam 
os requisitos previstos em legislação específica, constituem os “Restos a pagar”, pois se 
referem a encargos incorridos no próprio exercício. Este termo é utilizado pela 
supracitada lei para descrever os valores pendentes de pagamento originados da emissão 
de empenhos e não pagas ao final do exercício financeiro, mas que não comprometem o 
equilíbrio orçamentário, pois representa uma operação apenas de caráter financeiro, uma 
vez que a despesa deve ser paga com recursos financeiros provenientes do exercício em 
que foram empenhadas, com o propósito de manter o equilíbrio orçamentário dentro do 
regime de competência legal e para não comprometer as fontes de financiamento do 
programa de trabalho do exercício seguinte. 
Cumpre distinguir os restos a pagar processados dos restos a pagar não 
processados. Aqueles denominados como “resto a pagar processados” referem-se às 
despesas legalmente empenhadas cujo empenho foi entregue ao credor, que por sua vez 
forneceu o material, prestou o serviço ou ainda executou a obra, sendo que o segundo 
estágio da despesa chamado de liquidação já ocorreu, faltando apenas o processamento 
do pagamento. Já os restos a pagar não-processados correspondem às despesas, cujo 
empenho foi legalmente emitido, mas depende ainda da fase de liquidação, ou seja, o 
empenho foi emitido, mas o objeto ainda não foi entregue ou o serviço não foi 
executado, devendo serem escriturados como obrigação. Não entregues os materiais ou 
não executados os serviços, a nota de empenho poderá de ser anulada. 
13 
 
 
O pagamento da despesa inscrita em Restos a Pagar, seja processada ou não , 
não será feito no Sistema Orçamentário, pois este se encerrou em 31 de Dezembro, e, 
portanto, é feito no ano seguinte ao da sua inscrição, necessitando no caso da não 
processada, que antes seja a despesa liquidada, isto é, que ocorra após o recebimento do 
objeto do empenho. 
O pagamento de despesa inscrita em Restos a pagar, pelo valor estimado, pode 
resultar em duas situações distintas: o valor real a ser pago é superior ao valor inscrito, 
situação em que a diferença deverá ser empenhada a conta de despesas de exercícios 
anteriores; e o valor real é inferior ao inscrito, condição em que o saldo existente deverá 
ser cancelado, lembrando-se que no caso dos restos a pagar processados os 
cancelamentos não pode ocorrer, pois os produtos já foram entregues ou os serviços 
foram executados e a nota fiscal já foi emitida. 
6.2 Despesas de exercícios anteriores 
As despesas de Exercícios Anteriores (DEA) referem-se às despesas 
correspondentes a exercício anteriores, para as quais os orçamentos respectivos 
consignavam crédito próprio, mas que não foram processados na época, seja pela 
interrupção de restos a pagar, pela anulação ou pela não emissão de nota de empenho, 
isto é, a despensa aconteceu, entretanto não houve empenhamento no exercício correto, 
e que serão empenhadas e processadas somente no exercício seguinte.Para o caso das referidas situações acima descritas, o artigo 37 da Lei 4320/64 
assim estabelece: Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o 
orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, 
que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com 
prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do 
exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no 
orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem 
cronológica. 
As despesas com dotação suficiente para atendê-las e não processadas nos mesmo 
exercícios correspondem à situação em que o órgão procede ao empenho das despesas, 
comprometendo-se com um determinado fornecedor, mas ao final do exercício, por 
algum motivo deixa de processar as referidas despesas, podendo anular o empenho 
correspondente. Nesta situação, quando o pagamento vier a ser requerido em exercícios 
futuros, a despesa poderá ser empenhada novamente, contudo deve haver a existência 
prévia de recurso orçamentário para que não se comprometa o orçamento vigente no 
efetivo pagamento do fornecedor. 
Já os restos a pagar com prescrição interrompida referem-se às despesas cuja 
inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, embora ainda vigente o direito do 
credor. Caso o fornecedor não execute a prestação que se obrigou durante o transcorrer 
do exercício subsequente, ocorrerá o cancelamento do valor inscrito. Nos casos em que 
credor efetivar a entrega do objeto e vier a reclamar no futuro, ocorrerá o empenho 
14 
 
