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* * Eliminações Urinárias e Intestinais Profª Evani Sara * * Eliminações Urinárias e Intestinais: É a perda, saída, eliminação de resíduos e substâncias tóxicas, formadas pelo processo metabólico de suma importância para o organismo. A eliminação é efetuada seletivamente pelos órgãos de excreção: pulmão, rins, pele e intestinos. * * O alimento que entra pala boca percorre todo o trato digestivo, sofrendo ação de processos físicos e químicos por todo o seu trajeto. Estes processos possibilitam a absorção de nutrientes necessários ao organismo, o produto residual (bolo fecal) que chega a ampola retal é eliminado pelo mecanismo da defecação. A defecação é um ato reflexivo originado pele presença de fezes no reto, os movimentos ... * * peristálticos do cólon descendentes, sigmóide e do reto mais o aumento da pressão intra-abdominal do diafragma possibilitam a defecação. Fatores que interferem na eliminação intestinal: O ato da defecação pode ser eliminado por estímulos visuais, auditivos e olfativos, por mudança de hábitos alimentares atividades e emoções. * * Procedimentos: Respeitar a privacidade durante a evacuação, isolando a cama com biombos; Mantê-los em posição confortável e que facilitem evacuação; Após a evacuação, mantê-lo em boas condições de higiene corporal; Agir naturalmente; Oferecer bacia com água para lavar as mãos; Com relação a pacientes internados é muito importantes verificar, anotar e comunicar anormalidades quanto a: * * Frequência das evacuações ( é muito variável, normalmente 1 vez ao dia); Consistência: endurecida, normal, pastosa, semipastosa, semilíquida e líquida; Cor: marrom caracterítisco; Odor: característicos. Observações: Solicitar ao paciente ambulante para não acionar a descarga orientar o paciente a lavar as mãos após a defecção. * * Eliminação urinária: O aparelho urinário, particularmente os rins, desempenha papel fundamental na manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico e na eliminação de escórias como uréia, creatinina e ácido úrico. O volume urinário normal num adulto é em torno de 1.000 a 1.5000 ml de urina em 24 horas. Fatores que alteram o volume urinário: Ingestão de líquidos; Condições climáticas; Ação das drogas. * * * * Características da urina: Cor: amarelo, amarelo claro, amarelo âmbar, castanho ou amarelo escuro e esverdeado. Transparências/Aspecto: límpida; discretamente turvo e turvo. Odor: característico Densidade/refratometria: 1010 a 1030 Sedimentos: com ou sem sedimentos. * * Observações: O termo diurese é utilizado para denominar a quantidade de urina eliminada. O controle de diurese é feito mediante solicitação médica, quando o paciente faz uso de medicamentos ou apresenta edema, ascite e outras patologias correlacionadas ao controle hídrico. * * Manobras de enfermagem para eliminação urinária espontânea: Propiciar ambiente calmo e privativo; Abrir torneira e solicitar que o paciente se concentre no som da água caindo; Colocar compressas de água morna sobre a região inferior do abdome; * * Realizar manobras de CRÊDE sobre a região inferior do abdome. * * Controle Hídrico: Líquidos Ingeridos e Líquidos Eliminados Profª Bárbara Thays Ciro * * Balanço hídrico: É o equilíbrio entre o ganho e perda de líquidos. Os ganhos e as perdas hidroeletrolíticas são mantidas em harmonia com as necessidades orgânicas. Perdas de líquidos: O organismo perde água pela via renal, pulmonar, ocular, intestinal e pele. Os principais eletrólitos são: sódio, potássio, cloro e cálcio. * * Sintomas que evidenciam desequilíbrio hidroeletrolitico: Hipotensão Lipotímia Hálito cetônico Pulso filiforme * * Procedimentos: 1- Anotar toda ingestão via oral: medicação, alimentos, líquidos para calcular ganhos; 2- Notar toda infusão venosa, inclusive medicação diluída para calcular ganhos; 3- Anotar todas as eliminações mensuráveis, diurese, vômito, secreção para calcular perdas; * * 4- Fechar o balanço respeitando um período determinado: 6/6 ou 12/12, preferencialmente em horários fixos para manter rotina; 5- Cálculos transporte: ao realizar o fechamento do balanço calcular e registrar todo volume de líquido que estiver em infusão no momento e transferi-lo para próximo período; * * 6- Realizar o cálculo do balanço total incluindo o cálculo de perdas insensíveis, o resultado final fornecerá subsidio para o cálculo do balanço acumulado ao ser comparado com resultados anteriores; 7- Perdas não mensuráveis: + pequena quantidade ++ média quantidade +++ grande quantidade * * Recomendações: Registrar todas as administrações e perdas do paciente em impresso próprio, incluindo o horário; Calcular perdas insensíveis conforme fórmula: peso x 0,5 x tempo ( em horas) = perdas insensíveis; Paciente em uso de fraldas: esta poderá ser pesada para cálculo de perdas por diurese, evacuações diarréicas. Subtrair o valor do peso