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Capítulo 11. CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES

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2017 - 07 - 16 
Curso Avançado de Processo Civil - Volume 1 - Edição 2016
PARTE III - AÇÃO E DEFESA
CAPÍTULO 11. CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES
Capítulo 11. Classificação das Ações
Sumário:
1. Noções gerais
Tradicionalmente, a classificação das ações é feita em razão do tipo de providência
jurisdicional pedida pelo autor, por ocasião do exercício do direito de ação (i.e., na
demanda).
Esse critério de classificação das ações tem por pressuposto que toda ação veicula
determinado pedido de provimento jurisdicional e que é possível estabelecer diferenças
entre as ações exatamente na medida da distinção entre as possíveis providências pedidas
em juízo.
2. Classificação quanto ao tipo de providência jurisdicional pedida pelo autor
Por esse critério, as ações podem ser classificadas em ações de conhecimento, ações de
execução e ações urgentes.
Nas ações de conhecimento (ou de cognição), busca-se pronunciamento do juiz acerca
de quem tem razão. Pede-se que o juiz investigue fatos ocorridos no passado e defina qual
a norma que está incidindo no caso concreto. 1
Nas ações executivas, busca-se, pela intervenção do juiz, resultado prático, fisicamente
concreto (ex.: a retirada de um bem do patrimônio do devedor e sua entrega ao credor; a
expropriação e alienação de bens do devedor e entrega do dinheiro obtido ao credor etc.). 2
Nas ações urgentes, busca-se providência que, de modo rápido, proteja
temporariamente um possível direito, que corre o risco de sofrer lesão irreparável ou de
reparação muito difícil. Para tanto, o juiz examinará apenas se há razoável plausibilidade
nos fundamentos apresentados pelo autor. Ou seja, não desenvolverá uma investigação
aprofundada e detalhada, mas simples cognição superficial, sumária. Além disso, e
quando esse juízo de verossimilhança for favorável ao autor, o juiz terá de adotar
prontamente, e sem qualquer nova ação ou pedido, providências executivas que
propiciem a proteção urgente necessária. Ou seja, cognição (sumária) e execução reúnem-
se de um modo indissociável. Normalmente a ação urgente não afasta a necessidade do
exercício de outra ação de conhecimento ou de execução, destinada a propiciar uma tutela
definitiva. Nesse sentido, a tutela urgente é muitas vezes instrumental e provisória. 3
3. Classificação das ações segundo a tutela requerida pelo autor no processo de
conhecimento
As ações de conhecimento comportam ainda subdivisão classificatória, conforme o tipo
de provimento nelas pretendido pelo autor. Ou seja, a ação de conhecimento pode ser
classificada conforme a eficácia preponderante da sentença que se proferirá, caso ela seja
julgada procedente.
3.1. Ações declaratórias
Na ação meramente declaratória o autor se limita a pedir uma declaração jurisdicional
acerca da existência, inexistência ou modo de ser de determinada situação ou relação
jurídica, ou a respeito da autenticidade ou da falsidade de um documento (arts. 19 e 20 do
CPC/2015). A ação declaratória destina-se a eliminar uma dúvida objetiva a respeito de
determinada situação jurídica. A dúvida é qualificada como "objetiva" porque ela deve
pôr-se entre duas ou mais pessoas. Não pode ser uma simples dúvida interna, pessoal, de
uma única pessoa. Enfim, precisa haver uma crise de incerteza entre dois ou mais sujeitos
- sob pena de não haver interesse processual para a ação declaratória.
Exemplo: A reputa que a dívida que possuía com B no passado já foi integralmente
paga; a despeito disso, B permanece afirmando, a terceiros e ao próprio A, que ainda é
credor dele. Diante disso, A propõe ação em face de B pedindo que o Judiciário declare que
não existe o referido crédito. Esse é um caso de ação declaratória negativa - i.e., que visa
ao reconhecimento da inexistência de uma relação jurídica.
A ação pode também ser declaratória positiva, quando se pretende a declaração da
existência de uma relação jurídica. Por exemplo, a ação de investigação de paternidade,
isso é, a ação em que o autor pede que se reconheça que o réu é seu pai, é declaratória
positiva, pois visa à declaração da existência de relação jurídica de filiação.
