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Coordenadoria de Vigilância em Saúde Célula de Vigilância Epidemiológica Ano 2017 Atualização 29 Setembro 2 Boletim Semanal da Chikungunya Célula de Vigilância Epidemiológica Ano 2017 - 39ª Semana Epidemiológica Versão Eletrônica - 2017 Elaboração, edição e distribuição Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza Coordenadoria de Vigilância em Saúde Célula de Vigilância Epidemiológica Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Fortaleza – CIEVS Fortaleza Rua Capitão Gustavo, 3552, Bairro Joaquim Távora. CEP 60.120.140 – Fortaleza / Ceará, E-mail: cevepi@saudefortaleza.ce.gov.br Organização Antonio Silva Lima Neto Geziel dos Santos de Sousa Osmar José do Nascimento Colaboração José Antônio Pereira Barreto Ewerton dos Santos de Sousa Camila de Sousa Lins Azevedo Kilma Wanderley Lopes Gomes Regina Lúcia Sousa do Vale Produção Editorial Capa e projeto gráfico: Rebeca de Souza Oliveira e Osmar José do Nascimento Diagramação: Rebeca de Souza Oliveira Revisão e normalização: Antônio Silva Lima Neto Município de Fortaleza/Ceará/Brasil. Secretaria Municipal de Saúde. Coordenadoria de Vigilância em Saúde. Boletim Semanal da Febre de Chikungunya, Célula de Vigilância Epidemiológica, Centro de Informações Estratégicas de Vigi- lância em Saúde de Fortaleza, ano 2017. 3 Neste Boletim, a Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza divulga dados relativos à epidemiologia da Febre Chikun- gunya, atualizados em 29 de Setembro de 2017. Sumário Boletim Semanal da Chikungunya Célula de Vigilância Epidemiológica Ano 2017 - 39ª Semana Epidemiológica Chikungunya em Fortaleza, 2014 a 2017 ........................................................................................... 4 Cenário da Chikungunya em Fortaleza no ano de 2017 ....................................................................... 4 Casos confirmados por faixa etária...........................................................................................................5 Óbitos por mês de ocorrência e faixa etária..............................................................................................5 Série temporal das notificações da Chikungunya................... ............................................................. 6 Dados acumulados até a 39ª Semana Epidemiológica 2017 ................................................................ 7 Taxa de incidência por bairro de residência do paciente, Fortaleza 2017 ............................................ 8 Notificações e casos confirmados por bairro de residência .................................................................. 9 Distribuição espacial dos casos prováveis por mês dos primeiros sintomas ....................................... 10 Casos confirmados por tipo de estabelecimento, Fortaleza 2017 ....................................................... 11 Casos confirmados por Regional de Saúde, Fortaleza 2017 ............................................................... 11 Casos confirmados por Bairros de Residência - Regional de Saúde I e II, Fortaleza 2017....................12 Casos confirmados por Bairros de Residência - Regional de Saúde III e IV, Fortaleza 2017............. 13 Casos confirmados por Bairros de Residência - Regional de Saúde V e VI, Fortaleza 2017 .............. 14 Referências Bibliográficas................................................................................................................ 