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Jaguar Skate: Turismo Esportivo em Jaguarão

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA – CAMPUS JAGUARÃO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO
ADRIANA CHAGAS DA SILVA
I JAGUAR SKATE
RADICALIZANDO O TURISMO ESPORTIVO EM JAGUARÃO-RS
JAGUARÃO
2017
ADRIANA CHAGAS DA SILVA
I JAGUAR SKATE
RADICALIZANDO O TURISMO ESPORTIVO EM JAGUARÃO-RS
Trabalho de Projeto Aplicado apresentado ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo da Universidade Federal do Pampa - Campus Jaguarão
Orientadora: Prof.ª Ma. Francielle de Lima
JAGUARÃO
2017
ADRIANA CHAGAS DA SILVA
I JAGUAR SKATE
RADICALIZANDO O TURISMO ESPORTIVOS EM JAGUARÃO-RS
Trabalho de conclusão de curso apresentado à banca examinadora do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo da Universidade Federal do Pampa, como requisito parcial à obtenção do grau de Tecnólogo em Gestão de Turismo.
Aprovado em ......................... de 2017.
BANCA EXAMINADORA
_______________________________________________________
Profª. Ma. Francielle de Lima - Orientadora
UNIPAMPA
_______________________________________________________
Profª. Vanessa Eliza Fischer
UNIPAMPA
_______________________________________________________
Profª ou Prof. ............................
UNIPAMPA
AGRADECIMENTOS
“Mas do jeito que eu vim é do jeito que eu vou
É como vivo, como ando, como penso, como sou”!
Di-sk8 eu Vim
Di-sk8 eu Vou.
(Charlie Brown Jr.)
DEDICATÓRIA
 
LISTA DE SIGLAS 
CBSK – Confederação Brasileira de Skate
EUA – Estados Unidos da América
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IPHAE – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Estadual
IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
MERCOSUL – Mercado Comum do Sul
MTUR – Ministério do Turismo
UNIPAMPA – Universidade Federal do Pampa
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................................07
Caracterização do Problema e/ou delimitação do estudo..................................07
Objetivo Geral ......................................................................................................08
Objetivos específicos ............................................................................................09
Justificativa ...........................................................................................................10
Metodologia ..........................................................................................................11
REFERENCIAL TEÓRICO....................................................................................12
Turismo e Eventos................................................................................................13
Turismo de eventos...............................................................................................13
Turismo esportivo e lazer ....................................................................................14
SKATE.........................................................................................................................16
Skate como atividade esportiva...........................................................................17
Skate como atividade cultural..............................................................................18
JAGUARÃO................................................................................................................16
Perspectiva esportiva............................................................................................17
Skate em Jaguarão................................................................................................18
PROPOSTA: I JAGUAR SKATE.............................................................................20
Projeto (público-alvo/dinâmicas/atividades/...)..................................................21
Duração..................................................................................................................22
Estrutura/materiais/equipamentos necessários..................................................23
Possíveis Parceiros................................................................................................24
CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................30
REFERÊNCIAS................................................................................................................32
APÊNDICES......................................................................................................................33
ANEXOS............................................................................................................................34
RESUMO
Este trabalho aborda o tema de turismo de evento esportivo, através da proposta do I Jaguar Skate – radicalizando o turismo esportivo em Jaguarão/RS, possibilitando uma alternativa ....
Palavras-chave: Turismo. Turismo de evento. Skate. Jaguarão/RS.
ABSTRACT OU RESUMEN
1 INTRODUÇÃO
Atualmente, os eventos são grandes propulsores da cadeia produtiva do turismo, uma vez que este setor se encontra em constantes expansões, colaborando expressivamente para desenvolver os destinos, as regiões, gerando empregos, renda e criação de infraestrutura que beneficia não só o turista e o turismo, mas também a população como um todo.
Assim, o turismo de eventos é um segmento econômico que pode trazer qualificação aos destinos como aponta Ansarah (1999) quando se refere que, organizar ou sediar eventos tem se tornado uma forma de os países promoverem a sua imagem, de se apresentarem ao mundo e de gerarem lucros para a cidade ou região anfitriã. Consequentemente, este setor está cada vez mais organizado e competitivo, procurando identificar seus pontos fortes, de acordo com a demanda específica para cada evento.
Portanto, evento pode ser entendido como uma atividade com intuito de reunir pessoas com um objetivo afim. E Jaguarão, por já ser um município acolhedor, ter seu patrimônio histórico e cultural reconhecido e contar com toda diferenciação por ser município de fronteira (Uruguai), precisa pensar neste setor tão importante e representativo para os destinos turísticos, na direção de atrair pessoas interessadas em vivenciar, experienciar momentos agradáveis e prazerosos no local, qualificando e diversificando suas ofertas.
Nesse sentido, o presente trabalho visa planejar, organizar e promover o I Jaguar Skate, internacional e intermunicipal que contextualizará a importância dos eventos de esporte e lazer para a cidade de Jaguarão-RS e os benefícios que trará para a comunidade local, bem como, pretende apontar sugestões para melhoria de infraestrutura para atender os turistas que irão participar do evento, além de difundir outros eventos esportivos na cidade.
1.1 Caracterização do Problema e/ou delimitação do estudo
O presente projeto pretende apresentar uma proposta de evento, na modalidade de skate, para o município de Jaguarão/RS, utilizando a pista já existente localizada ao lado do Ginásio Municipal Dario Almeida Neves (Ferrujão), na Avenida 27 de Janeiro. A proposta do evento I Jaguar Skate – radicalizando o turismo esportivo é direcionada ao público skatista, contudo também vislumbra atingir entusiastas de esportes, assim como a população geral, uma vez que a ideia não é somente a realização do evento em si, mas a propagação do skate como uma forma de manifestação cultural, além da perspectiva esportiva. 
Através do presente projeto objetiva-se instigar um olhar mais atento para os espaços destinados, no município para essas práticas, idealizando suas benfeitorias e qualificações por parte da gestão pública e privada, e valorização e respeito por meio da população.
 1.2 OBJETIVO GERAL
Planejar, organizar e promover umevento de cunho esportivo, no segmento de skate no município de Jaguarão/RS, direcionado para o público skatista e a sociedade em geral com a finalidade de estimular o desenvolvimento do turismo por meio de uma programação diversificada que contemple vários setores relacionados diretamente e indiretamente ao turismo, além de divulgar e propagar este esporte no município e região.
1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
O Projeto ainda apresenta como objetivos específicos:
Sensibilizar e conscientizar a população local, sobre a importância do turismo de eventos, através da inserção do I Jaguar Skate no calendário anual, de eventos da cidade;
Incentivar a prática do esporte (Skate), como qualidade de vida;
Resgatar à cultura do skate como mais um elemento fomentador de incentivo ao esporte e ao turismo em Jaguarão;
Atrair mais visitantes para o destino, potencializando a cultura esportiva no município: 
Propiciar momentos de integração do esporte (cultura do skate) no cotidiano da vida das pessoas de todas as idades, evidenciando a prática como estilo de vida;
Contribuir para o (re)conhecimento do skate como manifestação cultural de Jaguarão;
Desenvolver o turismo no município através da segmentação do turismo e evento, turismo de evento e turismo esportivo e lazer;
Inserir o skate como uma possibilidade esportiva de destaque e fluxo turístico para Jaguarão.
1.4 JUSTIFICATIVA 
O presente trabalho foi desenvolvido com o interesse de criar uma nova oportunidade de diversificação para a atividade turística no município. A proposta consiste em realizar o I Jaguar Skate - radicalizando o turismo esportivo em Jaguarão/RS. A motivação para a escrita deste trabalho remete a quatro nuances: a primeira reflete a minha própria motivação e identificação com o tema, pois aos 14 anos de idade, tive o primeiro contato com o skate em um campeonato na antiga pista da cidade, chamada “pinicão” ao lado do Ginásio Municipal Dario Almeida Neves (Ferrujão), a partir de então a prática do skate nunca mais saiu da minha vida, utilizo-o como meio de transporte, e pra mim, ele simboliza um estilo de vida. 