Em regra, o objeto da ação declaratória deve ser uma situação jurídica. Normalmente,
não cabe pedido de declaração jurisdicional de simples fato (p. ex., não se pode propor
ação declaratória apenas para que se declare que o réu estava embriagado em
determinada data e hora, pois isso é mero fato; pode-se, isso sim, pedir que se declare que
o réu é responsável pelos prejuízos decorrentes de um acidente de trânsito, sob o
fundamento de que ele o causou, inclusive porque dirigia embriagado...). Mas o
ordenamento contempla uma exceção: a falsidade ou autenticidade de um documento é
fato (e não relação jurídica), mas pode ser objeto de ação declaratória (arts. 19, II, e 433 do
CPC/2015).
A ação declaratória positiva pode ser promovida mesmo quando o direito a cuja
declaração de existência se visa já foi violado. Mesmo já tendo havido descumprimento do
direito, o credor não é obrigado a desde logo promover ação para obter o seu
cumprimento. Pode preferir antes se limitar a obter uma declaração de que tal direito
existe, pelas mais variadas razões. Há regra expressa admitindo isso (art. 20 do CPC/2015).
Sobre o tema, veja-se ainda o cap. 2 do vol. 3.
Todas as demais modalidades de ação de conhecimento têm também eficácia
declaratória. A diferença é que não se limitam a isso: nelas, pede-se a declaração de um
direito e algo mais. Por essa razão, a espécie examinada nesse tópico é chamada de ação
meramente declaratória.
3.2. Ações constitutivas
As ações constitutivas visam a obter a declaração de um direito acompanhada da
constituição, modificação ou desconstituição de uma situação jurídica. Nesse sentido, elas
destinam-se a dar efetividade àquilo que, no plano material, chama-se de "direito
potestativo", que é o direito a uma transformação jurídica. A ação constitutiva declara a
existência do direito potestativo e lhe dá atuação.
Contra B, A propõe ação de anulação de contrato, alegando vício de vontade (coação,
por exemplo). Se for julgado procedente o pedido, estaremos diante de sentença
constitutiva negativa, porque ela desconstituirá a relação jurídica contratual entre A e B. 4
No exemplo dado, tem-se uma ação constitutiva negativa (ou desconstitutiva), pois ela
tem por objetivo desfazer, extinguir determinada situação jurídica. Outros exemplos de
ações desconstitutivas, entre muitos, são a ação de divórcio (extingue o casamento) e a
ação de resolução de um contrato por inadimplemento.
A ação constitutiva pode também ser positiva, quando se destina a criar, constituir
determinada situação jurídica. Exemplo: A celebrou compromisso de compra e venda de
imóvel com B; pactuou-se que, depois que fossem pagas por B as dez parcelas do preço, as
partes celebrariam o contrato definitivo de compra e venda, cujo registro na matrícula do
bem implicaria a transferência da propriedade do imóvel de B para A. Mas B, a despeito
de receber todas as parcelas oportunamente, recusa-se a celebrar o contrato definitivo.
Então, A entra com ação para suprir a necessidade da manifestação de vontade de B: se a
ação for julgada procedente e B insistir em não assinar a escritura de compra e venda, a
própria sentença produzirá o resultado jurídico que se teria com tal contrato, valendo
como título para a transferência da propriedade do bem. Ou seja, ela constitui a situação
jurídica que adviria de tal contrato. Sobre o tema, veja-se o vol. 3, cap. 17.
As sentenças constitutivas e negativas produzem seus efeitos no plano meramente
jurídico, ideal. Vale dizer, a efetivação delas independe de qualquer providência prática: o
casamento está plenamente desconstituído, tão logo seja eficaz a sentença de divórcio; o
mesmo se diga quanto à extinção do contrato por força da sentença que o anula por vício
de vontade ou o resolve por inadimplemento - e assim por diante.3.3. Ações condenatórias
Nas ações condenatórias, o autor pede, além da declaração da existência de um direito
a uma prestação de conduta, a condenação do réu ao seu cumprimento. Se não houver o
cumprimento espontâneo da sentença condenatória, haverá a necessidade de uma
execução. A sentença condenatória serve de "título executivo" para tal atividade executiva
(v. vol. 3).