15 ANEXOS Definição de Caso ............................................................................................................................ 16 Objetivos da Vigilância Epidemiológicas ......................................................................................... 16 Diagnóstico Diferencial.................................................................................................................... 17 Fluxograma de notificação e investigação dos casos de Chikungunya no Brasil ................................ 18 4 Boletim Semanal da Chikungunya Célula de Vigilância Epidemiológica Ano 2017 - 39ª Semana Epidemiológica Chikungunya em Fortaleza, 2014 a 2017 Fonte: SMS Fortaleza/COVIS/Célula de Vigilância Epidemiológica/Sinan - Atualizado em 29 de Setembro de 2017. Os primeiros casos de Chikungunya em residentes no Município de Fortaleza foram registrados no ano de 2014. Na época as investigações evidenciaram tratar-se de casos importados, considerando que os pacientes haviam viajado para áreas com circulação do vírus CHIK. Os primeiros casos autóctones foram confirmados somente em dezembro de 2015. No período de 2014 a 2017 foram confirmados 74.291 casos de Febre de Chikungunya, sendo 72.043 (96,6%) de residentes em Fortaleza e 2.248 (3,4%) de outros municípios. Cenário epidemiológico no ano de 2017 A tabela 1 registra o número de casos confirmados no período de agosto de 2014 a agosto de 2017 segundo o mês dos primeiros sintomas. Indica também o critério de confirmação dos casos em 2017. Os números registrados no Sinan de janeiro a setembro de 2017 representam um aumento de 308,9% em relação ao total de confirmados no mesmo período de 2016 (dados de 2017 sujeitos a alterações). Tabela 1 - Chikungunya: Distribuição dos casos confirmados segundo o mês e ano, Fortaleza 2014 - 2017. O Sinan registra 68.324 suspeitas de Chikungunya, sendo 2.372 de residentes em outros municípios e 65.952 em Fortaleza. Dos residentes no Município de Fortaleza 54.309 (82,3%) foram confirmadas, 5.579 (8,5%) descartadas e 6.064 (9,2%) ainda estão sendo investigadas. A Taxa de Incidência (TI) acumulada até a 39ª semana epidemiológica é de 2066,9 casos por 100 mil habitantes. Mês Total de casos confirmados Critério confirmação 2017 2014 2015 2016 2017 Laboratório Clínico Epidemiológico Janeiro 0 0 22 416 80 336 Fevereiro 0 0 108 1.151 248 903 Março 0 0 425 8.426 1.985 6.441 Abril 0 0 1.486 21.718 2.917 18.801 Maio 0 0 4.534 17.288 2.311 14.977 Junho 0 0 4.942 3.912 420 3.492 Julho 0 0 2.758 1.061 197 864 Agosto 3 0 1.526 297 93 204 Setembro 0 0 783 40 1 39 Outubro 0 0 460 Novembro 0 0 311 Dezembro 1 5 224 Total 4 5 17.579 54.309 8.252 46.057 5 Boletim Semanal da Chikungunya Célula de Vigilância EpidemiológicaAno 2017 - 39ª Semana Epidemiológica Distribuição de Casos Confirmados por Faixa Etária Fonte: SMS Fortaleza/COVIS/Célula de Vigilância Epidemiológica/Sinan - Atualizado em 29 de Setembro de 2017. A figura 1 mostra a distribuição de casos confirmados de Chikungunya por faixa etária no ano de 2017. Observa-se que 67,1% dos casos foram registrados na população adulta (20 a 59 anos). As crianças (0 a 9 anos) foram respon- sáveis por 5,1% dos casos e os adolescentes (10 a 19 anos) 11,7%. Os casos em idosos (população > 60 anos) repre- sentam 16,2% do total. Figura1 - Chikungunya: Distribuição dos casos confirmados segundo a faixa etária, Fortaleza 2017. Óbitos por mês