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Concórdia 
2017 
 
 
 
 
MICHAEL ZAT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
NOME DO CURSO 
 
ZAT STORES 
 
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Concórdia 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ZAT STORES 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial 
para a obtenção do título de Contador em Ciências 
Contábeis. 
 
Orientador: Prof. Agnaldo Pereira e André Juliano 
Machado. 
 
MICHAEL ZAT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Dedico este trabalho em especial a Iná família 
pelo total apoio para meu ingresso na 
faculdade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AGRADECIMENTOS 
A Professora Denise, mina tutora de sala que sempre me 
acompanou e me apoiou nessa etapa. 
Aos Professores Agnaldo Pereira e Andre Juliano Machado pelas 
explicações e aulas que obtive conhecimento para elaboração do trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ZAT, Michael. ZAT STORES. 2017. 107. Trabalho de Conclusão de Curso Ciências 
Contabeis – Centro de Ciências Empresariais e Sociais Aplicadas, Universidade 
Pitágoras Unopar, Concórdia, 2017. 
RESUMO 
Foi desenvolvido um estudo sobre a apresentação do CPC00 onde foi 
visto seus principais aspectos que estão relacionados a sua estrutura, vindo a seguir 
uma abordaem sobre o capítulo 4 deste pronunciamento. Em seguida foi 
desenvolvido as operações de uma empresa desde seu processo de abertura, até 
seu fechamento. Sendo que atividade econômica desenvolvida pela empresa era de 
comercio de confecções e o reime tributário considerado foi o Lucro Real Trimestral. 
As apurações das contribuições PIS, COFINS será pelo Reime Não Cumulativo. 
Onde a primeira etapa era elaborar o contrato social da empresa descrevendo sua 
natureza, o ramo da atividade e a forma de integralização do capital social. Sendo 
que o quadro societário da empresa era composto por dois sócios,sendo ambos 
administradores que executam atividade na empresa com remuneração mensal a 
titulo de pró-labore. Na parte contábil foi feito toda a contabilização para demonstrar 
a forma de aquisição do imobilizado da empresa, feita também a demonstração de 
compras e vendas realizadas pela empresa. Foi realizado uma planilha de controle 
de estoque, foi contabilizado todos os impostos PIS, COFINS e ICMS. Realizado 
também uma planilha das despesas operacionais, e por fim foi realizado os 
demonstrativos de resultados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: CPC00, ZAT STORES, BALANÇOS 
 
6 
 
LISTA DE FIGURAS 
Figura A – Contrato Social ........................................................................................ 19 
Figura 1 - Termo de Abertura.....................................................................................25 
Figura 2 – Diário.........................................................................................................26 
Figura 3 - Balanço Patrimonial...................................................................................57 
Figura 4 - Demonstração do Resultado do Exercício................................................61 
Figura 5 - Demonstração das Mutações do Patrimônio Liquido................................63 
Figura 6 - Demonstração de Fluxo de Caixa Direto...................................................64 
Figura 7 - Notas Explicativas......................................................................................65 
Figura 9 - Plano de Contas........................................................................................71 
Figura 9 - Termo de Encerramento............................................................................95 
Figura C - Memória de Cálculo Referente a Apuração de Renda e Contribuição 
Social.........................................................................................................................96 
Figura D - Apurações e Análises...............................................................................97 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 8 
 
2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................. 9 
2.1 Relatório de Estágio .............................................................................................. 9 
2.2 CPC00 ................................................................................................................. 10 
2.3Abordagem Capitulo 4 .......................................................................................... 13 
 
 
3 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 17 
 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 18 
 
APÊNDICES ............................................................................................................. 19 
 