Exemplo: A promove ação de reparação de danos contra B, alegando que, em razão do
dano que lhe foi causado por este, sofreu prejuízos materiais e morais que precisam ser
ressarcidos e reparados por B. Se seu pedido for julgado procedente, haverá sentença
condenatória, que autorizará posterior execução.
Diferentemente da sentença declaratória e da sentença constitutiva, cuja plena
produção dos efeitos opera no plano estritamente ideal, a sentença condenatória depende
de providências práticas para que a tutela pretendida pelo autor seja plenamente
propiciada. Ou haverá o cumprimento espontâneo, pelo condenado, da devida prestação
de conduta ou, não sendo assim, terá de ser promovida a execução, na qual se buscará o
resultado prático que se teria com o cumprimento espontâneo.
3.4. Ações mandamentais
A classificação tradicional das ações contempla apenas as três espécies acima
apresentadas. Na doutrina brasileira, ganhou força nas últimas décadas, a ponto de hoje
prevalecer, outra classificação, que considera haver cinco espécies de ações de
conhecimento (e , por isso, é conhecida como classificação quinária). Essa classificação
toma em conta a impossibilidade de se qualificar como "condenatório" todo e qualquer
provimento que imponha uma subsequente mudança no mundo dos fatos.
Segundo essa classificação, além das ações declaratórias, constitutivas e condenatórias,
o processo de conhecimento comporta, também, ações mandamentais e ações executivas
lato sensu.
As ações mandamentais têm por objetivo a obtenção de sentença em que o juiz emite
uma ordem, cujo descumprimento, por quem a receba, caracteriza desobediência à
autoridade estatal passível de sanções, inclusive de caráter penal (o art. 330 do CP tipifica
o crime de desobediência). Exemplos típicos são as sentenças proferidas no mandado de
segurança e nas ações que tenham por objeto obrigação de fazer ou de não fazer (art. 497
do CPC/2015).
O não cumprimento total ou parcial das decisões judiciais mandamentais constitui ato
atentatório à dignidade da justiça e sujeita o destinatário da ordem do juiz a multa de até
20% do valor da causa (ou de até dez vezes o salário mínimo, quando o valor da causa for
irrisório ou inestimável), que reverterá aos fundos de modernização do Poder Judiciário
(art. 97 do CPC/2015), sem prejuízo da imposição das demais sanções criminais, civis e
processuais cabíveis (art. 77, IV e §§ 1.º a 5.º, do CPC/2015). 5
3.5. Ações executivas lato sensu
As ações executivas lato sensu são espécie de ação que contêm um passo além daquilo
que a parte obtém com uma ação condenatória. Nas executivas lato sensu há, tal como nas
condenatórias, uma autorização para executar. No entanto, diferentemente da regra das
ações condenatórias, a produção de efeitos práticos, no mundo dos fatos, independe, na
ação executiva lato sensu, de posterior requerimento de execução. Vale dizer: a ação
condenatória produz sentença que, se for de procedência, exigirá nova provocação do
interessado, pleiteando o cumprimento da sentença. Já a ação executiva lato sensu disso
não necessita, estando sua sentença apta a diretamente determinar a produção dos efeitos
de transformação no mundo empírico. Em suma, a sentença de procedência dessa
categoria de ação não apenas é executada no próprio processo em que proferida, como
ainda sua execução independe de requerimento do interessado. Trata-se de modelo de
sentença em que o juiz age de ofício, independentemente dos parâmetros procedimentais
tradicionalmente consagrados para o cumprimento de sentença.
Exemplificando: A move contra B ação condenatória e obtém sentença de procedência
do pedido. Se se tratar de sentença líquida (v., oportunamente, liquidação da sentença, vol.
3), terá de requerer o cumprimento da sentença (isto é, deverá propor a ação de
execução), na mesma relação jurídica processual, até que consiga obter a efetiva
satisfação de seu crédito.
