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Teoria das Penas

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Teoria das Penas
1-Sanção Penal é:
R: Punição.
2-Toda medida de segurança é:
R: Sanção penal
3- A respeito da pena pode ser dito que:
R: Possui caráter educacional, intimidativo social e retribuitivo do mal injusto pelo mal justo.
4-As penas são:
R: Privativas de liberdade, restritivas de direito e pecuniária.
5-A regressão de regime de cumprimento da pena privativa de liberdade é prevista pela legislação brasileira. No entanto, a regressão não pode  ser determinada em prejuízo do preso sem que ocorra fato concreto autorizador. Assim, é correto afirmar que é causa de regressão: 
R: falta grave
6-"Detração é o computo, na pena privativa de liberdade e na medida de segurança, do tempo cumprido de prisão provisória, no Brasil ou no estrangeiro, o de prisão administrativa e o de internação em hospital de custódia e tratamento ou estabelecimento similar. A detração é matéria de competência exclusiva do juízo da execução, nos termos do artigo 66, III, c da LEP. Não cabe, portanto, ao juiz do processo de conhecimento aplicá-la para poder fixar um regime inicial de cumprimento de pena mais brando. A decisão que concede a detração penal deve ser fundamentada, sob pena de nulidade, por força constitucional (artigo 93, IX, CF). O cômputo da prisão provisória, ou seja, do tempo em que o réu esteve preso em flagrante, por força da prisão preventiva ou temporária ou mesmo de sentença condenatória recorrível ou de pronuncia é possível para fins de detração."
Sobre detração, é correto dizer:
R: não existe detração de pena de multa
7- O direito à igualdade é deferido plenamente ao preso. Via de consequência, é certo dizer que:
R: o direito a ser igual não está ferido pelo fato de o preso ter sua liberdade restringida. É que o preso cumpre pena em razão de condenação, daí porque configurada a hipótese de desigualdade para desiguais
8-Como regra, o preso conserva sua condição jurídica anterior ao início de cumprimento da pena. Claro que a assertiva em pauta não pode ser considerada na sua plenitude, pois, por evidência, alguns direitos não podem ser exercidos, como, por exemplo, o direito à liberdade. Dessa forma, mesmo considerando que o preso conserva vários direitos, é correto afirmar que no decorrer do cumprimento da pena privativa de liberdade o preso não poderá exercer:
R: o direito ao voto
9-"As penas restritivas de direitos são penas autônomas, como as penas privativas de liberdade, constituindo, assim, efeito principal da condenação.A doutrina, ainda, apresenta a característica de substitutivas, o que significa que só podem ser aplicadas em substituição, sendo possível perceber que os artigos da Parte Especial do Código Penal não cominam diretamente penas restritivas de direitos. Assim, para que seja aplicada, o juiz deve dosar a pena privativa de liberdade e, após, substituir por pena restritiva de direito. Desse modo, é correto dizer que:
R: as penas restritivas de direitos substituem as penas privativas de liberdade
10-"A pena de prestação de serviços à comunidade consiste na atribuição ao condenado de tarefas gratuitas em escolas, hospitais, entidades assistenciais etc. O tempo de duração do trabalho segue proporção de uma hora de tarefas diária por dia de condenação, fixado de modo a não prejudicar a jornada de trabalho do condenado. Nos termos do artigo 148, da LEP, o magistrado poderá adaptar as condições de cumprimento da pena de prestação de serviços à comunidade e da limitação de fins de semana a qualquer tempo, de forma a tornar a sanção adequada às condições pessoais do condenado e aos programas disponíveis. Caso a pena substituída seja superior a 1 ano, é facultado ao condenado cumprir a pena substituída em menor tempo, nos termos do artigo 55, do próprio Código Penal, de sorte que nunca seja inferior à metade da pena privativa de liberdade. Verificamos que, por vezes, é possível antecipar o termino da medida se for conveniente." Considerando a pena de prestação de serviços à comunidade, é correto dizer: 
R: a prestação de serviços à comunidade é sempre gratuita
11-A pena de multa:
R: não pode ser convertida em prisão
12- "A multa pode ser prevista de forma isolada, como nas contravenções penais, ou ainda de forma alternativa, ou seja, será imposta pena privativa de liberdade ou multa. Também, pode ser cumulada, ou seja, imposta pena privativa de liberdade e multa." Dessa forma, não é correto dizer:
R:  a pena de multa pode substituir uma pena restritiva de direitos
13-“A pena-base será fixada atendendo-se ao critério do artigo 59 deste Código, em seguida serão consideradas as circunstancias atenunantes e agravantes, por último as causas de aumento e diminuição de pena.” Por conseqüência, é certo dizer que o sistema trifásico previsto no estatuto penal pátrio consagra:
R: a pena poderá ultrapassar os limites previstos no preceito secundário do tipo na terceira fase
14-"As elementares consistem em componentes essenciais à figura típica, sem os quais o crime desaparece – atipicidade absoluta – ou se transforma em outro – atipicidade relativa. As elementares sempre se encontram no tipo básico, que, em regra, é o caput do tipo incriminador. As circunstancias consistem em todo dado acessório, secundário e eventual à figura típica, cuja ausência não influi de forma alguma sobre a sua existência. Tem a função de agravar ou abrandar a sanção penal."