A segunda nuance traz à tona os benefícios que o skate propicia para a saúde. Já dizia Santos (2012, p.69) 
[...] a prática do skate proporciona um grande gasto calórico e ajuda a tonificar a musculatura, também é uma das atividades físicas mais completas que existem, pois trabalha o corpo, a mente e sociabilização do praticante além de trabalhar capacidades físicas como: exercício aeróbio e anaeróbio, flexibilidade, resistência e força muscular, lateralidade, propriocepção e coordenação motora. Não esquecendo também dos benefícios psíquicos: concentração, tomada rápida de decisão, confiança, criatividade, determinação e segurança. 
A prática do skate é sinal de qualidade vida e busca de saúde. O skate visto como prática cultural é a terceira nuance de justificativas estabelecidas para a elaboração deste trabalho, pois o skate é mais do que um esporte, já que conta com características próprias que se refletem em aspectos culturais e sociais, constituindo-se como um estilo de vida. 
Para finalizar, o trabalho justifica-se pela carência de eventos destinados ao Skate, visto que os eventos no município colaboram, sucessivamente para o movimento econômico local, bem como o fluxo de turistas. São eventos já consolidados em Jaguarão, a MOTOFEST e o Carnaval, e objetiva-se com esta proposta incluir o I Jaguar Skate no calendário de eventos oficiais do município, somando aos demais eventos já realizados, existentes na direção da qualificação dos espaços destinados as atividades, assim como a sua difusão no município.
1.5 METODOLOGIA
De caráter qualitativo e de natureza aplicada, este projeto utilizou-se como procedimentos técnicos a pesquisa em fonte de papel (bibliográfica), que segundo Dencker (1998, p.152) refere-se aquela “desenvolvida a partir de material já elaborado: livros e artigos científicos”, assim como a pesquisa documental que conforme a mesma autora (1998, p.153) é aquela que
[...] utiliza material que ainda não recebeu tratamento analítico ou que pode ser reelaborado. As fontes documentais podem ser documentos de primeira mão conservados em arquivos de instituições públicas e privadas [...] ou pessoais [...]. Além destes, temos os documentos de segunda mão: relatórios [...] e dados estatísticos [...] (DENCKER, 1998, p.153).
Utilizou se também pesquisa exploratória, visto que, ao mesmo tempo em que foram levantados e descritos dados já disponíveis e de livre acesso, buscou-se agregar mais ao trabalho através da apresentação de novos dados sobre a cidade. 
Ainda, este trabalho se enquadra na perspectiva da pesquisa-ação, sobretudo porque como cita Dencker (1998, p.155), neste tipo de procedimento “[...] o pesquisador se integra ao processo e seu objetivo é agir sobre a realidade. Os membros das situações pesquisadas integram-se na pesquisa. Promove a intervenção direta e contínua da realidade”.
Define Thiollent (1988) citado por Gerhardt e Silveira (2009, p.40):
A pesquisa ação é um tipo de investigação social com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo.
Por sua vez, Fonseca (2002, p.34-35) citado por Gerhardt e Silveira (2009, p.40) diz que:[1: GERHARDT, Tatiana Engel; SILVEIRA, Denise Tolfo. Métodos de pesquisa. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.]
A pesquisa-ação pressupõe uma participação planejada do pesquisador na situação problemática a ser investigada. O processo de pesquisa recorre a uma metodologia sistemática, no sentido de transformar as realidades observadas, a partir da sua compreensão, conhecimento e compromisso para a ação dos elementos envolvidos na pesquisa (p. 34). O objeto da pesquisa-ação é uma situação social situada em conjunto e não um conjunto de variáveis isoladas que se poderiam analisar independentemente do resto. Os dados recolhidos no decurso do trabalho não têm valor significativo em si, interessando enquanto elementos de um processo de mudança social. O investigador abandona o papel de observador em proveito de uma atitude participativa e de uma relação sujeito a sujeito com os outros parceiros. O pesquisador quando participa na ação traz consigo uma série de conhecimentos que serão o substrato para a realização da sua análise reflexiva sobre a realidade e os elementos que a integram. A reflexão sobre a prática implica em modificações no conhecimento do pesquisador (p. 35).
Já, em relação ao plano de marketing da proposta, foram realizados alguns registros fotográficos da pista de skate de Jaguarão e, logo após, foi elaborada a logomarca do evento (que será apresentada no item 5.3 Estrutura/materiais/equipamentos necessários), assim como todo material promocional do evento (banner, folder, adesivos).
Segundo Gil (p.35) “muitas vezes a escolha de um problema é determinado não por sua abrangência, mas pela oportunidade que oferecem determinadas instituições”, neste contexto o projeto I Jaguar Skate, torna-se uma oportunidade de investimentos esportivos, tanto para os órgãos públicos, quanto para as empresas e patrocinadores, visto que há uma carência de eventos de cunho esportivos na cidade, no caso um evento de skate. 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
Para a elaboração desta proposta cinco dimensões teóricas foram estabelecidas como referencial teórico: a primeira refere-se ao turismo e os eventos, para tanto foram utilizados autores como: Panosso Neto (2010) e Poit (2006); a segunda diz respeito ao segmento turístico: turismo de eventos, para a qual se utilizou como base teórica Ansarah (1999), Kotler (2000), Petrocchi (2009), Martin (2003), Britto e Fontes (2002), Watt (2004), Melo Neto (2001), Andrade (2007), Vavra (1993), Campos (2000), Lohmann (2008), Negri (2011), Matias (2011), Guerin e Figueiredo (2012), Beni (2001),Zanella (2008), Goldbat (2004) e Giacaglia (2011); a terceira o turismo esportivo e lazer, a quarta relaciona-se com a prática do skate, sobretudo sob a perspectiva esportiva e cultural, podendo citar autores como Tenan (2002), Kurtzman e Zauhar (2005), Poit (2006), Campos e Silva (2015), Costa (1989), De Marco e Junqueira (1993), Brandão (2011) e Santos (2012). A quinta e última refere-se ao recorte geográfico espacial da proposta, o município de Jaguarão, apresentada por meio de XXXXXX. 
2.1 Turismo e eventos
O turismo vem se consolidando como uma importante atividade econômica, uma vez que ele tem o poder de deslocar pessoas de suas residências aos mais diversos destinos, por meio de inúmeras motivações diferentes, movimentando a economia de uma cidade, região ou país. Contudo, para além da dimensão econômica, o turismo abrange também outras dimensões, como as culturais sociais e ambientais. Dentre as dimensões culturais encontra se a valorização da cultura local, gastronômica, também a quebra de paradigma esportivo vinculado a classe econômica, se por um lado a natação é acessível a classe A, e o futebol a classe D, por outro lado o Skate quebra esse paradigma, diante o grande número de adeptos de todas as classes sociais, referente as sociais há de ressaltar a preservação do patrimônio ambiental, a própria preocupação com ambiente natural para a sustentabilidade e a própria sobrevivência do turismo. Conforme leciona PETROCCH (2008 p. 28) há três campos em que o turismo sustentável atua, que são:
Econômico: o turismo deve ser rentável para ser viável.
Ambiental: proteção e conservação do meio, pois o turismo depende dele.
Sociocultural: preservar, promover e valorizar os hábitos e tradições da comunidade e as relações e experiências entre os turistas e os moradores do lugar.