8 
 
1 INTRODUÇÃO 
Foi escolhido esse tema por sua estrutura Conceitual não ser um 
Pronunciamento Técnico propriamente dito e, portanto, não define normas ou 
procedimentos para qualquer questão particular sobre aspectos de mensuração ou 
divulgação. Nada nesta Estrutura Conceitual substitui qualquer Pronunciamento 
Técnico, Interpretação ou Orientação. 
As demonstrações contábeis sãs elaboradas e apresentadas para 
usuários externos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas e necessidades 
diversas. Governos, órgãos reguladores ou autoridades tributaria, por exemplo, 
podem determinar especificamente exigências para atender seus próprios 
interesses. Essas exigências, no entanto, não devem afetar as demonstrações 
contábeis elaboradas segundo esta Estrutura Conceitual. 
Na sua contabilidade ela possui o seu fechamento mensal por se tratar de 
uma instituição financeira é levado em conta vários critérios ao realizar o 
fechamento. Pois ela tem que levar em conta o quanto está seu capital e a 
quantidade de empréstimos realizados por ela, possui também a provisão dos 
empréstimos concedidos aos seus associados. O associado que não cumprir com 
seu dever de quitar na data prevista gera uma provisão no fim do mês causando isso 
um fechamento negativo. Ela possui uma auditoria anual interna e passa adotar 
esse ano uma auditoria externa visando assim o seu melhor resultado. Pois assim 
consegue apontar as falhas e procurar melhorias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 DESENVOLVIMENTO 
 
2.1 RELATÓRIO DE ESTÁGIO 
 
Meu estágio meu estágio foi desenvolvido em uma cooperativa de crédito, 
sendo ela uma instituição financeira amparada por lei federal autorizado e fiscalizada 
pelo Banco Central do Brasil. Por ser uma cooperativa ela é administrada pelos 
próprios associados, tendo em vista muitas ações sociais e sustentáveis 
incentivando programas agroecológicos uso de energias renováveis e de Bill 
construção. 
Ela possui um sistema de gestão diferenciados sendo executado por 
cotas, aonde cada associado a integralizar cotas capitais. Além disso ela 
disponibiliza assistência técnica e extensão Rural para auxiliar no desenvolvimento 
das propriedades e melhorias no trabalho dos associados. 
Para sua administração ela possui um conselho de administração, um 
conselho fiscal, um comitêde crédito e um grupo de agentes comunitários de 
desenvolvimento cooperativo que visam ampliar o controle social e garantir uma 
gestão transparente e eficaz. 
Na sua contabilidade ela possui o seu fechamento mensal por se tratar de 
uma instituição financeira é levado em conta vários critérios ao realizar o 
fechamento. Pois ela tem que levar em conta o quanto está seu capital e a 
quantidade de empréstimos realizados por ela, possui também a provisão dos 
empréstimos concedidos aos seus associados. O associado que não cumprir com 
seu dever de quitar na data prevista gera uma provisão no fim do mês causando isso 
um fechamento negativo. Ela possui uma auditoria anual interna e passa adotar 
esse ano uma auditoria externa visando assim o seu melhor resultado. Pois assim 
consegue apontar as falhas e procurar melhorias. 
Por isso é adotado várias práticas para supervisionar esses Associados 
onde todo dia atirar no relatório para ver seu associado está em Dia com seu dever. 
Sua razão social é Cooperativa de Crédito Rural com interação solidária 
de Ipumirim que teve sua data de fundação em 18 de novembro de 2002, ela está 
localizada na Cidade de Lindóia do Sul aonde seu trabalho abrange outras áreas da 
sua atuação. 
Para a realização deste estágio teve meu supervisor de Campo Vivian 
Letícia Trevisan que possui o cargo de contador há dentro da cooperativa, a mesma 
cursou ciências contábeis e se especializou em diversas áreas da contabilidade. 
Meu estágio foi realizado na parte administrativa e contábil da empresa. 
Eu escolhi esta organização por ela possuir fechamento mais complexo, 
pois ela não depende só do seu próprio trabalho para conseguir o fechamento final 
do mês. Por ela lidar com taxa de juros e provisões ela no sítio também bastante de 
mal economia estável. 
Por ela se tratar de uma instituição financeira de mercado existem 
diversos concorrentes sendo assim criado uma competitividade entre elas. Ela adota 
10 
 