da própria fralda. * * * * Precauções Universais Básicas Profª Evani Sara * * Conceito: São precauções antiinfecciosas aplicadas indistintamente a todos os pacientes quando houver possibilidade de contato com sangue ou outros fluidos orgânicos (secreções, líquor, excreções...), mucosas e pele não íntegra. Fundamenta-se em barreiras técnicas que procuram bloquear as vias de transmissão do agente infeccioso entre o hospedeiro e o meio ambiente e vice-versa. * * Objetivo: A aplicação das precauções universais básicas tem como objetivo reduzir o risco de transmissão de doenças infecciosas, ou microorganismos patogênicos entre a comunidade hospitalar. * * Luvas; Avental; Gorro; Máscara; Óculos de proteção. * * Aventais e Gorros devem ser usados: Para evitar contaminação de uniforme e cabelos com excreta, secreta, sangue ou produtos derivados de sangue e outros fluidos de pacientes. Máscaras e Óculos de proteção devem ser usados: Durante a realização de qualquer atividade que possa envolver a aerossolização de secreções e sangue de qualquer paciente. * * Evitar acidentes com material perfuro cortante: Material perfuro cortante deve ser desprezado em recipientes adequados e específicos para esta finalidade, sem serem curvados, reencapados ou quebrados. * * Tipos: Lavagem das mãos: É o requisito básico de assepsia e o fator mais importante para a prevenção de infecções que se transmitam por contato. Devem ser lavadas antes e depois de: * * * * Todo cuidado realizado diretamente com o paciente e entre diferentes atividades realizadas com o mesmo paciente. Ex.: higiene corporal e aspiração traqueal; Toda atividade que resulte em contato com excreta quer seja pessoal ou do paciente; Toda atividade que envolva manuseio de material ou superfícies que tenham sido contaminados por excreção de qualquer paciente e em qualquer quantidade. * * Como Lavar as Mãos: Retirar anéis, pulseiras, relógio; Umedecer mãos e antebraços; Com sabão próprio em uma das palmas das mãos, proceda da seguinte maneira: * * Palma a palma; Palma direita sobre dorso da esquerda, em seguida palma sobre dorso da direita; Palma a palma com os dedos intercalados; Costas dos dedos (dedos fechados) opostos á palma; Movimento circular para frente e para trás, com os dedos fechados da mão direita na esquerda e vice versa; Enxugar as mãos, retirando totalmente o resíduo do sabão; Enxugar com papel toalha Fechar a torneira utilizando o papel toalha. * * Quando lavar: Ao iniciar e terminar o turno de trabalho; Após qualquer trabalho de limpeza; Antes e após o uso de banheiro; Após assoar o nariz; Antes e, imediatamente, após o contato direto com o paciente; Antes do preparo de medicações; Com presença de sujeira visível nas mãos; Após retirada de luvas; Entre os procedimentos. * * Luvas dever ser usadas: Durante qualquer atividade que envolva contato com excreta, secreta,sangue, ou produtos derivados de sangue de qualquer paciente; Durante qualquer atividade que resulte no manuseio de objetos que tenham sido contaminados pela excreta ou secreta de qualquer paciente e em qualquer quantidade; * * Para proteção pessoal do funcionário que apresente lesões de pele nas mãos e esteja prestando cuidados diretos a qualquer paciente. Tipos de Luvas: Luva de procedimento – proteção pessoal (procedimentos não estéreis) Luva estéril – destinada a procedimentos invasivos. * * Podem ser encontradas nos tamanhos: P, M e G, ou mesmo em tamanhos numerados como 6.0, 6.5, 7.0 até 9.0. E pode variar de acordo com o fabricante. * * * * Técnica para calçar luvas estéril : Utilizar luvas de número compatível com o tamanho das mãos. Abrir o pacote, voltado o punho das luvas em sua direção. Segurar uma das luvas pela dobra do punho e calçá-la na outra mão: tocar com a mão desenluvada apenas no punho dobrado. Com a mão enluvada, introduzir dois ou três dedos sobre a dobra do punho da outra luva. Calçar a luva na outra mão. * * Em todas as manobras deve-se tocar a parte fora do punho. Após ambas as luvas calçadas, ajustá-las nas mãos. Após o uso, as luvas tornam-se contaminadas. Descalçar as luvas sem deixá-las entrar em contato com a pele. Puxar a luva em direção aos dedos com uma das mãos e repetir o ato com a outra – elas praticamente ficarão no avesso. Retirá-las e descartá-las em recipiente apropriado. * * Recomendação: O uso incorreto das luvas constitui fator de risco para transmissão de infecção cruzada. Cuidados básicos não deverão ser negligenciados como: Lavagem das mãos antes e após a utilização de luvas; Troca de luvas após contato com cada paciente; Troca de luvas entre diferentes procedimentos realizados. * * A felicidade da vida não consiste em fazer aquilo que se gosta; E sim gostar daquilo que se faz; Por isso sejas forte, não como as ondas do mar que tudo destrói; E sim como as rochas que tudo suportam.
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