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Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas Conceitos e Gerenciamento Conceitos e Gerenciamento de Memóriade Memória Prof. Osvaldo A. de Carvalho JuniorProf. Osvaldo A. de Carvalho Junior Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas IntroduçãoIntrodução • Num sistema computacional, temos diferentes tipos de memórias, para diferentes finalidades, que se interligam de forma estruturada e que formam o subsistema de memória. Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas IntroduçãoIntrodução • Conceitualmente pode ser definida como um local para o armazenamento de informações onde as duas únicas ações possíveis são a leitura e a escrita. • A informação pode ser representada pelo bit ou por um conjunto de n bits que possuem um endereço definido. Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas Características das MemóriasCaracterísticas das Memórias As características mais importantes numa memória são: • tempo de acesso (leitura); • ciclo de memória; • capacidade de armazenamento; • volatilidade; • tecnologia de fabricação; • temporariedade; e. • custo. Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas Tempo de AcessoTempo de Acesso • Indica quanto tempo é necessário para que a memória realize uma operação de leitura, ou seja, quanto tempo leva para o dado ser transportado da célula de memória para o barramento após uma dada posição ter sido endereçada. • Este tempo é expresso em: • ms (milissegundos = 10-3) ∀µs (microssegundos = 10-6) • ns (nanossegundos = 10-9) Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas Tempo de AcessoTempo de Acesso • Nas memórias eletrônicas (RAM, ROM etc), o tempo de acesso é igual, independentemente da distância física entre o local de um acesso e o local do próximo acesso. O mesmo não ocorre nos dispositivos eletromecânicos Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas Ciclo de MemóriaCiclo de Memória • Parâmetro utilizado somente em memórias eletrônicas, indica o tempo decorrido entre duas operações sucessivas de acesso à memória (escrita ou leitura). Este valor tende a ser zero em memórias atuais, podendo assim o ciclo de memória ser igual ao tempo de acesso. Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas Capacidade de ArmazenamentoCapacidade de Armazenamento É a quantidade de informação que pode ser armazenada na memória. A unidade mais comum é o byte, embora também possam ser usadas outras unidades como células (MP ou cache), setores (discos) e bits (registradores). Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas VolatilidadeVolatilidade • Uma memória pode ser: – Volátil: para manter os dados na memória é necessária que esta esteja sendo constantemente alimentada (energia). Ao desligar o computador perdemos todos os dados desse tipo de memória. – Não Volátil: mesmo sem ser alimentada, sem energia, a memória continua com os dados gravados. Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas Memória VolátilMemória Volátil • RAM – Memória de acesso randômico • DRAM – Dynamic RAM – RAM convencional • SRAM – Static RAM – Mais veloz – Usada em cache Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas Memória VolátilMemória Volátil • DDR SDRAM (memória de acesso aleatório dinâmica síncrona de dupla taxa de transferência ) - Derivada do padrão SDRAM e combinada com a técnica DDR, que consiste em transferir dois bits por pulso de clock. • DDR 2 e 3 → velocidade(2400MHz) 4 e 8 bits e consumo de energia 30% menor Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas Memória Não-VolátilMemória Não-Volátil • ROM - Read Only Memory • PROM - ROM programável – Conteúdo colocado por equipamento especial pelo usuário • EPROM - Erasabel PROM – Reprogramável após ter seu conteúdo apagado por raios ultravioleta • EEPROM - Electrically EPROM – Reprogramável por impulsos elétricos especiais Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas Memória Não-VolátilMemória Não-Volátil • Memórias Flash – Semelhantes às EEPROMs são mais rápidas e de menor custo • CD-ROM – São discos ópticos que retêm os dados não permitindo sua alteração (exceção CD-RW) • DVD-ROM – são discos ópticos, tal como os CD-ROM, mas de alta densidade BLU-RAY Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas Tecnologia de FabricaçãoTecnologia de Fabricação • Tecnologias mais utilizadas: – Memórias de semicondutores: rápidas, caras e de baixa capacidade. Ex.: registradores, cache e memória principal. – Memórias de meio magnético: armazena informações sob a forma de campos magnéticos ou ópticos. São memórias baratas, de alta capacidade e mais lentas. Dependem de dispositivos eletro-mecânicos para funcionarem. Ex.: floppy, HD, CD, DVD e Blu-Ray. Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas TemporariedadeTemporariedade • Indica o tempo de permanência da informação em um dado tipo de memória: – Permanente: são memórias com capacidade de armazenamento de dados por longos períodos sem a necessidade de realimentação de energia. Ex. CDs. – Transitória: armazenam os dados por curto espaço de tempo e necessitam ser sempre realimentadas para manter esses dados. Ex. registradores, RAM. Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas CustoCusto • O custo de uma memória é muito variável. • Uma boa medida de custo é verificar quanto custa um byte de memória, para aí sim comparar com o valor de um byte em outros tipos de memória. Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas ComparativoComparativo Em função de características como tempo de acesso, capacidade de armazenamento, custo etc., podemos estabelecer uma hierarquia de dispositivos de armazenamento em computadores. Tipo Capacidade Velocidade Custo Localização Volatilidade Registrador Bytes muito alta muito alto UCP Volátil Memória Cache Mbytes alta alto UCP/placa Volátil Memória Principal Gbytes média médio Placa Volátil Memória Auxiliar Tbytes baixa baixo Externa Não Volátil Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas Hierarquia de MemóriaHierarquia de Memória Registradores Memória Cache Memória Principal Memória Secundária Tempo de Acesso, Capacidade Custo, Velocidade Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas RegistradoresRegistradores • O destino final de qualquer tipo de memória é o processador. • No entanto, antes que a instrução seja interpretada e as unidades da CPU sejam acionadas, o processador necessita buscar a instrução de onde ela estiver armazenada (memória cachê ou principal) e armazená-la em seu próprio interior, em um dispositivo de memória chamado registrador de instrução. Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas RegistradoresRegistradores • O registrador é, portanto, o elemento superior da pirâmide de memória, por possuir a maior velocidade de transferência dentro do sistema (menor tempo de acesso), menor capacidade de armazenamento e maior custo. Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poçosde CaldasPoços de Caldas ExercícioExercício Analise os diversos parâmetros abaixo em relação aos registradores: 1. Tempo de acesso/ciclo de memória 2. Capacidade 3. Volatilidade 4. Tecnologia 5. Temporariedade 6. Custo Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas Memória CacheMemória Cache • Em toda execução de uma instrução, a CPU acessa a memória principal (sem cachê), pelo menos uma vez para buscar a instrução e transferi-la para um de seus registradores. E mais ainda, muitas instruções requerem outros acessos à memória, seja para a transferência de dados para a CPU, seja para a transferência do resultado de um operação da CPU para a memória. Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas Memória CacheMemória Cache • Em resumo, para a realização do ciclo de uma instrução há sempre a necessidade de ser realizado um ou mais ciclos de memória. • Como o ciclo de memória é mais lento do que a CPU, a execução de um ciclo de instrução é bastante afetada pela demora da memória. • Na busca de uma solução para este problema, foi incluído um dispositivo de memória entre a CPU e MP, denominada memória cache. Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas ExercícioExercício Analise os diversos parâmetros abaixo em relação à memória cache: 1. Tempo de acesso/ciclo de memória 2. Capacidade 3. Volatilidade 4. Tecnologia 5. Temporariedade 6. Custo Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas Memória PrincipalMemória Principal • Memória básica de um sistema de computação desde seus primórdios (arquitetura de sistema definida por Von Neumann). É o dispositivo onde o programa (e seus dados) que vai ser executado é armazenado para que a CPU acesse instrução por instrução. Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas Memória PrincipalMemória Principal • RAM – Memória de acesso randômico – Conteúdo alterável gravação e leitura – Necessita de energia elétrica volátil • ROM – Memória somente de leitura – Conteúdo gravado pelo fabricante – Não depende de energia elétrica não volátil – Menor que a RAM – Usada para fins específicos quando o computador é ligado Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas ExercícioExercício Analise os diversos parâmetros abaixo em relação à MP: 1. Tempo de acesso/ciclo de memória 2. Capacidade 3. Volatilidade 4. Tecnologia 5. Temporariedade 6. Custo Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas Memória SecundáriaMemória Secundária • Esta memória, denominada também de memória auxiliar ou memória de massa, tem por objetivo garantir um armazenamento mais permanente a toda a estrutura de dados e programas do usuário, razão por que deve naturalmente possuir maior capacidade que a memória principal. Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas Disco Rígido (HD)Disco Rígido (HD) • A cabeça de leitura/gravação flutua sobre a superfície (óxido de ferro) do meio magnético que cobre o disco de metal (alumínio), de forma que uma fina camada de ar é formada (0,00015”). • Vantagens: – Custo por Kbyte armazenado é pequeno – Velocidade de acesso seek (aproximadamente 100x mais rápido que o disquete) – Velocidade de recuperação taxa de transferência Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas Disco RígidoDisco Rígido Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas Dimensão do HD - ComparativoDimensão do HD - Comparativo Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas ExercícioExercício Analise os diversos parâmetros abaixo em relação à memória secundária: 1. Tempo de acesso/ciclo de memória 2. Capacidade 3. Volatilidade 4. Tecnologia 5. Temporariedade 6. Custo Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas Memória VirtualMemória Virtual • É uma técnica que utiliza hardware e software especiais. A memória principal neste caso pode funcionar como uma cache para a memória secundária, usualmente implementada em disco magnético. Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas Memória VirtualMemória Virtual • A técnica de Memória Virtual gerencia automaticamente os dois níveis da hierarquia de memória, representados pela Memória Principal e pela Memória Secundária. Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas Memória VirtualMemória Virtual • Um bloco de tamanho fixo é chamado de página • Uma falha no acesso à memória virtual é chamada de falta de página • Para usar a MV o processador gera um endereço virtual que é traduzido para endereço real por meio de hardware e software • Mapeamento de páginas da MV na MP: mapeamento da memória ou tradução de endereços Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas Endereços VirtuaisEndereços Virtuais Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas Funcionamento da MemóriaFuncionamento da Memória RAM ROMArquivosLinguagens Aplicativos Sistema Operacional Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas Arquitetura Interna - ResumidaArquitetura Interna - Resumida Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas Arquitetura Interna - CompletaArquitetura Interna - Completa Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas Fatores que Afetam a Fatores que Afetam a Velocidade de ProcessamentoVelocidade de Processamento • RegistradoresRegistradores • MemóriaMemória • Relógio Interno (clock)Relógio Interno (clock) • BarramentoBarramento • Memória CacheMemória Cache Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas RegistradoresRegistradores • Indica a quantidade de dados que o Indica a quantidade de dados que o computador pode trabalhar em um certo computador pode trabalhar em um certo momentomomento • Quanto maior o tamanho do registrador Quanto maior o tamanho do registrador mais rápido um computador consegue mais rápido um computador consegue processar um grupo de dadosprocessar um grupo de dados • O tamanho dos registradores O tamanho dos registradores tamanho tamanho da palavrada palavra Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas BarramentoBarramento • Introduzido pela IBM em 1981Introduzido pela IBM em 1981 • Número de linhas paralelas que conecta a Número de linhas paralelas que conecta a memória e outros dispositivos de memória e outros dispositivos de hardware (placas de expansão) à placa hardware (placas de expansão) à placa mãe mãe • Quanto maior o número de linhas do Quanto maior o número de linhas do barramento, maior é a velocidade de barramento, maior é a velocidade de processamentoprocessamento Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas MemóriaMemória • Quanto maior a quantidade de RAM maior Quanto maior a quantidade de RAM maior e mais complexo poderá ser o programae mais complexo poderá ser o programa • SWAPSWAP troca de dados entre a memória troca de dados entre a memória e o disco rígido (memória virtual). Quanto e o disco rígido (memória virtual). Quanto maior a memória principal menor será a maior a memória principal menorserá a necessidade de se fazer SWAP.necessidade de se fazer SWAP. – O disco rígido é mais lento do que a RAMO disco rígido é mais lento do que a RAM Prof. Osvaldo A. de Carvalho Junior UnifalUnifal Poços de CaldasPoços de Caldas Memória CacheMemória Cache • O processador é muito mais rápido do que a RAMO processador é muito mais rápido do que a RAM • A transferência de dados entre a CPU e a A transferência de dados entre a CPU e a memória é, portanto, lentamemória é, portanto, lenta • Cache Cache memória interna à CPU, extremamente memória interna à CPU, extremamente rápida quando comparada com a RAMrápida quando comparada com a RAM • Antes de buscar os dados da RAM o computador Antes de buscar os dados da RAM o computador verifica se eles estão na memória cacheverifica se eles estão na memória cache • Exemplo de utilização: laços (Exemplo de utilização: laços (loopsloops) de programas) de programas Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44
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