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OS MAMÍFEROS

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OS MAMÍFEROS
Introdução
Os mamíferos são animais vertebrados do Domínio Eukaryota, do Reino Animalia e Filo Chordata, que possuem glândulas mamárias que auxiliam na alimentação dos filhotes, subdivididos em dois grupos: aquáticos (cetáceos) e terrestres(quadrúpedes/bípedes); ou pela forma com se reproduzem: placentários, que possuem toda gestação no corpo da mãe, os marsupiais, que com gestação parcial no corpo da genitora e os ovíparos, com gestação totalmente fora do corpo da mãe; ou, ainda, segundo sua alimentação: carnívoros, herbívoros e onívoros.
Os mamíferos formam o grupo mais evoluído e mais conhecido dos cordados. Nesta classe incluem-se as toupeiras, morcegos, roedores, gatos, macacos, baleias, cavalos, veados e muitos outros, o próprio homem entre eles. Todos (com raras exceções) apresentam o corpo coberto de pêlos e têm temperatura interna constante.
Alimentação
Os mamíferos apresentam uma grande veriedade de hábitos alimentares. Existem memíferos herbívoros, como cabvalos, bois  e capivaras; carnívoros como onças e raposas; e onívoros como porcos e seres humanos.
O sistema digestório dos mamíferos é completo, com boca e ânus. O tubo digestório compreende as seguintes estruturas: boca, faringe, esôfago, estômago e intestinos. Anexos ao tubo digestório existem as glândulas salivares, o fígado e o pâncreas. 
A digestão começa na boca, onde os alimentos são mastigado  e sofrem a mastigação da saliva. Em seguida são engolidos e, passando pela faringe e pelo esôfago, chegam ao estômago. Nesse órgão , há produção de um suco digestório que atua principalmente na digestão de proteínas. Do estômago, os alimentos passam para o intestino delgado, onde a digestão se completa e os nutrientes digeridos são absorvidos. No intestino delgado a bile (produzida pelo fígado), o suco pancreático (produzido pelo pâncreas) e o suco intestinal ( prduzido pelo  próprio intestino delgado) . Os resíduos alimentares não aproveitados passam paro intestino grosso e são eliminados juntos com as fezes.
Reprodução
Os mamíferos têm sempre fecundação interna e são vivíparos, com exceção dos monotremados. Neste, o ovo fecundado é mantido no interior do corpo da fêmea durante algumas semanas, onde completa seu crescimento. Feita a postura, o ovo fica no ninho e, após a eclosão, os filhotes alimentam-se de leite.
Nos marsupiais, caso dos cangurus e dos gambás, a placenta é rudimentar ou inexistente. O embrião passa pouco tempo no útero e, ao nasce, arrasta-se até o marsúpio (bolsa) da mãe, fixa-se a um de seus mamilos e aí o seu desenvolvimento é completado, com o filhote alimentando-se de leite. 
Nos mamíferos placentários, que constituem a maioria das espécies de mamíferos, o desenvolvimento ocorre em sua totalidade no interior do útero, com o embrião recebendo nutrientes, realizando as trocas gasosas e eliminando suas excretas através da placenta.
Sistema cardiovascular
O coraçãop dos mamíferos difere dos demais amniotas ectotérmicos por possuir um septo ventricular completo e somente um arco sistêmico, embora o arco duplo original seja aparente durante o desenvolvimento. Uma condição similar é observada nas aves, mas ela claramente surgiu convergentemente nos dois grupos, pois é o arco sistêmico esquerdo que é retido (como a aorta única) nos mamíferos, e o arco direito nas aves. 
Os monotremados retêm um pequeno sino venoso como uma câmara distinta, os térios incorporaram esta estrutura ao átrio direito, como o nodo sinoatrial, o qual age como o marca-passo do coração. 
Os mamíferos também diferem dos demais vertebrados quanto à forma de seus eritrócitos (glóbulos vermelhos ou hemácias), os quais não possuem núcleos na condição madura.
Sistema respiratório
Os mamíferos apresentam pulmões grandes e com lobos, de aparência esponjosa devida à presença de um sistema de ramificações delicadas dos bronquíolos em cada pulmão, terminando em câmaras fechadas de paredes finas (os pontos de trocas gasosas), chamadas de alvéolos.
A presença de uma estrutura muscular, o diafragma, exclusiva dos mamíferos, divide a cavidade peritoneal da pleural, além de auxiliar as costelas na inspiração.
Principais características 
A pele é formada por duas camadas principais: epiderme e derme. As glândulas localizadas na derme (sebáceas – lubrificam e impermeabilizam o pêlo e produzem substâncias odoríferas usadas na comunicação entre os animais, sudoríparas – auxiliam a regulação da temperatura e a excreção de sais, e mamárias – geralmente mais numerosas que o número médio de crias por ninhada) são um dos aspectos mais marcantes do revestimento dos mamíferos.
O cão, o gato e o rato não possuem glândulas sudoríparas. A respiração ofegante do cão e as lambidas que o gato dá em si mesmo ajudam a resfriar o corpo.
Abaixo da derme, com os vasos sanguíneos que alimentam a epiderme e nervos sensoriais, existe uma camada de gordura subcutânea mais ou menos espessa, dependendo do habitat do animal. 
O conjunto de pêlos designa-se pelagem, onde cada um cresce a partir  de um folículo, tal como as penas das aves ou as escamas dos répteis. O pêlo é uma sucessão de células fortalecidas com queratina. A pelagem é sempre composta por dois tipos de pêlos: um interno, macio e isolante, e outro externo, mais espesso e que protege o corpo e dá cor, permitindo a camuflagem.
 