O autor ainda demonstra representado em tabelas nas páginas 31 e 32, os vetores do turismo sustentável, que são:
	Sustentabilidade econômica
	Sustentabilidade social
	Sustentabilidade ambiental
	Crescimento do PIB
	Qualidade de vida
	Clima
	Oportunidade de investimentos
	Identidade cultural
	Ecossistemas 
	Geração de renda
	Tradições, história
	Biodiversidade
	Criação de empregos
	Inclusão social
	Capacidade de carga
	Arrecadação de impostos
	Educação e treinamento
	Educação ambiental
	Distribuição espacial da demanda
	Serviços públicos
	Planejamento dos produtos turísticos
	
	Desenvolvimento institucional
	Equilíbrio entre o desenvolvimento do turismo e a preservação do meio
	
	Envolvimento com o turismo
	
Fonte: Petrocchi (2008 p.31) - Quadro 1.7 – Vetores do turismo sustentável 
Petrocchi (2008 p. 32) ainda apresenta os impactos econômicos, socioculturais e ambientais do turismo sob a perspectiva da comunidade local, tais como:
Impactos econômicos: Positivos: Melhores investimentos, mais desenvolvimento e melhores estruturas; oportunidades de empregos; melhoria de renda; Negativos: Aumento nos preços de imóveis e aluguéis residenciais; aumento do nível do custo de vida; benefícios do turismo restrito a uma parcela da população.
Impactos socioculturais: Positivos: Melhoria da qualidade de vida; variedade nas atividades culturais e de lazer; ampliação da qualidade de serviços em restaurantes, bares e hotéis. Negativos: Aumento da incidência de acidentes de trânsito; transformações ou perdas na cultura tradicional; perda de tranquilidade no local.
Impactos ambientais: Positivos: Maior proteção ao meio ambiente; melhorias em estradas e sinalização. Negativos: Danos ao entorno e à paisagem; agressões ao ecossistema.
Para a Organização Mundial do Turismo (OMT, 2001), a atividade turística é um conjunto complexo de inter-relações de diferentes fatores que devem ser considerados conjuntamente sob um foco sistemático. Os fatores que constituem estas relações são a demanda turística, que é formada pelo conjunto de consumidores (ou possíveis consumidores) e bens e produtos turísticos; da oferta turística, que é composta pelo conjunto de produtos, serviços e organizações envolvidas na experiência turística; o espaço geográfico, que é a base física onde se encontram a oferta e a demanda turística; e os operadores de mercado, que são as empresas e organizações que promovem a inter-relação entre a oferta e a demanda turística.[2: ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO TURISMO. Introdução ao turismo. (D. M. R. Corner, Trad.). São Paulo: Roca, 2001.]
Em termos de mercado, conceituar turismo tem sido um grande desafio para os estudiosos da área, que há anos buscam incansavelmente incluir o maior e mais eficaz número de elementos caracterizadores a esse fenômeno sócio humano, contudo isso não é fácil, pois ele se apresenta de forma complexa, conexa e transdisciplinar. 
Conforme Panosso Netto (2010, p.33), em uma perspectiva geral/holística, o turismo pode ser visto como o 
[...] fenômeno de saída e retorno do ser humano do seu lugar habitual de residência, por motivos revelados ou ocultos, que pressupõe hospitalidade, encontro e comunicação com outras pessoas e utilização de tecnologia, entre inúmeras outras condições, o que vai gerar experiências variadas e impactos diversos. 
Dentre esses impactos estão os benefícios que o turismo atua como vetor do planejamento turístico promovendo ações para desenvolver os destinos como atratividades locais, conforme suas necessidades. Isto implica compreender o turismo na atualidade. 
Conforme menciona Ruschmann (2010, ps. 13 e 14)
O turismo da atualidade apresenta-se sob as mais variadas formas. Uma viagem pode estender-se de alguns quilômetros até milhares deles, incluindo um ou vários tipos de transporte e estadas de alguns dias, semanas ou meses nos mais diversos tipos de alojamento, em uma ou localidades. A experiência da viagem envolve a recreação ativa ou passiva, conferencia e reuniões, passeios ou negócios, nas quais o turista utiliza uma variedade de equipamentos e serviços criados para seu uso e para a satisfação de suas necessidades. 
Neste contexto, o turismo cria oportunidades na demanda turística que intervém da motivação da viagem, no deslocamento de pessoas em sair de seu lugar de residência para conhecer outros lugares, pessoas e culturas. Assim, torna-se decisivo o planejamento para o desenvolvimento do destino turístico. 
Ruschmann (2010, p. 83) define o planejamento como “o planejamento é uma atividade que envolve a intenção de estabelecer condições favoráveis para alcançar objetivos propostos”.
Ainda Ruschmann (2010) coloca que no turismo toca ao Estado cuidar a idealização e a legislação imprescindíveis ao incremento da infraestrutura básica que harmonizará o bem-estar da população moradora e dos excursionistas. 
A autora aponta para uma indigência de desenvolvimento e planejamento do turismo 
[...] nos locais onde o turismo não se desenvolveu satisfatoriamente, apesar de se apresentarem recursos consideráveis. Nesses casos, os estudos determinarão: a viabilidade de implantação de outros tipos de turismo e de incentivos aos empresários na implantação dos equipamentos correspondentes; a relação das vantagens entre o tipo de turismo do local e a concorrência de outros setores econômicos (custo-benefício e custo-oportunidade). (RUCHSMANN, 2010 p. 86)
Nesse sentido, é possível, através de um planejamento bem organizado resolver com maior eficácia os problemas que poderão surgir e, em muitos casos até impedi-los. Conforme Ruschmann (2010 p. 89) a conservação do meio ambiente obedecendo os padrões que satisfazem as indigências dos turistas e os objetivos nacionais fica a cargo dos governos em níveis local, regional, nacional e internacional. Dito isso, falando em nível regional, é de suma importância “elaborar estratégias para o desenvolvimento turístico relacionado aos [...] planos para o desenvolvimento da recreação e dos esportes, tanto para a população residente como para os turistas”; e localmente falando, é necessário 
[...] maximizar ou legitimar os recursos locais que apresentem alto potencialpara o desenvolvimento turístico, tais como bairros típicos ou zonas de indústrias e de comércio das cidades; bem como implantar resorts e spas nas regiões costeiras ou de montanha. Outros recursos locais de apresentam como favoráveis ao desenvolvimento turístico, tais como os centros de lazer (patinação, boliche etc.), de congressos e de exposições e os parques temáticos; determinar as responsabilidades do setor público e o envolvimento (ou não) do setor privado nas ações relativas ao planejamento do turismo, da cidade, do uso do solo e dos transportes, da administração da saúde pública e dos programas de recreação par a população e para os turistas; (RUSCHMANN, 2010 p.90)
Comumente os recursos turísticos naturais permanecem localizados em territórios de apoucadas comunidades, o que constitui a vivência de uma população afixa, comprimida e que dispões de recursos financeiros escassos para as aquisições e o alcance da conservação da atratividade local. Sendo assim, torna-se necessário incitar a concepção de organismos de solidariedade entre as localidades que possuam recursos naturais com uma certa proximidade entre si e que seja possível se beneficiarem, seja de maneira direta ou indiretamente.
Theuns (1983 p. 109), apresenta algumas condições a serem consideradas no planejamento e desenvolvimento do turismo, tais como:
Requisitos básicos:
O primeiro fator a considerar é a existência de atrações naturais e culturais capazes de motivar a vinda de turistas;
Como segundo fator, é preciso verificar a existência de acomodações adequadas, tais como: hotéis, apartamentos, áreas para camping, além da oferta de restaurantes e facilidades para a prática de esportes e para recreação;
As facilidades de acesso- rodovias, ferrovias, portos, aeroportos -, chamada de infraestrutura;
Nessa perspectiva, Ruschmann (2010 p.100) coloca que “o desenvolvimento turistico, visando a integração de seus fatores de desenvolvimento, surgiu como consequência e reação aos planos excessivamente voltados para aspectos específicos como o econômico e o físico”.