de ocorrência e faixa etária Fonte: SMS Fortaleza/COVIS/Célula de Vigilância Epidemiológica/Sinan - Atualizado em 29 de Setembro de 2017. Tabela 2 - Chikungunya: Distribuição dos óbitos suspeitos de Chikungunya por mês e faixa etária, Fortaleza 2017. Em 2017 já foram notificados no Sinan 143 óbitos suspeitos de chikungunya: 89 já confirmados e 54 estão sendo investigados. A tabela 2 mostra a distribuição dos óbitos por Chikungunya segundo o mês de ocorrência e faixa etá- ria. Observa-se que 81,8% dos registros (117) ocorreram nos meses de abril a junho. No tocante a idade, 81,8% dos óbitos suspeitos de chikungunya (117) foram registrados na população maior de 60 anos, com destaque para o gru- po maior de 70 anos, com 100 (69,9%) óbitos. Dos 89 óbitos já confirmados 71 (79,7%) dos pacientes tinham mais de 70 anos. <1 1 a 4 5 a 9 10 a 14 15-19 20-39 40-59 60-69 70-79 80 e + Casos 421 643 1676 2620 3753 20293 16117 4979 2613 1194 % 0,8 1,2 3,1 4,8 6,9 37,4 29,7 9,2 4,8 2,2 0 5000 10000 15000 20000 25000 Nú me ro d e C as os Mês do Óbito 0 a 9 anos 10 a 18 anos 19 a 59 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos > 80 anos Total inv conf inv conf inv conf inv conf inv conf inv conf inv conf Janeiro 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 Fevereiro 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Março 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 2 0 Abril 0 1 0 0 1 4 3 0 2 9 0 13 6 27 Maio 0 0 1 0 5 3 0 4 2 12 7 16 15 35 Junho 1 0 0 0 3 2 1 2 3 3 6 13 14 20 Julho 1 0 0 0 2 0 2 1 2 2 3 2 10 5 Agosto 0 0 0 0 2 0 3 0 0 1 0 0 5 1 Setembro 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 2 0 Total 2 1 1 0 13 9 9 8 11 27 18 44 54 89 6 Boletim Semanal da Chikungunya Célula de Vigilância Epidemiológica Ano 2017 - 39ª Semana Epidemiológica Fonte: SMS Fortaleza/COVIS/Célula de Vigilância Epidemiológica/Sinan - Atualizado em 29 de Setembro de 2017. Série temporal das notificações e dos casos confirmados de Chikungunya Figura 2 - Chikungunya: Série temporal das notificações e casos confirmados segundo semana epidemiológica/ano do início dos sintomas, Fortaleza 2014 - 2017. Fonte: SMS Fortaleza/COVIS/Célula de Vigilância Epidemiológica/Sinan - Atualizado em 29 de Setembro de 2017. Figura 3 - Chikungunya: Série temporal das notificações e dos casos confirmados por dia/mês do início dos sintomas, Fortale- za 2017. 7 Informe Semanal da Chikungunya Célula de Vigilância Epidemiológica Ano 2017 - 39ª Semana Epidemiológica Chikungunya: situação por Semana Epidemiológica Dados acumulados até a 39ª Semana Epidemiológica 2017. Fonte: SMS Fortaleza/COVIS/Célula de Vigilância Epidemiológica/Sinan - Atualizado em 29 de Setembro de 2017. 8 Boletim Semanal da Chikungunya Célula de Vigilância Epidemiológica Ano 2017 - 39ª Semana Epidemiológica Distribuição da taxa de incidência de Chikungunya em Fortaleza, 2017. O mapa da figura 4 registra a estratificação dos bairros de Fortaleza segundo a taxa de incidência (TI) da Chikungunya até a 39ª semana do ano de 2017. Considerando a TI, os bairros foram agrupados nos se- guintes estratos: a) bairros com até 300 casos por 100.000 habitantes (sinalizados em verde); b) bairros que registraram entre 300 e 600 casos/100.000 habitantes (amarelo); c) bairros que registraram entre 600 e 900 casos/100.000 habitantes (laranja); d) bairros que registraram entre 900 e 1.200 casos/100.000 habitantes (rosa) e) bairros que registraram mais de 1.200 casos/100.000 habitantes (vermelho) Figura 4 - Chikungunya: Taxa de Incidência (100.000) por bairro de residência dos pacientes, Fortaleza 2017. Fonte: SMS Fortaleza/COVIS/Célula de Vigilância Epidemiológica/Sinan - Atualizado em 29 de Setembro de 2017. 