Das alternativas abaixo elencadas apontar aquela que é incorreta:
R: não convivem elementares objetivas com circunstâncias objetivas
15-"A vitimologia, ciência que estuda o comportamento da vítima, comprova que há certas vítimas que facilitam a consumação do delito. Por exemplo, uma jovem sem qualquer pudor está muito mais vulnerável a ser vítima de crime de estupro se comparada a uma religiosa com idade mais avançada. Embora tais comportamentos não justifiquem a prática da conduta criminosa, diminuem a censurabilidade da conduta do autor do delito." Considerando o exemplo retro, é correto dizer:
R: o exemplo não comporta qualquer excludente
16-"Na primeira fase consideram-se as circunstancias judiciais, também conhecidas por circunstancias inominadas, uma vez que não são elencadas exaustivamente pela lei - que apenas fornece parâmetros para sua identificação - artigo 59 CP. O juiz analisará diante de determinado agente, avaliando as características do caso concreto. Nos termos do inciso II, do artigo 59, parte final, na 1ª fase de fixação da pena o juiz jamais poderá sair dos limites legais, não podendo reduzir aquém do mínimo, tampouco aumentar além do máximo (Súmula 231, STJ). Da mesma sorte, a lei não menciona quantum o juiz deve aumentar ou diminuir em cada circunstância." Diante da assertiva destacada, em relação à primeira fase de fixação da reprimenda é certo dizer:
R: os limites previstos abstratamente no tipo penal, preceito secundário, deverão ser respeitados para a fixação da pena na primeira fase
17-"Reincidência é a situação de quem pratica um fato criminoso após ter sido condenado por crime anterior em sentença transitada em julgado." Não é um efeito da reincidência:
R: impedir, em qualquer hipótese, a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos
18-"Não prevalece a condenação anterior se entre a data do cumprimento ou extinção da pena e a infração penal posterior tiver decorrido período superior a 5 anos (conhecido como período depurador), computado o período de prova da suspensão condicional da pena ou do livramento condicional, se não houver revogação. Dessa forma, passado período depurador, o agente readquire a sua condição de primário, pois operou-se a retirada da eficácia da decisão condenatória anterior."O termo inicial do período depurador não ocorre:
R: na data que for decretada a extinção da pena
19-"As agravantes são circunstâncias que deverão ser consideradas na segunda fase de aplicação da pena. Elas, como o próprio nome induz, aumentam a quantidade de pena, contudo, em nenhuma hipótse podem fazer com que a reprimenda ultrapasse o máximo previsto no tipo penal incriminador- preceito secundário."