uma política para aumentar seus ganhos e ao mesmo tempo ajudar seus 
associados. 
Durante o curso na faculdade tem das aulas teóricas pode-se ter uma 
grande base de como executar a elas na prática. Pois durante esses anos foi 
apreendido toda a elaboração da folha de pagamento como fazer os balancetes de 
verificação os lançamentos razonetes e controles de estoques cálculos de impostos 
de encargos, todo um controle de estoque e dos bens. 
Foi também aprendida todas as normas da contabilidade cada padrão de 
lançamento como seguir esses padrões passo a passo buscando assim ter um 
controle maior de sua organização. 
Com todo este conteúdo que foi aprendido durante as aulas eu pude 
realizar o estágio de uma maneira melhor possível. 
No estágio eu realizei várias atividades dentre elas o acompanhamento 
do processo contábil que envolve os lançamentos contábeis conciliação de contas 
elaboração do balancete de verificação o acompanhamento do inventário e o 
controle de estoque o acompanhamento da elaboração e análise das 
demonstrações contábeis acompanhamento de cálculos trabalhistas e da 
atualização de encargos e impostos o acompanhamento dos lançamentos no contas 
a pagar sendo que nos últimos dias do estágio e o mesmo realizar os lançamentos 
no contas a pagar sendo observado pelo supervisor de Campo. 
Sendo assim consegui por em pratica vários conceitos que eu aprendi 
durante a parte teórica na faculdade. 
A organização adota o controle é muito rígida para fechar seu resultado 
todo final de mês. 
A empresa contribuiu muito para o meu estágio pois consegui alcançar 
vários resultados traçados o estágio é muito relevante para uma formação 
acadêmica de um futuro contador, pois a melhor maneira de se aprender a pôr em 
prática todo o conteúdo que foi estudado, consegui tirar várias dúvidas que eu tinha 
sobre pequenos detalhes na parte teórica, e observei também que em alguns casos 
que foi estudado dentro de sala de aula pondo em prática muda um pouco. 
 
 
 
 
 
2.2 CPC 00 
 
 
O comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) foi criado por meio de 
Resolução n.º 1.055/05 do Conselho Federal de Contabilidade, com o objetivo de 
buscar a unificação para viabilizar a convergência das normas contábeis brasileiras 
aos padrões internacionais. 
As entidades-membro do CPC são: Associação Brasileira das 
Companhias Abertas (ABRASCA), Associação Nacional dos Analistas e 
Profissionais de Investimento em Mercado de Capitais (APIMEC), Bolsa do Brasil 
(BOVESPA), Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e Instituto dos Auditores 
Independentes do Brasil (IBRACON). Participam ainda como convidados 
observadores: Banco Central do Brasil (BACEN), Comissão de Valores Imobiliários 
(CVM), Receita Federal do Brasil e Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). 
11 
 