No mercado turístico os eventos têm colaborado significativamente para os destinos, roteirização, infraestrutura de ponta e calendário de eventos pré-definido. Esta organização territorial pode se dar por meio da segmentação do turismo, pois através dela se criam ofertas de produtos turísticos direcionados para demandas específicas. A segmentação ajuda a desenvolver estratégias de planejamento, gestão e promoção que auxiliam na satisfação das necessidades de diferentes perfis de visitantes, de acordo com as particularidades de cada localidade receptora.
O turismo tem uma ampla gama de oportunidades, com os seus mais variados segmentos, levando em conta tanto as características da demanda quanto da oferta turística. Para Ansarah (2005), a segmentação de mercado é o processo utilizado para agrupar pessoas com desejos e necessidades semelhantes, possibilitando conhecer os principais destinos geográficos, tipos de transportes, o perfil do turista e outros aspectos que facilitam o atendimento dos desejos dos turistas.
Dentro das atividades turísticas, destaca-se o setor de eventos e negócios, como um dos segmentos mais importantes de sua cadeia produtiva. Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Eventos (ABEOC), o turismo de eventos foi o que mais cresceu em 2016, cerca de 28% em relação ao ano anterior, de acordo com a 13ª Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo (PACET), realizada pela Fundação Getúlio Vargas, a qual apresenta resultados consolidados de 2016 e prognósticos para 2017. Já o faturamento auferido em 2016 foi considerado superior por 76% do mercado e o principal fator citado como favorável à majoração do faturamento foi a ocorrência de eventos maiores e mais importantes ao longo de 2016. O segmento destacou-se como o segundo maior fator de atração de estrangeiros no Brasil, cerca de 25,6% visitantes internacionais vêm ao país com essa finalidade e o gasto médio diário deste turista é US$ 127, quase o dobro do desembolso dos turistas de lazer. De acordo com a Associação Internacional de Congressos e Convenções (ICCA), o Brasil arrebatou o sétimo lugar entre os países que mais realizaram eventos internacionais. (BRASIL/MTur/PACET, 2017 p. 75)[3: Disponível em: http://www.dadosefatos.turismo.gov.br/sondagens-conjunturais/pesquisa-anual-de-conjuntura-econ%C3%B4mica-do-turismo.html. Acesso em: 18/09/2017.]
Diante da perspectiva de que os eventos podem trazer benefícios à comunidade receptora e seus envolvidos, é importante os gestores da atividade turística ficarem atentos aos objetivos e motivações dos eventos, pois são tão diversificados quantos os pesquisadores dessa área, salienta-se que cada um pode destacar um ou outro objetivo, mas o mais importante é que ao classificar um evento é necessário entender que cada um deles tem suas exigências, seu público-alvo, ou seja, deve ser pensado, planejado e organizado segundo suas especificidades.
Para Carneiro e Fontes (1997 p. 66) eventos são 
[...] todos os acontecimentos previamente planejados, organizados e coordenados de forma a contemplar o maior número de pessoas em um mesmo espaço físico e temporal, com informações, medidas e projetos sobre uma ideia, ação ou produto, apresentando os diagnósticos de resultados e os meios mais eficazes para se atingir determinado objetivo.
Sobretudo, pela própria definição, os eventos vêm se mostrando cada vez mais requisitados e pressupõe ações mais profundas, como, estratégia de marketing, oferta de produto, planejamento, organização e inovação diante ao mercado cada vez mais exigente. Pode-se dizer que os eventos são vistos como episódios delineados que provocam integração entre os participantes, levando-os a cunhar relações e vínculos, bem como, de caráter pessoal e profissional. (POIT, 2006)
Poit (2006, p.19) reforça este posicionamento pontuando que evento é um “acontecimento planejado, com objetivos claramente definidos. Tem um perfil marcante: esportivo, social, cultural, filantrópico, religioso, entre outros. Sua realização obedece a um cronograma e uma de suas metas é a interação entre seus participantes, público, personalidades e entidades”.
Portanto, organizar um calendário de eventos que possa difundir as potencialidades e peculiaridades locais, sobretudo quando ainda não estão prontos os atrativos nos destinos, é uma grande estratégia de divulgação e marketing, e os gestores devem saber utilizá-la. 
Em razão de um público-alvo pertencente a comunidade local, é necessário explicar que está se distingue pelo conjunto de pessoas que coabitam um ambiente físico demarcado no qual atingem a maior de suas atividades diárias e que, afora de terem uma cultura e identidade comuns, estão sujeitas ao mesmo esqueleto social. Sendo assim, a acuidade de um planejamento turistico se dá, em função da indigência de garantir o perpetuamento desta personalidade coletiva da comunidade. (BEZERRA, 2003) 
2.2 Turismo de eventos
Devido a crescente concorrência no âmbito empresarial no setor turístico e nas demandas advindas dos consumidores, houve uma intenção à especificação ao ofertar serviços turísticos e, por imediato, à segmentação do mercado. 
É nesse cenário que o Turismo de Eventos, tem se tornado, atualmente, um segmento do setor turístico, que atua como um indutor orientando e motivando as diversas áreas, cujo reconhecimento mostra-se bastante evidente, por conta das diversas vantagens que é capaz de gerar como, por exemplo, criando oportunidades de viagens, a própria redução da sazonalidade, que é um dos principais problemas enfrentados pelo turismo, ou seja, é a reposta diante a demanda de propagar a localidade conforme suas necessidades e desejos. Neste contexto existem vários tipos de eventos conforme sua tipologia: congressos, reuniões, feiras comerciais, eventos esportivos, exposições/leilões, eventos socioculturais, convenções e eventos mistos.
Segundo Ansarah (1999, p. 39), o turismo de eventos é praticado com interessecultural e profissional, por meio de convenções, congressos, feiras, encontros culturais, seminário, simpósios, competições esportivas, reuniões internacionais e é uma das atividades econômicas de maior crescimento na atualidade
. 
Organizar ou sediar eventos tem se tornado uma forma de os países promoverem a sua imagem, de se apresentarem ao mundo e de gerarem lucros para a cidade ou região anfritiã. A captação e promoção de eventos no mundo vêm sendo considerada o setor que mais retorno econômico e social oferece ao país e a cidade que sedia um evento.
Nesse contexto, é possível dizer que compõem a segmentação turística, os eventos, o turismo esportivo, os meios de hospedagem, os atrativos naturais, os serviços de alimentação, os culturais, os históricos, o transporte rodoviário, os religiosos, entre outros. 
Conforme ressalta Ansarah (1999) a segmentação acontece por decorrência de um acréscimo na concorrência, o que leva à procura de diferençais que acenem clientes os quais identificam-se com o produto. 
Compreende-se como segmento de mercado um grupo homogêneo de pessoas que se reúnem devido a interesses em comum, a fim de partilharem de características e gostos particulares. (KOTLER, 2000; PETROCCHI, 2009) 
O Ministério do Turismo (2009 p.4) 
[...] dividiu os diversos segmentos do mercado turístico em cinco, a fim de permitir uma melhoria na gestão. São eles: 
- Sol e praia 
- Ecoturismo e aventura
- Cultura 
- Esporte 
- Negócios, eventos e incentivos 
Para entrar na conceituação de Turismo de Eventos, torna-se imprescindível definir o termo “evento”. Essa palavra abre espaço para diversas conceituações, de forma que não há conflitos, independente do ponto de vista dos que o organizam e dele participam (MARTIN, 2003). Segundo Martin (2003, p. 35) “[...] é todo fato inusitado que envolve pessoas”.