 
novamente, a conta de Despesas de Exercícios Anteriores. Assim, quando o produto foi 
entregue ou o serviço prestado e conferidos, o ente cria uma conta, emite empenho 
numa dotação, cria-se um crédito especial dentro do orçamento, dá como liquidado e 
efetua o pagamento. 
Por fim, os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício 
correspondente, aludidos pelo supracitado artigo 37 da Lei 4320/64, ocorrem quando 
em dadas situações, alguns compromissos são reconhecidos pelo ordenador de despesas 
após o término do exercício em que foram gerados, sendo que no momento em que 
houver o reconhecimento, ordenar-se-á o pagamento. É indispensável ao trâmite do 
processo que esteja discriminado os seguintes elementos: importância a pagar, nome, 
CPF ou CNPJ e endereço do credor, data do vencimento do compromisso, causa da 
inexistência do empenho, no elemento próprio, à conta do orçamento vigente. 
É preciso que haja um efetivo planejamento quanto à gestão pública dos 
recursos, porém podem ocorrer excepcionalidades em que surgirão necessidades não 
previstas e que devem ser imediatamente atendidas, sob pena de ocasionar prejuízos à 
administração pública. 
6.3 Adiantamentos de suprimentos de fundos 
O regime de adiantamento de suprimentos de fundos trata-se de uma forma de 
processamento especial de despesas realizadas em casos excepcionais em que não possa 
se subordinar ao processo normal, que não estava previstas no orçamento anterior, mas 
que além de obedecer aos casos de despesas expressamente definidos na legislação, 
deve haver a existência prévia de recurso orçamentário e empenho na dotação própria. 
O regime de adiantamento de suprimentos de fundos poderá ser concedido a 
critério do ordenador de despesas e sob sua inteira responsabilidade para o pagamento 
de despesa extraordinária e urgente para suprir necessidades emergenciais, para atender 
despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços especiais que exijam pronto 
pagamento em espécie, quando a despesa deve ser feita em caráter sigiloso, assim 
estabelecida em regimento, para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas 
aquelas cujo valor não ultrapassar o limite imposto em Portaria do Ministério da 
Fazenda. Passando este limite, devem ser submetidos ao processo normal de cotação ou 
licitação. O funcionamento do regime de adiantamento se procede por meio de 
requisição, onde conste expressamente o dispositivo legal em que se baseia ou a 
autorização da autoridade competente, o nome e cargo ou função do responsável, o 
código local e o item, ou crédito por onde é classificada a despesa, o prazo de aplicação, 
a indicação do valor total, a justificativa de excepcionalidade da despesa, a finalidade. 
A requisição de numerário para suprimento de despesas miúdas, como as despesas 
de diária de viagem deve ser feito por servidor público e não será concedida a prefeito, 
vice-prefeito, a vereadores, a secretário, a servidor que seja responsável por dois 
suprimentos, a ordenadores de despesas, responsável por suprimento de fundos que, 
esgotado o prazo, não prestado contas de sua aplicação, e a servidor que não prestou 
15 
 