Já quando se tratar de ação executiva lato sensu, o autor não necessitará dessa fase, de
sua iniciativa, para obter a pretendida alteração no mundo dos fatos, porque este tipo de
ação não se destina a constituir título executivo a ser posteriormente cumprido, mediante
requerimento do interessado (como ocorre atualmente com as ações condenatórias). Sua
sentença de procedência é exequível de ofício no mesmo processo em que foi proferida. O
tema será retomado adiante. 6
Há, todavia, um interessante problema, surgido com o CPC de 2015. O art. 139, ao tratar
dos poderes do juiz no processo, faz referência à possibilidade de que sejam fixadas as
medidas indutivas, coercitivas, sub-rogatórias ou mandamentais adequadas para que se
dê o cumprimento do comando judicial (inc. IV). Nos termos do que dispõe o art. 139, tais
medidas poderão ser determinadas pelo juiz "inclusive nas ações que tenham por objeto
prestação pecuniária". De acordo com essa regra, o juiz pode determinar medidas
mandamentais e coercitivas, nos mesmos termos dos poderes que a lei lhe atribui quando
se tratar de deveres de fazer, de não fazer ou de entregar coisa, conforme disposto no art.
536 e parágrafos, do CPC/2015 (que são ações mandamentais e executivas lato sensu). A
situação gerada pelo art. 139 do CPC/2015 sugere que todas as sentenças, inclusive as
proferidas em razão de pedido de natureza condenatória (como são, em regra, as que têm
por objeto prestação pecuniária), seriam assimiláveis às mandamentais e às executivas.
Mas, se essa fosse a intenção do legislador, qual a razão de haver diferente disciplina, no
espaço próprio (do cumprimento de sentença), para cada uma das modalidades de
sentença? O tema será retomado no vol. 3, mas desde logo pode-se adiantar sumariamente
a resposta para a questão: as providências que o art. 139 do CPC/2015 autoriza adotar
"inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária" não são utilizáveis
diretamente contra o condenado para o próprio cumprimento da obrigação - o que
dependeria de disciplina específica no cumprimento de sentença - mas sim para assegurar
a própria prática dos atos executivos (então, não cabe aplicar medida coercitiva atípica ao
devedor, no cumprimento de sentença condenatória pecuniária, por falta de pagamento,
mas essas medidas podem ser adotadas para se impor a apresentação de rol de bens
penhoráveis ou para se obter o acesso ao bem penhorado etc.). O tema é retomado no vol.
3.
4. Pluralidade de ações em um mesmo processo
Tradicionalmente, cada diferente modalidade de ação tenderia a gerar um diferente
processo. Assim, para as ações cognitiva, executiva e urgente haveria os respectivos
processos de cognição, execução e urgência. No sistema processual brasileiro, essa não é a
regra (v. cap. 14, adiante).
Por razões pragmáticas, permite-se que sucessivas ações sejam promovidas dentro de
um mesmo processo, em fases distintas. Assim, a propositura de ação de conhecimento dá
ensejo a uma primeira fase processual. Havendo sentença condenatória ilíquida, diz o
legislador que a ela se segue a fase de liquidação. Trata-se de uma nova ação, de
liquidação, a ser manejada dentro do mesmo processo (art. 509 e ss., do CPC/2015). E,
depois, tendo havido decisão que decide o mérito da ação de liquidação, passa-se para a
ação de execução, que o legislador preferiu chamar de fase de cumprimento da sentença
(art. 513 e ss., do CPC/2015). Se o réu pretender opor-se a tal cumprimento, por reputar
que há algum defeito nele, promoverá uma ação de impugnação ao cumprimento, que
também gerará uma nova fase processual (art. 525 do CPC/2015).O mesmo se passa com as ações urgentes. Se já há um processo de conhecimento ou
execução em curso e surge a necessidade de uma tutela de urgência, a ação urgente (i.e., o
pedido dessa proteção urgente) será formulada dentro do próprio processo em curso (arts.
294, parágrafo único, e 295 do CPC/2015). Se ainda não há um processo em curso, a ação
urgente implica a instauração de um processo. Mas se depois for formulada uma ação
principal, de cognição ou execução, essa em regra também não gerará um novo processo:
a demanda será formulada dentro do processo já instaurado pela ação urgente (arts. 303, §
1.º, I, e § 3.º, e 308 do CPC/2015). Em suma, após a fase preparatória de urgência, haverá
uma fase de conhecimento ou execução, conforme o caso.