[...] a reunião ou agrupamento de duas ou mais pessoas, com interesses comuns, com objetivo específico de adquirir produtos ou serviços; atualizar ou divulgar informações; conseguir aperfeiçoamento, congraçamento ou motivação para alcançar ou superar metas; a capacitação técnica do participante e/ou a compra de bens e equipamentos complementares ao desenvolvimento da sua atividade profissional (MARTIN, 2003, p.35). 
Britto e Fontes (2002, p. 20) enfatizam, a importância do processo imprescindível para a realização de um evento, assegurando que este trata-se da “Ação profissional que envolve pesquisa, planejamento, organização, coordenação, controle e implantação de um projeto, visando atingir o seu público-alvo com medidas concretas e resultados projetados”. 
Ressalta-se que, embora alguns autores citem dentre suas compreensões o imperativo de existir um encontro físico entre os partícipes a fim de acontecer o evento há contestações, a partir do momento em que se observa, atualmente, a prática de videoconferências.
Watt (2004) salienta a acuidade de identificar nos eventos suas peculiaridades e trata-los de acordo com suas necessidades e atributos. Dessa forma o autor aponta para o caso dos eventos que não são encarados em conformidade com sua singularidade, sua homogeneidade, muitas vezes se preparam congressos, exposições de má qualidade, onde os diferençais não são respeitados. 
Para que um evento tenha sucesso, é necessário, além de profissionais especializados, um planejamento incluindo “o que será realizado”, “como será realizado” e “para que e quem”, de forma que esteja bem estruturado.
Sendo assim, Martin (2003, p. 6) salienta que involuntariamente dos atributos de um evento, é primordial que ele passe por três etapas: 
Pré-evento: Fase de planejamento e delimitação dos objetivos gerais e específicos, além do levantamento financeiro. Também faz parte dessa fase a decisão referente aos profissionais e fornecedores imprescindíveis à realização do evento. 
Evento: Nesta fase, especialmente operacional, ocorre a montagem, o atendimento ao público-alvo, entre outros. 
Pós-evento: Nesta fase final ocorre a desmontagem, o acerto financeiro e o balanço final do evento.
Campos et. al. (2000) apud Martin (2003, p. 10) ressalta que 
[...] é indispensável o planejamento para qualquer tipo de atividade, em razão de:
- Ganhar tempo; 
- Despender de menos esforços; 
- Evitar desperdício; 
- Tomar medidas que tornem mínimos os imprevistos e facilitem a resolução dos mesmos, caso venham a surgir; 
- Atingir os objetivos que se propôs. 
Neste sentido Guerin e Figueiredo (2012, p.11) dão ênfase à infraestrutura da localidade adequada, destacando que
A estruturação do segmento está relacionada à oferta de infraestrutura e serviços de qualidade adequada para o recebimento de turistas, ou seja, necessita de equipamentos e serviços que atendam suas necessidades e superem suas expectativas, além de ofertar opções de entretenimento, atividades culturais, dentre outras.
Desta forma, faz-se imprescindível qualificar e estruturar os destinos quanto aos meios de hospedagem, ao acesso e acessibilidade, aos espaços para eventos, a gastronomia local e internacional e informações turísticas, na direção de captar eventos para o destino e região.
Beni (2001, p.423), por exemplo, refere-se a turismo desportivo como o “deslocamento de turistas aficionados das distintas modalidades de esportes, que afluem a núcleos esportivos tradicionais com calendário fixo de eventos ou a núcleos que eventualmente sediem olimpíadas, competições e torneios”. Nesse caso, o principal produto turístico é o esporte.
O turismo esportivo por vezes se mescla com o turismo de eventos esportivos. Em ambos os casos, existe o deslocamento de turistas para uma determinada região propícia à prática de um esporte específico, o que resulta numa utilização de toda a estrutura turística, afirmando assim o conceito de turismo. 
De tal modo, o evento torna-se um conjunto de ações profissionais planejadas, que irão seguir uma sequência lógica de preceitos e conceitos administrativos, tendo como objetivo principal alcançar os resultados desejados no início de seu planejamento.
O evento também é considerado como uma concentração ou reunião formal e solene de pessoas ou entidades, realizada em data e local especial, e tem como objetivo celebrar acontecimentos importantes e significativos que podem ter marcado época ou um fato histórico, através dos eventos pode-se estabelecer contatos com a natureza comercial, cultural, esportiva, social, familiar, religiosa, científica, dentre outras. (ZANELLA, 2008). 
Para a gestão de eventos é necessário a estruturação da ideia de um evento em projeto. O conceito de evento é o resultado da definição de três itens: tema central, missão e objetivos. Nesse cenário o tema central é saber definir a escolha do título, o qual deve ter relação direta com a probabilidade de sucesso da venda do evento e da sua execução. 
Conforme Giacaglia (2011 p.12)
Em alguns eventos, normalmente os que tem periodicidade anual, opta-se por manter um título fixo e criar temas centrais variados, de acordo com cada edição. Isso facilita ao mesmo tempo a identificação do evento e a garantia de uma atualização e flexibilização do assunto que será tratado em cada edição.
Ainda segundo Giacaglia, quanto maior a organização e planejamento de um evento, maior será a probabilidade de este ter sucesso, uma vez que, uma das grandes dificuldades dos empreendedores que promovem tais eventos, é atribuir temas ou títulos criativos e diferenciados a estes. 
A Missão expressa a razão pela qual tal evento existe, devendo ser capaz de demonstrar em poucas palavras ou em um parágrafo, o principal conceito do evento, sua finalidade e a sua contribuição para o mercado. (GIACAGLIA, 2011)
Por fim, os objetivos do evento têm por finalidade priorizar os resultados, sejam eles quantitativos ou qualitativos, constituindo estruturas para aferi-lo. (GIACAGLIA, 2011)
Após estabelecer o conceito do evento e identificar seu público-alvo, é importante e necessário definir o formato do evento, bem como a escolha da data,do local, das atividades e da programação. Tais itens serão desenvolvidos no decorrer deste projeto.
Ao falar de evento, logo relacionamos, a festa, comemoração ou diversão, todavia nos eventos voltados para o esporte, são considerados um meio de entretenimento, embora aja competição. Um evento, independentemente de sua natureza e seus propósitos, é um meio de entretenimento (MELO NETO, 2001).
Para Watt (2004, p. 15)
[...] os eventos de comunidades locais podem ser definidos como atividades estabelecidas para envolver a população local em uma experiência compartilhada, visando seu benefício mútuo. 
Já para Goldblat (2004, p. 15), “um evento especial reconhece um momento único no tempo, com cerimônia e ritual, para satisfazer as necessidades específicas”. É possível citar como exemplos que beneficiam todas áreas, tanto Goldblat quanto Andrade (2007), colaboram para o entendimento do que é um evento e a compreensão a qual se faz necessária. Sendo assim, para Andrade (2007) “evento é todo fenômeno capaz de alterar determinada dinâmica econômica, um evento é algo que acontece e não apenas existe”.
	
2.3 Turismo esportivo e lazer 
Refletir sobre o turismo esportivo é fundamental para este processo, na direção de compreender sua essência para o mercado global, visto que o turismo vem crescendo de forma globalizada. É possível dizer que 
O Turismo de Esportes compreende as atividades turísticas procedentes da prática, envolvimento, ou observação de modalidades esportivas. A prática é a execução da atividade em si, o envolvimento entende-se por atividades e serviços ligados objetivamente à organização e operacionalização, e por fim a observação, que é “a participação do turista como espectador, torcendo ou assistindo a apresentação de alguma modalidade esportiva” (BRASIL, 2010, p.23).