 
contas no prazo regular e teve suas contas recusadas e impugnadas, em virtude da 
constatação de alguma irregularidade. 
O adiantamento das despesas com diária é o que ocorre mais corriqueiramente, 
cuja aquisição se dá mediante requisição, onde conste expressamente o dispositivo legal 
em que se baseia ou a autorização da autoridade competente, o nome e cargo ou função 
do responsável, o código local e o item, ou crédito por onde é classificada a despesa, o 
prazo de aplicação, a indicação do valor total, a justificativa de excepcionalidade da 
despesa, a finalidade. A requisição é encaminhada à contabilidade que emite a nota de 
empenho e a tesouraria paga por meio de dinheiro ou cheque. Trata-se, portanto, de uma 
modalidade de suprimento de fundos que tem como base o empenho ordinário e 
também a prestação de contas. 
O servidor que receber o suprimento de fundamentos deve prestar contas de sua 
aplicação, apresentado os devidos comprovantes originais, cuja emissão tenha ocorrido 
em data igual ou posterior a de entrega do numerário e compreendido dentro do prazo 
de aplicação para o qual foi concedido, e que devem ser atestadas por outro servidor que 
tenha conhecimento das condições em que estas foram efetuadas. “os processos de 
prestação de contas devem ser montados, individualmente, numerados nos órgãos de 
origem, obedecida a sequência numérica, e conterão, além dos comprovantes originais 
das despesas e exame analítico, uma via da nota de empenho e balancete acompanhada 
de uma relação de gastos, quando o número de documentos não couber no próprio 
balancete, por ser um modelo impresso”. 
 Ressalta-se que o suprimento de fundos não será concedido a responsável por 
dois suprimentos, a ordenadores de despesas, a responsável por suprimento de fundos 
que, esgotado o prazo, não prestado contas de sua aplicação, e a servidor que não 
prestou contas no prazo regular e teve suas contas recusadas e impugnadas, em virtude 
da constatação de alguma irregularidade. Ademais, os adiantamentos de diária de 
viagem não se prestam para a aquisição de bebidas alcoólicas, cigarros, doces e 
sorvetes, preservativos, entre outros que não sejam essenciais, e não servem de 
comprovantes como despesas de diária de viagem, sendo que nestes casos é glosado o 
pagamento dos mesmos, e não serão arcados pelo erário público. Estes comprovantes 
são entregues à tesouraria que encaminha posteriormente à contabilidade para final 
aprovação para verificar se as despesas são idôneas, se há compatibilidade entre o 
adiantamento e o valor que foi efetivamente gasto. 
Enfim, o regime de adiantamento, suprimento de fundos, portanto, é concedido 
em casos de despesas expressamente definidos em lei, consistindo na entrega de 
numerário a servidor, desde que precedida de empenho na dotação própria, para o fim 
de realizar despesas excepcionais e que, a critério do Ordenador de Despesa e sob suainteira responsabilidade, não possam se subordinar ao processo normal de aplicação, 
devendo para tanto que o servidor público, a quem foi concedido o adiantamento, preste 
contas até 15 de janeiro do ano subsequentes em que importância foi aplicada. 
 
16 
 
 
7 NBCASP - Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor 
Público 
 
A contabilidade pública deve buscar sempre a instrumentalização do controle 
social, se tornando mais útil aos cidadãos e aos controles externos e internos, e essas 
normas trazem importantes contribuições no sentido de tornar a contabilidade realmente 
uma ferramenta de apoio na tomada de decisão e de transparência. Essa é apenas uma 
etapa do processo de modernização da contabilidade pública, que faz parte de um 
grande processo de convergência aos padrões internacionais de contabilidade. 
As 10 primeiras Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público 
(NBCASP) foram publicadas em novembro de 2008 através de resoluções do CFC: 
 NBC T 16.1- Conceituação, Objeto e Campo De Aplicação: Esta Norma 
estabelece a conceituação, o objeto e o campo de aplicação da 
Contabilidade Aplicada ao Setor Público. 
 NBC T 16.2 - Patrimônio e Sistemas Contábeis: Esta Norma estabelece o 
conceito de patrimônio público, sua classificação sob o enfoque contábil, o 
conceito e a estrutura do sistema de informação contábil, sendo: 
 NBC T 16.3- Planejamento e Seus Instrumentos sob o Enfoque Contábil: 
Esta Norma estabelece as bases para controle contábil do planejamento 
desenvolvido pelas entidades do setor público, expresso em planos 
hierarquicamente interligados. 
 NBC T 16.4- Transações no Setor Público: Esta Norma estabelece 
conceitos, natureza e tipicidades das transações no setor público. 
 NBC T 16.5- Registro Contábil: Esta Norma estabelece critérios para o 
registro contábil dos atos e dos fatos que afetam ou possam vir a afetar o 
patrimônio das entidades do setor público. 
 NBC T 16.6- Demonstrações Contábeis: Esta Norma estabelece as 
demonstrações contábeis a serem elaboradas e divulgadas pelas entidades 
do setor público. 
 NBC T 16.7- Consolidação das Demonstrações Contábeis: Esta Norma 
estabelece conceitos, abrangência e procedimentos para consolidação das 
demonstrações contábeis no setor público. 
 NBC T 16.8- Controle Interno: Esta Norma estabelece referenciais para o 
controle interno como suporte do sistema de informação contábil, no sentido 
de minimizar riscos e dar efetividade às informações da contabilidade, 
visando contribuir para o alcance dos objetivos da entidade do setor público. 
17 
 