Conforme o tema discutido, outras entidades e/ou especialistas são especialmente 
convidados, não obstante o devido processo de audiência pública a que são 
submetidos todos os Pronunciamentos. 
O Brasil está inserido no rol dos países que já estão oficialmente 
comprometidos com a adoção das normas internacionais de contabilidade (as IFRS). 
A criação do CPC, no âmbito do Conselho Federal de Contabilidade, em 2005; 
também faz parte dessa iniciativa. Os seguintes órgão reguladores divulgaram esse 
compromisso publicamente: Banco Central do Brasil (2006), Comissão de Valores 
Mobiliários (2007) e Superintendência de Seguros Privados (2007). Com isso, as 
entidades do ramo Securitário são requeridas a elaborar e a divulgar as suas 
demonstrações contábeis consolidadas a partir do exercício social findo em 31 de 
dezembro de 2010 com base nas IFRS. 
 As demonstrações contábeis sãs elaboradas e apresentadas para 
usuários externos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas e necessidades 
diversas. Governos, órgãos reguladores ou autoridades tributaria, por exemplo, 
podem determinar especificamente exigências para atender seus próprios 
interesses. Essas exigências, no entanto, não devem afetar as demonstrações 
contábeis elaboradas segundo esta Estrutura Conceitual. 
A Lei n.º 11.638, publicada em 28.12.2007, posteriormente modificada 
pela Medida Provisória n.º 449, de 3 de dezembro de 2008, alterou profundamente a 
parte contábil da Lei das Sociedades por Ações (Lei n.º 6.404/76), permitindo a 
convergência das normas contábeis adotadas no Brasil às normas internacionais. 
O CPC, em cumprimento ao sei objetivo de buscar a unificação da 
emissão de pronunciamentos técnicos sobre procedimentos contábeis no Brasil, 
estabeleceu um plano de trabalho que o permitiu elaborar e divulgar 
pronunciamentos contábeis para atender a todas as alterações introduzidas pelas 
referidas Lei e Medida Provisória ainda durante o exercício de 2008. 
O objetivo desta publicação é dar ampla divulgação a esse material 
técnico produzido, que teve como linha mestra, na medida do possível, estar 
alinhado com as normas internacionais de contabilidade. 
A presente publicação contém todos os Pronunciamentos e Orientações 
emitidos pelo CPC que podem e devem ser utilizados pelos profissionais de 
contabilidade, administradores de empresas, professores, auditores independentes, 
analistas, investidores, credores, estudantes de contabilidade e demais usuários das 
demonstrações contábeis brasileiras com vistas à elaboração das demonstrações 
contábeis dos exercícios sociais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2008. Todos os 
Pronunciamentos e Orientações emitidos pelo CPC foram aprovados pelo Conselho 
Federal de Contabilidade e pela Comissão de Valores Mobiliários. A publicação 
contém, ainda, a referência quanto à aprovação dos pronunciamentos pelo Banco 
Central do Brasil e pela Superintendência de Seguros Privados. 
Demonstrações contábeis elaboradas dentro do que prescreveesta 
estrutura conceitual objetivam fornecer informações que sejam úteis na tomada de 
decisões econômicas e avaliações por arte dos usuários em geral, não tendo o 
12 
 
propósito de atender finalidade ou necessidade especifica de determinados grupos 
de usuários. 
As demonstrações contábeis são mais comumente elaboradas segundo 
modelo baseado no custo histórico recuperável e no conceito da manutenção do 
capital financeiro nominal. Outros modelos e conceitos podem ser considerados 
mais apropriados para atingir o objetivo de proporcionar informações que sejam uteis 
para tomada de decisões econômicas, embora não haja presentemente consenso 
nesse sentido. Esta estrutura conceitual foi desenvolvida de forma a ser aplicável a 
uma gama de modelos e conceitos de capital e sua manutenção. 
Esta estrutura conceitual não é uma pronunciamento técnico propriamente 
dito e, portanto, não define normas ou procedimento para qualquer questão 
particular sobre aspectos de mensuração ou divulgação. Nada nesta estrutura 
conceitual substitui pronunciamento técnico, interpretação ou orientação. 
Pode haver um numero limitado de casos em que seja observado um 
conflito entre esta estrutura conceitual e um pronunciamento técnico, uma 
interpretação ou uma orientação. Nesses casos, as exigências do pronunciamento 
técnico, da interpretação ou da orientação específicos devem prevalecer sobre esta 
estrutura conceitual. Entretanto, a medida que futuros pronunciamentos técnicos, 
interpretações ou orientações sejam desenvolvidos ou revisados tendo como norte 
esta estrutura conceitual, o numero de casos de conflito entre esta estrutura 
conceitual e eles tende a diminuir. 
Esta estrutura conceitual será revisada de tempos em tempos com base 
na experiência decorrente de sua utilização. 
O International Standards Board –IASB esta em pleno processo de 
atualização de sua estrutura conceitual. O projeto dessa estrutura conceitual esta 
sendo conduzido em fases. 
A medida que um capitulo é finalizado, itens da estrutura conceitual para 
elaboração e apresentação das demonstrações contábeis, que foi emitida em 1989, 
vão sendo substituídos. Quando o projeto da estrutura conceitual for finalizado, o 
IASB terá um único documento, completo e abrangente, denominado estrutura 
conceitual para elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro (The 
Conceptual Framework for Financial Reporting). 
O objetivo da elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro de 
propósito geral constitui o pilar da estrutura conceitual. Outros aspectos da estrutura 
conceitual – como o conceito de entidade que reporta a informação, as 
características qualitativas da informação contábil financeira util. e suas restrições, 
os elementos das demonstrações contábeis, o reconhecimento, a mensuração, a 
apresentação e a evidenciação – fluem logicamente desse objetivo. 
O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral e fornecer 
informações contábil-financeiras acerca da entidade que reporta essa informação 
que sejam uteis a investidores existentes e em potencial, a credores por 
empréstimos e a outros credores, quando da tomada de decisão ligada ao 
fornecimento de recursos para a entidade. Essas decisões envolvem comprar, 
vender ou manter participações em instrumentos patrimoniais e em instrumentos de 
divida, e a oferecer ou disponibilizar empréstimos ou outras formas de credito. 
Decisões a serem tomadas por investidores existentes e em potencial 
relacionadas a comprar, vender ou manter instrumentos patrimoniais e instrumentos 
de divida dependem de retorno esperado dos investidores feitos nos referidos 
instrumentos de divida dependem do retorno esperado dos investimentos feitos nos 
referidos instrumentos, por exemplo: dividendos, pagamentos de principal e de juros 
13 
 