Enfatizando a seriedade deste segmento para o incremento do turismo no Brasil, o Ministério do Turismo ressalva algumas propriedades do Turismo Esportivo, como:
Estímulo a outros segmentos e produtos turísticos;
Incentivo a eventos e calendários esportivos, 
Independe da utilização de recursos naturais para exercer atratividade, mas de equipamentos e estruturas específicas construídas para a prática do esporte;
Induz a implantação de estruturas esportivas também para o uso da comunidade receptora;
Funciona como indutor da infraestrutura urbana;
Não depende, necessariamente, do clima ou épocas do ano, mas principalmente da elaboração de calendário;
Estimula a comercialização de produtos e serviços agregados (roupas e artigos esportivos, suplementos, etc);
Estimula o sentimento de pertencimento e fortalece a autoestima de quem pratica e de quem assiste a apresentação;
Estimula práticas e estilos de vida saudáveis;
Valoriza o ser humano e a prática do esporte;
Promove a confraternização;
Tem a capacidade de transformar as competições esportivas em fatores de sociabilidade. (Ministério do Turismo Brasil, 2010, pg. 24/25)
Segundo Bourg e Gouguet (2005), foi na metade do século XIX, que os esportes coletivos e individuais substituíram os jogos tradicionais e acenderam pela Europa. Sendo assim, os autores abalizam os coletivos como maior alusão econômica, dentro do que cognomina como espetáculo esportivo.
Beni (2001), por exemplo, se refere como turismo desportivo, definido por: 
[...] deslocamento de turistas aficionados das distintas modalidades de esportes, que afluem a núcleos esportivos tradicionais com calendário fixo de eventos ou a núcleos que eventualmente sediem olimpíadas, competições e torneios. Nesse caso, o principal produto turístico é o esporte (BENI, 2001, p. 423). 
Segundo Carvalhedo (2004, p.725), define turismo esportivo como “viagem com fins recreativos nas quais os indivíduos participam de atividades físicas, assistem a eventos esportivos ou visitam atrações associadas a atividades esportivas”.
Os turistas Esportivos costumam gastar o mesmo valor que visitantes de outros segmentos, contudo com a prerrogativa de deixarem no destino contribuições diferenciadas oriundas na compra de materiais esportivos e A&B. Observando que os visitantes vêm de localidades mais afastadas quando comparado aos demais segmentos turísticos. Neste contexto os eventos são responsáveis pela cadeia econômica que regem a economia mundial, movimentando consideravelmente a circulação da moeda, os atrativos da cidade, aproximação de pessoas contribuindo para o aumento deste segmento, dados estes que podem ser confirmados no tópico turismo e eventos, onde apresenta-se dados da 13ª PACET.
3. SKATE: Um breve histórico
 O skate na sua denominação, é uma prancha com uma espécie de patins fixados nela. Segundo a confederação Brasileira de Skate, o skate surgiu na Califórnia, nos Estados Unidos, em meados do século XX, onde os surfistas esgotados de aguardarem por ondas gigantes, resolveram criar algo semelhante ao surf, contudo sem a utilização da água. [4: ]
Campos e Silva (2015) traçam um histórico do surgimento do skate em sua obra, além de citar as dez modalidades, as quais são apresentadas abaixo
O skateboard que nasceu nos Estados Unidos da América chegou ao Brasil e foi intitulado de skate. Os nomes skateboard e skate são dados tanto ao esporte quanto ao objeto usado para realização do esporte. O skate, ou skateboard é um esporte radical em que o praticante deste esporte, chamado de skatista, realiza manobras difíceis, deslocando-se, saltando sobre uma prancha (também conhecida como shape, ou deck) com quatro rodas. O intuito do skatista é realizar com sucesso manobras próprias deste esporte como o Ollie, o Flip e o Frontside/Backside Noseblunt. O skate possui dez modalidades para sua pratica que são Street Skate, Banks Skate, Bowl Skate, Downhill Slide Skate, Downhill Speed Skate, Freestyle Skate, Megarampa Skate, Mini Ramp Skate, Slalom Skate e Vertical Skate. (CAMPOS E SILVA, 2015 p.19)
Segundo Brooke (1999) a origem do skate se dá a partir das scooters que eram caixas de laranjas presas em rodas e serviam de locomoção para jovens estadunidenses no início do século passado, já para Noll (2000) o primeiro skate patenteado foi em 1939 e era uma prancha afixada em quatro rodas, porém, a origem do skate é muito controversa e ressalto que esse histórico não é o foco desse trabalho, por isso faremos um breve histórico sem muito nos ater em detalhes. 
Conforme Dias (2011) a prática do skate já existia em 1950, nessa época o skate se assemelhava com uma prancha de surf e as manobras também imitavam o surf. Em 63 o skate passou a ser um esporte alternativo para os jovens americanos, porém, sua vida foi curta e em 1965 o skate sumia de cena, ressurgindo mais recentemente. 
A autora ainda relata que em meados de 70 o surf era significado de comportamento agressivo por parte dos jovens, com isso, o skate ressurge, ainda tímido, como uma fase de transformação de comportamento, trazendo a era da competição, do lazer, do bem-estar, da aventura, entre outros. E foi nessa mesma época que se deu a evolução estrutural do skate, com a tecnologia a seu favor surgiram as rodas de uretano, deixando para trás as rodas de argila que limitavam muito as manobras e não ofereciam nenhuma segurança. 
Foi na década de 70 que que há o grande boom do skate, isso tem ligação direta com o contexto da época. Época essa de grandes transformações comportamentais e culturais, liberação sexual, movimento hippie, muito rock’n roll, e é nesse momento que os jovens conquistam maior espaço social, começam a controlar os movimentos sociais e evocam liberdade, características que constituem o skate como um esporte e como um estilo de vida. (Dias, 2011)
No Brasil, o skate alcança seu ápice na década de 80, quando São Paulo sedia os primeiros campeonatos e eventos em torno dessa prática, tornando-se uma verdadeira referência para esse esporte no país. Na década de 90 devido a uma crise econômica enfrentada no Brasil o skate sofre novamente uma decadência, só que agora em nível nacional, porém,como um grande paradoxo, foi nessa mesma década que o skate brasileiro se consagra mundialmente, e os desportistas brasileiros conquistam espaços importantes no cenário internacional, ganhando espaço em competições no Canadá e Alemanha. Mais tarde, o skate ascende novamente e vem crescendo cada vez mais, ocupando seu espaço tanto no âmbito nacional quanto mundial. (Dias, 2011)
3.1Skate como atividade esportiva
O esporte representa diversos fatores históricos e elementos caracterizadores na formação cultural, advindas das atividades física ou esportiva, na sociedade. O exercício da atividade esportiva se torna influente de forma significativa, no setor emocional do ser humano, na busca pelo equilíbrio, em que resulta diretamente no hábito saudável através do skate. 
Conforme (CAMARGO, 2012 p. 69) 
O skate surgiu de uma necessidade dos surfistas da Califórnia, devido ao período de maré baixa nos anos de 1960. Teve seu surgimento em condições adversas ao surgimento das outras modalidades esportivas mais tradicionais. O esporte nasceu e cresceu como um a prática da juventude “rebelde”, se caracterizando como um estilo de vida, desenvolvida no tempo livre das obrigações, com o objetivo de diversão. Os surfistas queriam fazer das pranchas um divertimento também nas ruas, onde, inicialmente, o novo esporte foi chamado de sidewalk surf.
 Isto implica diretamente no cotidiano do sujeito em contato com os mais diferentes meios, de tal forma fornecer condições ideais a sua prática esportiva, ao incremento de interelações pessoais, principalmente, no instante em que o faz retirar-se da realidade do mundo, amparada por relações de trabalho, as quais inúmeras vezes afastam de suas vidas hábitos que abonam uma considerável melhora no equilíbrio psicoemocional.
 A prática do skate, é uma atividade esportiva e recreativa, além de ser, considerado um esporte radical, conta com elementos significativos diversificados. Sendo, que sua prática pode ser considerada como meio de transporte, atividade esportiva e recreativa, estilo de vida, ou seja um movimento cultural, muito popular na juventude. 