 
 NBC T 16.9- Depreciação, Amortização e Exaustão: Esta Norma estabelece 
critérios e procedimentos para o registro contábil da depreciação, da 
amortização e da exaustão. 
 NBC T 16.10- Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades 
do Setor Público: Esta Norma estabelece critérios e procedimentos para a 
avaliação e a mensuração de ativos e passivos integrantes do patrimônio de 
entidades do setor público. 
 
8 Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) 
 
Com o objetivo de uniformizar as práticas contábeis, a Secretaria do Tesouro 
Nacional (STN), em conjunto com o Grupo Técnico de Procedimentos Contábeis 
(GTCON), elaborou o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), adequado 
aos dispositivos legais vigentes, às Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao 
Setor Público (NBC T SP), aos padrões internacionais de Contabilidade do Setor 
Público e às regras e procedimentos de Estatísticas de Finanças Públicas reconhecidas 
por organismos internacionais. Formado por uma relação padronizada de contas 
apresentada em conjunto com atributos conceituais, o PCASP permite a consolidação 
das Contas Públicas Nacionais, conforme determinação da Lei de Responsabilidade 
Fiscal (LRF). 
O PCASP é atualizado anualmente e publicado exclusivamente na Internet para uso 
obrigatório no exercício seguinte. Adicionalmente, a STN disponibiliza o "PCASP 
Estendido" (constante do Anexo III da IPC 00), de adoção facultativa, para os entes que 
precisem de uma referência para desenvolvimento de suas rotinas e sistemas. O quadro 
a seguir apresenta as versões do PCASP disponibilizadas para a Federação, bem como a 
síntese de alterações de uma edição para a seguinte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
9 SISTEMAS ORÇAMENTÁRIO E FINANCEIRO 
9.1 Estado do maranhão apresentou o seguinte Balanço Patrimonial encerrado em 
31/12/2015 
Ativo Financeiro Reais Passivo Financeiro Reais 
Bancos 6.000 Restos a Pagar 2.000 
Realizável Depósitos Diversos 3.000 
Adto a Funcionários 4.000 Débitos de Tesouraria 4.000 
Soma 10.000 Soma 12.000 
 Passivo Permanente 
Ativo Permanente Divida Fundada 16.000 
Bens Imóveis 9.000 Saldo Patrimonial 
Bens Móveis 8.000 Ativo Real Líquido 6.000 
Divida Ativa 3.000 
Almoxarifado 4.000 
Soma 24.000 
Total 34.000 Total 34.000 
 
9.1.1 Para o exercício de 2011, foi aprovado o seguinte orçamento 
 
Receitas Correntes 32.000 Despesas Correntes 30.000 
Receitas de Capital 24.000 Despesas de Capital 22.000 
Total 56.000 52.000 
 
9.2 As operações realizadas no ano de 2016 foram as seguintes: (via bancos) 
 
1- Impostos Arrecadados 21.000 
2-Alienação de Imóveis 6.000 
3- Receita da Produção Animal e Derivados 4.000 
4- Receitas Industriais 3.000 
5- Receitas de Serviços 2.000 
6- Cobranças Dívida Ativa 3.000 
7- Operações de Crédito 14.000 
8- Empenho de despesas: correntes de 25.000 e Capital 22.000 47.000 
19 
 
 
9 - Liquidação de despesa: corrente: 25.000, com retenção de 5.000 inclui 4.000 de 
materiais de almoxarifado e Capital 20.000, inclui 6.000 de Aquisição de Imóveis e 
15.000 de amortização de divida de longo prazo. 
 