ou acréscimos nos preços de mercado. Similarmente, decisões a serem tomadas por 
credores, existentes ou em potencial, relacionadas a oferecer ou disponibilizar 
empréstimos ou outra forma de crédito, dependem dos pagamentos de principal e de 
juros ou de outros retornos que eles esperam. As expectativas de investidores, 
credores por empréstimo e outros credores em termos de retorno dependem da 
avaliação destes quanto ao montante, tempestividade e incertezas, associados ao 
fluxo de caixa futuro de entrada para a anuidade. Consequentemente, investidores 
existentes e em potencial, credores por empréstimos e outros credores necessitam 
de informação para auxilia-los na avaliação das perspectivas em termos de entrada 
de fluxos de caixa futuros para a entidade. 
Para avaliar as perspectivas da entidade em termos de entrada de fluxos 
de caixa futuros, investidores existentes e em potencial, credores por empréstimos e 
outros credores necessitam de informação acerca de ecursos da entidade, 
reivindicações contra a entidade, e o quão eficiente e efetivamente a administração 
da entidade e seu conselho de administração tem cumprido com suas 
responsabilidades no uso de recursos da entidade. Exemplos de referidas 
responsabilidades incluem a proteção de recursos da entidade de efeitos 
desfavoráveis advindos de fatos econômicos, como, por exemplo, mudanças de 
preço e de tecnologia, e a garantia de que a entidade tem cumprido as leis, com a 
regulação e com as disposições contratuais vigente. Informações sobre a aprovação 
do cumprimento de suas responsabilidades são também uteis para decisões a 
serem tomadas por investidores existentes, credores por empréstimos e outros que 
tenham o direito de votar ou de outro modo exerçam influencia nos atos praticados 
pela administração. 
Muitos investidores, credores por empréstimos e outros credores, 
existentes e em potencial, não podem requerer que as entidades que reportam a 
informação prestem a eles diretamente as informações de que necessitam, devendo 
desse modo confiar nos relatórios contábil-financeiros de propósito geral, para 
grande parte da informação contábil-finaceira que buscam. Consequentemente, eles 
são os usuários primários para que relatórios contábil-financeiros de propósito geral 
são direcionados. 
 