Neste sentido (TEIXEIRA, 2005) compreende o esporte destacando que 
O esporte é um fenômeno em nossa sociedade contemporânea, que envolve milhares de pessoas não só pela sua prática, como também, pelo estilo de vida de nossa população tornando-a cada vez mais envolvida por sua ação passiva, ou seja, tanto é grande o número de pessoas em nossa sociedade que praticam esporte, quanto maior ainda é o número de sujeitos que acompanham e consomem os produtos ligados a essas práticas (TEIXEIRA, 2005 p. 70). 
É visível que a prática de atividade esportiva traz benefícios para saúde das pessoas de todas as idades, pois possuem um caráter associativo que conecta o reencontro em meio as pessoas fazendo-as criar um vínculo de amizade, fortalecendo os laços com as outras pessoas. 
Há atualmente, um aumento expressivo de manifestações esportivas que passaram a ser denominadas como “esporte radical”. Estes esportes propõem atividades diferenciadas dos esportes tradicionais e, a cada dia, ganham mais espaço em diferentes partes do mundo, principalmente, nos países Ocidentais (DIAS, 2011 p. 69). 
Sendo assim, especialistas tem recomendado que seja demonstrado que os hábitos saudáveis são provenientes de atividades físicas, assim como a relação da prática do esporte e lazer promove bem-estar e qualidade de vida, acudindo de forma categórica em prol de uma vida mais saudável aos sujeitos. Com o passar dos anos o skate no Brasil tem se tornado um estilo de vida tanto para os Atletas que ganham a vida através do esporte, quanto aos skatistas praticantes que aderiram ao seu estilo de vida, lazer, meio de transporte e entre outros. Atualmente o skate é um dos esportes mais praticados no Brasil, que vem se destacando e movimentando a indústria com altos recursos econômicos na área de entretenimento e esporte. Também é uma forma de aproveitar os espaços públicos, ao ar livre para pratica de atividade esportiva.
As formas e os significados do esporte moderno se desenvolveram como parte do “processo civilizador”, o qual exige um domínio cada vez maior do autocontrole para a manutenção da vida social dos indivíduos. Este processo acarretou a emergência dos passatempos e esse, por sua vez, o esporte, prático ou espetáculo, que propõe o descontrole agradável e controlado das emoções. Nesse sentido, pode-se dizer que a emoção é um dos componentes integrantes do esporte. (DIAS, 2011 p. 17). 
Alerta-se que o esporte possui grande influência no desempenho das pessoas no instante que se torna um meio de aliviar as tensões cotidianas através de práticas esportistas que requerem de maneira prazerosa um equilíbrio básico uma saúde mental adequada, o que vem auxiliar em uma excelente prática dos exercícios. Em regra, as atividades que solicitam maior conhecimento, necessitando um número maior de movimentos, reúnem um número expressivo de agentes dos partícipes, acordando maior empenho e provocação, o que por si já pode ser excitante e motivador. Conforme Costa (1989 p.32) “o interesse na atividade esportiva não deve acabar com término do período escolar, como acontece, ainda hoje, com muitos adolescentes”.
Dessa forma, o esporte precisa compor um campo de ação e de vivência atraente e absorvente ao indivíduo. Para isto se acrescenta que o esporte não carece de ser um estágio de mera obrigação, mas que possua atributos prazerosos. Especificamente no caso do skate, é uma prática esportiva bem programada e administrada aliada às atividades de rotina, liberdade, trabalhando o plano motivacional, a obtenção de mais confiança, a estabilização emocional, de maneira que o sujeito provido dessas qualidades tem propriedades relativas a uma boa conexão com grupos, fazendo-o instrumentar problemas de personalidade e aparelhamento físico. 
É possível advertir que a motivação na área dos esportes é acurada, de um lado, através das probabilidades exclusivas do esporte como os campos da atuação e de experiência, e de outro, através do alcance dos aspectos motivacionais de cunho exclusivo da personalidade. Esses derradeiros suplantam as fronteiras do esporte. (DE MARCO e JUNQUEIRA, 1993).
3.2 Skate como atividade cultural
O universo do skate representa um fenômeno em nossa sociedade, diante ao seu significado, que engloba toda a cultura, além de ser um esporte radical que mistura o risco a aventura, é uma atividade recreativa é um estilo de vida que compõem elementos simbólicos, sociais e culturais na formação, interação e socialização do ser humano. É um movimento cultural que compõem uma identidade na busca de um estilo próprio, que envolve várias questões sociais, aceitação do próprio ser.
O skate participa da história cultural e histórica. Essa cultura skatista é difundida a partir de práticas e representações produzidas no espaço urbano, onde sujeitos sobre ‘carrinhos’ formaram identidades e deixaram marcas na ordem social contemporânea (BRANDÃO, 2011). 
Um dos fatores que contribui para o aumento desta atividade cultural é o próprio tempo livre, o lazer, liberdade, criatividade, a improvisação, espontaneidade e a ousadia do skatista em arriscar-se e não seguir uma linha que seria o padrão. 
(FALCONI, 2007 p.56)
Nessa perspectiva, Giugliano (2002) coloca que 
Para Castells, [...] a cultura jovem é um dos locais onde as identidades são facilmente fomentadas e visualizadas. Elas podem normalmente se relacionar a coisas cotidianas tais como a música pela qual podemos notar grupos identitários como os punks, os jovens ligados ao mundo do reggae ou do rock em suas diversas vertentes. Estas identidades, ao contrário do que muitos pensam, não se limitam a determinar o consumo de música ou roupas, mas muitas vezes determinam atitude diante da vida” (GIUGLIANO, 2002 p. 71) 
Assim, o skate, pode ser considerado uma manifestação cultural da cidade, diante seu contexto histórico e patrimonial, bem como sua geografia paisagista,incorporados pela prática do skate, cujo elemento está ligado na cultura e estilos de vida particular dos skatistas.
Neste sentido, o enriquecimento cultural contribui, movimentando o mercado, os eventos de esporte, moda, vestuários, comercialização de equipamentos mais avançados, fortemente influenciado pela música o rock, reggae, rap, a arte, ou seja, é um dos pontos fortes propiciados pelo turismo, na busca pela própria identidade cultural, que vem contribuindo para economia de forma considerável.
4. JAGUARÃO
O recorte geográfico do projeto é o município de Jaguarão, localizado no estado do Rio Grande do Sul, no Brasil. O município pertence à região turística da Costa Doce, e é reconhecido neste cenário como “Cidade Heroica” devido ao vasto patrimônio histórico e cultural e sua arquitetura bastante diversificada, principalmente no centro, embelezado pelas portas em estilo artesanal português.
O município de Jaguarão, está localizado na metade sul do Rio Grande do Sul, com distância de 387 Km da capital Porto Alegre pela rodovia da BR 116, Jaguarão teve parte em vários fatos militares no estado do Rio Grande do Sul, como a Revolução Farroupilha em 1835 e a invasão dos uruguaios em 27 de janeiro de 1855, quando 1.500 caudilhos "blancos" invadiram e saquearam a cidade, chefiados por Basílio Munhoz. Foi nesta oportunidade que Jaguarão conquistou o título honroso de "Cidade Heróica", quando Coronel Manoel Pereira Vargas comandou a defesa da cidade (IBGE, 2016).
Segundo relato de Santos (2012), o território onde se encontra a cidade de Jaguarão cabia à Coroa Espanhola conforme o tratado de Ildefonso, do ano de 1777. No ano de 1801, o Coronel Manoel Marques de Souza e sua tropa portuguesa iniciaram um combate contra os espanhóis para conquista do território, mas como se encontravam em um local de acesso difícil, no início do ano de 1802, o coronel e sua tropa acomodaram-se às margens do Rio Jaguarão. Iniciando assim a povoação que originou a cidade de Jaguarão. 