 
45.000 
10- Pagamento de despesa liquidada: corrente 25.000 e Capital 20.000 45.000 
11- Outros Recebimentos: Depósitos Judiciais 8.000 
12- Créditos por antecipação da Receita 7.000 
13- Pagamentos de empréstimos por antecipação da receita 6.000 
14- Inscrições de Dívida Ativa 4.000 
15- Pagamento de Restos a Pagar 2.000 
16- Pagamento Depósito Judiciais 5.000 
17- Recebimento de Bens Imóveis em Doação 2.000 
18- Cancelamento de Divida Ativa 4.000 
19-Doação de Bens Móveis 4.000 
20- Consumo de Materiais de Almoxarifado 4.000 
 
10 Razonetes Financeiro 
 
Banco 
Adiantamento a 
funcionários Deposito Diversos 
si) 6.000 45000 (10 si)4.000 16)5.000 3.000 (si 
1) 21.000 6000 (13 5.000 (9 
2) 6.000 2000 (15 8.00(11 
3) 4.000 5000 (16 SF 11.000 
4) 3.000 
5) 2.000 Receita de capital Receita corrente 
6) 3.000 6.000 (2 21.00(1 
7) 14.000 14.000(7 4.000 (3 
11) 8.000 SF 20.000 3.000 (4 
12) 7.000 2.000 (5 
74.000 58.000 3.000 (6 
16.000 SF SF 33.000 
 
 
 
20 
 
 
Despesa de capital Despesa corrente 
8) 22.000 8)25.000 
 
 
 
Despesa corrente 
capital a liquidar 
 
 Resto a pagar 
9) 50.000 15)2.000 2.000 (si 
 50.000(G 
 
 
 Debito tesouraria 
 5.000 (si 
Despesa corrente 
capital liquidada 
 13)6.000 7.000 (12 
 SF 6.000 
10)45.000 
 45.000(9 
 
 
 
11 BALANÇO ORÇAMENTÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTAS PREVISÃO EXECUÇÃO DIF CONTAS FIXAÇÃO EXECUÇÃO DIFREC CORR 32.000 33.000 (1.000) DESP CORR 30.000 25.000 (5.000) 
REC DE CAP 24.000 20.000 (3.000) DESP DE CAP 22.000 22.000 - 
 
SOMA 56.000 53.000 (3.000) SOMA 52.000 47.000 (5.000) 
 
DEFICIT 
 
1.000 1.000 SUPERÁVIT 4.000 7.000 3.000 
TOTAL 56.000 54.000 (2.000) TOTAL 56.000 54.000 (2.000) 
21 
 
 
12 LANÇAMENTOS: 
 
 
 
12.1 PREVISÃO DAS RECEITAS 
 
 
 
 PREVISÃO DA RECEITA CORRENTE DÉBITO CRÉDITO 
Receita Corrente a Realizar 32.000 
Previsão Inicial da Receita Corrente 32.000 
 
PREVISÃO DA RECEITA CAPITAL DÉBITO CRÉDITO 
Receita Capital a Realizar 24.000 
Previsão Inicial da Receita Capital 24.000 
 
12.2 EXCUÇÃO DAS RECEITAS 
 
EXECUÇÃO DA RECEITA CORRENTE DÉBITO CRÉDITO 
Receita Corrente a Realizada 33.000 
Receita Corrente a Realizar 33.000 
 
PREVISÃO DA RECEITA CAPITAL DÉBITO CRÉDITO 
Receita Capital a Realizada 20.000 
Receita Capital Realizar 20.000 
 