9 Informe Semanal da Chikungunya Célula de Vigilância Epidemiológica Ano 2017 - 39ª Semana Epidemiológica Fonte: SMS Fortaleza/COVIS/Célula de Vigilância Epidemiológica/Sinan - Atualizado em 29 de Setembro de 2017. Chikungunya: Notificação e casos confirmados por bairro de residência Dados acumulados até a 39ª Semana Epidemiológica 2017. 10 A distribuição espacial da Chikungunya em Fortaleza no ano de 2017 está registrada na figura 4. As manchas em vermelho indicam maior concentração de pontos representativos dos casos confirmados. Boletim Semanal da Chikungunya Célula de Vigilância Epidemiológica Ano 2017 - 39ª Semana Epidemiológica Distribuição espacial dos casos de Chikungunya, Fortaleza 2017 Figura 4 - Chikungunya: distribuição dos casos confirmados por mês dos primeiros sintomas, Fortaleza Janeiro a Setembro 2017. Fonte: SMS Fortaleza/COVIS/Célula de Vigilância Epidemiológica/Sinan - Atualizado em 29 de Setembro de 2017. Janeiro Abril Maio Junho Fevereiro Janeiro Março Julho Agosto Setembro 11 Boletim Semanal da Chikungunya Célula de Vigilância Epidemiológica Ano 2017 - 39ª Semana Epidemiológica Casos confirmados por tipo de estabelecimento, Fortaleza 2017 A figura 5 mostra a distribuição dos casos confirmados de chikungunya por estabelecimento de saúde. As UAPS foram responsáveis por 45,4% (24.649/54.309),seguidas pelas UPA e hospitais municipais com 36,5% (19.804/54.309) e 7,5% (4.077/54.309) respectivamente. Os hospitais estaduais foram responsáveis por 3,5% dos casos (1.918/54.309), Particula- res por 2,3% (1.268/54.309) e demais estabelecimentos 4,8% (2.593/54.309). Figura 5 - Chikungunya: Distribuição dos casos confirmados por tipo de estabelecimento , Fortaleza 2017. Fonte: SMS Fortaleza/Célula de Vigilância Epidemiológica/Sinan - Atualizado em 29 de Setembro de 2017. Casos confirmados por Regional de Saúde, Fortaleza 2017 A distribuição dos casos confirmados de chikungunya por Secretaria Regional - SR segundo o mês dos primeiros sintomas está registrada na tabela 3. O maior percentual foi registrado em pacientes das Regionais V (26,3%), se- guida pela IV (19,2%) e em terceiro lugar a SR VI (16,3%). Fonte: SMS Fortaleza/Célula de Vigilância Epidemiológica/Sinan ONLINE - Atualizado em 29 de Setembro de 2017. Tabela 3 - Chikungunya: Distribuição dos casos confirmados por Secretaria Regional (SR) segundo o mês dos primeiros sinto- mas, Fortaleza 2017. Estabelecimentos de saúde com mai- or número de Casos Confirmados: UPA Itaperi - 6.495 UPA Bom Jardim - 3.755 UPA Conjunto Ceará - 3.557 Lab. Clementino Fraga - 2.235 UPA Vila Velha - 1.871 UPA Cristo Redentor - 1.415 Hosp. Gonzaga Mota José Walter - 1.302 24.649 19.804 4.077 1.918 1.268 2.593 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 UAPS UPA HOSPITAL MUNICIPAL HOSPITAL ESTADUAL HOSPITAL PARTICULAR Outros REGIONAL MÊS INÍCIO DOS SINTOMAS TOTAL % JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ SR I 64 167 1.372 2.131 911 184 65 25 2 0 0 0 4.921 9,1 SR II 12 73 996 2.345 2.218 618 165 38 6 0 0 0 6.471 11,9 SR III 83 255 1.927 3.620 2.119 395 115 48 5 0 0 0 8.567 15,8 SR IV 93 236 1.525 4.399 3.395 570 179 43 6 0 0 0 10.446 19,2 SR V 83 312 1.673 5.568 4.906 1.315 360 56 5 0 0 0 