Formada administrativamente em 31 de janeiro de 1812, quando seu povoado foi elevado a freguesia, denominando-se Divino Espírito Santo do Cerrito, e a vila, pela Lei de 6 de julho de 1832, dado o nome de Jaguarão, em razão do rio que determina a área do município com o país limítrofe, Uruguai. A vila prosperou rapidamente, tornando-se cidade pela Lei Provincial n.° 322, de 23 de novembro de 1855. (IBGE, 2016)
Quanto a alguns aspectos históricos, há divergência quanto o significado do vocábulo "JAGUARÃO", para alguns, segundo Alfredo de Carvalho, seria o aumentativo português da palavra tupi "jaguar"= onça; já para outros a corruptela da "jaguanharação" ou cão bravo ou onça brava, contudo o que é de comum acordo é que suas origens se deram em um acampamento militar (1802), como, aliás, o tiveram vários municípios do Estado do Rio Grande do Sul. (IBGE, 2016)
Deve seu primitivo nome, Guarda da Lagoa e do Cerrito, a um posto fortificado dos espanhóis situado a 6 quilômetros da atual cidade de Jaguarão. Aí, em 1801, devido as questões militares entre Portugal e Espanha, estabeleceram-se as forças do Coronel Marques de Sousa. Ajustada a paz em virtude de armistício, a coluna Marques de Sousa retirou-se, ficando apenas uma pequena guarda de 200 homens sob o comando do Tenente-coronel Jerônimo Xavier de Azambuja. Foi o acampamento dessa guarda que, se estendendo até a eminência em que hoje assenta a cidade, deu início ao povoado. (IBGE, 2016)
Posteriormente, o terreno ocupado pela nova povoação foi doado ao Governo pela Viscondessa de Majé, e compreende a área situada entre o arroio Lagões, a oeste; Quartel Mestre a leste, rio Jaguarão, ao sul; e a linha reta que une os dois pontos situados a meia légua de fundo contada da foz daqueles arroios. Entre os homens ilustres nascidos em Jaguarão sobressai a figura de Joaquim Caetano da Silva, homem de ciência e historiógrafo, que nasceu em 20 de novembro de 1810 e morreu no Estado do Rio de Janeiro a 27 de fevereiro de 1873. (IBGE, 2016)
Segundo o quadro administrativo do País, vigente em 31 de dezembro de 1954, o Município de Jaguarão é composto de (1) único distrito, dividido em (4) zonas ou subdistritos. A comarca de Jaguarão, criada em 25 de outubro de 1872, é atualmente de 2.ª entrância, compreendendo os termos de Jaguarão e Arroio Grande. 
Segundo senso do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atualmente a cidade de Jaguarão possui uma população estimada de 28.230 habitantes, com uma área de territorial de 2.051,021 km² (IBGE, 2016) [5: Disponível em: http://cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=431100&search=rio-grande-do sul|jaguarao|infograficos:-historico. Acesso em: 10/08/2017.]
Na perspectiva esportiva do município, atualmente, não existe uma secretaria de esportes municipal, o que existe é um departamento de desporto dentro da Secretaria de Educação, por isso denomina-se Secretaria Municipal de Educação e Desporto. A cidade de Jaguarão conta hoje com um ginásio municipal chamado Dario Almeida Neves, um ginásio estadual vinculado a Escola Estadual Espírito Santo conhecido por Ginásio da Integração e alguns ginásios particulares. Sobre os eventos que o município sedia e/ou a programação esportiva que já acontece atualmente, é possível citar como exemplo o Campeonato Citadino de Futsal, onde este ano, tiveram 54 equipes inscritas, além de, equipes de Arroio Grande e da cidade de Rio Branco no Uruguai, totalizando mais de 1000 atletas.[6: Disponível em: http://www.jaguarao.rs.gov.br/?p=18695. Acesso em: 18/09/2017.]
3.2 Skate em Jaguarão 
 Na origem etimológica, analisar significa decompor um todo nas partes, desfiando uma a uma, em particular as tidas por mais importante" (DEMO, Ano p. 00) 
Para entender a origem do skate, deve-se conhecer sua definição skateboard, palavra americana, originado dos EUA que no Brasil, ficou conhecido como skate, o qual conhecemos atualmente, para compreender e analisar sua essência. O skate como um todo, é formado por várias peças unidas, desmontáveis uma a uma. O Skatista tem do Skate uma visão resumida, sem a qual não saberia conceber as partes, mas o constrói por partes. Pois o Skate não existe nas partes separadas, mas estas, uma vez montadas, formam o skate como um todo. 
 Em Jaguarão os Skatista utilizam diversos espaços públicos para sua prática, como: ruas, asfalto, pista de skate ... 
Jaguarão é uma cidade com 
 
5. PROPOSTA: I JAGUAR SKATE
5.1 Projeto (público-alvo/dinâmicas/atividades/...)
5.2 Duração
5.3 Estrutura/matérias/equipamentos necessários
5.4 Possíveis Parceiros 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente projeto foi elaborado para fins de averiguar a abrangência e compreender a importância dos eventos esportivos para o desenvolvimento do Turismo como atrativo da cidade Considerando que existem muitas potencialidades para o desenvolvimento do Turismo em Jaguarão Visualizou-se o Turismo, como uma das possibilidades para resgatar os eventos na pista, hoje inexistentes.
Possuímos um amplo espaço na pista podendo ser aproveitado o mesmo para a realização de eventos competitivos. como atrativo de Turismo esportivo em Jaguarão-RS, através de parcerias juntamente com Prefeitura Municipal, Secretária de Turismo e Patrocinadores, agregando valor ao desenvolvimento da cidade, turismo de eventos, buscando incentivar a prática do esporte. torna-se um ponto de referência histórico da cidade, alocado na cidade de Jaguarão/RS. Sua localização na cidade é privilegiada, pois está no centro da cidade, perto do acesso principal ao centro histórico e do Rio Jaguarão, como também perto da cidade vizinha Rio Branco e a Ponte Internacional Barão de Mauá, contribuindo para sua localização Geográfica e cultural, como o fluxo de turistas.
O Skate em Jaguarão é visto como uma atividade recreativa, por não haver evento de skate na cidade. E por muitas vezes com uma visão marginalizada do esporte em si, sobretudo, é explícito o preconceito e a discriminação referente ao skatista.Por um lado, o skate é um desafio, por...
REFERÊNCIAS 
ALMEIDA, M. V. de. Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação - Área de Concentração: Relações Públicas, Propaganda e Turismo – Linha de Pesquisa: Turismo & Lazer da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, como exigência parcial para a obtenção do título de Doutor. Disponível em: <http://www.dadosefatos.turismo.gov.br/export/sites/default/dadosefatos/espaco_
academico/dissertacoes_teses/downloads_dissertacoes_teses/20100122-Marcelo_Vilela_de_Almeida-25.pdf> Acesso em: 22/06/2017.
ALTIMERI, C. S., Inovação: conceito, processo e principais estratégias. In: Inovação e Relações Internacionais. Universidade Metodista de São Paulo. São Bernardo do Campo: Ed. Do Autor, 2009. p 101 a 104. 
ANDRADE, Renato B. Manual de Eventos. Caxias do Sul: EDUCS, 2007.
ANSARAH, M. G.R. Turismo: segmentação de mercado. 4. ed São Paulo: Futura, 1999. 
ASSOCIAÇÃO brasileira das indústrias de hotéis (ABIH). Histórico do Turismo. Disponível em: <http://www.abih.com.br/principal/historia.php?cod=002>. Acesso em: 29/08/2017.
BAHL, Miguel. Legados Étnicos & Ofertas Turísticas. Curitiba: Juruá, 2004.
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