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A ditadura militar no Brasil

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A ditadura militar no Brasil
 A ditadura militar no Brasil (1964-1985) é retratada pela maioria dos livros de História como um período sombrio, um período abominável de arbítrio e autoritarismo em que pessoas inocentes foram torturadas e mortas simplesmente por lutarem por democracia e liberdade. Esse período da história do Brasil é um bom exemplo de como a História pode ser usada como um instrumento de ação política. Com um olhar mais atento, é possível perceber que a narrativa “oficial” desse período histórico não corresponde aos fatos.
 É fato que houve tortura e mortes no período da ditadura, mas a maioria das vítimas estava envolvida com luta armada e práticas terroristas. Essas pessoas não lutavam por liberdade, não queriam democracia; queriam ditadura comunista. O Partido Comunista do Brasil, por exemplo, iniciou uma campanha de guerrilhas rurais; outras organizações desenvolveram a guerrilha urbana. E alguns países comunistas davam orientação, ajuda e treinamento aos terroristas brasileiros, ou seja, havia um contexto geopolítico que é ignorado pela maioria dos críticos da ditadura militar. 
 O regime militar brasileiro ocorreu no contexto histórico da Guerra Fria, período que se caracterizou pela disputa entre duas superpotências (Estados Unidos e União Soviética) que queriam estabelecer esferas de influência no mundo. A América Latina estava na esfera de influência dos EUA, e a permanência do Brasil nesta esfera de influência foi garantida pelo regime militar. De acordo com o livro “Dos Filhos Deste Solo”, de Nilmário Miranda, há 424 casos de pessoas que teriam morrido ou que ainda são dadas como desaparecidas em razão do regime militar. Ora, a ditadura comunista de Mao Tse Tung matou cerca de 70 milhões de pessoas; a de Josef Stalin matou cerca de 60 milhões; no Camboja, cerca de 2 milhões de pessoas foram mortas. Basta analisar os números para constatar que qualquer ditadura comunista matou muito mais pessoas do que as ditaduras pró-americanas da América Latina. Destas, a do Brasil foi a que matou menos pessoas. Resta evidente que a ditadura militar foi menos prejudicial ao Brasil do que qualquer ditadura comunista teria sido.
 Há narrativas imparciais sobre o período da ditadura militar. O escritor Olavo de Carvalho, no artigo intitulado “Os comunistas na chefia”, disse que “a ditadura brasileira, por execrável que fosse em si mesma, era um preço módico a pagar pela eliminação da ameaça comunista”; em 17 de fevereiro de 2009, a Folha de S. Paulo fez um editorial em que chamava o regime militar brasileiro de “ditabranda”. Mas a narrativa de muitos professores, jornalistas e formadores de opinião --- a maioria dos quais cúmplices morais de ditaduras comunistas genocidas --- continua sendo a de que a ditadura militar foi um período de barbárie e opressão injustificáveis.

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