1. Segundo o tipo
de provimento
requerido
De conhecimento
De execução
2. Segundo o tipo
de tutela pedida no
processo de
conhecimento
a) Doutrina clássica
Meramente declaratória
Constitutiva
Condenatória
b) Classificação
segundo as cinco eficácias
Declaratória
Constitutiva
Condenatória
Mandamental
Executiva lato sensu
Doutrina Complementar
· Araújo Cintra, Ada Grinover e Cândido Dinamarco ( Teoria..., 30. ed., p. 286)
observam, em primeiro lugar, que a doutrina utiliza o provimento jurisdicional como
"ponto de referência para classificar as ações". Segundo esses autores, a doutrina parte da
concepção segundo a qual, "se toda ação se refere a um pedido de provimento de dada
ordem e se as ações se diferenciam entre si também na medida em que os provimentos
pedidos sejam diferentes, será lícito classificá-las com base nesse seu elemento". A partir
dessa explicação inicial, sustentam que, "de acordo com a natureza do provimento
pedido", as ações serão de conhecimento e executiva, a primeira objetivando ao
provimento de mérito e a segunda ao provimento satisfativo. As ações de conhecimento,
segundo Araújo Cintra, Grinover e Dinamarco, subdividem-se "da mesma forma como se
subdividem os provimentos cognitivos (sentenças de mérito): meramente declaratórias,
constitutivas e condenatórias". Informam, ainda, à luz das alterações trazidas pela Lei
11.232/2005, existir tendência de desaparecimento, no direito processual civil brasileiro,
do conceito de sentença condenatória pura, "em razão a) da outorga de eficácia executiva
às sentenças meramente declaratórias e b) da generalização das sentenças dotadas de
eficácia mandamental ou executiva lato sensu".
· Arruda Alvim ( Manual..., 16. ed., p. 129) informa que ainda subsistem algumas
classificações "feitas à base de critérios que pertencem propriamente ao direito
substancial", como as que se referem às ações reais e pessoais, por exemplo. Sustenta que,
processualmente, todavia, as ações classificam-se "pelos efeitos objetivados". Assim,
prossegue Arruda Alvim, "temos as ações de conhecimento, ou declaratórias lato sensu,
que habilitam o juiz a conhecer e declarar, em sentido lato, o direito, afora outras
consequências específicas do tipo de ação proposta pelo autor; as executivas, que se
baseiam em títulos extrajudiciais (nota promissória, cheque etc. - v. art. 585, I [art. 784, I,
do CPC/2015]), e as cautelares (v. todo Livro III do Código), que têm por escopo proteger
('acautelar') uma pretensão, com aparência de direito ( fumus boni iuris), e em relação à
qual ocorra o perigo da demora da solução processual ( periculum in mora), com vistas a
assegurar praticamente futura execução (ou, a própria, eventual e futura proteção da
eficácia da sentença, declaratória ou constitutiva), pois, a eficácia declaratória ou
constitutiva, ou a eficácia da sentença condenatória, poderá ser elidida ou excessivamente
dificultada pela demora da formação do título executivo judicial na fase de conhecimento
do processo; ou, ainda, proteger cautelarmente a própria e frutífera execução por título
extrajudicial. Nessa conjuntura, justificando a medida cautelar, comparece a atividade
ilícita do devedor, preordenada a frustrar ou dificultar a satisfação do credor, quando
provocar o periculum in mora". Em seu sentir, "existe na doutrina tendência a que se
considere haver outros dois tipos de sentenças, ao lado das que antes mencionamos, que
são as sentenças executivas lato sensu e as mandamentais. Ambas têm como característica
serem capazes de gerar, no mundo empírico, alterações tendentes a satisfazer o credor in
natura, independentemente do processo de execução, porque o juiz, nestes casos, será
dotado de poderes para tomar providências (= determinar medidas de apoio) que acabam
tendo por resultado levar o réu a cumprir o mandamento (a ordem) contida na sentença.