 
12.3 FIXAÇÃO DAS DESPESAS 
 
FIXAÇÃO DA DESPESA CORRENTE DÉBITO CRÉDITO 
Crédito Inicial da Despesa Corrente 30.000 
Crédito disponível da Despesa Corrente 30.000 
 
FIXAÇÃO DA DESPESA DE CAPITAL DÉBITO CRÉDITO 
Crédito Inicial da Despesa Capital 22.000 
Crédito disponível da Despesa Capital 22.000 
22 
 
 
12.4 EXECUÇÃO DAS DESPESAS 
 
EXECUÇÃO DA DESPESA CORRENTE DÉBITO CRÉDITO 
Crédito disponível da Despesa Corrente 25.000 
Crédito Empenhado a Liquidar Despesa Corrente 25.000 
 
Crédito disponível da Despesa Capital DÉBITO CRÉDITO 
Crédito disponível da Despesa Capital 22.000 
Crédito Empenhado a Liquidar Despesa Capital 22.000 
 
 
13 Balanço Financeiro 31/12/2016 
 
 
 
TITULOS Reais TITULOS Reais 
Receita Orçamentária 
 
Despesas Orçamentárias 
 
Receita Corrente 33.000 Despesa Corrente 25.000 
Receita de Capital 20.000 Despesa de Capital 22.000 
Soma 53.000 Soma 47.000 
Receita Extra 
Orçamentária 
Despesa Extra 
Orçamentária 
Restos a Pagar - Restos a Pagar 2.000 
Depósitos Diversos 11.000 Depósitos Diversos 5.000 
Débitos de Tesouraria 6.000 Débitos de Tesouraria 6.000 
Soma 17.000 Soma 13.000 
Saldo do Exercício 
Anterior Saldo do Exercício Atual 
Bancos 6.000 Bancos 16.000 
Soma 6.000 Soma 16.000 
TOTAL 76.000 TOTAL 76.000 
 
23 
 
 
 
14 Razonetes Patrimonial 
 
Bens moveis Bens Imóveis Almoxarifado 
si) 8.000 2.000 (19A si) 9.000 6.000(2A 6A)4.000 6.000(20A 
 9B) 6.000 9A)4.000 
6.000 SF 9.000 SF 2.000 SF 
 
 
 Divida ativa Sistema Patrimonial 
Divida Fundada si) 3.000 3.000(6A 9.000 
9C)14.000 16.000(si 10A) 4.000 7.000 (C 
18A)4.000 14.000 (7A 4.000 SF SF 16.000 
SF 12.000 
 
 
 
VPA VPD 
 53.000 47.000 Resultado 
 4.000(9A 2A) 6.000 78.000 85.000 
 6.000(9B 6A) 3.000 7.000 (C) 
 14.000(9C 7A) 14.000 
 4.000 (10 19) 2.000 
 4000(18A 20a) 6.000 
(A) 85.000 78.000 (B) 
 
24 
 
 
 
15 Balanço Patrimonial Final - Em 2010 
 
Ativo Financeiro R$ Passivo Financeiro R$ 
Disponível Restos a Pagar - 
Caixa - Depósitos Diversos 9.000 
Banco 16.000 Débito de 
Tesouraria 
4.000 
Realizável 
Soma 16.000 Soma 13.000 
Ativo Permanente Passivo Permanente 
Bens Imóveis 9.000 Divida Fundada 
Interna 
12.000 
Bens Móveis 6.000 
Divida Ativa 4.000 
Almoxarifado 6.000 
Soma do Ativo 25.000 Soma do Passivo 12.000 
Saldo Patrimonial Saldo Patrimonial 16.000 
Passivo Real Líquido Ativo Real Líquido 16.000 
Total 41.000 Total 41.000 
 
 
 
25 
 
 
 
16 Razonetes Balanço Patrimonial 
 
Despesa Diversa Restos a pagar 
5.000 3.000 2.000 2.000 Débitos Tesouraria 
 11.000 6.000 4.000 
 9.000 6.000 
 4.000 
 