14.278 26,3 SR VI 76 97 843 3.361 3.439 755 163 84 16 0 0 0 8.834 16,3 IGNORADO 5 11 90 294 300 75 14 3 0 0 0 0 792 1,5 TOTAL 416 1.151 8.426 21.718 17.288 3.912 1.061 297 40 0 0 0 54.309 100,0 12 Boletim Semanal da Chikungunya Célula de Vigilância Epidemiológica Ano 2017 - 39ª Semana Epidemiológica Casos confirmados por Bairros de Residência, Fortaleza 2017 A distribuição dos casos confirmados de Chikungunya no ano de 2017 por bairro de residência dos pacientes segun- do o mês dos primeiros sintomas, está registrada nas tabelas 4 a 9. Tabela 4 - Chikungunya: Casos confirmados por bairro da SR I segundo o mês dos primeiros sintomas, Fortaleza 2017. Tabela 5 - Chikungunya: Casos confirmados por bairro da SR II segundo o mês dos primeiros sintomas, Fortaleza 2017. Fonte: SMS Fortaleza/Célula de Vigilância Epidemiológica/SINAN ONLINE - Atualizado em 29 de Setembro de 2017. Fonte: SMS Fortaleza/Célula de Vigilância Epidemiológica/SINAN ONLINE - Atualizado em 29 de Setembro de 2017. Bairro Mês / Início dos Sintomas Total % Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez VILA VELHA 6 11 219 411 120 17 2 0 0 0 0 0 786 16,0 BARRA DO CEARA 9 14 169 321 163 42 17 6 0 0 0 0 741 15,1 ALVARO WEYNE 17 43 244 221 82 17 6 5 0 0 0 0 635 12,9 JARDIM GUANABARA 1 45 287 243 40 6 4 1 1 0 0 0 628 12,8 JARDIM IRACEMA 6 8 111 223 80 6 2 1 0 0 0 0 437 8,9 CRISTO REDENTOR 13 17 87 88 76 20 6 1 0 0 0 0 308 6,3 MONTE CASTELO 4 5 32 108 78 16 5 3 0 0 0 0 251 5,1 JACARECANGA 1 6 45 95 59 20 2 1 1 0 0 0 230 4,7 CARLITO PAMPLONA 0 3 33 87 43 11 7 3 0 0 0 0 187 3,8 VILA ELLERY 1 5 31 88 41 8 3 0 0 0 0 0 177 3,6 PIRAMBU 0 2 26 67 48 8 3 2 0 0 0 0 156 3,2 FARIAS BRITO 2 1 25 67 34 6 6 1 0 0 0 0 142 2,9 FLORESTA 3 4 33 64 14 2 2 0 0 0 0 0 122 2,5 SAO GERARDO ALAGADICO 1 2 27 37 28 5 0 1 0 0 0 0 101 2,1 MOURA BRASIL 0 1 3 11 5 0 0 0 0 0 0 0 20 0,4 TOTAL 64 167 1.372 2.131 911 184 65 25 2 0 0 0 4.921 100,0 Bairro Mês / Início dos Sintomas Total % Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez SAO JOAO DO TAUAPE 3 12 184 376 327 76 15 2 0 0 0 0 995 15,4 VICENTE PINZON 3 5 45 369 348 136 34 5 0 0 0 0 945 14,6 JOAQUIM TAVORA 0 32 385 259 105 23 9 0 1 0 0 0 814 12,6 CENTRO 1 9 134 331 185 18 8 4 2 0 0 0 692 10,7 ALDEOTA 3 5 54 135 228 40 14 5 1 0 0 0 485 7,5 PRAIA DO FUTURO I 0 3 44 164 165 64 10 1 0 0 0 0 451 7,0 PAPICU 0 1 16 139 183 45 23 3 0 0 0 0 410 6,3 MUCURIPE 0 0 20 78 107 47 9 4 0 0 0 0 265 4,1 CIDADE 2000 0 1 16 108 102 27 6 1 0 0 0 0 261 4,0 CAIS DO PORTO 0 0 10 78 116 33 9 0 1 0 0 0 247 3,8 MEIRELES 1 0 16 59 90 22 7 4 0 0 0 0 199 3,1 LUCIANO CAVALCANTE 0 2 14 51 55 26 8 0 0 0 0 0 156 2,4 VARJOTA 0 2 10 46 49 26 2 2 0 0 0 0 137 2,1 DIONISIO TORRES 1 0 18 38 50 8 3 4 0 0 0 0 122 1,9 PRAIA DE IRACEMA 0 1 14 30 28 7 3 0 0 0 0 0 83 1,3 MANOEL DIAS BRANCO 0 0 3 31 33 5 2 0 0 0 0 0 74 1,1 COCO 0 0 3 15 21 7 2 2 0 0 0 0 50 0,8 PRAIA DO FUTURO II 0 0 9 16 15 3 0 0 0 0 0 0 43 0,7 SALINAS 0 0 1 15 3 2 1 0 1 0 0 0 23 0,4 GUARARAPES 0 0 0 5 5 2 0 1 0 0 0 0 13 0,2 BAIRRO DE LOURDES 0 0 0 2 3 1 0 0 0 0 0 0 6 0,1 TOTAL 12 73 996 2.345 2.218 618 165 38 6 0 0 0 6.471 100,0 13 Boletim Semanal da Chikungunya Célula de Vigilância Epidemiológica Ano 2017 - 39ª Semana Epidemiológica Tabela 6 - Chikungunya: Casos confirmados por bairro da SR III segundo o mês dos primeiros sintomas, Fortaleza 2017. Fonte: SMS Fortaleza/Célula de Vigilância Epidemiológica/SINAN ONLINE - Atualizado em 29 de Setembro de 2017. Tabela 7 - Chikungunya: Casos confirmados por bairro da SR IV segundo o mês dos primeiros sintomas, Fortaleza 2017. Fonte: SMS Fortaleza/Célula de Vigilância Epidemiológica/SINAN ONLINE - Atualizado em 29 de Setembro de 2017. Bairro Mês / Início dos Sintomas Total % Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez BOM SUCESSO 5 46 214 438 407 107 27 9 0 0 0 0 1.253 14,6 RODOLFO TEOFILO 2 9 129 352 277 32 9 3 0 0 0 0 813 9,5 ANTONIO BEZERRA 22 20 219 294 155 20 6 8 0 0 0 0 744 8,7 QUINTINO CUNHA 12 48 275 293 88 9 3 2 0 0 0 0 730 8,5 HENRIQUE JORGE 1 10 128 343 159 28 11 4 0 0 0 0 684 8,0 PARQUELANDIA 5 16 111 254 193 34 13 7 0 0 0 0 633 7,4 BELA VISTA 6 11 172 258 127 16 5 2 1 0 0 0 598 7,0 PRESIDENTE KENNEDY 5 13 158 267 63 13 5 1 1 0 0 0 526 6,1 JOAO XXIII 6 23 114 207 126 25 4 3 1 0 0 0 509 5,9 PICI 5 8 64 184 120 21 9 0 0 0 0 0 411 4,8 JOQUEI CLUBE 3 9 60 155 117 24 4 3 0 0 0 0 375 4,4 PADRE ANDRADE 3 11 116 156 58 4 0 2 2 0 0 0 352 4,1 AUTRAN NUNES 0 6 52 130 92 31 10 3 0 0 0 0 324 3,8 PARQUE ARAXA 2 2 25 151 82 18 5 0 0 0 0 0 285 3,3 AMADEU FURTADO 1 0 20 75 30 5 3 1 0 0 0 0 135 1,6 OLAVO OLIVEIRA 5 23 49 30 4 2 0 0 0 0 0 0 113 1,3 DOM LUSTOSA 0 0 21 33 21 6 1 0 0 0 0 0 82 1,0 TOTAL 83 255 1.927 3.620 2.119 395 115 48 5 0 0 0 8.567 100,0 Bairro Mês / Início dos Sintomas Total % Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez SERRINHA 20 43 197 718 685 89 27 4 0 0 0 0 1.783 17,1 MONTESE 7 51 354 755 479 77 31 6 1 0 0 0 1.761 16,9 ITAPERI 14 23 123 330 365 91 38 8 2 0 0 0 994 9,5 PARANGABA 6 24 85 319 252 40 17 6 1 0 0 0 750 7,2 VILA UNIAO 7 22 51 265 252 52 11 3 0 0 00 663 6,3 JARDIM AMERICA 4 4 92 305 164 21 7 2 1 0 0 0 600 5,7 DEMOCRITO ROCHA 3 5 95 256 170 23 12 1 0 0 0 0 565 5,4 ITAOCA 7 9 91 247 166 17 4 3 0 0 0 0 544 5,2 VILA PERI 2 12 36 160 214 61 4 1 0 0 0 0 490 4,7 BENFICA 4 10 90 196 73 18 2 2 0 0 0 0 395 3,8 DAMAS 3 6 64 185 112 20 3 1 0 0 0 0 394 3,8 PAN AMERICANO 0 6 76 195 80 7 4 0 0 0 0 0 368 3,5 FATIMA 6 5 63 130 120 23 10 3 0 0 0 0 360 3,4 BOM FUTURO 0 5 25 103 60 6 1 1 0 0 0 0 201 1,9 COUTO FERNANDES 4 1 15 81 75 7 5 0 0 0 0 0 188 1,8 JOSE BONIFACIO 0 5 53 77 27 6 2 1 0 0 0 0 171 1,6 AEROPORTO 1 3 4 38 47 5 0 1 1 0 0 0 100 1,0 PARREAO 1 2 6 26 34 6 0 0 0 0 0 0 75 0,7 DENDE 4 0 5 13 20 1 1 0 0 0 0 0 44 0,4 TOTAL 93 236 1.525 4.399 3.395 570 179 43 6 0 0 0 10.446 100,0 14 Boletim Semanal da Chikungunya Célula de Vigilância Epidemiológica Ano 2017 - 39ª Semana Epidemiológica Tabela 8 - Chikungunya: Casos confirmados por bairro da SR V segundo o mês dos primeiros sintomas, Fortaleza 2017. Tabela 9 - Chikungunya: Casos confirmados por bairro da SR VI segundo o mês dos primeiros sintomas, Fortaleza 2017. Fonte: SMS Fortaleza/Célula de Vigilância Epidemiológica/SINAN ONLINE - Atualizado em 29 de Setembro de 2017. Fonte: SMS Fortaleza/Célula de Vigilância Epidemiológica/SINAN ONLINE - Atualizado em 29 de Setembro de 2017. Bairro Mês / Início dos Sintomas Total % Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez BOM JARDIM 8 35 388 1521 956 181 31 9 0 0 0 0 3.129 21,9 GRANJA PORTUGAL 5 31 127 572 570 182 19 6 0 0 0 0 1.512 10,6 MONDUBIM 20 62 257 506 407 112 59 9 1 0 0 0 1.433 10,0 CONJUNTO CEARA I 2 42 176 482 418 189 30 4 0 0 0 0 1.343 9,4 PARQUE GENIBAU 2 14 85 246 329 149 21 3 0 0 0 0 849 5,9 GRANJA LISBOA 0 10 90 366 286 53 19 3 0 0 0 0 827 5,8 MARAPONGA 18 28 80 235 363 69 22 5 1 0 0 0 821 5,8 PREFEITO JOSE WALTER 7 23 78 222 291 87 46 2 1 0 0 0 757 5,3 VILA MANOEL SATIRO 8 11 54 