 
 
 
 
2.3 ABORDAGEM CAPITULO 4 
 
 
As demonstrações contábeis normalmente são elaboradas tendo como 
premissa que a entidade esta em atividade e ira manter-se em operação por um 
futuro previsível. Desse modo parte-se do pressuposto de que a entidade não tem a 
intenção nem tampouco há necessidade de entrar em processo de liquidação ou de 
reduzir materialmente a escala de suas operações. Por outro lado, se essa intenção 
ou necessidade existir as demonstrações contábeis podem ter que ser elaboradas 
em bases diferentes e nesse caso a base de elaboração utilizada deve ser 
divulgada. 
As demonstrações contábeis retratam os efeitos patrimoniais e financeiros 
das transações e outros eventos, por meio do grupamento dos mesmos em classes 
amplas de acordo com as suas características econômicas. Essas classes amplas 
14 
 
são denominas de elementos das demonstração contábeis. Os elementos 
diretamente relacionados a mensuração da posição patrimonial e financeira no 
balanço patrimonial são os ativos os passivos e o patrimônio liquido. Os elementos 
diretamente relacionados com a mensuração do desempenho na demonstração do 
resultado são as receitas e as despesas. A demonstração das mutações na posição 
financeira usualmente reflete os elementos da demonstração do resultado e as 
alterações nos elementos do balanço patrimonial. Assim, a estrutura conceitual não 
identifica qualquer elemento que seja exclusivo dessa demonstração. 
Apresentação desses elementos no balanço patrimonial e na 
demonstração do resultado envolve um processo de subir classificação. Por 
exemplo, ativos e passivos podem ser classificados por sua natureza ou função nos 
negócios da entidade, a fim de demonstrar as informações da maneiramais útil aos 
usuários para fins de tomada de decisões econômicas. 
As definições de ativos e passivos identificam suas características 
essenciais mas não procuram especificar os critérios que precisam ser observados 
para que eles possam ser reconhecidos no balanço patrimonial. Desse modo, as 
definições abrangentes e itens que não são reconhecidos como ativos ou como 
passivos no balanço patrimonial em função de não satisfazer seus critérios de 
reconhecimento discutidos nos itens 4.37 a 4.53. Especificamente, a expectativa de 
que futuros benefícios econômicos para a entidade ou saiam da entidade deve ser 
suficientemente certa para que seja observado o critério de probabilidade do item 
4.38, antes que um ativo ou um passivo seja reconhecido. 
O beneficio econômico futuro incorporado a um ativo é o seu potencial em 
contribuir direta ou indiretamente para o fluxo de caixa ou equivalentes de caixa para 
entidades. Tal potencial pode ser produtivo quando o recurso for parte integrante 
das atividades operacionais da entidade. Pode também ter a forma de 
conversibilidade em caixa ou equivalentes de caixa ou pode ainda ser capaz de 
reduzir as saídas de caixa como no caso de processo industrial alternativa que reduz 
os custos de produção. 
Uma característica para a existência de passivo e quem te deve e tem 
uma obrigação presente. Uma obrigação é um dever e responsabilidade de agir ou 
de desempenhar uma tarefa de certa maneira. As obrigações podem ser legalmente 
exigíveis em consequência de contrato ou de exigências estatutárias. Esse é 
normalmente o caso das contas a pagar por bens e serviços recebidos. Entretanto 
obrigações surgem também de praticas usuais do negocio de usos e costumes e do 
desejo de manter boas relações comerciais o agir de maneira equitativa. 
Na sociedade por ações recursos aportados pelos sócios e resevas 
resultantes de retenções de lucros e reservas representando ajustes para 
manutenção do capital podem ser demonstradas separadamente. Tais classificações 
podem ser relevantes para tomada de decisão dos usuários das demonstrações 
quando indicar restrições legais ou de outra natureza sobre a capacidade que a 
entidade tem de distribuir ou aplicar de outra forma os seus recursos patrimoniais. 
Podem também refletir o fato de que em determinadas partes com direitos de 
propriedade sobre a entidade tem direitos diferentes com relação ao recebimento de 
dividendos ou ao reembolso de capital. O resultado é frequentemente utilizado como 
medida de performance ou como base para outras medidas tais como o retorno do 
investimento o resultado por ação. 
Os elementos diretamente relacionados com a mensuração do resultado 
são as receitas e as despesas. O reconhecimento e a mensuração das receitas e 
despesas e consequentemente do resultado depende em parte dos conceitos de 
15 
 