 
 
 
17 Demonstração das Variações Patrimoniais 31/12/2016 
 
VPA R$ VPP R$ 
Resultante da Execução 
Orçamentária 
 Resultante da Execução Orçamentária 
Receita Corrente 33.000 Despesas Correntes 25.000 
Receita de Capital 20.000 Despesas Capital 22.000 
Soma 53.000 Soma 47.000 
Mutações Patrimoniais das 
Despesas 
 Mutações Patrimoniais das Receitas 
Aquisição de Bens Móveis 6.000 Cobrança Divida Ativa 3.000 
Almoxarifado 4.000 Alienação de Bens 6.000 
Amortização da Dívida 14.000 Empréstimos 14.000 
Soma 24.000 Soma 23.000 
Independente da Execução 
Orçamentária 
 Independente da Execução 
Orçamentária 
 
Créditos Fiscais 4.000 Cancelamento Dívida Ativa - 
Recebimento de bens 
Móveis/imóveis 
4.000 Baixa Material Consumo 5.000 
 Aumento de Dívidas Passivas 3.000 
Soma 8.000 Soma 8.000 
Déficit Superávit 7.000 
TOTAL 85.000 TOTAL 85.000 
26 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
A contabilidade privada ocupa-se em estudar e registrar fatos administrativos e 
patrimoniais, tanto de pessoas físicas quanto jurídicas, enquanto a contabilidade pública 
ocupa-se em registrar, controlar e demonstrar a execução dos orçamentos e dos atos da 
fazenda pública, patrimônio público e suas variações; relaciona-se ao controle e gestão 
dos recursos públicos e abrange as esferas federais, estaduais, municipais e autarquias. 
A principal diferença que notamos é que na contabilidade privada o foco principal é 
o patrimônio e o lucro, enquanto na contabilidade pública é a visão e a gestão. Notamos 
também que existe grande diferença no usuário final das informações contábeis sendo 
que, no setor privado os principais usuários são os proprietários e o Fisco. Já no setor 
público os principais usuários são os gestores, os cidadãos (sendo eles contribuintes ou 
não) e o Governo, onde os registros precisam gerar informações que possibilitem um 
controle de alta clareza e qualidade. 
Notamos também a complexidade da contabilidade pública e governamental, pois 
se comparado á contabilidade privada. Na contabilidade pública existe a necessidade de 
além do Balanço Patrimonial, o Balanço Orçamentário e o Balanço Financeiro. Por 
razão da obrigatoriedade de transparência máxima, maior é a necessidade de clareza nos 
detalhes nas informações, por isso, tamanha burocracia. 
Concluímos que a Contabilidade Pública é importante porque está voltada para o 
controle dos gastos públicos, demonstrando se a execução orçamentária esteve de 
acordo com as normas, em especial a lei que aprovou o orçamento. Torna possível 
através dela, o conhecimento com mais transparência, da situação patrimonial do setor 
público, sendo uma importante ferramenta na tomada de decisão, além da mesma 
oferecer importantes informações à sociedade, que através de relatórios, demonstrativos 
e prestações de contas, podem tomar conhecimento dos resultados obtidos na gestão dos 
recursos públicos, o que permite à população controlar a atuação da administração 
pública. 
 
27 
 
 
 
18 REFERENCIAS BILIOGRAFICAS 
 
18.1.1 Livros 
 
* KOHAMA, Heilio. Contabilidade Pública: teoria e prática. 11 ed. São Paulo: Atlas, 
2010. 
* SLOMSKI, Valmor. Manual de Contabilidade Pública: um enfoque na contabilidade 
municipal, de acordo com a lei de responsabilidade fiscal. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2009. 
18.1.2 Portais 
* www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/restosapagar.htm 06/09/2016 
*http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/44838/contabilidade-publica-estagios-de-execucao-da-receita-e-da-despes 06/09/2016

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