261 324 66 14 4 0 0 0 0 742 5,2 SIQUEIRA 1 5 73 357 253 33 9 3 0 0 0 0 734 5,1 PLANALTO AIRTON SENNA 4 14 56 180 211 63 51 4 1 0 0 0 584 4,1 PARQUE SAO JOSE 0 5 34 141 156 49 13 0 0 0 0 0 398 2,8 CANINDEZINHO 3 6 44 139 133 35 15 0 1 0 0 0 376 2,6 CONJUNTO ESPERANCA 2 9 38 83 44 5 6 0 0 0 0 0 187 1,3 CONJUNTO CEARA II 1 4 26 86 32 15 2 1 0 0 0 0 167 1,2 PARQUE SANTA ROSA 0 8 25 76 49 6 1 0 0 0 0 0 165 1,2 JARDIM CEARENSE 1 1 21 41 53 17 2 3 0 0 0 0 139 1,0 PARQUE PRESIDENTE VARGAS 1 4 21 54 31 4 0 0 0 0 0 0 115 0,8 TOTAL 83 312 1.673 5.568 4.906 1.315 360 56 5 0 0 0 14.278 100,0 Bairro Mês / Início dos Sintomas Total % Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez EDSON QUEIROZ 3 2 53 365 381 43 7 5 0 0 0 0 859 9,7 PARQUE DOIS IRMAOS 11 10 67 262 273 83 25 4 2 0 0 0 737 8,3 MESSEJANA 14 12 76 242 303 46 7 4 3 0 0 0 707 8,0 PASSARE 7 12 57 231 294 73 20 7 0 0 0 0 701 7,9 JARDIM DAS OLIVEIRAS 2 3 50 256 305 62 7 1 0 0 0 0 686 7,8 PAUPINA 3 6 72 287 159 24 4 0 1 0 0 0 556 6,3 BARROSO 2 4 34 161 243 79 24 8 1 0 0 0 556 6,3 JANGURUSSU 5 7 52 176 232 36 16 17 0 0 0 0 541 6,1 AEROLANDIA 1 1 47 221 202 41 6 3 0 0 0 0 522 5,9 SAPIRANGA COITE 4 2 21 132 129 30 9 5 1 0 0 0 333 3,8 DIAS MACEDO 3 4 42 102 109 31 5 3 1 0 0 0 300 3,4 BOA VISTA 2 7 23 105 109 29 3 4 1 0 0 0 283 3,2 LAGOA REDONDA 6 4 49 115 84 20 1 2 1 0 0 0 282 3,2 CURIO 5 2 41 110 69 12 1 1 1 0 0 0 242 2,7 ALTO DA BALANCA 1 2 20 101 83 20 3 2 0 0 0 0 232 2,6 ANCURI 1 2 27 79 52 20 6 1 0 0 0 0 188 2,1 PALMEIRAS 0 4 13 41 77 27 6 4 1 0 0 0 173 2,0 CIDADE DOS FUNCIONARIOS 2 3 18 41 76 16 3 2 0 0 0 0 161 1,8 PEDRAS 0 1 19 54 41 11 1 0 2 0 0 0 129 1,5 CAJAZEIRAS 0 1 7 39 44 6 3 2 1 0 0 0 103 1,2 SABIAGUABA 1 0 8 53 27 5 0 2 0 0 0 0 96 1,1 PARQUE SANTA MARIA 0 4 7 39 27 14 3 0 0 0 0 0 94 1,1 JOSE DE ALENCAR 0 1 10 31 26 9 1 2 0 0 0 0 80 0,9 SAO BENTO 2 0 5 25 19 2 1 0 0 0 0 0 54 0,6 PARQUE MANIBURA 0 0 0 18 23 9 1 1 0 0 0 0 52 0,6 COACU 0 0 11 20 16 2 0 1 0 0 0 0 50 0,6 GUAJERU 1 2 8 23 12 3 0 1 0 0 0 0 50 0,6 CAMBEBA 0 1 3 21 12 0 0 2 0 0 0 0 39 0,4 PARQUE IRACEMA 0 0 3 11 12 2 0 0 0 0 0 0 28 0,3 TOTAL 76 97 843 3.361 3.439 755 163 84 16 0 0 0 8.834 100,0 15 Boletim Semanal da Chikungunya Célula de Vigilância Epidemiológica Ano 2017 - 39ª Semana Epidemiológica Preparação e resposta à introdução do vírus Chikungunya no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014. 100 p.: il Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epide- miologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde : volume 2 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. – 1. ed. atual. – Brasília : Mi- nistério da Saúde, 2017. 3 v. : il. Chikungunya: manejo clínico / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilân- cia das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2017. 65 p. : il. Referencia Bibliográficas 16 Boletim Semanal da Chikungunya Célula de Vigilância Epidemiológica Ano 2017 - 39ª Semana Epidemiológica Suspeito: Paciente com febre de início súbito maior que 38,5ºC e artralgia ou artrite intensa de início agu- do, não explicado por outras condições, sendo residente ou tendo visitado áreas endêmicas ou epidêmicas até duas semanas antes do início dos sintomas, ou que tenha vínculo epidemiológico com caso importado confirmado. Objetivos da Vigilância epidemiológica Definição de caso Uma vez estabelecida a transmissão sustentada reservar a investigação laboratorial para os casos graves ou com as manifestações atípicas, bem