Há autores que utilizam indiferentemente ambas as expressões: sentença mandamental e
sentença executiva lato sensu. Outros fazem distinção entre elas, dizendo que só nas
executivas lato sensu, em face da definitiva resistência do réu no que tange ao
cumprimento da ordem contida na sentença, pode o juiz determinar providência
equivalente, sub-rogando-se. Nossa posição é no sentido de que estas podem ser
consideradas uma subespécie das ações condenatórias, embora reconheçamos que, no
contexto atual, venham efetivamente ganhando espaço e importância".
· Fredie Didier Jr. ( Curso..., vol. 1, 17. ed., p. 289) sustenta que "as demandas podem ser
classificadas de acordo com a natureza da tutela jurisdicional que se busca: conhecimento
(certificação de direito), execução (efetivação de direito) ou cautelar (proteger a efetivação
de um direito). Atualmente, essa distinção tem perdido o prestígio, porquanto as
demandas têm assumido natureza sincrética: vai-se a juízo em busca de uma providência
jurisdicional que viabilize mais de um tipo de tutela jurisdicional, satisfazendo e
assegurando, certificando e efetivando, certificando assegurando e efetivando etc. Não
deixa de ter importância a distinção entre os tipos de tutela, que são diversos; perde-se,
porém, a importância de distinguir as demandas conforme essas modalidades de tutela".
· Humberto Theodoro Júnior ( Curso..., vol. 1, 56. ed., p. 168) critica as classificações
"impregnadas de preconceitos civilísticos que merecem ser abolidos frente ao estágio
moderno dos estudos processualísticos de nossos tempos". Segundo sustenta, a
classificação que tem relevância para o sistema "deve ser a que leva em conta a espécie e
natureza de tutela que se pretende do órgão jurisdicional". Assim, admite duas espécies de
ações: de cognição e de execução.
· José Frederico Marques ( Manual..., 9. ed. atualiz., vol. 1, p. 247) trata de três
classificações das ações: segundo o procedimento, segundo a pretensão e segundo critério
processual. Esta última faz-se em razão da natureza da tutela jurisdicional pedida pelo
autor: ações de conhecimento, subdivididas em declaratórias positivas e negativas,
condenatórias e constitutivas; ações executivas, subdivididas em execuções de sentença e
de títulos extrajudiciais; cautelares, subdivididas em ações cautelares nominadas e
inominadas ou atípicas. Segundo o procedimento, as ações são, para Frederico Marques,
comuns (ordinárias e sumárias) e especiais. Por fim, no que diz respeito à classificação
segundo a pretensão, assevera esse autor que a "qualificação das ações como ações reais
ou pessoais, reipersecutórias, mistas ou penais, mobiliárias ou imobiliárias, com seus
traços específicos", ainda que muito relevante e ponderável, não constitui problema do
Direito Processual Civil, mas, sim, "do direito material em que são regulados os direitos
subjetivos correspondentes".
· Luiz Guilherme Marinoni, Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero ( Novo Curso..., vol.
1, p. 336) criticam a classificação das ações. Para os autores, "a classificação das ações
segundo as suas eficácias perante o direito material apenas pode ser aceita por quem
admite que o autor exerce ação de direito material. Para quem não aceita o exercício de
ação de direito material, mas sim o exercíciode pretensão à tutela jurisdicional do direito,
o que se deve classificar são as tutelas jurisdicionais dos direitos. São as tutelas
jurisdicionais dos direitos que expressam os resultados que o processo produz no plano do
direito material".
· Ovídio Baptista da Silva ( Curso..., 8. ed., vol. 1, p. 113) sustenta que as "classificações
usuais das ações e sentenças feitas pela doutrina são classificações das respectivas ações
de direito material que constituem a substância dos respectivos processos onde elas se
encontram. A classificação das ações não diz respeito à relação processual e sim à lide,
nada tem a ver com a forma do processo, e sim com o seu conteúdo. Quando se diz que as
ações - e as respectivas sentenças de procedência - podem ser declaratórias ou
constitutivas, está-se a indicar ações de direito material afirmadas existentes, na
correspondente petição inicial, e que na perspectiva da relação processual concreta onde
elas se apresentam não serão mais que simples hipóteses de trabalho com que o
magistrado se depara".