capital e da manutenção de capital do estado pela entidade na elaboração de suas 
demonstrações contábeis. A definição de receita abrange tanto receitas 
propriamente ditas quanto ganhos. 
A definição de despesas abrange tanto as perdas quanto as despesas 
propriamente ditas que surgem no curso das atividades usuais da entidade. As 
despesas que surgem no curso das atividades usuais da entidade incluem o custo 
das vendas, salários e depreciação. Geralmente tomam a forma de desembolso ou 
redução de ativos como caixa e equivalentes de caixa estoques e ativo imobilizado. 
O conceito de capital financeiro é adotado pela maioria das entidades na 
elaboração de suas demonstrações contábeis. De acordo com o conceito de capital 
financeiro tal como dinheiro investido ou o seu poder de compra investido, o capital é 
sinônimo de ativos líquidos e o patrimônio liquido da entidade. Segundo o conceito 
de capital físico tal como a capacidade operacional ou capital é considerado como a 
capacidade produtiva da identidade baseada nas unidades de produção diária. 
A seleção do conceito de capital apropriado para a entidade deve estar 
baseada nas necessidades dos usuários das demonstrações contábeis. Assim, o 
conceito de capital financeiro deve ser adotado aos seus usuários das 
demonstrações contábeis estiverem primeiramente interessadas na manutenção do 
capital nominal e vestido ou no poder de compra do capital investido. Se a principal 
preocupação dos usuários foram com a capacidade operacional da entidade o 
conceito de capital físico deve ser adotado. O conceito escolhido indica o objetivo a 
ser alcançado na determinação do lucro mesmo que possa haver algumas 
dificuldades de mensuração ao tornar operacional o conceito. 
O conceito de manutenção de capital está relacionada com a forma pela 
qual é a entidade defina o capital que ela procura manter. Ela representa um elo 
entre os conceitos de capital e os conceitos de lucro pois fornecem um ponto de 
referência para medição de lucro é uma condição essencial para a distinção entre o 
retorno sobre o capital da entidade a recuperação do Capital somente os ingressos 
de ativos que excedam os mutantes necessários para a manutenção do Capital 
podem ser considerados como lucro e, portanto, como retorno sobre o capital. O 
lucro é o montante remanescente depois que as despesas tiverem sido reduzidos do 
resultado, se as despesas excederem as receitas humano tanta residual será um 
prejuízo. 
O conceito de manutenção do Capital físico requer a adoção do custo 
corrente como base de mensuração. O conceito de manutenção do Capital 
financeiro não requer o uso de uma base específica de mensuração. A escolha da 
base conforme este conceito depende do tipo de Capital financeiro que a entidade 
está procurando manter. 
A principal diferença entre os dois conceitos de manutenção de capital 
está no tratamento dos efeitos das mudanças nos preços dos ativos e passivos da 
entidade. A Entidade ter amante do seu capital se ela tiver tanto capital no fim do 
período como tinha no início computados os efeitos das distribuições dos 
proprietários e seus aportes para o capital durante esse período. Qualquer valor 
além daquele necessário para manter o capital do início do período é lucro. 
De acordo com o conceito de manutenção do Capital financeiro por meio 
do qual o capital é definido em termos de unidades monetárias nominais o lucro 
representa o aumento do Capital monetário nominal ao longo do período. Eles 
podem não ser reconhecidos como Tais até que os ativos sejam realizados mediante 
transação de troca. Quando o conceito de manutenção do Capital financeiro definido 
em termos de unidades de poder aquisitivo constante o lucro representa o aumento 
16 
 