É certo dizer que entre as hipóteses abaixo elencadas não é uma agravante:
R: desconhecimento da lei
20-Ultrapassada a ponderação relativa às agravantes, o juiz deverá considerar as circunstancias atenuantes de aplicação obrigatória. Contudo, não podem reduzir a pena aquém do mínimo legal. O artigo 65 do CP apresenta as circunstancias atenuantes e o artigo 66 do CP nos apresenta as chamadas circunstâncias inominadas, as quais, embora não previstas expressamente em lei, podem ser consideradas em razão de algum outro dado relevante. Dessa forma, o juiz poderia considerar como atenuante inominada:
R: o fato de a vítima ter contribuído para a consumação do crime
21-O Código Penal apresenta causas de aumento e de diminuição de pena, genéricas e especificas. As causas de aumento e as causas de diminuição são circunstäncias legais que influem na dosimetria da pena. As causas de aumento e de diminuição serão sopesadas pelo juiz na terceira fase da dosimetria da pena. Considerando as circunstäncias em pauta, bem como a pena em abstrato prevista no tipo, é perfeito dizer:
R: as causas de diminuição podem fazer com que a pena fique abaixo do mínimo previsto no preceito secundário do tipo penal
22-"As causas de aumento e de diminuição podem estar previstas tanto na parte geral como na parte especial do Código Penal. Também aparecem na chamada legislação extravagante. Como é sabido, as causas em pauta são consideradas na terceira fase de fixação da pena e podem ultrapassar os limites abstratos previstos no tipo penal incriminador - preceito secundário."
Dessa forma, não é uma causa de diminuição genérica:
R: o motivo torpe
23-Pode ocorrer, como no caso de homicídio triplamente qualificado - por homicídio torpe, emprego de veneno e de recurso que impossibilite a defesa do ofendido, incidência de três qualificadoras (CP, artigo 121, parágrafo 2º, I, III e IV). Com efeito, a qualificadora por motivo torpe já eleva a pena base - de 12 a 30 anos. Como aplicar demais qualificadoras? Há duas posições a respeito: 1ª posição – as demais qualificadoras assumem função de circunstâncias judiciais, influindo na primeira fase de dosagem da pena, pois o artigo 61 menciona “são circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem qualificadoras do crime”. 2ª posição – as demais qualificadoras funcionam como agravantes, na segunda fase de fixação da pena. Ante a assertiva retro é correto afirmar:
R: é pacífico que as três qualificadoras iriam influenciar na quantidade da pena no caso
24-A saída temporária não se aplica ao preso em regime fechado, em razão da natureza mais reclusa do regime, já que a liberação é sem vigilância. Outrossim, não se admite a concessão do beneficio ao preso processual, pois não é condenado e tampouco cumpre pena em regime semi-aberto, sendo que sua prisão possui natureza cautelar e a ele não se aplicam direitos próprios daqueles que cumprem penas. Dessa forma, é possível dizer que o preso:
R: sem condenação definitiva nunca tem direito à saída temporária
25-O preso ficará sujeito a trabalho interno durante o dia, de acordo com suas aptidões ou ocupações anteriores à pena. O trabalho é direito social previsto no artigo 6º da CF. Diante das assertivas acima, é possível dizer:
R: o trabalho interno do preso é remunerado
26-A cada 3 dias de trabalho o preso tem direito de descontar um dia de pena (instituto da remição – artigo 126, da LEP), se já vinha trabalhando e sofre acidente, e fica impossibilitado de prosseguir, continuará o preso a se beneficiar da remição – fundamento: artigo 126, Parágrafo 2º, da LEP. Em caso de aplicação de falta grave, o preso perderá direito a todo o tempo remido – fundamento: art. 127, da LEP. Assim, é correto afirmar:
R: o preso será remunerado pelo trabalho sem prejuízo do direito de remir os dias
27-A permissão de saída é admitida nos seguintes casos:
R: em caso de doença grave, apresentada por parente do preso, qualquer que seja o regime de cumprimento da pena.
28- A respeito do concurso real de crimes podemos afirmar que é verificado quando:
R: o agente, mediante mais de uma conduta, produz mais de um resultado.
29-A respeito do concurso real homogêneo de crimes, podemos afirmar que é verificado quando:
R: o agente, mediante mais de uma conduta, produz mais de um resultado, necessariamente, idênticos.
30-A respeito do concurso real heterogêneo de crimes, podemos afirmar que é verificado quando:
R: o agente, mediante mais de uma conduta, produz mais de um resultado, necessariamente, distintos.
31-A respeito da aplicação da pena em se tratando de concurso real de crimes, podemos afirmar que:
R: aplica-se a regra do cúmulo material.

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