· Teresa Arruda Alvim Wambier, Maria Lúcia Lins Conceição, Leonardo Ferres da Silva
Ribeiro e Rogerio Licastro Torres de Mello ( Primeiros..., p. 813) entendem que "a
classificação das ações em constitutivas, condenatórias e (meramente) declaratórias
funda-se no tipo de pedido formulado, ao passo que o caráter mandamental ou executivo
lato sensu traduz-se em que ela contém uma ordem para o cumprimento do que consta da
decisão e uma permissão para que o próprio Judiciário realize o comando emergente da
sentença no mundo empírico, sem possibilidade de oferecimento de embargos à execução.
Esta última característica deixa de existir à luz do NCPC, que prevê expressamente o
cabimento de impugnação (art. 536, § 4.º)".
Enunciados do FPPC
N.º 111. (Art. 19; art. 329, II; art. 503, § 1.º, CPC/2015) Persiste o interesse no
ajuizamento de ação declaratória quanto à questão prejudicial incidental.
Bibliografia
Fundamental
Antonio Carlos de Araújo Cintra, Ada Pellegrini Grinover e Cândido Rangel Dinamarco,
Teoria geral do processo, 30. ed., São Paulo, Malheiros, 2014; Arruda Alvim, Manual de
direito processual civil, 16. ed., São Paulo, Ed. RT, 2013; Fredie Didier Jr., Curso de Processo
Civil: introdução ao direito processual civil, parte geral e processo de conhecimento, 17. ed.,
Salvador, JusPodivm, 2015, v. 1; Humberto Theodoro Júnior, C urso de direito processual
civil, 56. ed., Rio de Janeiro, Forense, 2015, vol. 1; José Frederico Marques, Manual de
direito processual civil, 9. ed., Atual. Ovídio Rocha Barros Sandoval, Campinas,
Millennium, 2003, vol. 1; Luiz Guilherme Marinoni, Sérgio Cruz Arenhart e Daniel
Mitidiero, Novo curso de processo civil: teoria do processo civil, São Paulo, Ed. RT, 2015, v. 1;
Ovídio A. Baptista da Silva, Curso de processo civil, 8. ed., Rio de Janeiro, Forense, 2008,
vol. 1; Teresa Arruda Alvim Wambier, Maria Lúcia Lins Conceição, Leonardo Ferres da
Silva Ribeiro e Rogerio Licastro Torres de Mello, Primeiros comentários ao novo código de
processo civil: artigo por artigo, São Paulo, Ed. RT, 2015.
Complementar
Agapito Machado, O aspecto penal do descumprimento das decisões judiciais de
natureza mandamental, RT 722/49; Agnelo Amorim Filho, As ações constitutivas e os
direitos potestativos, Doutrinas Essenciais de Processo Civil, vol. 2, p. 25, out. 2011;
Alexandre Freitas Câmara, Lições de direito processual civil, 16. ed., Rio de Janeiro, Lumen
Juris, 2007, vol. 1; Alfredo de Araújo Lopes da Costa, Manual elementar de direito
processual civil, 3. ed., Atual. Sálvio de Figueiredo Teixeira, Rio de Janeiro, Forense, 1982;
Antonio Janyr Dall'agnol Junior, Ação condenatória: algumas reflexões, RA 40/44; Arruda
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Gusmão Carneiro, Ação declaratória incidental no novo código de processo civil, RT,
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FOOTNOTES
1
Ver volume 2, cap. 3 e ss.
2
Ver volume 3.
3
Ver volume 2, cap. 42.
4
Para aprofundar a distinção entre os provimentos constitutivos e a atividade jurisdicional
executiva, veja-se o cap. 1 do vol. 3 do presente Curso.
5
© desta edição [2016]
A esse respeito, ver WAMBIER, Luiz Rodrigues, O contempt of court na recente experiência
brasileira - anotações a respeito da necessidade premente de se garantir efetividade às decisões
judiciais, RePro 119/35.
6
No vol. 3 deste Curso, procede-se a cotejo mais detalhado entre os provimentos condenatórios,
mandamentais e executivos.

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