do poder de compra em vestido ao longo do período. Somente a parcela do aumento 
nos preços dos ativos que receberam aumento no nível Geral de preços é 
considerada como lucro. O restante do aumento é tratado como ajustes para 
manutenção do Capital como parte integrante do patrimônio líquido. 
De acordo com o conceito de manutenção do Capital físico quando o 
capital é definido em termos de capacidade física produtiva, o lucro representa o 
aumento desse capital ao longo do período. Todas as mudanças de preços afetando 
ativos e passivos em entidades são vistas, nesse conceito, como mudanças na 
mensuração da capacidade física produtiva da entidade. Assim sendo, devem ser 
tratadas como ajustes para manutenção do Capital que são parte do patrimônio 
líquido e não como lucro. 
A seleção das bases de mensuração e do conceito de manutenção de 
capital é de que determina o modelo contábil a ser utilizado na elaboração das 
demonstrações Contábeis. Diferentes modelos contábeis apresentam diferentes 
graus de relevância e confiabilidade e, como em outras áreas, administração deve 
buscar o equilíbrio entre a relevância e a confiabilidade. Esta estrutura conceitual é 
aplicável ao elenco de modelos contábeis e fornece orientação para elaboração e a 
apresentação dasdemonstrações contábeis elaboradas conforme o modelo 
escolhido. No momento presente, não é intenção do CPC eleger o modelo em 
particular a não ser em circunstâncias excepcionais. Essa intenção será, contudo, 
revista Vis à Vis os desenvolvimentos que forem sendo observados no mundo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
3 CONCLUSÃO 
Os objetivos são conhecimentos das rotinas atribuídas ao contador, por 
meio do estuda das demonstrações contábeis instituídas pelo CPC00 
(Pronunciamento Conceitual Básico), O objetivo desta publicação é dar ampla 
divulgação a esse material técnico produzido, que teve como linha mestra, na 
medida do possível, estar alinhado com as normas internacionais de contabilidade. 
Tendo também como objetivo o desenvolvimento de todo processo de 
elaboração e constituição de uma empresa,passando pela constituição da empresa, 
através da elaboração do contrato social, apresentando como foi integralizado o 
capital social e a atividade a ser desenvolvida, ate as etapas de contabilização dos 
fatos contábeis provenientes dos dados apresentados. 
E foi demonstrados todos os lançamentos contábeis, compra e venda de 
mercadorias mensalmente, calculados os impostos, apurando o resultado do 
trimestre, e anexado tudo nos apêndices. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-
Emiidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=80 
 
http://static.cpc.medigroup.com.br/Documentos/147_CPC00_R1.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
APÊNDICES/ANEXOS 
 A – CONTRATO SOCIAL
20 
 
21 
 
22 
 
23 
 
24 
 
 
 
25 
 
B-Livro Diário 
1-Termo de Abertura 
 
 
 
 
26 
 
2-Diário- Lançamentos Contábeis
27 
 
28 
 
29 
 
30 
 
31 
 
32 
 
33 
 
34 
 
35 
 
36 
 
37 
 
38 
 
39 
 
40 
 
41 
 
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43 
 
44 
 
45 
 
46 
 
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53 
 
54 
 
55 
 
56 
 
 
 
 
 
57 
 
3-Balanço Patrimonial
58 
 
59 
 
60 
 
 
 
 
 
61 
 
4-Demonstração do Resultado do Exercício
62 
 
 
 
 
 
63 
 
5-Demonstração das Mutações do Patrimônio Liquido
 
 
64 
 
6-Fluxo de Caixa
 
 
 
65 
 
7-Notas Explicativas
66 
 
67 
 
68 
 
69 
 
70 
 
 
 
71 
 
8-Plano de Contas
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74 
 
75 
 
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79 
 
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81 
 
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83 
 
84 
 
85 
 
86 
 
87 
 
88 
 
89 
 
90 
 
91 
 
92 
 
93 
 
94 
 
 
 
 
 
 
95 
 
9-Termo de Encerramento
 
 
 
 
 
 
 
96 
 
C-Memória de calculo referente a Imposto de Renda e Contribuição Sindical
97 
 
 
 
 
 
 
98 
 
D-Apurações e Análises
99 
 
100 
 
101 
 
102 
 
103 
 
104 
 
105 
 
106 
 
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