	Algumas espécies têm a cobertura de pêlos reduzida, mas estes são sempre mudados periodicamente (cada pêlo é mudado individualmente, formando-se um novo a partir do mesmo folículo). 
São produzidas pela epiderme outras estruturas como as garras, unhas e cascos (que crescem permanentemente a partir da base para compensar o desgaste), bem como chifres e cornos (com centro ósseo e permanentes) e armações (caem anualmente).
O corno do rinoceronte é um caso particular destas estruturas, pois apesar de não cair anualmente é composto por um emaranhado denso de pêlos.
O esqueleto é totalmente ossificado, permanecendo cartilagem apenas nas zonas articulares.
	 
	
 
O focinho é geralmente estreito. O tronco apresenta costelas ligadas ao esterno, formando uma caixa torácica muito eficiente nos movimentos respiratórios.
Os mamíferos apresentam tipicamente quatro patas (exceto cetáceos, onde não existem membros posteriores) com 5 dedos (ou menos) com garras, unhas, cascos ou almofadas carnudas e adaptadas variadamente a andar, correr, trepar, cavar, nadar ou voar. 
Origem e evolução dos mamíferos
A evolução dos mamíferos a partir dos sinapsídeos (mamíferos semelhantes a "répteis") foi um processo gradual que levou aproximadamente 70 milhões de anos, do médio Permiano ao médio Jurássico. Na metade do Triássico, havia muitas espécies que se pareciam com mamíferos, e apenas no início do Jurássico aparecem os primeiros mamíferos verdadeiros. O primeiro marsupial conhecido, o Sinodelphys, apareceu há 125 milhões de anos, no início do Cretáceo; mais ou menos na mesma época se desenvolvem os Eutheria, e dois milhões de anos mais tarde surgiram os primeiros Monotremos. Na maciça extinção do Cretáceo-Terciário desaparecem os dinossauros, restando as formas aviárias, e os mamíferos iniciam um processo de diversificação e ocupação dos nichos ecológicos vagos, até que no fim do Terciário todas as ordens modernas já se haviam estabelecido.
Do ponto de vista da nomenclatura filogênica, os mamíferos são os únicos sinapsídeos sobreviventes, uma linhagem que se distinguiu dos sauropsídeos, os répteis, no fim do Carbonífero, tornando-se os maiores e mais comuns vertebrados do período Permiano.O desenvolvimento de algumas características típicas dos mamíferos, como a endotermia, os pelos e o cérebro maior, pode ter sido estimulado pelo predomínio anterior dos dinossauros, que ocupavam os nichos ecologicos diurnos e forçaram os mamaliformes para os nichos noturnos. As evidências dessa evolução se encontram principalmente nos fósseis. Durante um bom tempo fósseis dos mamíferos mesozóicos e seus antecessores imediatos eram escassos e fragmentários, mas o estudo seaprofundou quando na década de 1990 foram encontrados diversos achados importantes, especialmente na China. As novas técnicas científicas como a filogenética molecular também deram contribuição significativa, esclarecendo e fixando pontos de divergência evolutiva que levaram ao surgimento de espécies modernas. Embora as glândulas mamárias sejam a assinatura nos mamíferos modernos, pouco se conhece sobre sua evolução e sobre o processo de lactação, e menos ainda sobre o desenvolvimento do neocórtex, outro traço distintivo desse grupo. O estudo sobre a evolução dos mamíferos se concentra atualmente no desenvolvimento dos ossos médios do ouvido a partir da articulação da mandíbula dos ancestrais amniotas, junto com a análise da evolução da postura ereta dos membros, do palato secundário, do pelo e do sangue quente.
Curiosidades 
O cão, o gato e o rato não possuem glândulas sudoríparas
Os mamíferos são os únicos animais com capacidade de brincar.
Existem mais de cinco mil espécies de mamíferos no Mundo.
A baleia-azul é o maior mamífero do Planeta, enquanto os elefantes são os maiores mamíferos terrestres.
Os únicos mamíferos capazes de voar são os morcegos.
O motivo pelo qual os morcegos ficam pendurados de cabeça para baixo é que eles não podem ficar de pé. Os ossos de suas patas são muito finos e fracos para suportar o peso de seus corpos.
Embora os elefantes pesem mais de 5 toneladas e tenham patas enormes, eles mal deixam pegadas por onde passam. Isso porque suas patas são tão grandes e distribuem o peso tão perfeitamente que mal deixam marcas no solo.
Lista de mamíferos em extinção
Tolypeutes tricinctus (Linnaeus, 1758) – tatu-bola
Myrmecophaga tridactyla (Linnaeus, 1758) – tamanduá-bandeira
Callithrix argentata leucippe (Thomas, 1922) – sagüi-branco
Callithrix aurita (É. Geoffroy, 1812) – sagüi-da-serra-escuro
Callithrix flaviceps (Thomas, 1903) – sagüi-da-serra
Callithrix humeralifer (É. Geoffroy, 1812) – sagüi-de-santarém
Leontopithecus caissara (Lorini & Persson, 1990) – mico-leão-de-cara- preta
Leontopithecus chryssomelas (Kuhl, 1820) – mico-leão-de-cara-dourada
Leontopithecus chrysopygus (Mikan, 1823) – mico-leão-preto
Leontopithecus rosalia (Linnaeus, 1766) – mico-leão-dourado
Saguinus bicolor (Spix, 1823) – sagüi-de-duas-cores
Saguinus imperator (Goeldi, 1907) – bigodeiro

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