como para aqueles pacientes considerados mais vul- neráveis para evoluírem para formas clínicas de maior gravidade, tais como portadores de comorbi- Confirmado: É todo caso suspeito de chikungunya confirmado por um dos seguintes exames: isolamento viral positivo; Detecção de RNA viral por RT-PCR; Detecção de IgM em uma única amostra de soro (coletada durante a fase aguda ou de convalescença); demonstração de soroconversão (negativo positivo ou aumento de quatro vezes) nos títulos de IgG por testes sorológicos (ELISA ou testes de inibição da hemaglutinação (IH) entre as amostras nas fases aguda (primeiros 8 dias da doença) e convalescente (preferencialmente, de 15 a 45 dias após o início dos sintomas, ou 10-14 dias após a coleta da amostra na fase aguda); Intensificar a vigilância laboratorial sensibilizando os profissionais para solicitar e encaminhar amostras de casos suspeitos de Chikungunya ao Lacen/Ceará. Sensibilizar a vigilância epidemiológica das Regionais de Saúde e dos Núcleos Hospitalares de Epide- miologia para o diagnóstico diferencial. Investigar oportunamente 100%dos casos confirmados para esclarecer o local provável da infecção, a fim de classificar o caso com autóctone ou importado. Monitorar a transmissão da Febre de Chikungunya nos bairros com casos autóctones. Realizar Busca Ativa no entorno dos casos confirmados para detectar precocemente casos novos e local provável de infecção. Notificar os casos suspeitos em até 24 horas do atendimento, ao Serviço de Vigilância Epidemiológica Municipal e a todas as esferas do SUS. Incluir os casos suspeitos no Sinan e encerrar em até 60 dias. 17 Boletim Semanal da Chikungunya Célula de Vigilância Epidemiológica Ano 2017 - 39ª Semana Epidemiológica Diagnóstico Diferencial Diagnóstico diferencial Dengue, Zika e Chikungunya, Observações importantes A febre de chikungunya pode não ter as manifestações típicas (febre, artralgia importante exante- ma) ou pode coexistir com outras doenças infecciosas e não infecciosas. Por isso, o diagnóstico di- ferencial deve levar em consideração os aspectos epidemiológicos, tais como local de residência, histórico de viagens e de exposição. Outras enfermidades a considerar são: malária, leptospirose, infecções por outros alphavírus (exemplo: vírus Mayaro), artrite pós-infecciosa (Chlamydia, Shigella, gonorreia, febre reumática), artrite reumatoide juvenil, mononucleose infecciosa e primoinfecção por HIV. Destaca-se que, na região amazônica, a malária e febre Mayaro são endêmicas e fazem parte do diagnóstico diferencial obrigatório. (Ministério da Saúde, 2016). O diagnóstico diferencial de chikungunya é feito com outras doenças febris agudas associadas à artralgia. O clíni- co deve estar atento para causas potencialmente fatais e que exijam uma conduta medicamentosa específica ime- diata, como artrite séptica. Na epidemiologia atual, o principal diagnóstico diferencial, durante a fase aguda, é a dengue (Quadro 2) (Brito C et al., 2016). Outras doenças que fazem parte do diagnóstico diferencial são: Leptos- pirose, Febre Reumática, Artrite Séptica, Zika, Malaio e Mayaro. 18 Reproduzido do Manual Preparação e resposta à introdução do vírus Chikungunya no Brasil/Ministério da Saúde. Fluxograma de notificação e investigação dos casos de Chikungunya Brasil Boletim Semanal da Chikungunya Célula de Vigilância Epidemiológica Ano 2017 - 39ª Semana Epidemiológica
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